segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Média de mortes por covid no Brasil sobe para 565 por dia

 O Brasil notificou mais 442 mortes e 102.116 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 nesta segunda-feira, elevando o total de casos confirmados para 24.454.105 e o de vidas perdidas para 627.365.

A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 205% em duas semanas para 565. É a maior desde 18 de setembro do ano passado. A média de casos novos aumentou 125% para o 14º recorde em 14 dