Para combater o tráfico de marfim, sob a supervisão do presidente Uhuru Kenyatta, o Quênia queimou hoje 105 toneladas de presas de elefantes e 1,35 ton chifres de rinocerontes no Parque Nacional de Nairóbi, noticiou a Agência France Presse (AFP).
Num gesto simbólico, cerca de 5% do estoque mundial de marfim viraram fumaça. Os presidentes Kenyatta e Ali Bongo Ondimba, do Gabão, país que tem a metade dos elefantes de floresta da África, enfiaram as tochas numa das 11 pirâmides de três metros de altura de presas empilhadas.
"Ninguém, repito, ninguém pode fazer comércio de marfim porque este comércio é sinônimo de morte para nossos elefantes e nosso patrimônio natural", declarou o presidente queniano. Ele descreveu o tráfico de marfim como parte do crime organizado internacional e defendeu uma proibição total da venda de marfim, chamado na África de ouro branco.
Os críticos alegam que destruir uma mercadoria escassa tende a aumentar o preço e a cobiça dos criminosos e que o marfim poderia ter sido vendido legalmente para financiar programas de combate ao tráfico.
Cerca de 30 mil elefantes são mortos por ano por traficantes de marfim. Restam hoje no continente africano entre 450 e 500 mil elefantes. As mortes naturais somadas ao massacre promovido pelo tráfico ultrapassam a capacidade de reprodução destes animais selvagens.
A maior demanda hoje vem da Ásia, especialmente da China, onde um quilo vale cerca de mil euros (R$ 3.933).
Em plena temporada de chuvas, uma tempestade causou o desabamento de um prédio numa favela da capital queniana, matando 17 pessoas, mas na hora de queimar as pirâmides de marfim o céu estava claro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sábado, 30 de abril de 2016
México cresce 0,8% no trimestre e 2,9% num ano
A economia do México, a segunda maior da América Latina e a 15ª do mundo, cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2016 e 2,9% nos últimos 12 meses, anunciou ontem o Instituto Nacional de Estatísticas e Geografia (INEGI).
O aumento do produto interno bruto foi mais forte no setor de serviços (3,7% num ano). O setor primário (agricultura e indústria de extração) avançou 3% e o secundário (indústria de transformação e construção civil), 2,2%.
A indústria manufatureira ou de transformação se recuperou no início do ano, avançando 1,5% no trimestre, enquanto a agricultura e a mineração cresceram 1,2%.
O governo mexicano prevê uma alta de 2,6% a 3,6% do PIB neste ano. Em 2015, com crescimento de 2,3%, chegou a US$ 1,32 trilhão.
O aumento do produto interno bruto foi mais forte no setor de serviços (3,7% num ano). O setor primário (agricultura e indústria de extração) avançou 3% e o secundário (indústria de transformação e construção civil), 2,2%.
A indústria manufatureira ou de transformação se recuperou no início do ano, avançando 1,5% no trimestre, enquanto a agricultura e a mineração cresceram 1,2%.
O governo mexicano prevê uma alta de 2,6% a 3,6% do PIB neste ano. Em 2015, com crescimento de 2,3%, chegou a US$ 1,32 trilhão.
Caminhão-bomba do Estado Islâmico mata 21 pessoas em Bagdá
Um caminhão-bomba explodiu hoje perto de um mercado público da capital do Iraque que fica na rota de uma peregrinação de xiitas matando pelo menos 21 pessoas, noticiou a televisão pública britânica BBC.
Em nota divulgada na Internet, a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiu a autoria do atentado em que disse ter usado três toneladas de explosivos. O alvo era um posto de controle de uma milícia xiita.
Mais de 40 civis foram mortos em atentados a bomba em Bagdá nos últimos 30 dias. Os peregrinos xiitas iam para o santuário de Cadímia.
O Estado Islâmico ataca sistematicamente os muçulmanos xiitas, que considera infiéis, para atiçar um conflito com a minoria sunita, que mandava no Iraque durante a ditadura de Saddam Hussein (1979-2003), e se apresentar como defensor dos sunitas.
Em nota divulgada na Internet, a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiu a autoria do atentado em que disse ter usado três toneladas de explosivos. O alvo era um posto de controle de uma milícia xiita.
Mais de 40 civis foram mortos em atentados a bomba em Bagdá nos últimos 30 dias. Os peregrinos xiitas iam para o santuário de Cadímia.
O Estado Islâmico ataca sistematicamente os muçulmanos xiitas, que considera infiéis, para atiçar um conflito com a minoria sunita, que mandava no Iraque durante a ditadura de Saddam Hussein (1979-2003), e se apresentar como defensor dos sunitas.
Iraque declara emergência em Bagdá após invasão do Parlamento
O Iraque decretou estado de emergência na capital hoje depois que centenas de partidários do aiatolá xiita rebelde Muktada al-Sader entraram na chamada Zona Verde do centro de Bagdá e invadiram a sede da Assembleia Nacional para exigir a aprovação de um novo ministério tecnocrático, informou a televisão pública britânica BBC.
Num ato sem precedentes, os militantes xiitas passaram pelas barricadas e postos de controle da ultrafortificada Zona Verde, onde ficam os principais prédios públicos e embaixadas estrangeiras de Bagdá. A polícia usou gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes e reforçou os postos de controle, mas uma multidão se concentrou hoje numa praça dentro da Zona Verde para continuar o protesto.
O aiatolá rebelde denuncia a corrupção e a incompetência do governo central iraquiano. Muktada pressiona o primeiro-ministro Haider al-Abadi a formar um ministério de tecnocratas sem vínculo com partidos políticos. Em 30 de abril, seus partidários entraram na Zona Verde e saquearam prédios governamentais.
A mobilização começou em 18 de março com um protesto sentado contra a corrupção e a incompetência fora da Zona Verde. Há mais de um ano, está em discussão uma reforma ministerial anunciada pelo chefe de governo, adiada até agora.
Quando a Organização Bader, de Muktada, entrou na luta, começaram as manifestações de rua. Muktada também lidera sua própria milícia, o Exército Mehdi. Filho de um aiatolá morto pela ditadura de Saddam Hussein, Muktada foi um dos grandes beneficiários da invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003.
Logo, passou a liderar uma rebelião xiita contra a ocupação estrangeira. Sua milícia atacou as tropas americanas e entrou no conflito sectário com a minoria sunita, que mandava no país durante a ditadura de Saddam Hussein (1979-2003) e desde muito antes, desde que o atual Iraque caiu sob o controle do Império Otomano, em 1638.
Muktada chegou a se refugiar no Irã para escapar da prisão durante a ocupação americana. De volta ao país, lidera um bloco parlamentar de mais de 30 deputados que usa para pressionar o governo de maioria xiita do primeiro-ministro Abadi.
Pelo arranjo de poder da frágil democracia iraquiana, o poder é dividido entre a maioria árabe xiita e as minorias árabe sunita e curda. Muktada quer acabar com o loteamento dos cargos públicos entre os partidos. Ao invadir pacificamente o Parlamento para pressionar os deputados, é a democracia funcionando.
Num ato sem precedentes, os militantes xiitas passaram pelas barricadas e postos de controle da ultrafortificada Zona Verde, onde ficam os principais prédios públicos e embaixadas estrangeiras de Bagdá. A polícia usou gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes e reforçou os postos de controle, mas uma multidão se concentrou hoje numa praça dentro da Zona Verde para continuar o protesto.
O aiatolá rebelde denuncia a corrupção e a incompetência do governo central iraquiano. Muktada pressiona o primeiro-ministro Haider al-Abadi a formar um ministério de tecnocratas sem vínculo com partidos políticos. Em 30 de abril, seus partidários entraram na Zona Verde e saquearam prédios governamentais.
A mobilização começou em 18 de março com um protesto sentado contra a corrupção e a incompetência fora da Zona Verde. Há mais de um ano, está em discussão uma reforma ministerial anunciada pelo chefe de governo, adiada até agora.
Quando a Organização Bader, de Muktada, entrou na luta, começaram as manifestações de rua. Muktada também lidera sua própria milícia, o Exército Mehdi. Filho de um aiatolá morto pela ditadura de Saddam Hussein, Muktada foi um dos grandes beneficiários da invasão do Iraque pelos Estados Unidos em 2003.
Logo, passou a liderar uma rebelião xiita contra a ocupação estrangeira. Sua milícia atacou as tropas americanas e entrou no conflito sectário com a minoria sunita, que mandava no país durante a ditadura de Saddam Hussein (1979-2003) e desde muito antes, desde que o atual Iraque caiu sob o controle do Império Otomano, em 1638.
Muktada chegou a se refugiar no Irã para escapar da prisão durante a ocupação americana. De volta ao país, lidera um bloco parlamentar de mais de 30 deputados que usa para pressionar o governo de maioria xiita do primeiro-ministro Abadi.
Pelo arranjo de poder da frágil democracia iraquiana, o poder é dividido entre a maioria árabe xiita e as minorias árabe sunita e curda. Muktada quer acabar com o loteamento dos cargos públicos entre os partidos. Ao invadir pacificamente o Parlamento para pressionar os deputados, é a democracia funcionando.
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sexta-feira, 29 de abril de 2016
Desemprego na Zona do Euro cai para 10,2%
Com uma aceleração da economia, que dobrou o índice de crescimento no primeiro trimestre para 0,6% e levou a 226 mil contratações, a taxa de desemprego nos 19 países da Zona do Europa baixou em março de 10,4% para 10,2%, revelou hoje o Eurostat, o escritório oficial de estatísticas da União Europeia.
No bloco europeu como um todo, houve 250 mil contratações em março. O desemprego baixou para 8,8% da população economicamente ativa (15 a 74 anos).
Nos últimos 12 meses, o desemprego diminuiu de 11,2% para 10,2% na Eurozona e de 9,7% para 8,8% na UE como um todo, de 28 países. Neste período, mais de 2 milhões de pessoas conseguiram emprego.
As menores taxas atuais foram registradas na República Tcheca (4,1%), na Alemanha (4,2%) e em Malta (4,7%), e as maiores na Grécia (24,4%), na Espanha (20,4%) e na Croácia (14,9%).
Dos 28 países-membros da UE, 25 tiveram queda no desemprego. Houve aumento na Áustria (de 5,6% a 5,8%), na Letônia (9,8% para 9,9%) e na Finlândia (9,2% para 9,3%). As maiores quedas foram no Chipre (16,2% para 12,1%), na Bulgária (10% para 7,3%) e na Espanha (23% para 20,4%).
Entre os jovens, o desemprego é menor na Alemanha (6,9%), na República Tcheca e em Malta (9,8%). É maior na Grécia (51,9%), na Espanha (45,5%) e na Croácia (39%).
No bloco europeu como um todo, houve 250 mil contratações em março. O desemprego baixou para 8,8% da população economicamente ativa (15 a 74 anos).
Nos últimos 12 meses, o desemprego diminuiu de 11,2% para 10,2% na Eurozona e de 9,7% para 8,8% na UE como um todo, de 28 países. Neste período, mais de 2 milhões de pessoas conseguiram emprego.
As menores taxas atuais foram registradas na República Tcheca (4,1%), na Alemanha (4,2%) e em Malta (4,7%), e as maiores na Grécia (24,4%), na Espanha (20,4%) e na Croácia (14,9%).
Dos 28 países-membros da UE, 25 tiveram queda no desemprego. Houve aumento na Áustria (de 5,6% a 5,8%), na Letônia (9,8% para 9,9%) e na Finlândia (9,2% para 9,3%). As maiores quedas foram no Chipre (16,2% para 12,1%), na Bulgária (10% para 7,3%) e na Espanha (23% para 20,4%).
Entre os jovens, o desemprego é menor na Alemanha (6,9%), na República Tcheca e em Malta (9,8%). É maior na Grécia (51,9%), na Espanha (45,5%) e na Croácia (39%).
Eurozona cresce 0,6% num trimestre e 1,6% num ano
O conjunto dos 19 países que usam o euro como moeda cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2016 e 1,6% na comparação anual, enquanto a União Europeia como um todo, com 28 países, avançou 0,5% no trimestre e 1,7% nos últimos 12 meses, anunciou hoje o Eurostat, escritório oficial de estatísticas da UE.
A Zona do Euro dobrou seu ritmo de crescimento em relação ao 0,3% registrados no último trimestre de 2015. A expansão de 0,6% no trimestre projeta um crescimento anual de 2,2%, bem acima do 0,5% apurado nos Estados Unidos.
Na UE, a aceleração foi pequena, de 0,4% para 0,5%. Na comparação anual, a alta do produto interno bruto da Eurozona permaneceu estável em 1,6%, caindo na UE de 1,8% para 1,7%.
Uma segunda estimativa da variação do PIB no primeiro trimestre será divulgada em 13 de maio e a terceira em 7 de junho.
A Zona do Euro dobrou seu ritmo de crescimento em relação ao 0,3% registrados no último trimestre de 2015. A expansão de 0,6% no trimestre projeta um crescimento anual de 2,2%, bem acima do 0,5% apurado nos Estados Unidos.
Na UE, a aceleração foi pequena, de 0,4% para 0,5%. Na comparação anual, a alta do produto interno bruto da Eurozona permaneceu estável em 1,6%, caindo na UE de 1,8% para 1,7%.
Uma segunda estimativa da variação do PIB no primeiro trimestre será divulgada em 13 de maio e a terceira em 7 de junho.
Ataque mata cinco pessoas na capital do Burúndi
Cinco pessoas foram mortas ontem num ataque com tiros e granada em Bujumbura, a capital do Burúndi, no Centro da África, um dos principais focos da oposição ao presidente Pierre Nkurunziza, noticiou hoje a agência Reuters.
Os confrontos entre as forças de segurança e os oposicionistas se intensificaram desde a reeleição de Nkurunziza em julho do ano passado. Ele mudou a Constituição para concorrer a um terceiro mandato.
Nos últimos 12 meses, a violência política no Burúndi causou a morte de cerca de 400 pessoas. Outras 260 mil fugiram do país, marcado pelo conflito étnico entre hutus e túsis, o mesmo que provocou o genocídio dos tútsis na vizinha Ruanda em 1994.
Nkurunziza, um hutu, está no poder desde o fim da guerra civil, em 2005, mas sua insistência em permanecer no cargo ameaça romper a trégua dos últimos dez anos.
Os confrontos entre as forças de segurança e os oposicionistas se intensificaram desde a reeleição de Nkurunziza em julho do ano passado. Ele mudou a Constituição para concorrer a um terceiro mandato.
Nos últimos 12 meses, a violência política no Burúndi causou a morte de cerca de 400 pessoas. Outras 260 mil fugiram do país, marcado pelo conflito étnico entre hutus e túsis, o mesmo que provocou o genocídio dos tútsis na vizinha Ruanda em 1994.
Nkurunziza, um hutu, está no poder desde o fim da guerra civil, em 2005, mas sua insistência em permanecer no cargo ameaça romper a trégua dos últimos dez anos.
Coreia do Norte condena americano a dez anos de trabalhos forçados
O regime comunista da Coreia do Norte condenou um coreano naturalizado americano a dez anos de prisão com trabalhos forçados por "subversão" e "espionagem", informou hoje a agência oficial de notícias chinesa Nova China.
Kim Dong Chul nasceu na Coreia do Sul há 62 anos e se tornou cidadão dos Estados Unidos em 1987. Pouco se sabe sobre o caso. Preso em outubro de 2015 por espionagem, ele foi apresentado a repórteres na capital no mês passado. Na ocasião, confessou publicamente ser espião sul-coreano em busca de segredos militares da Coreia do Norte e encarregado de difundir ideias religiosas, crimes "imperdoáveis" para a ditadura stalinista.
O coreano-americano pegou uma sentença menor do que os 15 anos de cadeia de Otto Wambier, um estudante de 21 anos da Universidade da Virgína condenado no mês passado por subversão "de acordo com a política hostil do governo dos EUA" em relação à Coreia do Norte.
Dentro da chantagem atômica que o regime stalinista de Pionguiangue faz com os EUA e seus aliados no Leste da Ásia, ameaçando desenvolver armas nucleares para barganhar ajuda em energia e alimentos, a ditadura norte-coreana passou a prender americanos para usá-los como moeda de troca no jogo diplomático.
Os ex-presidentes Jimmy Carter e Bill Clinton viajaram a Pionguiangue para negociar a libertação de americanos. As visitas foram apresentadas ao público local como provas da força e do prestígio da Coreia do Norte.
Além desses dois americanos, há três sul-coreanos e um pastor coreano-canadense detidos atualmente pela ditadura de Kim Jong Un. O pastor Lim Hyeon Soo cumpre pena de prisão perpétua por subversão.
Kim Dong Chul nasceu na Coreia do Sul há 62 anos e se tornou cidadão dos Estados Unidos em 1987. Pouco se sabe sobre o caso. Preso em outubro de 2015 por espionagem, ele foi apresentado a repórteres na capital no mês passado. Na ocasião, confessou publicamente ser espião sul-coreano em busca de segredos militares da Coreia do Norte e encarregado de difundir ideias religiosas, crimes "imperdoáveis" para a ditadura stalinista.
O coreano-americano pegou uma sentença menor do que os 15 anos de cadeia de Otto Wambier, um estudante de 21 anos da Universidade da Virgína condenado no mês passado por subversão "de acordo com a política hostil do governo dos EUA" em relação à Coreia do Norte.
Dentro da chantagem atômica que o regime stalinista de Pionguiangue faz com os EUA e seus aliados no Leste da Ásia, ameaçando desenvolver armas nucleares para barganhar ajuda em energia e alimentos, a ditadura norte-coreana passou a prender americanos para usá-los como moeda de troca no jogo diplomático.
Os ex-presidentes Jimmy Carter e Bill Clinton viajaram a Pionguiangue para negociar a libertação de americanos. As visitas foram apresentadas ao público local como provas da força e do prestígio da Coreia do Norte.
Além desses dois americanos, há três sul-coreanos e um pastor coreano-canadense detidos atualmente pela ditadura de Kim Jong Un. O pastor Lim Hyeon Soo cumpre pena de prisão perpétua por subversão.
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França cresceu 0,5% no primeiro trimestre de 2016
A economia da França, a segunda maior da Zona do Euro e sexta do mundo, avançou 0,5% no primeiro trimestre de 2016, acima da expectativa do mercado, que era de 0,4%, e da alta de 0,3% registrada no fim de 2015, anunciou o Insee (Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos).
Esse crescimento se deve principalmente a um aumento no consumo doméstico, que teve o maior avanço desde o fim de 2004 (1,2%), depois de sofrer uma queda de 0,1% no fim do ano passado.
O investimento na formação de capital bruto subiu de alta de 0,7% no quarto trimestre de 2015 para 0,9% nos primeiros três meses deste ano. As exportações tiveram uma pequena queda de 0,2%, em contraste com um aumento de 1% no trimestre anterior.
O consumo pessoal, das empresas e do governo contribuiu com 0,9 ponto percentual para a alta no PIB, de US$ 2,42 trilhões em 2015 pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI). O comércio exterior reduziu o crescimento em 0,2 ponto percentual e a queda nos preços das ações em mais 0,2 ponto percentual.
Com o aumento das contratações em março, a taxa de desemprego caiu para 10% da população economicamente ativa.
Esse crescimento se deve principalmente a um aumento no consumo doméstico, que teve o maior avanço desde o fim de 2004 (1,2%), depois de sofrer uma queda de 0,1% no fim do ano passado.
O investimento na formação de capital bruto subiu de alta de 0,7% no quarto trimestre de 2015 para 0,9% nos primeiros três meses deste ano. As exportações tiveram uma pequena queda de 0,2%, em contraste com um aumento de 1% no trimestre anterior.
O consumo pessoal, das empresas e do governo contribuiu com 0,9 ponto percentual para a alta no PIB, de US$ 2,42 trilhões em 2015 pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI). O comércio exterior reduziu o crescimento em 0,2 ponto percentual e a queda nos preços das ações em mais 0,2 ponto percentual.
Com o aumento das contratações em março, a taxa de desemprego caiu para 10% da população economicamente ativa.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Crise econômica gera revoltas e fraudes eleitorais na África
Com a desaceleração da China e a queda nos preços dos produtos primários, a África é o continente que mais sofre. A crise econômica gera revoltas populares e manipulação de eleições para não entregar o poder.
As 16 eleições presidenciais previstas para 2016 testam a democracia no continente. Se a oposição chegou ao poder em 2015 na Nigéria e neste ano em Cabo Verde, no antigo Congo Francês, no Níger, em Uganda e em Zanzibar, parte da Tanzânia, houve fraude e manipulação de eleições.
A empresa de análise e consultoria Africa Confidential identifica três tendências inquietantes:
• os presidentes em exercício estão usando a tecnologia da informação para driblar a vontade popular;
• há uma ascensão da "democracia antiliberal" e do "desenvolvimentismo autoritário"; e
• os partidos de oposição mais marginalizados estão boicotando eleições.
Em fevereiro, Yoweri Museveni, no poder desde 1986 em Uganda, reprimiu a oposição e fraudou as eleições para se reeleger. Em março, houve eleições livres e limpas no Benin, em Cabo Verde e no Senegal, mas Denis Sassou-Nguesso teve de mudar a Constituição e manipular as eleições no Congo-Brazzaville (ex-Congo Francês) para se manter no cargo que ocupa desde 1997.
No Sudão, em abril, o ditador Omar Bachir, no poder desde 1989 reprimiu a oposição, manipulou a votação e ameaçou lançar uma nova ofensiva militar para vencer o referendo sobre Darfur, uma região do país onde seu governo islamita é acusado de cometer genocídio matando mais de 300 mil pessoas.
Em março de 2009, Bachir se tornou o primeiro presidente em exercício denunciado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), por genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra em Darfur. O Superior Tribunal de Justiça da África do Sul mandou prendê-lo durante uma reunião de cúpula da União Africana em Joanesburgo em junho de 2015, mas o governo Jacob Zuma ignorou a decisão.
Também em abril foram reeleitos fraudulentamente Teodoro Obiang, no poder desde 1979 na Guiné Equatorial; Idriss Déby, no poder desde 1990 no Chade; e Ismaïl Omar Guelleh, no poder desde 1999 em Djibuti depois de substituir o tio.
Por 233 a 143, graças à maioria do Congresso Nacional Africano (CNA), o presidente Jacob Zuma sobreviveu a um pedido de impeachment na Assembleia Nacional da África do Sul depois que a Suprema Corte o obrigou a devolver aos cofres públicos US$ 23 bilhões gastos na reforma de sua mansão particular.
As eleições municipais de agosto na África do Sul serão um teste para o CNA, que reluta em afastar seu líder corrupto. Também em agosto, será a vez o Gabão, onde há suspeitas de fraude contra o presidente Ali Bongo, no poder desde 2009, quando substituiu o pai, que foi ditador por 42 anos. Na Zâmbia, Edgar Lungu concorre à reeleição. Seus partidários são acusados de intimidar a oposição.
A República Democrática do Congo a Gana realizam eleições gerais em novembro. No antigo Congo Belga e Zaire, o presidente Joseph Kabila, no poder desde 2001, quando sucedeu ao pai, Laurent Kabila, tenta mudar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato. A oposição já protesta nas ruas e pode haver violência. Em Gana, a expectativa é de eleições livres e limpas.
Em dezembro, haverá eleições parlamentares na Costa do Marfim, com favoritismo para os partidários do presidente Alassane Ouattara, reeleito em 2015, e na Gâmbia, que na prática é uma ditadura com um partido dominante, sob o comando de Yahya Jammeh, no poder desde 1994.
Esta onda de fraudes e manipulações eleitorais mina a democracia e desanima os partidos e candidatos derrotados, aumentando o risco de recurso à violência para combater a injustiça social, como advertiu o ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan durante um fórum sobre segurança realizado na Etiópia em 25 de abril: "Se um líder não quer deixar o poder, as eleições são vistas como fraudadas para favorecer o líder e ele fica no poder mandato após mandato após mandato, a tendência é acreditar que a única maneira de tirá-lo é através de um golpe ou tomando as ruas."
Um dos instrumentos da fraude eleitoral na África contemporânea é a alta tecnologia, introduzida sob o pretexto de combater as irregularidades.
No Quênia, mais da metade dos kits eletrônicos usados para controlar o acesso dos eleitores às seções de votação não funcionaram, impedindo muita gente de votar nas eleições de 2013. O sistema de transmissão de dados por telefonia celular também não funcionou.
Ninguém foi responsabilizado por problemas semelhantes aos que deflagraram uma onda de violência depois das eleições de dezembro de 2007. A oposição e monitores independentes atribuíram as irregularidades à chapa vencedora, formada pelo presidente Uhuru Kenyatta e o vice-presidente William Ruto, e a seus aliados na Comissão Eleitoral Independente. Como em 2007, Raila Odinga foi roubado.
A exemplo do que aconteceu na eleição de Jorge Salinas no México em 1988, os dois principais candidatos disputavam voto a voto quando houve um problema técnico na apuração. Uma vez resolvido o problema, o candidato oficial dispara.
Em Uganda, sem o uso abusivo da tecnologia da informação, o veterano líder oposicionista Kizza Besigye denuncia que no distrito de Kiruhura, um dos redutos eleitores do presidente Museveni, 67 seções eleitorais registraram 100% de comparecimento às urnas e em 47 seções todos os votos foram para Museveni.
Mesmo depois do anúncio da vitória do presidente com cerca de 60% dos votos, o governo continuou perseguindo a oposição e confiscando documentos capazes de denunciar a fraude em foros internacionais. Besigye está em prisão domiciliar.
Ao impedir a fiscalização direta dos partidos em cada mesa de votação, a tecnologia acaba colaborando para encobrir a fraude. Duas empresas israelenses, SuperTech Ltd. em Gana e Nikuv na Zâmbia e no Zimbábue, foram acusadas por partidos de oposição de manipular resultados e destruir as provas do crime.
As 16 eleições presidenciais previstas para 2016 testam a democracia no continente. Se a oposição chegou ao poder em 2015 na Nigéria e neste ano em Cabo Verde, no antigo Congo Francês, no Níger, em Uganda e em Zanzibar, parte da Tanzânia, houve fraude e manipulação de eleições.
A empresa de análise e consultoria Africa Confidential identifica três tendências inquietantes:
• os presidentes em exercício estão usando a tecnologia da informação para driblar a vontade popular;
• há uma ascensão da "democracia antiliberal" e do "desenvolvimentismo autoritário"; e
• os partidos de oposição mais marginalizados estão boicotando eleições.
Em fevereiro, Yoweri Museveni, no poder desde 1986 em Uganda, reprimiu a oposição e fraudou as eleições para se reeleger. Em março, houve eleições livres e limpas no Benin, em Cabo Verde e no Senegal, mas Denis Sassou-Nguesso teve de mudar a Constituição e manipular as eleições no Congo-Brazzaville (ex-Congo Francês) para se manter no cargo que ocupa desde 1997.
No Sudão, em abril, o ditador Omar Bachir, no poder desde 1989 reprimiu a oposição, manipulou a votação e ameaçou lançar uma nova ofensiva militar para vencer o referendo sobre Darfur, uma região do país onde seu governo islamita é acusado de cometer genocídio matando mais de 300 mil pessoas.
Em março de 2009, Bachir se tornou o primeiro presidente em exercício denunciado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), por genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra em Darfur. O Superior Tribunal de Justiça da África do Sul mandou prendê-lo durante uma reunião de cúpula da União Africana em Joanesburgo em junho de 2015, mas o governo Jacob Zuma ignorou a decisão.
Também em abril foram reeleitos fraudulentamente Teodoro Obiang, no poder desde 1979 na Guiné Equatorial; Idriss Déby, no poder desde 1990 no Chade; e Ismaïl Omar Guelleh, no poder desde 1999 em Djibuti depois de substituir o tio.
Por 233 a 143, graças à maioria do Congresso Nacional Africano (CNA), o presidente Jacob Zuma sobreviveu a um pedido de impeachment na Assembleia Nacional da África do Sul depois que a Suprema Corte o obrigou a devolver aos cofres públicos US$ 23 bilhões gastos na reforma de sua mansão particular.
As eleições municipais de agosto na África do Sul serão um teste para o CNA, que reluta em afastar seu líder corrupto. Também em agosto, será a vez o Gabão, onde há suspeitas de fraude contra o presidente Ali Bongo, no poder desde 2009, quando substituiu o pai, que foi ditador por 42 anos. Na Zâmbia, Edgar Lungu concorre à reeleição. Seus partidários são acusados de intimidar a oposição.
A República Democrática do Congo a Gana realizam eleições gerais em novembro. No antigo Congo Belga e Zaire, o presidente Joseph Kabila, no poder desde 2001, quando sucedeu ao pai, Laurent Kabila, tenta mudar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato. A oposição já protesta nas ruas e pode haver violência. Em Gana, a expectativa é de eleições livres e limpas.
Em dezembro, haverá eleições parlamentares na Costa do Marfim, com favoritismo para os partidários do presidente Alassane Ouattara, reeleito em 2015, e na Gâmbia, que na prática é uma ditadura com um partido dominante, sob o comando de Yahya Jammeh, no poder desde 1994.
Esta onda de fraudes e manipulações eleitorais mina a democracia e desanima os partidos e candidatos derrotados, aumentando o risco de recurso à violência para combater a injustiça social, como advertiu o ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan durante um fórum sobre segurança realizado na Etiópia em 25 de abril: "Se um líder não quer deixar o poder, as eleições são vistas como fraudadas para favorecer o líder e ele fica no poder mandato após mandato após mandato, a tendência é acreditar que a única maneira de tirá-lo é através de um golpe ou tomando as ruas."
Um dos instrumentos da fraude eleitoral na África contemporânea é a alta tecnologia, introduzida sob o pretexto de combater as irregularidades.
No Quênia, mais da metade dos kits eletrônicos usados para controlar o acesso dos eleitores às seções de votação não funcionaram, impedindo muita gente de votar nas eleições de 2013. O sistema de transmissão de dados por telefonia celular também não funcionou.
Ninguém foi responsabilizado por problemas semelhantes aos que deflagraram uma onda de violência depois das eleições de dezembro de 2007. A oposição e monitores independentes atribuíram as irregularidades à chapa vencedora, formada pelo presidente Uhuru Kenyatta e o vice-presidente William Ruto, e a seus aliados na Comissão Eleitoral Independente. Como em 2007, Raila Odinga foi roubado.
A exemplo do que aconteceu na eleição de Jorge Salinas no México em 1988, os dois principais candidatos disputavam voto a voto quando houve um problema técnico na apuração. Uma vez resolvido o problema, o candidato oficial dispara.
Em Uganda, sem o uso abusivo da tecnologia da informação, o veterano líder oposicionista Kizza Besigye denuncia que no distrito de Kiruhura, um dos redutos eleitores do presidente Museveni, 67 seções eleitorais registraram 100% de comparecimento às urnas e em 47 seções todos os votos foram para Museveni.
Mesmo depois do anúncio da vitória do presidente com cerca de 60% dos votos, o governo continuou perseguindo a oposição e confiscando documentos capazes de denunciar a fraude em foros internacionais. Besigye está em prisão domiciliar.
Ao impedir a fiscalização direta dos partidos em cada mesa de votação, a tecnologia acaba colaborando para encobrir a fraude. Duas empresas israelenses, SuperTech Ltd. em Gana e Nikuv na Zâmbia e no Zimbábue, foram acusadas por partidos de oposição de manipular resultados e destruir as provas do crime.
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Bombardeio aéreo a hospital mata 50 pessoas na Síria
Um ataque aéreo atingiu hoje um hospital de Alepo, na Síria, matando 50 pessoas, entre elas três crianças e três médicos, inclusive o último pediatra da cidade, noticiou a televisão pública britânica BCC citando como fonte a organização não governamental Médicos sem Fronteiras (MsF).
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha advertiu que Alepo, que era a maior cidade e o principal centro econômico da Síria antes da guerra civil, está virando uma catástrofe humanitária, agravada pelos bombardeios a hospitais.
Nos últimos seis dias, pelo menos 160 civis foram mortos em Alepo. Ainda não foi esclarecido se o bombardeio de hoje foi feito por aviões da Síria ou da Rússia, que intervém militarmente na guerra civil síria desde 30 de setembro de 2015. Houve 16 bombardeios a hospitais desde outubro e 346 ataques a 246 clínicas hospitais e postos de saúde em pouco mais de cinco anos de guerra civil.
O sistema de saúde está à beira do colapso. Metade das ambulâncias foi destruída. As regiões sob controle rebelde não recebem medicamentos. A produção farmacêutica local caiu 90%. Atende a menos do que 10% da demanda.
A oposição abandonou as negociações de paz acusando o governo de violar a precária trégua em vigor desde 27 de fevereiro e a enviado especial das Nações Unidas, Staffan de Mistura, alerta que o cessar-fogo pode entrar em colapso a qualquer momento.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha advertiu que Alepo, que era a maior cidade e o principal centro econômico da Síria antes da guerra civil, está virando uma catástrofe humanitária, agravada pelos bombardeios a hospitais.
Nos últimos seis dias, pelo menos 160 civis foram mortos em Alepo. Ainda não foi esclarecido se o bombardeio de hoje foi feito por aviões da Síria ou da Rússia, que intervém militarmente na guerra civil síria desde 30 de setembro de 2015. Houve 16 bombardeios a hospitais desde outubro e 346 ataques a 246 clínicas hospitais e postos de saúde em pouco mais de cinco anos de guerra civil.
O sistema de saúde está à beira do colapso. Metade das ambulâncias foi destruída. As regiões sob controle rebelde não recebem medicamentos. A produção farmacêutica local caiu 90%. Atende a menos do que 10% da demanda.
A oposição abandonou as negociações de paz acusando o governo de violar a precária trégua em vigor desde 27 de fevereiro e a enviado especial das Nações Unidas, Staffan de Mistura, alerta que o cessar-fogo pode entrar em colapso a qualquer momento.
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Economia dos EUA tem pior desempenho em dois anos
Com a desaceleração da economia mundial, especialmente da China, e a alta do dólar afetando exportações, investimento e o consumo, os Estados Unidos cresceram no primeiro trimestre de 2016 num ritmo de 0,5% ao ano, em contraste com 1,4% no fim do ano passado e 2% ao ano no terceiro trimestre de 2015, anunciou hoje o Departamento do Comércio.
Foi o pior resultado do produto interno bruto desde o primeiro trimestre de 2014, quando a maior economia do mundo recuou em ritmo de 0,9%. No início de 2015, a alta fora de 0,6% ao ano.
Em todo o ano passado, o crescimento foi de 2,4%, o mesmo índice de 2014. No primeiro trimestre deste ano, os analistas do centro financeiro de Nova York esperavam uma expansão de 0,7% ao ano.
O fraco desempenho projeta um avanço reduzido em 2016: "Sem um milagre, parece que o crescimento do PIB está em curso para outro ganho decepcionante de cerca de 2% neste ano", previu o economista Paul Ashworth, analista sênior da empresa Capital Economics, citado pelo jornal The Wall Street Journal. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê alta de 2,4% no ano.
Enquanto o consumo pessoal, responsável por dois terços do PIB americano, cresceu em ritmo 1,9% ao ano no trimestre, abaixo dos 2,4% do trimestre anterior, o investimento fixo não residencial, uma medida dos gastos das empresas, caiu 5,9%, na maior baixa desde a Grande Recessão (2008-9).
Há um paradoxo na fraqueza do consumo: os salários aumentaram 2,3% num ano e o petróleo barato reduz o preço dos combustíveis, deixando mais dinheiro no bolso. Mesmo assim, o consumidor está receoso.
Com o petróleo em baixa, os investimentos na indústria de extração diminuíram 86%, a maior queda desde o início da série estatística, em 1958. A expectativa é que o investimento aumente com a recuperação nos preços do petróleo, que hoje está cotado na Bolsa Mercantil de Nova York em US$ 45,49 por barril. O investimento na compra e reforma de imóveis residenciais subiu 14,8%, melhor resultado desde o fim de 2012.
Ontem, o Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o conselho de política monetária do banco central dos EUA, decidiu manter inalteradas suas taxas básicas de juros numa faixa de 0,25% a 0,5% ao ano.
O Fed aumentou os juros pela primeira vez em nove anos em dezembro de 2015. No comunicado da reunião encerrada ontem, observou que "as condições do mercado de trabalho melhoraram mesmo com a aparente redução da atividade econômica" e que as preocupações com a economia internacional diminuíram. O mercado espera no máximo duas altas de juros em 2016.
Foi o pior resultado do produto interno bruto desde o primeiro trimestre de 2014, quando a maior economia do mundo recuou em ritmo de 0,9%. No início de 2015, a alta fora de 0,6% ao ano.
Em todo o ano passado, o crescimento foi de 2,4%, o mesmo índice de 2014. No primeiro trimestre deste ano, os analistas do centro financeiro de Nova York esperavam uma expansão de 0,7% ao ano.
O fraco desempenho projeta um avanço reduzido em 2016: "Sem um milagre, parece que o crescimento do PIB está em curso para outro ganho decepcionante de cerca de 2% neste ano", previu o economista Paul Ashworth, analista sênior da empresa Capital Economics, citado pelo jornal The Wall Street Journal. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê alta de 2,4% no ano.
Enquanto o consumo pessoal, responsável por dois terços do PIB americano, cresceu em ritmo 1,9% ao ano no trimestre, abaixo dos 2,4% do trimestre anterior, o investimento fixo não residencial, uma medida dos gastos das empresas, caiu 5,9%, na maior baixa desde a Grande Recessão (2008-9).
Há um paradoxo na fraqueza do consumo: os salários aumentaram 2,3% num ano e o petróleo barato reduz o preço dos combustíveis, deixando mais dinheiro no bolso. Mesmo assim, o consumidor está receoso.
Com o petróleo em baixa, os investimentos na indústria de extração diminuíram 86%, a maior queda desde o início da série estatística, em 1958. A expectativa é que o investimento aumente com a recuperação nos preços do petróleo, que hoje está cotado na Bolsa Mercantil de Nova York em US$ 45,49 por barril. O investimento na compra e reforma de imóveis residenciais subiu 14,8%, melhor resultado desde o fim de 2012.
Ontem, o Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o conselho de política monetária do banco central dos EUA, decidiu manter inalteradas suas taxas básicas de juros numa faixa de 0,25% a 0,5% ao ano.
O Fed aumentou os juros pela primeira vez em nove anos em dezembro de 2015. No comunicado da reunião encerrada ontem, observou que "as condições do mercado de trabalho melhoraram mesmo com a aparente redução da atividade econômica" e que as preocupações com a economia internacional diminuíram. O mercado espera no máximo duas altas de juros em 2016.
Lava Jato pede informações sobre campanha em Portugal
A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu ao Ministério Público de Portugal informações sobre as atividades no país do publicitário André Gustavo Vieira da Silva, responsável pelas duas últimas campanhas eleitorais do ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, revelou ontem o jornal português Público.
André Gustavo foi consultor de marketing e estrategista das duas últimas campanhas do Partido Social-Democrata, de centro-direita, em 2011 e 2015. Na reportagem, ele descreve João Santana, marqueteiro de Lula e Dilma preso na Lava Jato, como a "pessoa que me ensinou tudo".
O Ministério Público de Portugal confirmou ter recebido três cartas rogatórias da Justiça Federal do Brasil: "Uma já foi devolvida. As restantes encontram-se em execução." O conteúdo das cartas não foi revelado.
O PSD afirmou desconhecer o pedido de informações.
André Gustavo foi consultor de marketing e estrategista das duas últimas campanhas do Partido Social-Democrata, de centro-direita, em 2011 e 2015. Na reportagem, ele descreve João Santana, marqueteiro de Lula e Dilma preso na Lava Jato, como a "pessoa que me ensinou tudo".
O Ministério Público de Portugal confirmou ter recebido três cartas rogatórias da Justiça Federal do Brasil: "Uma já foi devolvida. As restantes encontram-se em execução." O conteúdo das cartas não foi revelado.
O PSD afirmou desconhecer o pedido de informações.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Ted Cruz indica Carly Fiorina para vice nos EUA
Num gesto de desespero, sem condições matemáticas de superar o magnata imobiliário Donald Trump na disputa pela candidatura do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em 8 de novembro, o senador evangélico ultraconservador Ted Cruz indicou a executiva Carly Fiorina como candidata a vice-presidente.
"Durante os 13 meses desta corrida, houve uma lutadora testada e consistente. Uma lutadora que aterroriza Hillary. Por isso, tenho o orgulho de anunciar Carly Fiorina como minha vice-presidente", declarou Cruz.
Ex-diretora-executiva da empresa multinacional Hewlett-Packard (HP), Fiorina, de 61 anos, foi candidata ao Senado pela Califórnia em 2010, o estado mais populoso dos EUA, onde haverá 172 delegados em disputa na eleição primária republicana.
Sem grande prestígio num estado liberal depois de ser arrasado por Trump no Nordeste dos EUA por criticar os "valores de Nova York", resta a Cruz apelar ao eleitorado religioso e a Fiorina. O bilionário lidera na Califórnia com mais de 25 pontos percentuais de frente.
Quando ainda estava na luta, Fiorina afirmou que não aceitaria um convite para ser vice: "Não. Estou concorrendo a presidente e não para ser vice. As pessoas que me apoiam sabem que sou a candidata mais qualificada para ser presidente e para conquistar o cargo. Este é o desafio e vou ganhar."
Em março, depois de abandonar sua própria campanha, Fiorina apoiou Cruz. O costume é indicar o candidato a vice-presidente quando a candidatura a presidente está assegurada.
"Parece fora de contato com a realidade indicar vice-presidente antes de garantir os 1.237", comentou o ex-presidente da Câmara e ex-aspirante à Casa Branca Newt Gingrich, referindo-se ao mínimo necessário para ser nomeado candidato oficialmente.
Sem chances matemáticas no confronto direto, Cruz aposta que Trump também não chegue lá para que o Partido Republicano tenha uma disputa dentro da convenção nacional de 18 a 21 de julho, em Cleveland, no estado de Ohio. Se Trump não levar na primeira votação, a disputa fica em aberto. Os delegados não precisam mais seguir a distribuição definida nas eleições primárias.
Com Fiorina a seu lado, Cruz sonha em ser ungido na convenção.
"Durante os 13 meses desta corrida, houve uma lutadora testada e consistente. Uma lutadora que aterroriza Hillary. Por isso, tenho o orgulho de anunciar Carly Fiorina como minha vice-presidente", declarou Cruz.
Ex-diretora-executiva da empresa multinacional Hewlett-Packard (HP), Fiorina, de 61 anos, foi candidata ao Senado pela Califórnia em 2010, o estado mais populoso dos EUA, onde haverá 172 delegados em disputa na eleição primária republicana.
Sem grande prestígio num estado liberal depois de ser arrasado por Trump no Nordeste dos EUA por criticar os "valores de Nova York", resta a Cruz apelar ao eleitorado religioso e a Fiorina. O bilionário lidera na Califórnia com mais de 25 pontos percentuais de frente.
Quando ainda estava na luta, Fiorina afirmou que não aceitaria um convite para ser vice: "Não. Estou concorrendo a presidente e não para ser vice. As pessoas que me apoiam sabem que sou a candidata mais qualificada para ser presidente e para conquistar o cargo. Este é o desafio e vou ganhar."
Em março, depois de abandonar sua própria campanha, Fiorina apoiou Cruz. O costume é indicar o candidato a vice-presidente quando a candidatura a presidente está assegurada.
"Parece fora de contato com a realidade indicar vice-presidente antes de garantir os 1.237", comentou o ex-presidente da Câmara e ex-aspirante à Casa Branca Newt Gingrich, referindo-se ao mínimo necessário para ser nomeado candidato oficialmente.
Sem chances matemáticas no confronto direto, Cruz aposta que Trump também não chegue lá para que o Partido Republicano tenha uma disputa dentro da convenção nacional de 18 a 21 de julho, em Cleveland, no estado de Ohio. Se Trump não levar na primeira votação, a disputa fica em aberto. Os delegados não precisam mais seguir a distribuição definida nas eleições primárias.
Com Fiorina a seu lado, Cruz sonha em ser ungido na convenção.
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Exército do Iraque retoma ofensiva rumo a Mossul
Com o apoio da coalizão aérea liderada pelos Estados Unidos, o Exército do Iraque e milícias aliadas reconquistaram hoje a cidade de Mahana, que estava em poder do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, noticiou a televisão curda Rudaw.
A chamada Ofensiva Makhmur faz parte da grande operação para retomar Mossul, a segunda maior cidade iraquiana, em poder do Estado Islâmico desde junho de 2014.
O avanço é lento, apesar da cobertura aérea dos EUA. Vários grupos armados participam da operação terrestre. Ao lado do Exército do Iraque, estão hoje guerrilheiros curdos, milícias xiitas e milícias tribais sunitas.
Quando o Estado Islâmico for derrotado, esses grupos devem lutar entre si por território e influência no futuro do Iraque. A luta contra um inimigo comum encobre a profunda fragmentação do país.
Como os EUA dissolveram as forças de segurança de Saddam Hussein depois de derrubar o ditador em 9 de abril de 2003, um grande contingente de soldados e policiais com formação militar ficou sem emprego. Muitos aderiram ao Estado Islâmico.
Até agora, o novo Exército do Iraque se mostrou incapaz de defender o país. Seu maior fracasso foi a queda de Mossul, quando os soldados abandonaram suas armas de última geração fornecidas pelos EUA e até seus uniformes para não serem identificados e mortos pelo Estado Islâmico.
Assim, as milícias são essenciais à guerra contra os jihadistas, mas cobram seu preço. Os curdos controlam hoje as províncias de Diala e Saladino, que hoje não fazem parte do governo regional autônomo do Curdistão iraquiano. Talvez a maior disputa seja em torno de Kirkuk, que os curdos tomaram em 2014 e chamam de Jerusalém Curda.
A maior parte dos territórios conquistados pelos curdos tem populações multiétnicas, em parte como resultado de migrações forçadas promovidas pela ditadura de Saddam Hussein para aumentar o contingente de seus aliados árabes sunitas.
Mesmo assim, o governo regional curdo pretende incorporá-las ao Curdistão iraquiano. Pode também usá-las como moeda de troca em negociações com o governo central de Bagdá para aumentar sua participação no ministério e ter o direito de exportar petróleo independentemente.
Os choques eventuais entre guerrilheiros curdos e milícias xiitas levantam dúvidas sobre a capacidade de articular a força de 40 mil homens considerada necessária para reconquistar Mossul. Os curdos devem ser encarregados de atacar pela frente norte de modo a impedir a fuga dos jihadistas.
As terras ao redor de Mossul são aráveis, muito melhores para a agricultura do que o território montanhoso do Curdistão iraquiano. Os curdos cobiçam.
As milícias xiitas, treinadas, armadas e financiadas pelo Irã, foram fundamentais para a defesa de Bagdá e a reconquista de Ramadi, Tikrit e Faluja. A maioria está sob o controle da Força Quods, braço da Guarda Revolucionária Iraniana para operações no exterior.
O Ministério do Interior tenta absorver as milícias xiitas com suas Forças de Mobilização Popular, de 110 mil homens, destinando US$ 2 bilhões para isso no orçamento para 2016. Mas seu controle continua nas mãos dos chefes das milícias.
Embora sejam apenas 20% da população iraquiana, os xiitas estavam no poder há mais de 300 anos e dominavam o Estado na ditadura de Saddam Hussein. A revolta sunita foi o centro da resistência contra a invasão americana de 2003. Isso facilitou a infiltração no país da rede terrorista Al Caeda.
Al Caeda no Iraque virou Estado Islâmico do Iraque e, com a guerra civil na Síria, Estado Islâmico do Iraque e do Levante, o mais poderoso grupo terrorista muçulmano jamais visto, que conta com muitos antigos oficiais e soldados de Saddam.
A participação de milícias sunitas é fundamental para a retomada de regiões de maioria sunita. Caso contrário, o Exército do Iraque, os guerrilheiros curdos e milícias xiitas são considerados invasores. Ao mesmo tempo, os xiitas acusam os sunitas de conivência e colaboração com o Estado Islâmico.
Quando a milícia terrorista for derrotada, será necessária uma nova acomodação política para reintegrar os sunitas no governo central iraquiano e evitar uma divisão do país. O governo regional curdo vai continuar trabalhando pela independência do Curdistão.
A chamada Ofensiva Makhmur faz parte da grande operação para retomar Mossul, a segunda maior cidade iraquiana, em poder do Estado Islâmico desde junho de 2014.
O avanço é lento, apesar da cobertura aérea dos EUA. Vários grupos armados participam da operação terrestre. Ao lado do Exército do Iraque, estão hoje guerrilheiros curdos, milícias xiitas e milícias tribais sunitas.
Quando o Estado Islâmico for derrotado, esses grupos devem lutar entre si por território e influência no futuro do Iraque. A luta contra um inimigo comum encobre a profunda fragmentação do país.
Como os EUA dissolveram as forças de segurança de Saddam Hussein depois de derrubar o ditador em 9 de abril de 2003, um grande contingente de soldados e policiais com formação militar ficou sem emprego. Muitos aderiram ao Estado Islâmico.
Até agora, o novo Exército do Iraque se mostrou incapaz de defender o país. Seu maior fracasso foi a queda de Mossul, quando os soldados abandonaram suas armas de última geração fornecidas pelos EUA e até seus uniformes para não serem identificados e mortos pelo Estado Islâmico.
Assim, as milícias são essenciais à guerra contra os jihadistas, mas cobram seu preço. Os curdos controlam hoje as províncias de Diala e Saladino, que hoje não fazem parte do governo regional autônomo do Curdistão iraquiano. Talvez a maior disputa seja em torno de Kirkuk, que os curdos tomaram em 2014 e chamam de Jerusalém Curda.
A maior parte dos territórios conquistados pelos curdos tem populações multiétnicas, em parte como resultado de migrações forçadas promovidas pela ditadura de Saddam Hussein para aumentar o contingente de seus aliados árabes sunitas.
Mesmo assim, o governo regional curdo pretende incorporá-las ao Curdistão iraquiano. Pode também usá-las como moeda de troca em negociações com o governo central de Bagdá para aumentar sua participação no ministério e ter o direito de exportar petróleo independentemente.
Os choques eventuais entre guerrilheiros curdos e milícias xiitas levantam dúvidas sobre a capacidade de articular a força de 40 mil homens considerada necessária para reconquistar Mossul. Os curdos devem ser encarregados de atacar pela frente norte de modo a impedir a fuga dos jihadistas.
As terras ao redor de Mossul são aráveis, muito melhores para a agricultura do que o território montanhoso do Curdistão iraquiano. Os curdos cobiçam.
As milícias xiitas, treinadas, armadas e financiadas pelo Irã, foram fundamentais para a defesa de Bagdá e a reconquista de Ramadi, Tikrit e Faluja. A maioria está sob o controle da Força Quods, braço da Guarda Revolucionária Iraniana para operações no exterior.
O Ministério do Interior tenta absorver as milícias xiitas com suas Forças de Mobilização Popular, de 110 mil homens, destinando US$ 2 bilhões para isso no orçamento para 2016. Mas seu controle continua nas mãos dos chefes das milícias.
Embora sejam apenas 20% da população iraquiana, os xiitas estavam no poder há mais de 300 anos e dominavam o Estado na ditadura de Saddam Hussein. A revolta sunita foi o centro da resistência contra a invasão americana de 2003. Isso facilitou a infiltração no país da rede terrorista Al Caeda.
Al Caeda no Iraque virou Estado Islâmico do Iraque e, com a guerra civil na Síria, Estado Islâmico do Iraque e do Levante, o mais poderoso grupo terrorista muçulmano jamais visto, que conta com muitos antigos oficiais e soldados de Saddam.
A participação de milícias sunitas é fundamental para a retomada de regiões de maioria sunita. Caso contrário, o Exército do Iraque, os guerrilheiros curdos e milícias xiitas são considerados invasores. Ao mesmo tempo, os xiitas acusam os sunitas de conivência e colaboração com o Estado Islâmico.
Quando a milícia terrorista for derrotada, será necessária uma nova acomodação política para reintegrar os sunitas no governo central iraquiano e evitar uma divisão do país. O governo regional curdo vai continuar trabalhando pela independência do Curdistão.
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Espanha volta às urnas após fracasso em formar governo
Depois de quatro meses de negociações malsucedidas, o rei Felipe VI, da Espanha, decidiu ontem não indicar mais nenhum líder de partido para tentar formar um novo governo com base nos resultados das eleições de 15 de dezembro de 2015. Um novo Parlamento deve ser eleito em 26 de junho de 2016.
O Partido Popular, conservador, no poder desde 21 de dezembro de 2011, foi o mais votado em dezembro. Conquistou 28,7% dos votos e 123 cadeiras, muito abaixo dos 45% e 187 deputados que permitiam ao primeiro-ministro Mariano Rajoy formar um governo de maioria.
Em segundo lugar, ficou o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), com 22% dos votos e 90 deputados, em comparação com os 28,6% e os 110 deputados nas eleições de 2011. Mas seu líder, Pedro Sánchez, se negou a fazer uma grande aliança com a direita. Preferiu se aliar aos novos partidos.
O partido esquerdista Podemos, uma das grandes novidades da política espanhola, obteve 20,7% dos votos, elegendo 69 deputados, e se negou a formar uma coligação com Cidadãos, o novo partido liberal de centro-direita, que recebeu 13,9% dos votos e elegeu 40 deputados. Ambos são filhos da dura crise econômica que elevou o desemprego na Espanha para mais de 25% e mais de 50% entre os jovens.
Diante dessa divisão e das negativas do PSOE e do Podemos de formar as coalizões possíveis, só restou ao rei devolver a responsabilidade aos eleitores.
O Partido Popular, conservador, no poder desde 21 de dezembro de 2011, foi o mais votado em dezembro. Conquistou 28,7% dos votos e 123 cadeiras, muito abaixo dos 45% e 187 deputados que permitiam ao primeiro-ministro Mariano Rajoy formar um governo de maioria.
Em segundo lugar, ficou o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), com 22% dos votos e 90 deputados, em comparação com os 28,6% e os 110 deputados nas eleições de 2011. Mas seu líder, Pedro Sánchez, se negou a fazer uma grande aliança com a direita. Preferiu se aliar aos novos partidos.
O partido esquerdista Podemos, uma das grandes novidades da política espanhola, obteve 20,7% dos votos, elegendo 69 deputados, e se negou a formar uma coligação com Cidadãos, o novo partido liberal de centro-direita, que recebeu 13,9% dos votos e elegeu 40 deputados. Ambos são filhos da dura crise econômica que elevou o desemprego na Espanha para mais de 25% e mais de 50% entre os jovens.
Diante dessa divisão e das negativas do PSOE e do Podemos de formar as coalizões possíveis, só restou ao rei devolver a responsabilidade aos eleitores.
Rebeldes do Estado Islâmico desertam cada vez mais, dizem EUA
Os combatentes da milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante estão abandonando a luta, declarou o general-brigadeiro Peter Gersten, da Força Aérea dos Estados Unidos, um dos altos comandantes da coalizão que combate o grupo no Oriente Médio.
"Temos visto um aumento no ritmo de deserção de combatentes", afirmou o brigadeiro Gersten. "Estamos vendo uma fratura no seu moral."
O número de voluntários estrangeiros que chegam ao Iraque e à Síria para aderir ao Estado Islâmico caiu de 2 mil por mês no ano passado para cerca de 200 por mês hoje, acrescentou o general.
Desde agosto de 2014, quando americanos foram decapitados pelos jihadistas, a Força Aérea dos EUA lidera uma coalizão de mais de 60 países para combater o Estado Islâmico. Criticado pelo progresso lento, especialmente depois da intervenção militar da Rússia na Síria a partir de 30 de setembro de 2015, o governo Barack Obama intensificou a luta nos últimos meses.
Sob pressão das duas forças aéreas mais poderosas do mundo, o Estado Islâmico perde territórios e vê seu califado encolher no Oriente Médio. Sem seu protoestado, voltaria a ser apenas um grupo terrorista. Na minha opinião, os atentados de Paris em 13 de novembro de 2015 em que 130 pessoas foram mortas foram um sinal de fraqueza.
Mesmo derrotado militarmente no Oriente Médio, e agora o grupo está sendo atacado na Líbia, no Norte da África, o Estado Islâmico deve manter sua campanha terrorista por muitos anos e a Olimpíada do Rio de Janeiro pode ser um alvo.
A milícia rompeu um limite ao atacar o Estádio da França em 13 de novembro durante um amistoso entre França e Alemanha assistido pelo presidente francês, François Hollande. Nada indica que não tente fazer o mesmo.
O estado de alerta será máximo durante a Euro 2016, a copa europeia de seleções, a ser realizada na França de 10 de junho a 10 de julho de 2016, com abertura e encerramento no Estádio da França.
"Temos visto um aumento no ritmo de deserção de combatentes", afirmou o brigadeiro Gersten. "Estamos vendo uma fratura no seu moral."
O número de voluntários estrangeiros que chegam ao Iraque e à Síria para aderir ao Estado Islâmico caiu de 2 mil por mês no ano passado para cerca de 200 por mês hoje, acrescentou o general.
Desde agosto de 2014, quando americanos foram decapitados pelos jihadistas, a Força Aérea dos EUA lidera uma coalizão de mais de 60 países para combater o Estado Islâmico. Criticado pelo progresso lento, especialmente depois da intervenção militar da Rússia na Síria a partir de 30 de setembro de 2015, o governo Barack Obama intensificou a luta nos últimos meses.
Sob pressão das duas forças aéreas mais poderosas do mundo, o Estado Islâmico perde territórios e vê seu califado encolher no Oriente Médio. Sem seu protoestado, voltaria a ser apenas um grupo terrorista. Na minha opinião, os atentados de Paris em 13 de novembro de 2015 em que 130 pessoas foram mortas foram um sinal de fraqueza.
Mesmo derrotado militarmente no Oriente Médio, e agora o grupo está sendo atacado na Líbia, no Norte da África, o Estado Islâmico deve manter sua campanha terrorista por muitos anos e a Olimpíada do Rio de Janeiro pode ser um alvo.
A milícia rompeu um limite ao atacar o Estádio da França em 13 de novembro durante um amistoso entre França e Alemanha assistido pelo presidente francês, François Hollande. Nada indica que não tente fazer o mesmo.
O estado de alerta será máximo durante a Euro 2016, a copa europeia de seleções, a ser realizada na França de 10 de junho a 10 de julho de 2016, com abertura e encerramento no Estádio da França.
terça-feira, 26 de abril de 2016
Filial d'Al Caeda reivindica morte de ativista gay em Bangladesh
Um grupo ligado à rede terrorista Al Caeda assumiu hoje a responsabilidade pelo assassinato do editor da primeira revista gay de Bangladesh. Desde fevereiro de 2015 extremistas muçulmanos mataram 17 ativistas e intelectuais liberais e secularistas (não religiosos).
Xulhaz Mannan, de 35 anos, e seu parceiro, Mahbub Rabbi Tonoy, de 25 anos, foram mortos a facadas no apartamento por homens que se apresentaram na portaria como carteiros. Além de editar a revista Roopbaan, voltada para o público de gays, lésbicas e transgêneros, Mannan trabalhava para a Agência de Ajuda Internacional dos Estados Unidos (USAID).
Pelo Twitter, uma célula do grupo Ansar al Islam declarou que seus guerreiros mataram Mannan e Tonoy, acusando-os de serem "os pioneiros da prática e da promoção da homossexualidade em Bangladesh". A alegação não foi confirmada.
O antigo Paquistão Oriental está em choque. A homossexualidade é crime neste país muçulmano de 160 milhões de habitantes onde as mulheres e as minorias sexuais são tratadas com menos tolerância do que na vizinha Índia.
Em pesquisa divulgada em 2014 pela revista Roopbaan, 54% dos gays, lésbicas e bissexuais bengaleses viviam sob medo constante de que sua orientação sexual seja revelada.
Xulhaz Mannan, de 35 anos, e seu parceiro, Mahbub Rabbi Tonoy, de 25 anos, foram mortos a facadas no apartamento por homens que se apresentaram na portaria como carteiros. Além de editar a revista Roopbaan, voltada para o público de gays, lésbicas e transgêneros, Mannan trabalhava para a Agência de Ajuda Internacional dos Estados Unidos (USAID).
Pelo Twitter, uma célula do grupo Ansar al Islam declarou que seus guerreiros mataram Mannan e Tonoy, acusando-os de serem "os pioneiros da prática e da promoção da homossexualidade em Bangladesh". A alegação não foi confirmada.
O antigo Paquistão Oriental está em choque. A homossexualidade é crime neste país muçulmano de 160 milhões de habitantes onde as mulheres e as minorias sexuais são tratadas com menos tolerância do que na vizinha Índia.
Em pesquisa divulgada em 2014 pela revista Roopbaan, 54% dos gays, lésbicas e bissexuais bengaleses viviam sob medo constante de que sua orientação sexual seja revelada.
Apple tem primeira queda no faturamento desde 2003
Com a primeira queda de vendas do iPhone desde seu lancamento, em 2007, a empresa de informática Apple anunciou hoje sua primeira queda de faturamento num balanço trimestral desde 2006. As ações da companhia caíram 8% na negociação eletrônica depois do fechamento do mercado.
No primeiro trimestre de 2016, a Apple vendeu 51,2 milhões de iPhones, 10 milhões a menos do que um ano antes. Como os telefones inteligentes representam hoje 70% do faturamento da empresa, ele caiu de US$ 58 bilhões para US$ 50,6 bilhões, abaixo da previsão dos analistas do centro financeiro de Wall Street, de US$ 52 bilhões.
O lucro líquido baixou de US$ 13,6 bilhões para US$ 10,5 bilhões. Nos últimos dias, várias grandes empresas de alta tecnologia - Twitter, Microsoft, Netflix, Alphabet, Intel e IBM decepcionaram o mercado. O Facebook, que divulga seus resultados nesta quarta-feira, pode ser uma exceção.
A queda nas vendas do iPhone é atribuída a uma saturação do mercado de telefones inteligentes, à desaceleração da China e ao fato de que o modelo iPhone 6S não trouxe grandes inovações. A versão econômica e pequena, o iPhone SE, não está vendendo bem, nem os relógios da Apple.
O iPad manteve a trajetória de queda. Suas vendas caíram 19% e as dos computadores Mac 12%. Outros produtos de menos peso, o relógio, iPod e a Apple TV, em conjunto, geraram uma renda de US$ 6 bilhões, um aumento de 30%.
A expectativa é como será o iPhone 7. Ele pode ter uma nova entrada para fones de ouvido, ser a prova d'água e de poeira e uma tecla mestra totalmente redesenhada.
"A indústria está numa trégua entre a explosão dos aparelhos portáteis e o que virá a seguir, no setor automotivo, na casa conectada, em aplicações industriais e para a saúde da Internet das coisas", observou Geoff Blaber, vice-presidente para a América da empresa da análise do mercado de telecomunicações CCS Insight. "A pressão aumenta sobre a Apple para revelar sua próxima grande fonte de crescimento."
Maior empresa privada do mundo em valor de mercado, a Apple planeja investir US$ 250 bilhões até o fim de março de 2018.
No primeiro trimestre de 2016, a Apple vendeu 51,2 milhões de iPhones, 10 milhões a menos do que um ano antes. Como os telefones inteligentes representam hoje 70% do faturamento da empresa, ele caiu de US$ 58 bilhões para US$ 50,6 bilhões, abaixo da previsão dos analistas do centro financeiro de Wall Street, de US$ 52 bilhões.
O lucro líquido baixou de US$ 13,6 bilhões para US$ 10,5 bilhões. Nos últimos dias, várias grandes empresas de alta tecnologia - Twitter, Microsoft, Netflix, Alphabet, Intel e IBM decepcionaram o mercado. O Facebook, que divulga seus resultados nesta quarta-feira, pode ser uma exceção.
A queda nas vendas do iPhone é atribuída a uma saturação do mercado de telefones inteligentes, à desaceleração da China e ao fato de que o modelo iPhone 6S não trouxe grandes inovações. A versão econômica e pequena, o iPhone SE, não está vendendo bem, nem os relógios da Apple.
O iPad manteve a trajetória de queda. Suas vendas caíram 19% e as dos computadores Mac 12%. Outros produtos de menos peso, o relógio, iPod e a Apple TV, em conjunto, geraram uma renda de US$ 6 bilhões, um aumento de 30%.
A expectativa é como será o iPhone 7. Ele pode ter uma nova entrada para fones de ouvido, ser a prova d'água e de poeira e uma tecla mestra totalmente redesenhada.
"A indústria está numa trégua entre a explosão dos aparelhos portáteis e o que virá a seguir, no setor automotivo, na casa conectada, em aplicações industriais e para a saúde da Internet das coisas", observou Geoff Blaber, vice-presidente para a América da empresa da análise do mercado de telecomunicações CCS Insight. "A pressão aumenta sobre a Apple para revelar sua próxima grande fonte de crescimento."
Maior empresa privada do mundo em valor de mercado, a Apple planeja investir US$ 250 bilhões até o fim de março de 2018.
Trump ganha eleições primárias em mais cinco estados
O bilionário Donald Trump venceu as eleições primárias do Partido Republicano realizadas hoje em cinco estados do Nordeste dos Estados Unidos (Connecticut, Delaware, Maryland, Pensilvânia e Rhode Island), aumentando as chances de garantir a candidatura à Casa Branca antes da convenção nacional do partido, em julho.
Com dois concorrentes que concentram seus esforços em outros estados, o senador Ted Cruz e o governador John Kasich praticamente abandonaram as prévias de hoje. Assim, no início da apuração Trump obtém vantagens de 60% ou mais e todas as projeções indicam sua vitória.
Trump conquistou hoje 105 delegados contra 5 para Kasich e 1 para Cruz, um evangélico ultraconservador texano sem prestígio nos estados mais liberais do Nordeste dos EUA.
O magnata imobiliário nova-iorquino tem agora 949 delegados com 548 de Cruz e 153 para Kasich, na contagem do jornal The Wall Street Journal. Para garantir a candidatura republicana, são necessários 1.237 delegados.
Se Trump chegar à convenção nacional em Cleveland, Ohio, em 18 de julho, sem a vitória assegurada, a partir da segunda votação os delegados não precisam mais seguir o resultado das prévias. Numa "convenção disputada", podem votar livremente e escolher mais ao gosto da cúpula do partido.
No momento, Trump precisa de mais 288 delegados. Como lidera com vantagens de mais de 25 pontos percentuais na Califórnia e Nova Jérsei, onde há 223 delegados em jogo e o ganhador leva todos, faltariam apenas 65 delegados a disputar nas primárias de Indiana, Novo México e Oregon. Por isso, Cruz e Kasich fizeram uma aliança para o mais fraco apoiar o mais forte nestes três estados.
Entre os democratas, a ex-secretária de Estado e ex-senadora Hillary Clinton praticamente garantiu a candidatura do partido ao ganhar na Pensilvânia, em Maryland, os dois estados mais populosos em jogo em mais estar superterça-feira, em Delaware e Connecticut.
O senador socialista Bernie Sanders só ganhou em Rhode Island. Está sob pressão para abandonar a disputa e apoiar Hillary, que marcha para assegurar a candidatura democrata à Presidente dos EUA em 8 de novembro.
Hillary ganhou mais 195 delegados hoje contra 129 para Sanders. No Partido Democrata, o número para garantir a candidatura é 2.383. A ex-secretária de Estado chegou hoje a 2.141, enquanto Sanders soma 1.321.
Com dois concorrentes que concentram seus esforços em outros estados, o senador Ted Cruz e o governador John Kasich praticamente abandonaram as prévias de hoje. Assim, no início da apuração Trump obtém vantagens de 60% ou mais e todas as projeções indicam sua vitória.
Trump conquistou hoje 105 delegados contra 5 para Kasich e 1 para Cruz, um evangélico ultraconservador texano sem prestígio nos estados mais liberais do Nordeste dos EUA.
O magnata imobiliário nova-iorquino tem agora 949 delegados com 548 de Cruz e 153 para Kasich, na contagem do jornal The Wall Street Journal. Para garantir a candidatura republicana, são necessários 1.237 delegados.
Se Trump chegar à convenção nacional em Cleveland, Ohio, em 18 de julho, sem a vitória assegurada, a partir da segunda votação os delegados não precisam mais seguir o resultado das prévias. Numa "convenção disputada", podem votar livremente e escolher mais ao gosto da cúpula do partido.
No momento, Trump precisa de mais 288 delegados. Como lidera com vantagens de mais de 25 pontos percentuais na Califórnia e Nova Jérsei, onde há 223 delegados em jogo e o ganhador leva todos, faltariam apenas 65 delegados a disputar nas primárias de Indiana, Novo México e Oregon. Por isso, Cruz e Kasich fizeram uma aliança para o mais fraco apoiar o mais forte nestes três estados.
Entre os democratas, a ex-secretária de Estado e ex-senadora Hillary Clinton praticamente garantiu a candidatura do partido ao ganhar na Pensilvânia, em Maryland, os dois estados mais populosos em jogo em mais estar superterça-feira, em Delaware e Connecticut.
O senador socialista Bernie Sanders só ganhou em Rhode Island. Está sob pressão para abandonar a disputa e apoiar Hillary, que marcha para assegurar a candidatura democrata à Presidente dos EUA em 8 de novembro.
Hillary ganhou mais 195 delegados hoje contra 129 para Sanders. No Partido Democrata, o número para garantir a candidatura é 2.383. A ex-secretária de Estado chegou hoje a 2.141, enquanto Sanders soma 1.321.
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Oposição coleta assinaturas para revogar mandato de Maduro
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, dominado pelo regime chavista, concordou em fornecer à oposição os formulários para coletar assinaturas e iniciar o processo de convocação de um referendo para revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro.
O referendo revogatório foi introduzido pelo então presidente Hugo Chávez na Constituição da República Bolivarista da Venezuela, elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte, em 1999. Em 15 de agosto de 2004, o próprio Chávez foi submetido à consulta popular e venceu com 59% dos votos.
Para convocar o referendo, a coalizão oposicionista Mesa da Unidade Democrática (MUD) precisa das assinaturas de 20% do eleitorado da Venezuela. Nas eleições parlamentares de 6 de dezembro de 2015, havia 19.496.296 eleitores registrados aptos para votar.
O referendo revogatório foi introduzido pelo então presidente Hugo Chávez na Constituição da República Bolivarista da Venezuela, elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte, em 1999. Em 15 de agosto de 2004, o próprio Chávez foi submetido à consulta popular e venceu com 59% dos votos.
Para convocar o referendo, a coalizão oposicionista Mesa da Unidade Democrática (MUD) precisa das assinaturas de 20% do eleitorado da Venezuela. Nas eleições parlamentares de 6 de dezembro de 2015, havia 19.496.296 eleitores registrados aptos para votar.
Oriente Médio perde US$ 390 bilhões com baixa no preço do petróleo
Os grandes produtores de petróleo do Oriente Médio deixaram de ganhar US$ 390 bilhões em 2015 por causa da queda nos preços internacionais, estimou ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em 2016, serão menos US$ 150 bilhões.
De cerca de US$ 115 por barril em junho de 2014, os preços internacionais do petróleo baixaram para menos de US$ 30 no início deste ano e agora passam de US$ 40. Com alta de 4,74% hoje, o barril do tipo West Texas Intermediate, padrão do mercado americano, está em US$ 44,66.
Em consequência, grandes exportadores como a Arábia Saudita e o Kuwait tiveram elevados déficits orçamentários, sendo obrigados a recorrer às reservas cambiais e a cortar subsídios para equilibrar as contas públicas. O governo saudita lançou bônus da dívida pública pela primeira vez em décadas.
No último fim de semana, os grandes exportadores não chegaram a um acordo para diminuir a produção e a oferta no mercado internacional - e assim pressionar por uma alta de preços.
A previsão de crescimento para os produtores de petróleo neste ano é de 3%, depois de 2% em 2015, mas isso se deve à melhoria das condições de produção no Iraque e à volta do Irã ao mercado internacional com a suspensão das sanções a seu programa nuclear.
De cerca de US$ 115 por barril em junho de 2014, os preços internacionais do petróleo baixaram para menos de US$ 30 no início deste ano e agora passam de US$ 40. Com alta de 4,74% hoje, o barril do tipo West Texas Intermediate, padrão do mercado americano, está em US$ 44,66.
Em consequência, grandes exportadores como a Arábia Saudita e o Kuwait tiveram elevados déficits orçamentários, sendo obrigados a recorrer às reservas cambiais e a cortar subsídios para equilibrar as contas públicas. O governo saudita lançou bônus da dívida pública pela primeira vez em décadas.
No último fim de semana, os grandes exportadores não chegaram a um acordo para diminuir a produção e a oferta no mercado internacional - e assim pressionar por uma alta de preços.
A previsão de crescimento para os produtores de petróleo neste ano é de 3%, depois de 2% em 2015, mas isso se deve à melhoria das condições de produção no Iraque e à volta do Irã ao mercado internacional com a suspensão das sanções a seu programa nuclear.
França vende 12 submarinos à Austrália
A empresa estatal francesa DCNS venceu uma concorrência com companhias da Alemanha e do Japão, e fechou um contrato de US$ 43 bilhões (R$ 152 bilhões) para fabricar uma frota de 12 submarinos para a Austrália, anunciou hoje o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull.
O chefe de governo da Austrália acrescentou que os submarinos, do tipo Barracuda, serão fabricados com aço e trabalhadores australianos. Serão equipados com o sonar mais avançado do mundo. O projeto será feito na França; a fabricação, na Austrália.
O Japão era favorito. Perdeu a concorrência por falta de experiência em negociações de equipamentos militares e por relutar em construir os submarinos na Austrália. Foi um golpe na política do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para desenvolver a indústria bélica e restabelecer o direito de uso das Forças Armadas no exterior.
O chefe de governo da Austrália acrescentou que os submarinos, do tipo Barracuda, serão fabricados com aço e trabalhadores australianos. Serão equipados com o sonar mais avançado do mundo. O projeto será feito na França; a fabricação, na Austrália.
O Japão era favorito. Perdeu a concorrência por falta de experiência em negociações de equipamentos militares e por relutar em construir os submarinos na Austrália. Foi um golpe na política do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para desenvolver a indústria bélica e restabelecer o direito de uso das Forças Armadas no exterior.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Extremistas muçulmanos matam refém canadense nas Filipinas
Rebeldes muçulmanos do grupo Abu Sayyaf (Portador da Espada) mataram um canadense sequestrado em setembro de 2015 no Sul das Filipinas, revelou hoje o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. A cabeça de John Ridsdel foi encontrada numa rua da remota ilha de Jolo horas depois do prazo final do ultimato dos rebeldes.
Os sequestradores exigiam dinheiro para libertar Ridsdel, mas o governo canadense adota uma política de não pagar resgate a terroristas. Trudeau descreveu a morte como um "assassinato a sangue frio".
As Filipinas são um país majoritariamente católico, mas os muçulmanos são maioria em algumas áreas do Sul, onde travam uma longa guerra civil em que 140 mil pessoas foram mortas nos últimos 40 anos.
Em 2014, o governo assinou um tratado de paz com a Frente Moro de Libertação Islâmica, mas o Congresso acaba de adiar a aprovação final da Lei Básica de Bangsamoro, um aspecto central do acordo, que daria aos rebeldes a oportunidade de criar um governo autônomo em parte das ilhas de Mindanau.
Os sequestradores exigiam dinheiro para libertar Ridsdel, mas o governo canadense adota uma política de não pagar resgate a terroristas. Trudeau descreveu a morte como um "assassinato a sangue frio".
As Filipinas são um país majoritariamente católico, mas os muçulmanos são maioria em algumas áreas do Sul, onde travam uma longa guerra civil em que 140 mil pessoas foram mortas nos últimos 40 anos.
Em 2014, o governo assinou um tratado de paz com a Frente Moro de Libertação Islâmica, mas o Congresso acaba de adiar a aprovação final da Lei Básica de Bangsamoro, um aspecto central do acordo, que daria aos rebeldes a oportunidade de criar um governo autônomo em parte das ilhas de Mindanau.
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Arábia Saudita faz planos para a era pós-petróleo
A Arábia Saudita anunciou hoje um ambicioso plano de reformas econômicas para diversificar a economia e superar a dependência do petróleo. O regime monárquico absolutista pretende vender até 5% da empresa estatal de petróleo Saudi Aramco e criar o maior fundo soberano do mundo, de US$ 2 trilhões.
"Desenvolvemos um verdadeiro vício em petróleo e isso transtornou o desenvolvimento de vários setores nos últimos anos", declarou em entrevista à televisão Al Arabiya, de propriedade da família real, o segundo príncipe herdeiro, Mohamed ben Salman, filho do sultão Salman ben Abdul Aziz al Saud. Com apenas 31 anos, é o homem-forte do reino desde a ascensão do pai ao trono em janeiro de 2015.
É a mesma fórmula usada para Noruega, cujo fundo tem hoje US$ 866 bilhões. A partir de 2020, o fundo saudita deve gerar uma renda equivalente aos ganhos com petróleo.
"A Aramco é tão grande que, se vendermos 1%, já será a maior oferta inicial de ações do mundo", acrescentou o segundo príncipe herdeiro saudita. É a maior companhia de petróleo do mundo, com capacidade de produção acima de 12 milhões de barris por dia, duas vezes mais do que qualquer outra empresa, e a quarta maior em refino.
Hoje a economia saudita depende em 80%. Como os preços caíram cerca de 70%, de US$ 110 em junho de 2014 para menor de US$ 30 no início deste ano, e hoje estão pouco acima de US$ 40, o reino enfrenta dificuldades financeiras.
Na prática, a Arábia Saudita foi a grande articuladora da queda nos preços do petróleo junto com as outras monarquias petroleiras do Golfo Pérsico. O objetivo era tirar do mercado produtores de alto custo como o óleo de xisto dos Estados Unidos, que voltaram a ser os maiores produtores mundiais de combustíveis líquidos. O déficit orçamento de 2015 ficou em US$ 100 bilhões
O príncipe Mohamed ben Salman negou que sua Visão Saudita seja consequência da queda nos preços do petróleo: "Seria posta em prática qualquer que fosse o preço. A Visão não requer grandes gastos e, sim, reestruturação."
Nos anos 1980s, no auge da segunda crise do petróleo e da Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP), o todo-poderoso ministro do Petróleo da Arábia Saudita, xeque Ahmed Zaki Yamani, advertiu: "A Idade da Pedra não acabou por falta de pedras. A era do petróleo vai acabar antes do fim do petróleo."
Agora, o segundo príncipe herdeiro pensa claramente nesta possibilidade: "A partir de 2020, se acaba o petróleo, podemos sobreviver. Precisamos do petróleo, mas creio que a partir de 2020 poderemos viver sem petróleo."
"Desenvolvemos um verdadeiro vício em petróleo e isso transtornou o desenvolvimento de vários setores nos últimos anos", declarou em entrevista à televisão Al Arabiya, de propriedade da família real, o segundo príncipe herdeiro, Mohamed ben Salman, filho do sultão Salman ben Abdul Aziz al Saud. Com apenas 31 anos, é o homem-forte do reino desde a ascensão do pai ao trono em janeiro de 2015.
É a mesma fórmula usada para Noruega, cujo fundo tem hoje US$ 866 bilhões. A partir de 2020, o fundo saudita deve gerar uma renda equivalente aos ganhos com petróleo.
"A Aramco é tão grande que, se vendermos 1%, já será a maior oferta inicial de ações do mundo", acrescentou o segundo príncipe herdeiro saudita. É a maior companhia de petróleo do mundo, com capacidade de produção acima de 12 milhões de barris por dia, duas vezes mais do que qualquer outra empresa, e a quarta maior em refino.
Hoje a economia saudita depende em 80%. Como os preços caíram cerca de 70%, de US$ 110 em junho de 2014 para menor de US$ 30 no início deste ano, e hoje estão pouco acima de US$ 40, o reino enfrenta dificuldades financeiras.
Na prática, a Arábia Saudita foi a grande articuladora da queda nos preços do petróleo junto com as outras monarquias petroleiras do Golfo Pérsico. O objetivo era tirar do mercado produtores de alto custo como o óleo de xisto dos Estados Unidos, que voltaram a ser os maiores produtores mundiais de combustíveis líquidos. O déficit orçamento de 2015 ficou em US$ 100 bilhões
O príncipe Mohamed ben Salman negou que sua Visão Saudita seja consequência da queda nos preços do petróleo: "Seria posta em prática qualquer que fosse o preço. A Visão não requer grandes gastos e, sim, reestruturação."
Nos anos 1980s, no auge da segunda crise do petróleo e da Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP), o todo-poderoso ministro do Petróleo da Arábia Saudita, xeque Ahmed Zaki Yamani, advertiu: "A Idade da Pedra não acabou por falta de pedras. A era do petróleo vai acabar antes do fim do petróleo."
Agora, o segundo príncipe herdeiro pensa claramente nesta possibilidade: "A partir de 2020, se acaba o petróleo, podemos sobreviver. Precisamos do petróleo, mas creio que a partir de 2020 poderemos viver sem petróleo."
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General do Burúndi é morto ao deixar filha na escola
A Burúndi, um pequeno país do centro da África, está cada vez mais perto da guerra civil. Hoje, o general Athanase Kararuza, assessor do vice-presidente, e sua mulher foram mortos a tiros quando deixavam a filha numa escola da capital, Bujumbura, noticiou a televisão pública britânica BBC.
Já são mais de 400 assassinatos por motivos políticos desde que o presidente Pierre Nkurunziza decidiu atropelar o dispositivo constitucional que impede uma segunda reeleição, em abril de 2015. As forças de segurança são acusadas de massacrar inimigos do governo e de enterrá-los em covas rasas.
Há um sério risco de reinício da guerra civil entre a maioria hutu e a minoria tútsi, os dois grupos étnicos que se enfrentaram no genocídio na vizinha Ruanda em 1994. Nkurunziza liderava um grupo rebelde hutu quando tomou o poder, em 2005.
Ontem, o ministro dos Direitos Humanos, Martin Nivyabandi, sobreviveu a um ataque com granada quando saía da igreja depois da missa de domingo.
Já são mais de 400 assassinatos por motivos políticos desde que o presidente Pierre Nkurunziza decidiu atropelar o dispositivo constitucional que impede uma segunda reeleição, em abril de 2015. As forças de segurança são acusadas de massacrar inimigos do governo e de enterrá-los em covas rasas.
Há um sério risco de reinício da guerra civil entre a maioria hutu e a minoria tútsi, os dois grupos étnicos que se enfrentaram no genocídio na vizinha Ruanda em 1994. Nkurunziza liderava um grupo rebelde hutu quando tomou o poder, em 2005.
Ontem, o ministro dos Direitos Humanos, Martin Nivyabandi, sobreviveu a um ataque com granada quando saía da igreja depois da missa de domingo.
EUA enviam mais 250 soldados de forças especiais à Síria
O presidente Barack Obama anunciou ontem em Hanôver, na Alemanha, o envio de mais 250 comandos de elite para a Síria, aumentando o total de forças especiais dos Estados Unidos no país para 300 soldados. Eles não devem entrar diretamente em combate, mas ajudar grupos que lutam contra a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
A medida intensifica a guerra contra o Estado Islâmico no momento em que o enviado especial das Nações Unidas estima que o total de mortos em cinco anos de guerra civil na Síria chegou a 400 mil. Apesar das alegações oficiais de sucesso e da perda de territórios pelos jihadistas, o resultado está aquém do esperado.
Com forças do Exército da Síria e milícias aliadas cercando a cidade de Alepo com o apoio da Rússia, a oposição abandonou as negociações de paz mediadas pela ONU em Genebra, na Suíça.
Pelo menos três civis foram mortos e 17 feridos em bombardeio rebelde a áreas dominadas pelo governo em Alepo. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos registrou mais 13 mortes num bombardeio do regime contra a cidade de Duma, dominada por rebeldes.
Além dos 400 mil mortos, 5 milhões de sírios saíram do país e outros 6 milhões fugiram de casa e são desalojados internamente.
"Tínhamos esse número de 250 mil mortos há dois anos", declarou o enviado especial da ONU, Staffan de Mistura, para justificar o aumento para 400 mil. "Bem, dois anos atrás são dois anos atrás."
A medida intensifica a guerra contra o Estado Islâmico no momento em que o enviado especial das Nações Unidas estima que o total de mortos em cinco anos de guerra civil na Síria chegou a 400 mil. Apesar das alegações oficiais de sucesso e da perda de territórios pelos jihadistas, o resultado está aquém do esperado.
Com forças do Exército da Síria e milícias aliadas cercando a cidade de Alepo com o apoio da Rússia, a oposição abandonou as negociações de paz mediadas pela ONU em Genebra, na Suíça.
Pelo menos três civis foram mortos e 17 feridos em bombardeio rebelde a áreas dominadas pelo governo em Alepo. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos registrou mais 13 mortes num bombardeio do regime contra a cidade de Duma, dominada por rebeldes.
Além dos 400 mil mortos, 5 milhões de sírios saíram do país e outros 6 milhões fugiram de casa e são desalojados internamente.
"Tínhamos esse número de 250 mil mortos há dois anos", declarou o enviado especial da ONU, Staffan de Mistura, para justificar o aumento para 400 mil. "Bem, dois anos atrás são dois anos atrás."
Cruz e Kasich se unem para barrar candidatura Trump
O senador Ted Cruz e o governador John Kasich uniram esforços para tentar impedir que o bilionário Donald Trump seja o candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em 8 de novembro de 2016.
Seu objetivo é evitar que Trump chegue à convenção nacional republicana, marcada para 18 a 21 de julho em Cleveland, no estado de Ohio, com o apoio de 1.237 delegados. Isso lhe garantiria a nomeação automaticamente.
Na primeira votação dentro da convenção, os delegados são obrigados a manter a lealdade aos candidatos com base nos resultados das prévias do partido. Se não houver um vencedor, a partir da segunda votação, os delegados são livres para votarem como quiserem, até mesmo em que não disputou as primárias.
Como Trump é o favorito nos cinco estados do Nordeste dos EUA que realizam eleições prévias amanhã (Connecticut, Delaware, Maryland, Pensilvânia e Rhode Island) Kasich se retirou da primária do estado de Indiana, onde Cruz tem mais chances. O senador texano fará o mesmo nos estados do Novo México e Oregon, onde o governador de Ohio deve sair melhor.
O acordo foi negociado discretamente na semana passada durante a reunião do diretório nacional do partido realizada no estado da Flórida entre o gerente da campanha de Cruz, Jeff Roe, e John Weaver, assessor de Kasich.
Em seu estilo agressivo, Trump se defendeu no Twitter atacando: "Ted Mentiroso e Kasich estão matematicamente mortos e totalmente desesperados. Seus doares e grupos de interesses especiais não estão satisfeitos com eles. Triste!"
No momento, Trump tem 845 delegados contra 559 de Cruz, 171 do senador Marco Rubio, que já abandonou a disputa, e 148 para Kasich.
A ex-senadora e ex-secretária de Estado Hillary Clinton já garantiu na prática a candidatura do Partido Democrata e é a favorita.
Seu objetivo é evitar que Trump chegue à convenção nacional republicana, marcada para 18 a 21 de julho em Cleveland, no estado de Ohio, com o apoio de 1.237 delegados. Isso lhe garantiria a nomeação automaticamente.
Na primeira votação dentro da convenção, os delegados são obrigados a manter a lealdade aos candidatos com base nos resultados das prévias do partido. Se não houver um vencedor, a partir da segunda votação, os delegados são livres para votarem como quiserem, até mesmo em que não disputou as primárias.
Como Trump é o favorito nos cinco estados do Nordeste dos EUA que realizam eleições prévias amanhã (Connecticut, Delaware, Maryland, Pensilvânia e Rhode Island) Kasich se retirou da primária do estado de Indiana, onde Cruz tem mais chances. O senador texano fará o mesmo nos estados do Novo México e Oregon, onde o governador de Ohio deve sair melhor.
O acordo foi negociado discretamente na semana passada durante a reunião do diretório nacional do partido realizada no estado da Flórida entre o gerente da campanha de Cruz, Jeff Roe, e John Weaver, assessor de Kasich.
Em seu estilo agressivo, Trump se defendeu no Twitter atacando: "Ted Mentiroso e Kasich estão matematicamente mortos e totalmente desesperados. Seus doares e grupos de interesses especiais não estão satisfeitos com eles. Triste!"
No momento, Trump tem 845 delegados contra 559 de Cruz, 171 do senador Marco Rubio, que já abandonou a disputa, e 148 para Kasich.
A ex-senadora e ex-secretária de Estado Hillary Clinton já garantiu na prática a candidatura do Partido Democrata e é a favorita.
domingo, 24 de abril de 2016
Curdos e xiitas se enfrentam no Norte do Iraque
Pelo menos dez pessoas morreram em confrontos entre guerrilheiros curdos e forças paramilitares turcomenas xiitas no Norte do Iraque. O combate fechou a rodovia estratégica entre Bagdá e Kirkuk, noticiou a agência Reuters citando fontes das forças de segurança iraquianas.
Uma explosão em Tuz Khurmatu perto das sedes de dois partidos políticos rivais deflagrou o conflito armado entre as duas comunidades. Por ordem do primeiro-ministro Haider al-Abadi, o Exército do Iraque reforçou sua presença na área enquanto delegações das duas partes iniciaram negociações para resolver a disputa.
A tensão e o conflito entre xiitas e curdos aumenta o risco de fragmentação do Iraque. O país luta para retomar territórios conquistados pela milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que se aproveitou da revolta sunita contra o governo central majoritariamente xiita para tomar há dois anos Mossul, a segunda maior cidade iraquiana.
O governo regional do Curdistão iraquiano já tem autonomia e as políticas discriminatórias contra os sunitas diminuem a confiabilidade do governo Abadi, que negocia uma reforma ministerial. A retomada de Mossul é considerada essencial para o governo central de Bagdá reafirmar sua autoridade.
Uma explosão em Tuz Khurmatu perto das sedes de dois partidos políticos rivais deflagrou o conflito armado entre as duas comunidades. Por ordem do primeiro-ministro Haider al-Abadi, o Exército do Iraque reforçou sua presença na área enquanto delegações das duas partes iniciaram negociações para resolver a disputa.
A tensão e o conflito entre xiitas e curdos aumenta o risco de fragmentação do Iraque. O país luta para retomar territórios conquistados pela milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que se aproveitou da revolta sunita contra o governo central majoritariamente xiita para tomar há dois anos Mossul, a segunda maior cidade iraquiana.
O governo regional do Curdistão iraquiano já tem autonomia e as políticas discriminatórias contra os sunitas diminuem a confiabilidade do governo Abadi, que negocia uma reforma ministerial. A retomada de Mossul é considerada essencial para o governo central de Bagdá reafirmar sua autoridade.
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Coreia do Norte para testes nucleares se EUA cancelarem manobras
A Coreia do Norte prometeu hoje parar seus testes com armas atômicas se os Estados Unidos suspenderem as manobras militares conjuntas realizadas anualmente com a Coreia do Sul, declarou o ministro do Exterior norte-coreano, Ri Su Yong, citado pela televisão pública britânica BBC.
O regime stalinista de Pionguiangue realizou ontem um teste de míssil balístico lançado de submarino, descrito como um fracasso pelo Estado-Maior das Forças Armadas sul-coreanas, e estaria preparando seu quinto teste nuclear para os próximos dias.
Depois do último teste nuclear, realizado em janeiro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reforçou as sanções à Coreia do Norte. Um novo ensaio será mais um desafio à sociedade internacional. É esperado antes do próximo congresso do Partido do Trabalho da Coreia, o nome oficial do partido comunista norte-coreano, marcado para maio. Será o primeiro congresso do PC desde 1980.
O regime stalinista de Pionguiangue realizou ontem um teste de míssil balístico lançado de submarino, descrito como um fracasso pelo Estado-Maior das Forças Armadas sul-coreanas, e estaria preparando seu quinto teste nuclear para os próximos dias.
Depois do último teste nuclear, realizado em janeiro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas reforçou as sanções à Coreia do Norte. Um novo ensaio será mais um desafio à sociedade internacional. É esperado antes do próximo congresso do Partido do Trabalho da Coreia, o nome oficial do partido comunista norte-coreano, marcado para maio. Será o primeiro congresso do PC desde 1980.
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Extrema direita vence primeiro turno da eleição presidencial na Áustria
De acordo com as projeções dos primeiros resultados, o candidato ultranacionalista Norbert Hofer, do Partido da Liberdade, conquistou 37% dos votos no primeiro turno da eleição presidencial na Áustria. A outra vaga no segundo turno ficou com o verde Alexander Van der Bellen.
Será a primeira vez desde 1945 que a Presidência da Áustria sairá das mãos dos partidos tradicionais, o Partido Social-Democrata dos Trabalhadores e o Partido Popular, democrata-cristão.
Esse resultado reflete o crescente desprestígio dos partidos tradicionais, a exemplo do que acontece em quase toda a Europa, onde a neofascista Frente Nacional tem cerca de 25% do eleitorado da França e o Partido da Independência do Reino Unido foi o mais votado no país nas eleições para o Parlamento Europeu há dois anos.
Como a Áustria adota um regime parlamentarista, o cargo de presidente ou chefe de Estado é cerimonial. Mesmo assim, a vitória da ultradireita é um sinal de alerta.
A Áustria está na linha de frente dos países afetados pelo movimento de refugiados e imigrantes da África e da Ásia, que aumenta com a Primavera no Hemisfério Norte. Hofer centrou sua campanha na luta contra a imigração,
O segundo turno da eleição presidencial austríaca será realizado em 22 de maio de 2016.
Será a primeira vez desde 1945 que a Presidência da Áustria sairá das mãos dos partidos tradicionais, o Partido Social-Democrata dos Trabalhadores e o Partido Popular, democrata-cristão.
Esse resultado reflete o crescente desprestígio dos partidos tradicionais, a exemplo do que acontece em quase toda a Europa, onde a neofascista Frente Nacional tem cerca de 25% do eleitorado da França e o Partido da Independência do Reino Unido foi o mais votado no país nas eleições para o Parlamento Europeu há dois anos.
Como a Áustria adota um regime parlamentarista, o cargo de presidente ou chefe de Estado é cerimonial. Mesmo assim, a vitória da ultradireita é um sinal de alerta.
A Áustria está na linha de frente dos países afetados pelo movimento de refugiados e imigrantes da África e da Ásia, que aumenta com a Primavera no Hemisfério Norte. Hofer centrou sua campanha na luta contra a imigração,
O segundo turno da eleição presidencial austríaca será realizado em 22 de maio de 2016.
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sábado, 23 de abril de 2016
Teste de míssil de submarino da Coreia do Norte fracassa
A Coreia do Norte realizou hoje um teste fracassado com míssil balístico lançado de submarino no Mar do Japão, perto da província de Hamgiongue do Sul, informou a agência oficial de notícias chinesa Nova China, citando como fonte o Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Sul.
Na análise dos militares sul-coreanos, o míssil, com alcance previsto para até 300 quilômetros, voou apenas um décimo dessa distância depois de ser lançado por um submarino da classe Sinpo.
Dois testes de mísseis baseados em submarinos norte-coreanos fracassaram em novembro e dezembro de 2015. Uma experiência anterior, em maio, teria dado certo.
O regime comunista de Pionguiangue testou o míssil balístico de médio alcance Musudan em 15 de abril de 2016. A Coreia do Sul acredita que a Coreia do Norte prepara uma explosão nuclear experimental subterrânea para as próximas semanas.
Com o desenvolvimento da tecnologia de mísseis baseados em submarinos, a Coreia do Norte aumentaria sua capacidade nuclear. Teria condições de lançar um contra-ataque com armas atômicas mesmo depois de suas bases em terra terem sido destruídos.
Mas o último reduto do stalinismo ainda está longe da capacidade tecnológica para fazer isso. Precisa provar que pode miniaturizar bombas atômicas para instalá-las em mísseis e desenvolver submarinos capazes de disparar mísseis nucleares.
Desde o fim da União Soviética, em 1991, a Coreia do Norte faz uma chantagem atômica com os Estados Unidos e seus principais aliados na região, a Coreia do Sul e o Japão, exigindo ajuda em energia e alimentos para parar seu programa nuclear, sempre retomado com diferentes desculpas.
Na análise dos militares sul-coreanos, o míssil, com alcance previsto para até 300 quilômetros, voou apenas um décimo dessa distância depois de ser lançado por um submarino da classe Sinpo.
Dois testes de mísseis baseados em submarinos norte-coreanos fracassaram em novembro e dezembro de 2015. Uma experiência anterior, em maio, teria dado certo.
O regime comunista de Pionguiangue testou o míssil balístico de médio alcance Musudan em 15 de abril de 2016. A Coreia do Sul acredita que a Coreia do Norte prepara uma explosão nuclear experimental subterrânea para as próximas semanas.
Com o desenvolvimento da tecnologia de mísseis baseados em submarinos, a Coreia do Norte aumentaria sua capacidade nuclear. Teria condições de lançar um contra-ataque com armas atômicas mesmo depois de suas bases em terra terem sido destruídos.
Mas o último reduto do stalinismo ainda está longe da capacidade tecnológica para fazer isso. Precisa provar que pode miniaturizar bombas atômicas para instalá-las em mísseis e desenvolver submarinos capazes de disparar mísseis nucleares.
Desde o fim da União Soviética, em 1991, a Coreia do Norte faz uma chantagem atômica com os Estados Unidos e seus principais aliados na região, a Coreia do Sul e o Japão, exigindo ajuda em energia e alimentos para parar seu programa nuclear, sempre retomado com diferentes desculpas.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Presidente do México liberaliza leis sobre maconha
O presidente Enrique Peña Nieto propôs hoje a legalização de medicamentos baseados em maconha e o aumento da quantidade que os usuários da droga podem portar legalmente no México. Condenados por pequenos crimes de porte e uso de maconha serão libertados, informa a agência Reuters, citada pelo jornal digital The Huffington Post.
Desde que o presidente Felipe Calderón (2006-12), do direitista Partido de Ação Nacional (PAN) declarou guerra às máfias do tráfico de drogas para os Estados Unidos, mais 165 mil pessoas foram mortas.
Enquanto alguns estados americanos (Alasca, Colorado, Oregon, Washington e Distrito de Colúmbia) legalizavam o uso recreativo da maconha, os mexicanos continuam se matando para traficar drogas para os EUA.
Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI) era contra a liberalização das drogas. Cedeu à realidade.
"Nosso país sofreu os efeitos danosos do crime organizado ligado às drogas. Afortunadamente, um novo consenso global ganha força gradualmente para uma reforma no regime internacional de drogas", declarou o presidente na Cidade do México. "Em vez de incriminar os consumidores, vamos oferecer alternativas e oportunidades."
Em novembro de 2015, por 4 a 1, o Supremo Tribunal Federal do México decidiu que os cidadãos mexicanos têm o direito de cultivar e transportar maconha para uso pessoal e recreativo. A quantidade permitida era 5 gramas por adulto. Agora, o limite sobe para uma onça de 28 gramas.
A deputada Cristina Díaz, do PRI, apresentou um projeto de lei autorizando a importação de produtos medicinais a base de maconha. Deve ser aprovado em maio.
O Partido da Revolução Democrática (PRD), de esquerda, é a favor da legalização imediata do uso recreativo. O PRI e a coligação esquerdista Morena defenderam a convocação de um plebiscito, enquanto o PAN se limitou a propor um debate sobre o assunto.
Se a maconha for legalizada, a corretora de investimentos privados Privateer Holdings estima que o mercado mexicano movimentará US$ 1,7 bilhão por ano entre os usos medicinal e recreativo.
Desde que o presidente Felipe Calderón (2006-12), do direitista Partido de Ação Nacional (PAN) declarou guerra às máfias do tráfico de drogas para os Estados Unidos, mais 165 mil pessoas foram mortas.
Enquanto alguns estados americanos (Alasca, Colorado, Oregon, Washington e Distrito de Colúmbia) legalizavam o uso recreativo da maconha, os mexicanos continuam se matando para traficar drogas para os EUA.
Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI) era contra a liberalização das drogas. Cedeu à realidade.
"Nosso país sofreu os efeitos danosos do crime organizado ligado às drogas. Afortunadamente, um novo consenso global ganha força gradualmente para uma reforma no regime internacional de drogas", declarou o presidente na Cidade do México. "Em vez de incriminar os consumidores, vamos oferecer alternativas e oportunidades."
Em novembro de 2015, por 4 a 1, o Supremo Tribunal Federal do México decidiu que os cidadãos mexicanos têm o direito de cultivar e transportar maconha para uso pessoal e recreativo. A quantidade permitida era 5 gramas por adulto. Agora, o limite sobe para uma onça de 28 gramas.
A deputada Cristina Díaz, do PRI, apresentou um projeto de lei autorizando a importação de produtos medicinais a base de maconha. Deve ser aprovado em maio.
O Partido da Revolução Democrática (PRD), de esquerda, é a favor da legalização imediata do uso recreativo. O PRI e a coligação esquerdista Morena defenderam a convocação de um plebiscito, enquanto o PAN se limitou a propor um debate sobre o assunto.
Se a maconha for legalizada, a corretora de investimentos privados Privateer Holdings estima que o mercado mexicano movimentará US$ 1,7 bilhão por ano entre os usos medicinal e recreativo.
Obama defende permanência do Reino Unido na União Europeia
Se o Reino Unido sair da União Europeia, será um país mais pobre e menos poderoso, advertiu hoje o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante visita a Londres. A "relação especial" com os EUA de que os conservadores britânicos tanto se orgulham seria abalada.
Em artigo no jornal conservador The Daily Telegraph, o presidente lembrou que o número de soldados americanos enterrados na Europa depois de duas guerras mundiais indica como a segurança e a prosperidade dos dois lados do Atlântico Norte depende desta aliança.
Durante entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro David Cameron, Obama se somou à maioria das grandes empresas e ao centro financeiro de Londres para alertar que a vida fora da UE será mais difícil. O Reino Unido teria de "entrar no fim da fila" para negociar um acordo de liberalização comercial com os EUA.
O principal argumento é o prejuízo econômico da saída do bloco europeu: "Se eu tivesse acesso a um grande mercado para onde vão 44% das exportações e estivesse pensando em abandonar uma organização que me dá acesso a esse mercado e garante milhões de empregos e é responsável por um comércio enorme do qual inúmeras empresas dependem - é algo que provavelmente eu não faria", afirmou Obama.
Partidários da saída da UE como o prefeito de Londres, Boris Johnson, e o líder do Partido da Independência do Reino Unido, Nigel Farage, atribuíram as declarações ao fato de Obama ser filho de pai do Quênia, país africano que foi parte do Império Britânico.
A postura de Obama seria simplesmente fruto do anticolonialismo. Johnson está sendo acusado de racismo por invocar as raízes africanas do presidente americano.
O referendo está marcado para 23 de junho de 2016. Na última pesquisa das pesquisas, computando dados das seis últimas sondagens da opinião pública, realizadas de 12 a 19 de abril, a permanência na UE vence por 54% a 46%.
Em artigo no jornal conservador The Daily Telegraph, o presidente lembrou que o número de soldados americanos enterrados na Europa depois de duas guerras mundiais indica como a segurança e a prosperidade dos dois lados do Atlântico Norte depende desta aliança.
Durante entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro David Cameron, Obama se somou à maioria das grandes empresas e ao centro financeiro de Londres para alertar que a vida fora da UE será mais difícil. O Reino Unido teria de "entrar no fim da fila" para negociar um acordo de liberalização comercial com os EUA.
O principal argumento é o prejuízo econômico da saída do bloco europeu: "Se eu tivesse acesso a um grande mercado para onde vão 44% das exportações e estivesse pensando em abandonar uma organização que me dá acesso a esse mercado e garante milhões de empregos e é responsável por um comércio enorme do qual inúmeras empresas dependem - é algo que provavelmente eu não faria", afirmou Obama.
Partidários da saída da UE como o prefeito de Londres, Boris Johnson, e o líder do Partido da Independência do Reino Unido, Nigel Farage, atribuíram as declarações ao fato de Obama ser filho de pai do Quênia, país africano que foi parte do Império Britânico.
A postura de Obama seria simplesmente fruto do anticolonialismo. Johnson está sendo acusado de racismo por invocar as raízes africanas do presidente americano.
O referendo está marcado para 23 de junho de 2016. Na última pesquisa das pesquisas, computando dados das seis últimas sondagens da opinião pública, realizadas de 12 a 19 de abril, a permanência na UE vence por 54% a 46%.
Uber faz acordo para indenizar motoristas em US$ 100 milhões
A empresa de transporte Uber Technologies concordou ontem em pagar US$ 100 milhões (R$ 357,5 milhões) a 385 mil motoristas dos estados da Califórnia e de Massachusetts, nos Estados Unidos, removendo uma séria ameaça legal a seu modelo de negócios.
Com o acordo, que precisa ser aprovado pelo juiz distrital Edward Chen, o Uber se livra de um processo em júri popular em São Francisco, mas terá de revisar sua prática de desligar motoristas alvo de queixas de usuários sem advertência nem direito a recurso. Os motoristas poderão colocar avisos nos carros pedindo gorjeta.
"Entendo que algum ficarão desapontados por não verem esse caso ir a julgamento", declarou a advogada dos motoristas, Shannon Liss-Riordan. "Acreditamos que o acordo que conseguimos negociar traz benefícios significativos - tanto monetários quanto não monetários - para melhorar a vida profissional dos motoristas, o que justifica a solução negociada."
Na maioria das cidades, o Uber provocou uma queda de 30% a 40% no faturamento dos motoristas de táxi, o que tem provocado revolta da categoria profissional.
Com o acordo, que precisa ser aprovado pelo juiz distrital Edward Chen, o Uber se livra de um processo em júri popular em São Francisco, mas terá de revisar sua prática de desligar motoristas alvo de queixas de usuários sem advertência nem direito a recurso. Os motoristas poderão colocar avisos nos carros pedindo gorjeta.
"Entendo que algum ficarão desapontados por não verem esse caso ir a julgamento", declarou a advogada dos motoristas, Shannon Liss-Riordan. "Acreditamos que o acordo que conseguimos negociar traz benefícios significativos - tanto monetários quanto não monetários - para melhorar a vida profissional dos motoristas, o que justifica a solução negociada."
Na maioria das cidades, o Uber provocou uma queda de 30% a 40% no faturamento dos motoristas de táxi, o que tem provocado revolta da categoria profissional.
Só uma mulher virou diretora-geral nos EUA e Canadá em 2015
Dos 359 novos diretores-gerais (CEOs) nomeados no ano passado nas 2,5 mil maiores empresas do mundo, só dez são mulheres. Entre os novos 87 diretores-gerais de companhias dos Estados Unidos e do Canadá, só houve uma mulher, Andrea Greenberg, da MSG Networks, informa o jornal The Washington Post.
Só 4% das 500 empresas do índice amplo da Bolsa de Valores de Nova York, o S&P 500, têm diretoras-gerais mulheres. Apenas 19% têm mulheres na diretoria, aponta uma pesquisa da Strategy&, empresa de consultoria do grupo Price Waterhouse Coopers (PwC).
No momento em que as questões de gêneros ganham mais amplitude e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton é favorita para se tornar a primeira mulher a governar os EUA, há um recuo na nomeação de mulheres para comandar grandes empresas.
Foram 4% em 2014, 4,7% em 2013 e 7,3% em 2012, uma tendência declinante.
Só 4% das 500 empresas do índice amplo da Bolsa de Valores de Nova York, o S&P 500, têm diretoras-gerais mulheres. Apenas 19% têm mulheres na diretoria, aponta uma pesquisa da Strategy&, empresa de consultoria do grupo Price Waterhouse Coopers (PwC).
No momento em que as questões de gêneros ganham mais amplitude e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton é favorita para se tornar a primeira mulher a governar os EUA, há um recuo na nomeação de mulheres para comandar grandes empresas.
Foram 4% em 2014, 4,7% em 2013 e 7,3% em 2012, uma tendência declinante.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Músico e ícone pop Prince morre aos 57 anos
Prince Nelson Rogers, o músico considerado uma fusão de Michael Jackson, Jimi Hendrix e Little Richard, foi encontrado morto hoje aos 57 anos em sua casa no estado de Minnesota, nos Estados Unidos. Seu maior sucesso, o disco Purple Rain, foi considerado um dos melhores de todos os tempos. Em 2007, ele fez uma interpretação antológica na música no Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano.
A polícia investiga a causa da morte, confirmada por um assessor do astro pop, e deve fazer a autópsia nesta sexta-feira. Ele deu um show em Atlanta, na Geórgia. Na volta, em 15 de abril, seu avião fez um pouso de emergência no caminho em Moline, no estado de Illinois.
Prince foi hospitalizado, mas o diagnóstico foi uma simples gripe. A revista digital TMZ, a mesma que deu o furo da morte de Michael Jackson, contestou essa versão, dizendo que o cantor teria recebido uma injeção para neutralizar uma overdose de drogas.
Se fosse uma simples gripe, o avião não faria um pouso de emergência a 50 minutos de Mineápolis, onde Prince morava. Ele deveria ter ficado de repouso 24 horas no hospital, mas foi embora três horas depois, quando soube que não teria direito a um quarto particular.
Um dos músicos mais talentos e criativos de todos os tempos, Prince nasceu em Mineápolis em 7 de junho de 1958. Ao longo de sua brilhante carreira, vendeu 100 milhões de álbuns e 60 milhões de compactos.
Veja na revista Rolling Stone um desempenho antológico solando While My Guitar Gently Weeps ao lado de Tom Petty e Steve Winwood em homenagem a George Harrison, em 2004, quando Prince entrou para o Rock and Roll Hall of Fame.
A polícia investiga a causa da morte, confirmada por um assessor do astro pop, e deve fazer a autópsia nesta sexta-feira. Ele deu um show em Atlanta, na Geórgia. Na volta, em 15 de abril, seu avião fez um pouso de emergência no caminho em Moline, no estado de Illinois.
Prince foi hospitalizado, mas o diagnóstico foi uma simples gripe. A revista digital TMZ, a mesma que deu o furo da morte de Michael Jackson, contestou essa versão, dizendo que o cantor teria recebido uma injeção para neutralizar uma overdose de drogas.
Se fosse uma simples gripe, o avião não faria um pouso de emergência a 50 minutos de Mineápolis, onde Prince morava. Ele deveria ter ficado de repouso 24 horas no hospital, mas foi embora três horas depois, quando soube que não teria direito a um quarto particular.
Um dos músicos mais talentos e criativos de todos os tempos, Prince nasceu em Mineápolis em 7 de junho de 1958. Ao longo de sua brilhante carreira, vendeu 100 milhões de álbuns e 60 milhões de compactos.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Líder da luta contra escravidão será primeira mulher em nota de dólar
Uma escrava que se tornou líder do movimento abolicionista no século 19 e foi espiã do Norte na Guerra Civil dos Estados Unidos será a primeira mulher a aparecer numa nota de dólar. Harriet Tubman substitui Andrew Jackson, o sétimo presidente dos EUA, por decisão do secretário do Tesouro, Jacob Lew.
Tubman não só conseguiu fugir da escravidão aos 13 anos de idade como ajudou a cerca de 70 escravos usando uma rede de ativistas e casas de passagem conhecida como Ferrovia Subterrânea. Ela se orgulhava de "nunca ter perdido um passageiro".
Jackson era senhor de escravos e ofereceu todas as terras a leste do Rio Mississípi para colonos europeus, expulsando os índios para o Oeste.
"A vida de Harriet Tubman é realmente uma das grandes histórias americanas", declarou o secretário do Tesouro, admitindo que ela "não foi bem recompensada durante a vida".
Tubman não só conseguiu fugir da escravidão aos 13 anos de idade como ajudou a cerca de 70 escravos usando uma rede de ativistas e casas de passagem conhecida como Ferrovia Subterrânea. Ela se orgulhava de "nunca ter perdido um passageiro".
Jackson era senhor de escravos e ofereceu todas as terras a leste do Rio Mississípi para colonos europeus, expulsando os índios para o Oeste.
"A vida de Harriet Tubman é realmente uma das grandes histórias americanas", declarou o secretário do Tesouro, admitindo que ela "não foi bem recompensada durante a vida".
Polícia do Congo ataca manifestantes com gás lacrimogênio
A polícia da República Democrática do Congo, o antigo Congo Belga e Zaire, usou gás lacrimogênio para dispersar uma manifestação de protesto contra o presidente Joseph Kabila e sua pretensão de obter um terceiro mandato na cidade de Lubumbashi, no Sudeste do país, noticiou a Agência France Presse (AFP).
O Congo deve realizar eleições até o fim de 2016. Como a Constituição só permite uma reeleição, Kabila, no fim do segundo mandato, deve deixar o poder, mas parece decidido a fazer o contrário.
Kabila está usando todos os meios para não entregar o poder, inclusive uma reforma constitucional para autorizar um terceiro mandato. Mesmo que ele ainda não tenha declarado oficialmente a intenção de se reeleger, ninguém acredita que vá desistir.
Se Kabila conquistar um terceiro mandato, deve haver reações violentas nas províncias de Katanga, Kivu do Norte e Kivu do Sul, e talvez também na capital, Kinshasa.
Depois da queda do ditador Joseph Mobutu, derrubado em 1997 por Laurent Kabila, pai do atual presidente, o antigo Zaire foi palco da Primeira Guerra Mundial Africana, em que nove exércitos nacionais e centenas de grupos armados irregulares disputaram o poder, com um total de mortos em combate, de fome e de doenças de 5,4 milhões de pessoas.
O Congo deve realizar eleições até o fim de 2016. Como a Constituição só permite uma reeleição, Kabila, no fim do segundo mandato, deve deixar o poder, mas parece decidido a fazer o contrário.
Kabila está usando todos os meios para não entregar o poder, inclusive uma reforma constitucional para autorizar um terceiro mandato. Mesmo que ele ainda não tenha declarado oficialmente a intenção de se reeleger, ninguém acredita que vá desistir.
Se Kabila conquistar um terceiro mandato, deve haver reações violentas nas províncias de Katanga, Kivu do Norte e Kivu do Sul, e talvez também na capital, Kinshasa.
Depois da queda do ditador Joseph Mobutu, derrubado em 1997 por Laurent Kabila, pai do atual presidente, o antigo Zaire foi palco da Primeira Guerra Mundial Africana, em que nove exércitos nacionais e centenas de grupos armados irregulares disputaram o poder, com um total de mortos em combate, de fome e de doenças de 5,4 milhões de pessoas.
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FMI suspende ajuda a Moçambique por esconder empréstimos
O governo de Moçambique autorizou um empréstimo de mais de US$ 500 milhões a uma empresa estatal. Junto com outros créditos, o total chega a quase US$ 2 bilhões, mais de 10% do produto interno bruto do país africano, o que levou o Fundo Monetário Internacional a suspender a ajuda.
Pela análise do FMI, a dívida pública de Moçambique passou de 39,9% do PIB em 2012 para 50,9% em 2013, 56,6% em 2014 e 73,6% em 2015, caindo ligeiramente para 69,5% neste ano. Essa queda agora está sob suspeita.
A notícia foi divulgada ontem, quando o primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, estava em Washington participando de reuniões, inclusive com a diretora-geral do Fundo, Christine Lagarde.
Pela análise do FMI, a dívida pública de Moçambique passou de 39,9% do PIB em 2012 para 50,9% em 2013, 56,6% em 2014 e 73,6% em 2015, caindo ligeiramente para 69,5% neste ano. Essa queda agora está sob suspeita.
A notícia foi divulgada ontem, quando o primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, estava em Washington participando de reuniões, inclusive com a diretora-geral do Fundo, Christine Lagarde.
Rebeldes do Iêmen aderem às negociações de paz da ONU
Os rebeldes hutis e aliados concordaram em participar das negociações sobre a paz no Iêmen mediadas pelas Nações Unidas, noticiou hoje a agência Reuters, citando como fonte uma televisão local.
As negociações, a serem realizadas no Kuwait, estão paralisadas pela continuação dos combates no Iêmen. Agora, os rebeldes hutis, xiitas zaiditas apoiados pelo Irã, disseram ter recebido garantias da ONU de que as forças leais ao presidente deposto, Abed Rabbo Mansur Hadi, também vão respeitar o cessar-fogo em vigor desde 11 de abril de 2016.
Os hutis tomaram a capital iemenita, Saná, em setembro de 2014. Quando avançaram rumo ao porto de Áden, principal cidade do Sul do país, em fevereiro de 2015, Hadi fugiu para a Arábia Saudita, onde pediu ajuda militar.
Desde 25 de março do ano passado, a Arábia Saudita e seus aliados sunitas do Golfo Pérsico intervém militarmente no Iêmen. As negociações de paz devem acabar com a intervenção saudita, mas será necessário muito mais para uma paz duradoura no mais pobre país árabe.
As negociações, a serem realizadas no Kuwait, estão paralisadas pela continuação dos combates no Iêmen. Agora, os rebeldes hutis, xiitas zaiditas apoiados pelo Irã, disseram ter recebido garantias da ONU de que as forças leais ao presidente deposto, Abed Rabbo Mansur Hadi, também vão respeitar o cessar-fogo em vigor desde 11 de abril de 2016.
Os hutis tomaram a capital iemenita, Saná, em setembro de 2014. Quando avançaram rumo ao porto de Áden, principal cidade do Sul do país, em fevereiro de 2015, Hadi fugiu para a Arábia Saudita, onde pediu ajuda militar.
Desde 25 de março do ano passado, a Arábia Saudita e seus aliados sunitas do Golfo Pérsico intervém militarmente no Iêmen. As negociações de paz devem acabar com a intervenção saudita, mas será necessário muito mais para uma paz duradoura no mais pobre país árabe.
Tremor secundário de 6,2 graus abala o Equador
Quatro dias depois de um violento terremoto de 7,8 graus na escala Richter, a costa do Equador no Oceano Pacífico foi sacudida na madrugada de hoje por um tremor secundário de 6,2 graus.
Desde sábado, foram registrados mais de 400 tremores secundários. O novo abalo sísmico aconteceu a 15,7 quilômetros de profundidade a 25 km da cidade de Muisne e a 73 km de Propicia, noticiou o jornal equatoriano La Hora. Não foi acionado o alerta para ondas gigantes.
O total de mortos chegou a 525, com 4.605 feridos. Mais de 1,7 mil pessoas ainda estão desaparecidas. Cerca de 20 mil perderam suas casas.
Desde sábado, foram registrados mais de 400 tremores secundários. O novo abalo sísmico aconteceu a 15,7 quilômetros de profundidade a 25 km da cidade de Muisne e a 73 km de Propicia, noticiou o jornal equatoriano La Hora. Não foi acionado o alerta para ondas gigantes.
O total de mortos chegou a 525, com 4.605 feridos. Mais de 1,7 mil pessoas ainda estão desaparecidas. Cerca de 20 mil perderam suas casas.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Hillary e Trump vencem eleições primárias em Nova York
A ex-secretária de Estado Hillary Clinton e o magnata imobiliário Donald Trump conquistaram vitórias expressivas hoje as eleições primárias do estado de Nova York na luta para obter as candidaturas, respectivamente, dos partidos Democrata e Republicano à Casa Branca em 2016.
Com 94% dos votos apurados, no Partido Democrata, Hillary lidera com 57,9% dos votos contra 42,1% para o senador socialista Bernie Sanders, informa a televisão americana CNN.
Para ganhar mais delegados, ela precisa de uma ampla vantagem. Se tiver 55% dos votos no fim da apuração, ganha metade dos delegados e Sanders a outra metade.
No Partido Republicano, com 93% dos votos contados, Trump vence com 60% contra 25,2% para o governador de Ohio John Kasich, enquanto o senador ultraconservador texano Ted Cruz, segundo colocado na disputa interna do partido até agora, levou apenas 14,8%.
Num dos debates na TV, Cruz acusou Trump de ser um porta-voz de "valores nova-iorquinos". Isso foi interpretado como uma crítica conservadora ao liberalismo da maior cidade dos Estados Unidos, tolerante com o homossexualismo e outras questões que são tabus para um evangélico ultraconservador do Texas.
Antes das primárias de Nova York, Trump martelou essa questão várias vezes para caracterizar Cruz como antinova-iorquino, com sucesso. Ao não conquistar nenhum delegado ontem, o senador texano não pode mais atingir o total de 1.237 delegados exigido para garantir a indicação.
Nem Cruz nem Kasich parecem ter condições de ganhar de Trump em número de delegados. A conselho da cúpula republicana, trabalham para negar ao bilionário os 1.237 delegados que garantiriam a indicação na convenção nacional do partido, marcada para 18 a 21 de julho em Cleveland, no estado de Ohio.
Se Trump não levar na primeira votação, o partido deve apontar outro candidato com melhores condições de enfrentar Hillary Clinton numa eleição geral. Neste caso, o magnata ameaça lançar uma candidatura independente que dividiria o voto conservador facilitando, em princípio, a vitória da provável candidata democrata.
Com 94% dos votos apurados, no Partido Democrata, Hillary lidera com 57,9% dos votos contra 42,1% para o senador socialista Bernie Sanders, informa a televisão americana CNN.
Para ganhar mais delegados, ela precisa de uma ampla vantagem. Se tiver 55% dos votos no fim da apuração, ganha metade dos delegados e Sanders a outra metade.
No Partido Republicano, com 93% dos votos contados, Trump vence com 60% contra 25,2% para o governador de Ohio John Kasich, enquanto o senador ultraconservador texano Ted Cruz, segundo colocado na disputa interna do partido até agora, levou apenas 14,8%.
Num dos debates na TV, Cruz acusou Trump de ser um porta-voz de "valores nova-iorquinos". Isso foi interpretado como uma crítica conservadora ao liberalismo da maior cidade dos Estados Unidos, tolerante com o homossexualismo e outras questões que são tabus para um evangélico ultraconservador do Texas.
Antes das primárias de Nova York, Trump martelou essa questão várias vezes para caracterizar Cruz como antinova-iorquino, com sucesso. Ao não conquistar nenhum delegado ontem, o senador texano não pode mais atingir o total de 1.237 delegados exigido para garantir a indicação.
Nem Cruz nem Kasich parecem ter condições de ganhar de Trump em número de delegados. A conselho da cúpula republicana, trabalham para negar ao bilionário os 1.237 delegados que garantiriam a indicação na convenção nacional do partido, marcada para 18 a 21 de julho em Cleveland, no estado de Ohio.
Se Trump não levar na primeira votação, o partido deve apontar outro candidato com melhores condições de enfrentar Hillary Clinton numa eleição geral. Neste caso, o magnata ameaça lançar uma candidatura independente que dividiria o voto conservador facilitando, em princípio, a vitória da provável candidata democrata.
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Turquia mata dezenas de milicianos do Estado Islâmico no Iraque
As Forças Armadas da Turquia mataram hoje 32 milicianos suspeitos de pertencer à organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante depois que eles dispararam um míssil contra um tanque turco, noticiou a televisão americana CNN.
Os militares turcos destruíram o prédio de onde o míssil partiu, perto da base militar de Bachika, matando 10 milicianos imediatamente e outros 22 quando tentavam fugir em carros e motos. O míssil disparado pelos rebeldes não feriu ninguém.
A batalha para reconquistar Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, em poder do Estado Islâmico desde junho de 2014 será longa e árdua.
Os militares turcos destruíram o prédio de onde o míssil partiu, perto da base militar de Bachika, matando 10 milicianos imediatamente e outros 22 quando tentavam fugir em carros e motos. O míssil disparado pelos rebeldes não feriu ninguém.
A batalha para reconquistar Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, em poder do Estado Islâmico desde junho de 2014 será longa e árdua.
Oposição abandona negociações sobre a paz na Síria
A oposição à ditadura de Bachar Assad abandonou ontem as negociações mediadas pelas Nações Unidas em Genebra, na Suíça, sobre a paz na guerra civil da Síria, confirmou hoje um membro da delegação, citado pela agências de notícias Reuters.
Os oposicionistas denunciam violações pelo governo do frágil cessar-fogo em vigor desde 27 de fevereiro de 2016. Com a ofensiva governamental para retomar Alepo, a oposição exige uma verdadeira trégua para voltar ao diálogo indireto pela paz.
Com a intervenção militar da Força Aérea da Rússia a partir de 30 de setembro de 2015, o equilíbrio de forças no campo de batalha mudou a favor do governo, que não se mostra inclinado a fazer qualquer concessão na mesa de negociações.
Mais de 270 mil pessoas foram mortas desde o início da guerra civil síria, em março de 2011. Cerca de 5 milhões fugiram do país e outros milhões foram deslocados internamente.
Os oposicionistas denunciam violações pelo governo do frágil cessar-fogo em vigor desde 27 de fevereiro de 2016. Com a ofensiva governamental para retomar Alepo, a oposição exige uma verdadeira trégua para voltar ao diálogo indireto pela paz.
Com a intervenção militar da Força Aérea da Rússia a partir de 30 de setembro de 2015, o equilíbrio de forças no campo de batalha mudou a favor do governo, que não se mostra inclinado a fazer qualquer concessão na mesa de negociações.
Mais de 270 mil pessoas foram mortas desde o início da guerra civil síria, em março de 2011. Cerca de 5 milhões fugiram do país e outros milhões foram deslocados internamente.
China envia reforços para a fronteira com a Coreia do Norte
O Exército Popular de Libertação da China enviou mais 2 mil soldados à fronteira com a Coreia do Norte na semana passada, revelou hoje o Centro de Informações sobre Direitos Humanos e Democracia, com sede em Hong Kong, citando fontes não identificadas.
As duas estações de vigilância na fronteira também receberam reforço de tropas e estão monitorando 24 horas por dia para detectar um possível quinto teste nuclear norte-coreano, que a Coreia do Sul considera iminente.
De acordo com o centro de informações de Hong Kong, o serviço secreto chinês espera um teste nuclear da Coreia do Norte em breve. Um relatório do Instituto EUA-Coreia da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, observou que imagens de satélite recentes indicam que uma nova explosão atômica está em preparação.
A China está preocupada porque os EUA negociam com a Coreia do Sul a instalação de um sistema de defesa antimísseis que daria vantagem aos americanos num possível futuro conflito com os chineses. Mas o regime comunista da China não quer adotar medidas punitivas capazes de provocar instabilidade na fronteira entre os dois países.
As duas estações de vigilância na fronteira também receberam reforço de tropas e estão monitorando 24 horas por dia para detectar um possível quinto teste nuclear norte-coreano, que a Coreia do Sul considera iminente.
De acordo com o centro de informações de Hong Kong, o serviço secreto chinês espera um teste nuclear da Coreia do Norte em breve. Um relatório do Instituto EUA-Coreia da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, observou que imagens de satélite recentes indicam que uma nova explosão atômica está em preparação.
A China está preocupada porque os EUA negociam com a Coreia do Sul a instalação de um sistema de defesa antimísseis que daria vantagem aos americanos num possível futuro conflito com os chineses. Mas o regime comunista da China não quer adotar medidas punitivas capazes de provocar instabilidade na fronteira entre os dois países.
Socialistas franceses querem renda mínima de 400 euros por mês
O primeiro-ministro socialista Manuel Valls recebeu ontem um relatório propondo que o governo da França garanta uma renda mínima mensal de 400 euros (R$ 1.612,53) para todos os cidadãos entre 18 e 65 anos. Os idosos teriam direito a mais 400 euros mensais.
A reforma custaria 6,6 bilhões de euros por ano. O relatório Repensar as mínimas sociais sugere a unificação de dez benefícios sociais distintos para pessoas de baixa renda. A idade mínima para receber a ajuda estatal seria baixada de 25 para 18 anos, de modo a combater o desemprego e a pobreza entre os jovens.
Para Os Republicanos, o principal partido de oposição, a medida, a ser implantada a partir de 1º de janeiro de 2017, seria um desincentivo aos jovens, que poderiam se acomodar no desemprego. Na opinião do deputado Christophe Sirugue, autor da proposta, a revisão seria o "começo de uma luta eficaz contra a probreza entre os jovens.
A taxa de pobreza entre os jovens de 18 a 29 anos era de 18,6% em 2013, último dado disponível, em contraste com 12,3% para a população francesa como um todo.
A reforma custaria 6,6 bilhões de euros por ano. O relatório Repensar as mínimas sociais sugere a unificação de dez benefícios sociais distintos para pessoas de baixa renda. A idade mínima para receber a ajuda estatal seria baixada de 25 para 18 anos, de modo a combater o desemprego e a pobreza entre os jovens.
Para Os Republicanos, o principal partido de oposição, a medida, a ser implantada a partir de 1º de janeiro de 2017, seria um desincentivo aos jovens, que poderiam se acomodar no desemprego. Na opinião do deputado Christophe Sirugue, autor da proposta, a revisão seria o "começo de uma luta eficaz contra a probreza entre os jovens.
A taxa de pobreza entre os jovens de 18 a 29 anos era de 18,6% em 2013, último dado disponível, em contraste com 12,3% para a população francesa como um todo.
Atentado terrorista mata 28 pessoas na capital do Afeganistão
A explosão de um caminhão-bomba seguida de um ataque com fuzis e metralhadoras causou a morte de pelo menos 28 pessoas e deixou mais de 300 feridas na manhã de hoje em Cabul, a capital do Afeganistão. O milícia extremista muçulmana dos Talebã (Estudantes) reivindicou a autoria do atentado.
Com o fim do rigoroso inverno afegão, os Talebã anunciaram na semana passada o lançamento de sua "ofensiva de primavera". O alvo hoje foi o bairro de Pul-e-Mahmud, onde ficam o Ministério da Defesa, outros ministérios e quartéis, em meio a residências, lojas, mesquitas e escolas.
A primeira explosão foi tão violenta que um policial declarou ter ficado surdo por 20 minutos. Vidraças foram quebradas a até 1,6 quilômetro de distância. O objetivo foi gerar uma situação de caos na hora de maior movimento da manhã para facilitar a ação do resto do grupo.
"Um terrorista suicida detonou um caminhã-bomba parado num estacionamento público próximo a um prédio público", descreveu o chefe da polícia de Cabul, Abdul Rahman Rahimi, em entrevista à Agência France Presse (AFP). "O segundo atacante iniciou em seguida um tiroteio com a polícia até ser baleado e morto."
O Afeganistão está em guerra há 37 anos, desde a invasão soviética no Natal de 1979. A Milícia dos Talebã surgiu em 1994, no vácuo de poder deixado pela retirada da União Soviética, em 1989. A partir daí, grupos extremistas muçulmanos apoiados pelos Estados Unidos, Arábia Saudita, a China e o Paquistão começaram a disputar o poder.
Com o apoio do serviço secreto do Paquistão, os Talebã impuseram alguma ordem e tomaram o poder na capital em 1996. Em outubro de 2001, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão para vingar os atentados de 11 de setembro, cometidos pela rede terrorista Al Caeda, que tinha suas bases no país.
A Guerra do Afeganistão é a mais longa da história dos EUA. Desde sua primeira campanha presidencial, em 2008, o presidente Barack Obama promete retirar as forças americanas do país. Com o caos na Líbia, no Iraque e na Síria, e a infiltração do Estado Islâmico do Iraque e do Levante no Afeganistão, Obama decidiu manter 9,8 mil soldados americanos no país.
Desde a retirada da maioria das forças internacionais lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em 2014, os talebã se fortaleceram.
Com o fim do rigoroso inverno afegão, os Talebã anunciaram na semana passada o lançamento de sua "ofensiva de primavera". O alvo hoje foi o bairro de Pul-e-Mahmud, onde ficam o Ministério da Defesa, outros ministérios e quartéis, em meio a residências, lojas, mesquitas e escolas.
A primeira explosão foi tão violenta que um policial declarou ter ficado surdo por 20 minutos. Vidraças foram quebradas a até 1,6 quilômetro de distância. O objetivo foi gerar uma situação de caos na hora de maior movimento da manhã para facilitar a ação do resto do grupo.
"Um terrorista suicida detonou um caminhã-bomba parado num estacionamento público próximo a um prédio público", descreveu o chefe da polícia de Cabul, Abdul Rahman Rahimi, em entrevista à Agência France Presse (AFP). "O segundo atacante iniciou em seguida um tiroteio com a polícia até ser baleado e morto."
O Afeganistão está em guerra há 37 anos, desde a invasão soviética no Natal de 1979. A Milícia dos Talebã surgiu em 1994, no vácuo de poder deixado pela retirada da União Soviética, em 1989. A partir daí, grupos extremistas muçulmanos apoiados pelos Estados Unidos, Arábia Saudita, a China e o Paquistão começaram a disputar o poder.
Com o apoio do serviço secreto do Paquistão, os Talebã impuseram alguma ordem e tomaram o poder na capital em 1996. Em outubro de 2001, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão para vingar os atentados de 11 de setembro, cometidos pela rede terrorista Al Caeda, que tinha suas bases no país.
A Guerra do Afeganistão é a mais longa da história dos EUA. Desde sua primeira campanha presidencial, em 2008, o presidente Barack Obama promete retirar as forças americanas do país. Com o caos na Líbia, no Iraque e na Síria, e a infiltração do Estado Islâmico do Iraque e do Levante no Afeganistão, Obama decidiu manter 9,8 mil soldados americanos no país.
Desde a retirada da maioria das forças internacionais lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em 2014, os talebã se fortaleceram.
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Primeiro-ministro da Austrália vai antecipar eleições
O primeiro-ministro da Austrália, o conservador Malcolm Turnbull anunciou hoje a intenção de dissolver o Congresso e convocar eleições parlamentares antecipadas para 2 de julho de 2016, noticiou a televisão pública britânica BBC.
Ontem, o Senado bloqueou um projeto de lei do governo pela segunda vez. Pela Constituição da Austrália, isso permite ao primeiro-ministro antecipar as eleições gerais, o que deve ser feito depois da aprovação do orçamento, prevista para 3 de maio.
Turnbull tornou-se o quinto primeiro-ministro da Austrália em cinco anos em setembro de 2015, depois de derrotar o então chefe de governo, Tony Abbott, numa disputa interna pela liderança do Partido Liberal. Agora, busca a legitimidade do voto popular.
Para voltar ao poder, a oposição trabalhista precisa conquistar 21 cadeiras na Câmara, capturando 4,3% dos votos dados aos conservadores nas eleições de 7 de setembro de 2013.
Ontem, o Senado bloqueou um projeto de lei do governo pela segunda vez. Pela Constituição da Austrália, isso permite ao primeiro-ministro antecipar as eleições gerais, o que deve ser feito depois da aprovação do orçamento, prevista para 3 de maio.
Turnbull tornou-se o quinto primeiro-ministro da Austrália em cinco anos em setembro de 2015, depois de derrotar o então chefe de governo, Tony Abbott, numa disputa interna pela liderança do Partido Liberal. Agora, busca a legitimidade do voto popular.
Para voltar ao poder, a oposição trabalhista precisa conquistar 21 cadeiras na Câmara, capturando 4,3% dos votos dados aos conservadores nas eleições de 7 de setembro de 2013.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Argentina paga hoje US$ 12,5 bilhões a "fundos abutres"
A Argentina deve pagar hoje US$ 12,5 bilhões aos últimos credores que rejeitaram o termo de renegociações anteriores da dívida de quase US$ 100 bilhões caloteado em dezembro de 2001, quando a economia do país entrou em colapso com o fim da dolarização da era Carlos Menem (1989-99).
Com o pagamento, a terceira maior economia da América Latina sai finalmente da moratória decretada em meio à sua pior crise financeira.
"A Argentina está de volta", festejou o ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay. Na semana passada, o país voltou ao mercado financeiro vendendo bônus de sua dívida pública no valor de US$ 15 bilhões. A procura superou a oferta.
Mas a normalização da situação econômica depois de anos de déficit fiscal nos governos de Néstor e Cristina Kirchner ainda é um desafio.
Por causa do fim dos subsídios a energia, transportes e alimentos, a inflação pulou para 40% ao ano e 1,5 milhão de pessoas caíram na miséria. Sob protestos do movimento peronista, o governo Mauricio Macri estuda medida para proteger os mais vulneráveis. A lua de mel com o eleitorado acabou.
Com o pagamento, a terceira maior economia da América Latina sai finalmente da moratória decretada em meio à sua pior crise financeira.
"A Argentina está de volta", festejou o ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay. Na semana passada, o país voltou ao mercado financeiro vendendo bônus de sua dívida pública no valor de US$ 15 bilhões. A procura superou a oferta.
Mas a normalização da situação econômica depois de anos de déficit fiscal nos governos de Néstor e Cristina Kirchner ainda é um desafio.
Por causa do fim dos subsídios a energia, transportes e alimentos, a inflação pulou para 40% ao ano e 1,5 milhão de pessoas caíram na miséria. Sob protestos do movimento peronista, o governo Mauricio Macri estuda medida para proteger os mais vulneráveis. A lua de mel com o eleitorado acabou.
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Centenas de migrantes naufragam no Mar Mediterrâneo
Cerca de 400 migrantes, a maioria da Somália, estão desaparecidos depois que quatro barcos naufragaram ao tentar fazer a travessia do Egito para a Europa, revelou hoje o presidente da Itália, Sergio Mattarella, citado pela agência Euronews.
Mais de 100 náufragos foram resgatados, declarou o embaixador somaliano no Cairo.
Com a chegada da primavera, aumentou o número de embarcações com refugiados e imigrantes no Mediterrâneo. O pico deve ser entre junho e agosto, obrigando as guardas costeiras europeias a uma vigilância permanente, apesar da decisão da União Europeia de não recebê-los se não fizerem os procedimentos legais de pedido de asilo no exterior.
No ano passado, quase 4 mil pessoas morreram na tentativa desesperada da chegar à Europa. A Somália vive em estado de anarquia e guerra civil desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre, em 1991.
Mais de 100 náufragos foram resgatados, declarou o embaixador somaliano no Cairo.
Com a chegada da primavera, aumentou o número de embarcações com refugiados e imigrantes no Mediterrâneo. O pico deve ser entre junho e agosto, obrigando as guardas costeiras europeias a uma vigilância permanente, apesar da decisão da União Europeia de não recebê-los se não fizerem os procedimentos legais de pedido de asilo no exterior.
No ano passado, quase 4 mil pessoas morreram na tentativa desesperada da chegar à Europa. A Somália vive em estado de anarquia e guerra civil desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre, em 1991.
domingo, 17 de abril de 2016
China reage à ameaça de guerra comercial de Donald Trump
O ministro das Finanças da China, Lou Jiwei, acusou o líder na disputa pela candidatura do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, de ser um "tipo irracional" e declarou que o país "perderá sua liderança mundial" se adotar a política comercial proposta pelo bilionário.
Trump ameaçou impor tarifas de até 45% sobre as importações de produtos chineses. Em entrevista exclusiva ao jornal The Wall Street Journal, Lou afirmou que esse imposto de importação violaria as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Qualquer aumento de tarifas generalizado violaria as obrigações dos EUA diante da OMC", afirmou o ministro chinês.
Numa declaração de campanha, Trump acusou a China de estar em "total violação das regras da OMC". Se ele for eleito, acrescentou, "a China vai aprender a negociar justa e lealmente ou não fará negócio nenhum".
No seu governo, "todos os acordos comerciais e outros serão totalmente renegociados" para que os EUA "se beneficiem" do comércio exterior e não sejam mais considerados tolos".
Para o governo chinês, os americanos precisam entender que os dois países "são mutuamente dependentes um do outro" e têm muito a perder numa confrontação.
"Nossos ciclos econômicos são interligados", disse Lou. "Temos mais em comum do que o que nos divide.
É a mais alta autoridade da China a comentar os ataques de Trump. O primeiro-ministro Li Keqiang não quis opinar sobre os candidatos à Casa Branca.
Lou admitiu que "há grande distorções no nosso sistema econômico" e pediu paciência ao resto do mundo. Ele argumentou que a China fez seu papel ao aprovar um programa de estímulo de US$ 600 bilhões para ajudar o mundo a sair da Grande Recessão (2008-9).
"O esforço da China ajudou o mundo", alegou o ministro. "Agora, os EUA precisam fazer mais para ajudar o mundo, mas não vemos muito progresso."
Na China, há hoje muitas críticas ao programa de incentivo, que teria criado uma bolha imobiliária e excesso de capacidade instalada na indústria. Desde o ano passado, o crescimento caiu abaixo de 7% ao ano, menos da metade dos 14,2% de 2007, antes do estouro da crise financeira internacional.
Trump ameaçou impor tarifas de até 45% sobre as importações de produtos chineses. Em entrevista exclusiva ao jornal The Wall Street Journal, Lou afirmou que esse imposto de importação violaria as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
"Qualquer aumento de tarifas generalizado violaria as obrigações dos EUA diante da OMC", afirmou o ministro chinês.
Numa declaração de campanha, Trump acusou a China de estar em "total violação das regras da OMC". Se ele for eleito, acrescentou, "a China vai aprender a negociar justa e lealmente ou não fará negócio nenhum".
No seu governo, "todos os acordos comerciais e outros serão totalmente renegociados" para que os EUA "se beneficiem" do comércio exterior e não sejam mais considerados tolos".
Para o governo chinês, os americanos precisam entender que os dois países "são mutuamente dependentes um do outro" e têm muito a perder numa confrontação.
"Nossos ciclos econômicos são interligados", disse Lou. "Temos mais em comum do que o que nos divide.
É a mais alta autoridade da China a comentar os ataques de Trump. O primeiro-ministro Li Keqiang não quis opinar sobre os candidatos à Casa Branca.
Lou admitiu que "há grande distorções no nosso sistema econômico" e pediu paciência ao resto do mundo. Ele argumentou que a China fez seu papel ao aprovar um programa de estímulo de US$ 600 bilhões para ajudar o mundo a sair da Grande Recessão (2008-9).
"O esforço da China ajudou o mundo", alegou o ministro. "Agora, os EUA precisam fazer mais para ajudar o mundo, mas não vemos muito progresso."
Na China, há hoje muitas críticas ao programa de incentivo, que teria criado uma bolha imobiliária e excesso de capacidade instalada na indústria. Desde o ano passado, o crescimento caiu abaixo de 7% ao ano, menos da metade dos 14,2% de 2007, antes do estouro da crise financeira internacional.
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Número de mortos no terremoto no Equador sobe para 233 pessoas
Pelo menos 233 morreram e outras 1,5 mil saíram feridas no terremoto de 7,8 graus na escala Richter que abalou no início da noite de ontem o litoral norte do Equador, anunciou hoje o presidente Rafael Correa.
O maior tremor de terra no país desde 1979 teve epicentro perto da cidade de Muisne, no departamento de Esmeraldas, a 170 quilômetros da capital, Quito, onde o abalo também foi sentido e vários bairros ficaram sem telefone nem energia elétrica. O sismo, a 19 km de profundidade, foi tão forte que derrubou uma ponte em Guaiaquil, no litoral sul.
Houve mortes nas cidades de Guaiaquil, Manta e Portoviejo, a centenas de quilômetros de distância. O aeroporto de Manta foi fechado depois que a torre de controle desabou, ferindo um controlador de voo e um segurança.
Em Pedernales, uma cidade de 40 mil habitantes próxima do epicentro, milhares de pessoas passaram a noite nas ruas. Várias lojas foram saqueadas.
O prefeito Gabriel Alcivar declarou que a polícia está procurando sobreviventes e assim não tem condições de restabelecer a ordem pública: "Não foi uma casa que desabou. Foi uma cidade inteira."
De volta de uma viagem à Itália, o presidente equatoriano decretou estado de emergência. Dez mil soldados e 3,5 mil policiais foram mobilizados para participar da operação de resgate.
NOTA: no fim do dia, o total de mortos passava de 350. Na segunda-feira, 18 de abril, chegou a 413.
O maior tremor de terra no país desde 1979 teve epicentro perto da cidade de Muisne, no departamento de Esmeraldas, a 170 quilômetros da capital, Quito, onde o abalo também foi sentido e vários bairros ficaram sem telefone nem energia elétrica. O sismo, a 19 km de profundidade, foi tão forte que derrubou uma ponte em Guaiaquil, no litoral sul.
Houve mortes nas cidades de Guaiaquil, Manta e Portoviejo, a centenas de quilômetros de distância. O aeroporto de Manta foi fechado depois que a torre de controle desabou, ferindo um controlador de voo e um segurança.
Em Pedernales, uma cidade de 40 mil habitantes próxima do epicentro, milhares de pessoas passaram a noite nas ruas. Várias lojas foram saqueadas.
O prefeito Gabriel Alcivar declarou que a polícia está procurando sobreviventes e assim não tem condições de restabelecer a ordem pública: "Não foi uma casa que desabou. Foi uma cidade inteira."
De volta de uma viagem à Itália, o presidente equatoriano decretou estado de emergência. Dez mil soldados e 3,5 mil policiais foram mobilizados para participar da operação de resgate.
NOTA: no fim do dia, o total de mortos passava de 350. Na segunda-feira, 18 de abril, chegou a 413.
Terremoto de 7,8 graus mata pelo menos 77 pessoas no Equador
Um violento tremor de terra de 7,8 graus na escala aberta de Richter causou a morte de pelo menos 77 pessoas e deixou outras 588 feridas ontem à noite na costa do Equador no Oceano Pacífico, informou o último boletim oficial, divulgado pelo vice-presidente Jorge Glas, citado pelo jornal El Comercio.
Foi o terremoto mais forte no país andino desde 1979. Era início da noite, 18h58 em Quito (20h58 em Brasília) quando a terra tremeu. O epicentro foi no litoral, perto da cidade de Muisne, na província de Esmeraldas.
Uma ponte desabou em Guaiaquil, a maior cidade equatoriana, assim como a torre do aeroporto de Manta. O abalo sísmico foi sentido na capital, Quito. Alguns bairros ficaram sem energia elétrica nem telefone.
O presidente Rafael Correa decretou estado de emergência e pediu calma à nação de 16 milhões de habitantes. Os moradores foram aconselhados a se afastar do mar por causa do risco de ondas gigantes.
Do outro lado do oceano, um terremoto de 7,3 graus abalou a província de Kunamoto, no Japão. Foi o segundo tremor a atingir a ilha de Kyushu em 24 horas. Os dois abalos mataram pelo menos 41 pessoas.
Foi o terremoto mais forte no país andino desde 1979. Era início da noite, 18h58 em Quito (20h58 em Brasília) quando a terra tremeu. O epicentro foi no litoral, perto da cidade de Muisne, na província de Esmeraldas.
Uma ponte desabou em Guaiaquil, a maior cidade equatoriana, assim como a torre do aeroporto de Manta. O abalo sísmico foi sentido na capital, Quito. Alguns bairros ficaram sem energia elétrica nem telefone.
O presidente Rafael Correa decretou estado de emergência e pediu calma à nação de 16 milhões de habitantes. Os moradores foram aconselhados a se afastar do mar por causa do risco de ondas gigantes.
Do outro lado do oceano, um terremoto de 7,3 graus abalou a província de Kunamoto, no Japão. Foi o segundo tremor a atingir a ilha de Kyushu em 24 horas. Os dois abalos mataram pelo menos 41 pessoas.
sábado, 16 de abril de 2016
Papa Francisco leva famílias de refugiados sírios para o Vaticano
Depois de uma visita à ilha de Lesbos, na Grécia, o papa Francisco voltou para o Vaticano levando junto três famílias de refugiados da guerra civil na Síria com 12 pessoas, inclusive seis crianças, num gesto para sensibilizar os países da Europa que se recusam a recebê-los.
"Quero dizer que vocês não estão sozinhos", afirmou Francisco num centro de detenção em Lesbos. "Esperamos que o mundo reaja a estas cenas trágicas de desespero."
Os refugiados vêm de Damasco e de Deir el-Zur, esta última ocupada pela organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante. A Santa Sé vai abrigar os refugiados. Durante a viagem, o papa lembrou que a Europa é o berço dos direitos humanos.
"É uma mensagem a todos os outros países europeus para que ajudam a Grécia", declarou um funcionário do governo grego. Pelo menos 50 mil refugiados estão retidos no país por causa da decisão dos membros da União Europeia de barrar os que chegam sem fazer um pedido de asilo.
Um acordo entre UE e a Turquia, onde há 2,7 milhões de refugiados sírios, prevê que os refugiados sejam mandados de volta para a Turquia, onde deveriam fazer um pedido formal de asilo e esperar a solução do processo. Os refugiados de outros países, como Afeganistão e Paquistão, são considerados imigrantes econômicos e serão repatriados.
"Quero dizer que vocês não estão sozinhos", afirmou Francisco num centro de detenção em Lesbos. "Esperamos que o mundo reaja a estas cenas trágicas de desespero."
Os refugiados vêm de Damasco e de Deir el-Zur, esta última ocupada pela organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante. A Santa Sé vai abrigar os refugiados. Durante a viagem, o papa lembrou que a Europa é o berço dos direitos humanos.
"É uma mensagem a todos os outros países europeus para que ajudam a Grécia", declarou um funcionário do governo grego. Pelo menos 50 mil refugiados estão retidos no país por causa da decisão dos membros da União Europeia de barrar os que chegam sem fazer um pedido de asilo.
Um acordo entre UE e a Turquia, onde há 2,7 milhões de refugiados sírios, prevê que os refugiados sejam mandados de volta para a Turquia, onde deveriam fazer um pedido formal de asilo e esperar a solução do processo. Os refugiados de outros países, como Afeganistão e Paquistão, são considerados imigrantes econômicos e serão repatriados.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Abin confirma ameaça do Estado Islâmico ao Brasil
A advertência apareceu no Twitter em novembro de 2015, logo depois dos atentados que deixaram 130 mortos em Paris. O Brasil pode ser alvo do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, especialmente durante a Olimpíada do Rio. Foi confirmada em 13 de abril pelo diretor de contraterrorismo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Alberto Sallaberry.
"Brasil, vocês são nosso próximo alvo", disparou a mensagem divulgada na rede social por Maxime Hauchard, um terrorista que já apareceu degolando pessoas num vídeo do Estado Islâmico. Uma segunda frase foi atribuída a um perfil falso: "Podemos atacar este país de merda."
A conta de Hauchard foi cancelada pelo Twitter, que está fazendo o mesmo com todos os perfis associados a grupos terroristas. À medida em que perde territórios no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico tende a regredir de protoestado para organização terrorista.
"Monitoramos e percebemos que o perfil era realmente do Maxime, um dos líderes do Estado Islâmico. A partir do momento da postagem, houve uma maior intensidade nos discursos de agressividade dos autoproclamados seguidores deste grupo terrorista no Brasil", declarou Salaberry durante uma Feira Internacional de Segurança realizada no Rio de Janeiro tendo como fogo os Jogos Olímpicos.
Hauchard foi descrito como um "garoto-propaganda do Estado Islâmico". Aos 18 anos, ele saiu de uma vila no interior da França e foi para a Síria integrar à organização terrorista, onde "é o segundo na linha de comando dos decapitadores.
O diretor da Abin, o serviço secreto da Presidência da República, chamo a atenção para o número crescente de pessoas no Brasil que juraram lealdade ao califado autoproclamado pelo Estado Islâmico em 29 de junho de 2014: "Quando uma pessoa faz o juramento, está disposta a cometer qualquer atentado violento em nome do grupo. A ordem pode ser via Internet."
Essas pessoas estão sendo vigiadas pela Abin. Por questão de segurança, Sallaberry não divulgou quantas são. Seus agentes também estão de olho na Internet. Motoristas de táxi e funcionários de hotéis estão sendo treinados para dar o alerta. E há uma intensa cooperação com os serviços secretos de outros países, especialmente os principais alvos potenciais do terrorismo.
"O sucesso contra o terrorismo só é possível com cooperação", advertiu o chefe da Abin. "O terrorista é uma ameaça sem rosto. Pode ser qualquer um."
"Brasil, vocês são nosso próximo alvo", disparou a mensagem divulgada na rede social por Maxime Hauchard, um terrorista que já apareceu degolando pessoas num vídeo do Estado Islâmico. Uma segunda frase foi atribuída a um perfil falso: "Podemos atacar este país de merda."
A conta de Hauchard foi cancelada pelo Twitter, que está fazendo o mesmo com todos os perfis associados a grupos terroristas. À medida em que perde territórios no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico tende a regredir de protoestado para organização terrorista.
"Monitoramos e percebemos que o perfil era realmente do Maxime, um dos líderes do Estado Islâmico. A partir do momento da postagem, houve uma maior intensidade nos discursos de agressividade dos autoproclamados seguidores deste grupo terrorista no Brasil", declarou Salaberry durante uma Feira Internacional de Segurança realizada no Rio de Janeiro tendo como fogo os Jogos Olímpicos.
Hauchard foi descrito como um "garoto-propaganda do Estado Islâmico". Aos 18 anos, ele saiu de uma vila no interior da França e foi para a Síria integrar à organização terrorista, onde "é o segundo na linha de comando dos decapitadores.
O diretor da Abin, o serviço secreto da Presidência da República, chamo a atenção para o número crescente de pessoas no Brasil que juraram lealdade ao califado autoproclamado pelo Estado Islâmico em 29 de junho de 2014: "Quando uma pessoa faz o juramento, está disposta a cometer qualquer atentado violento em nome do grupo. A ordem pode ser via Internet."
Essas pessoas estão sendo vigiadas pela Abin. Por questão de segurança, Sallaberry não divulgou quantas são. Seus agentes também estão de olho na Internet. Motoristas de táxi e funcionários de hotéis estão sendo treinados para dar o alerta. E há uma intensa cooperação com os serviços secretos de outros países, especialmente os principais alvos potenciais do terrorismo.
"O sucesso contra o terrorismo só é possível com cooperação", advertiu o chefe da Abin. "O terrorista é uma ameaça sem rosto. Pode ser qualquer um."
China anuncia crescimento de 6,7% ao ano no início de 2016
A China, segunda maior economia do mundo, anunciou hoje o índice de crescimento oficial para o primeiro trimestre de 2016, afirmando que foi de 6,7% ao ano, dentro de meta oficial de uma expansão de 6,5% a 7% neste ano, anunciou o Escritório Nacional de Estatísticas.
Foi o menor avanço semestral desde o auge da crise financeira internacional, em 2009, e as estatísticas chinesas são objeto de suspeita, um pouco abaixo dos 6,8% do fim de 2015. Mas os dados de março indicam uma retomada. As medidas de estímulo adotadas nos últimos 15 meses começam a dar resultado.
O Fundo Monetário Internacional projeta um crescimento de 6,5% em 2016.
A compra de casas, por exemplo, foi 71% maior do que 12 meses atrás, noticiou a agência Bloomberg. O investimento em capital fixo cresceu 10,7% num ano e a produção industrial 6,8%, o ritmo mais forte em nove meses. Mas os serviços avançam hoje na China em ritmo mais forte do que a indústria. Tiveram alta de 7,6% num ano.
Os analistas internacionais começaram a duvidar das estatísticas oficiais chinesa porque, no ano passado, os índices de crescimento estiveram sempre dentro da meta, mas o governo adotava várias medidas de estímulo, como desvalorização da moeda, cortes de juros, redução do depósito compulsório dos bancos e interveio na bolsa de valores na expectativa de salvar os pequenos investidores.
Entre os maiores desafios da China, estão a reforma das empresas estatais, altamente endividadas e ineficientes, e o fechamento de fábricas para reduzir a capacidade instalada. São medidas impopulares e recessivas, mas toda vez que a economia dá sinais de desaceleração o governo adota medidas de estilo. Assim, a reforma é adiada e não vai fundo como necessário.
O produto interno bruto chinês, a soma de toda a riqueza que o país produz menos as exportações, é estimado hoje em US$ 11,3 trilhões. As dívidas possivelmente problemáticas somam US$ 1,3 trilhão.
Foi o menor avanço semestral desde o auge da crise financeira internacional, em 2009, e as estatísticas chinesas são objeto de suspeita, um pouco abaixo dos 6,8% do fim de 2015. Mas os dados de março indicam uma retomada. As medidas de estímulo adotadas nos últimos 15 meses começam a dar resultado.
O Fundo Monetário Internacional projeta um crescimento de 6,5% em 2016.
A compra de casas, por exemplo, foi 71% maior do que 12 meses atrás, noticiou a agência Bloomberg. O investimento em capital fixo cresceu 10,7% num ano e a produção industrial 6,8%, o ritmo mais forte em nove meses. Mas os serviços avançam hoje na China em ritmo mais forte do que a indústria. Tiveram alta de 7,6% num ano.
Os analistas internacionais começaram a duvidar das estatísticas oficiais chinesa porque, no ano passado, os índices de crescimento estiveram sempre dentro da meta, mas o governo adotava várias medidas de estímulo, como desvalorização da moeda, cortes de juros, redução do depósito compulsório dos bancos e interveio na bolsa de valores na expectativa de salvar os pequenos investidores.
Entre os maiores desafios da China, estão a reforma das empresas estatais, altamente endividadas e ineficientes, e o fechamento de fábricas para reduzir a capacidade instalada. São medidas impopulares e recessivas, mas toda vez que a economia dá sinais de desaceleração o governo adota medidas de estilo. Assim, a reforma é adiada e não vai fundo como necessário.
O produto interno bruto chinês, a soma de toda a riqueza que o país produz menos as exportações, é estimado hoje em US$ 11,3 trilhões. As dívidas possivelmente problemáticas somam US$ 1,3 trilhão.
Teste de míssil da Coreia do Norte fracassa
Uma tentativa de disparar um míssil balístico de médio alcance da costa leste da Coreia do Norte parece ter fracassado, declarou hoje o Ministério da Defesa da Coreia do Sul, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Há poucas informações o lançamento, marcado para 14 de abril, data de nascimento do fundador do país, o Grande Líder Kim Il Sung, avô do atual ditador, Kim Jong Un, que sucedeu ao pai, Kim Jong Il, num regime comunista com sucessão dinástica.
O teste seria de um míssil de médio alcance, com um raio de ação de 3,5 mil quilômetros, o suficiente para atingir bases militares dos Estados Unidos na ilha de Guam e no Japão. A meta do regime stalinista de Pionguiangue é desenvolver um míssil nuclear intercontinental balístico capaz de atingir o território continental dos EUA.
A China, principal aliada do governo norte-coreano, se preocupa com o desenvolvimento da tecnologia de mísseis. Os EUA começaram a discutir com a Coreia do Sul a instalação de um sistema de defesa antimísseis. O regime comunista chinês teme que isso dê uma vantagem estratégica aos EUA num possível confronto no futuro.
Há poucas informações o lançamento, marcado para 14 de abril, data de nascimento do fundador do país, o Grande Líder Kim Il Sung, avô do atual ditador, Kim Jong Un, que sucedeu ao pai, Kim Jong Il, num regime comunista com sucessão dinástica.
O teste seria de um míssil de médio alcance, com um raio de ação de 3,5 mil quilômetros, o suficiente para atingir bases militares dos Estados Unidos na ilha de Guam e no Japão. A meta do regime stalinista de Pionguiangue é desenvolver um míssil nuclear intercontinental balístico capaz de atingir o território continental dos EUA.
A China, principal aliada do governo norte-coreano, se preocupa com o desenvolvimento da tecnologia de mísseis. Os EUA começaram a discutir com a Coreia do Sul a instalação de um sistema de defesa antimísseis. O regime comunista chinês teme que isso dê uma vantagem estratégica aos EUA num possível confronto no futuro.
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quinta-feira, 14 de abril de 2016
EUA e Filipinas fazem patrulhas conjuntas no Mar do Sul da China
Os Estados Unidos vão enviar tropas e equipamentos militares para as Filipinas e os dois países estão fazendo patrulhas aeronavais conjuntas regulares em águas territoriais disputadas no Mar do Sul da China, anunciou hoje o secretário da Defesa, Ash Carter, durante visita a Manila, noticiou a agência Reuters.
A primeira patrulha naval conjunta foi realizada em março, revelou o chefe do Pentágono. Até o fim do mês, aviões de combate e 12 soldados da Força Aérea dos EUA serão enviados à base aérea de Clark. Outros 75 militares, na maioria fuzileiros navais, ficarão nas Filipinas em caráter permanente.
Carter acrescentou que os americanos terão acesso a mais bases militares, além das cinco já acertadas com o governo filipino. Além de ampliar o acesso às bases, o recém-aprovado Acordo de Reforço na Cooperação de Defesa EUA-Filipinas aumenta a ajuda de segurança, leva à construção de novas instalações militares e institucionalização da cooperação bilateral.
A China disputa a soberania sobre as ilhas Paracel e as ilhas Spratlys com Brunei, as Filipinas, a Malásia, Taiwan e o Vietnã. Nos últimos anos, com seu crescente poderio militar, está construindo ilhas artificiais e bases militares em ilhas e recifes das águas territoriais disputadas.
A primeira patrulha naval conjunta foi realizada em março, revelou o chefe do Pentágono. Até o fim do mês, aviões de combate e 12 soldados da Força Aérea dos EUA serão enviados à base aérea de Clark. Outros 75 militares, na maioria fuzileiros navais, ficarão nas Filipinas em caráter permanente.
Carter acrescentou que os americanos terão acesso a mais bases militares, além das cinco já acertadas com o governo filipino. Além de ampliar o acesso às bases, o recém-aprovado Acordo de Reforço na Cooperação de Defesa EUA-Filipinas aumenta a ajuda de segurança, leva à construção de novas instalações militares e institucionalização da cooperação bilateral.
A China disputa a soberania sobre as ilhas Paracel e as ilhas Spratlys com Brunei, as Filipinas, a Malásia, Taiwan e o Vietnã. Nos últimos anos, com seu crescente poderio militar, está construindo ilhas artificiais e bases militares em ilhas e recifes das águas territoriais disputadas.
Presidente do Parlamento é eleito primeiro-ministro da Ucrânia
Depois de semanas de intensa luta política, o presidente do Parlamento da Ucrânia, Volodymyr Groysman, foi eleito hoje primeiro-ministro em substituição a Arseni Yatseniuk, que chefiava o governo há mais de dois anos, desde a revolução da Praça Maidan.
Como Groysman é próximo do presidente Petro Porochenko, sua nomeação representa uma trégua na disputa política em Kiev.
Desde a queda do presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, em fevereiro de 2014, Moscou anexou a península da Crimeia e fomentou uma rebelião no Leste da Ucrânia, transformando o país num campo de batalha com sérios prejuízos à economia.
De todos os países do mundo, só a Venezuela deve ter um desempenho econômico pior do que a Ucrânia em 2016.
Como Groysman é próximo do presidente Petro Porochenko, sua nomeação representa uma trégua na disputa política em Kiev.
Desde a queda do presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia, em fevereiro de 2014, Moscou anexou a península da Crimeia e fomentou uma rebelião no Leste da Ucrânia, transformando o país num campo de batalha com sérios prejuízos à economia.
De todos os países do mundo, só a Venezuela deve ter um desempenho econômico pior do que a Ucrânia em 2016.
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Justiça dos EUA levanta restrições financeiras à Argentina
A Justiça Federal dos Estados Unidos suspendeu as restrições financeiras impostas à Argentina para que o país possa pagar os últimos credores que ainda não haviam renegociado os títulos caloteados na moratória de dezembro de 2001, informou o jornal El Cronista.
O ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay, anunciou que o pagamento será feito em 22 de abril de 2016.
É o fim da moratória de dívidas de US$ 93 bilhões, decretada quando entrou em colapso a dolarização introduzida pelo presidente Carlos Menem (1989-99). Depois de quase 15 anos, a Argentina volta plenamente ao mercado financeiro internacional.
"É um passo a mais em direção à normalidade e ao desenvolvimento que a Argentina merece", declarou o ministro das Finanças. "A Argentina já pode pensar no futuro, em criar empregos e oferecer bem-estar a seus cidadãos."
Prat-Gay anunciou um lançamento de bônus no valor de US$ 15 bilhões na segunda-feira, 18 de abril. Assim, o país terá dinheiro para honrar o novo acordo para acabar com a moratória.
Em duas rodadas de renegociação concluídas em 2005 e 2010, 93% das títulos caloteados foram trocados por outros com prazos mais longos e uma redução do valor nominal de 25% a 35%.
Uma minoria nunca aceitou a queda no valor da face e títulos no valor de US$ 1,3 bilhão foram comprados por fundos especulativos que entraram na Justiça dos EUA para impedir a Argentina de cumprir os compromissos de sua nova dívida enquanto não honrasse as dívidas em poder dos fundos abutres.
Como o governo Cristina Kirchner se negou a pagar, a Argentina voltou a entrar em moratória. Com a decisão de hoje, a Argentina volta a ser um país normal.
O ministro das Finanças, Alfonso Prat-Gay, anunciou que o pagamento será feito em 22 de abril de 2016.
É o fim da moratória de dívidas de US$ 93 bilhões, decretada quando entrou em colapso a dolarização introduzida pelo presidente Carlos Menem (1989-99). Depois de quase 15 anos, a Argentina volta plenamente ao mercado financeiro internacional.
"É um passo a mais em direção à normalidade e ao desenvolvimento que a Argentina merece", declarou o ministro das Finanças. "A Argentina já pode pensar no futuro, em criar empregos e oferecer bem-estar a seus cidadãos."
Prat-Gay anunciou um lançamento de bônus no valor de US$ 15 bilhões na segunda-feira, 18 de abril. Assim, o país terá dinheiro para honrar o novo acordo para acabar com a moratória.
Em duas rodadas de renegociação concluídas em 2005 e 2010, 93% das títulos caloteados foram trocados por outros com prazos mais longos e uma redução do valor nominal de 25% a 35%.
Uma minoria nunca aceitou a queda no valor da face e títulos no valor de US$ 1,3 bilhão foram comprados por fundos especulativos que entraram na Justiça dos EUA para impedir a Argentina de cumprir os compromissos de sua nova dívida enquanto não honrasse as dívidas em poder dos fundos abutres.
Como o governo Cristina Kirchner se negou a pagar, a Argentina voltou a entrar em moratória. Com a decisão de hoje, a Argentina volta a ser um país normal.
Estado Islâmico liberta centenas de operários na Síria
A organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante libertou hoje cerca de 300 trabalhadores sequestrados há dez dias numa fábrica de cimento na Síria. Vinte suspeitos de pertencer a milícias aliadas à ditadura de Bachar Assad continuam reféns e quatro foram mortos por serem drusos, noticiou a agência iraquiana Shafaq News.
Para os terroristas do Estado Islâmico, os drusos não são considerados muçulmanos, sendo portanto infiéis. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição que monitora a guerra civil no país informou que líderes da região negociaram a libertação dos reféns.
Pelo menos 140 trabalhadores e outras pessoas que estavam na fábrica Badiyeh, situada na cidade de Dumeir, a 48 quilômetros de Damasco.
Em pouco mais de cinco mais, mais de 260 mil pessoas foram mortas na guerra civil síria, 1 milhão foram feridas, 5 milhões de refugiados e pelo menos outros 6 milhões desalojados internamente.
Para os terroristas do Estado Islâmico, os drusos não são considerados muçulmanos, sendo portanto infiéis. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição que monitora a guerra civil no país informou que líderes da região negociaram a libertação dos reféns.
Pelo menos 140 trabalhadores e outras pessoas que estavam na fábrica Badiyeh, situada na cidade de Dumeir, a 48 quilômetros de Damasco.
Em pouco mais de cinco mais, mais de 260 mil pessoas foram mortas na guerra civil síria, 1 milhão foram feridas, 5 milhões de refugiados e pelo menos outros 6 milhões desalojados internamente.
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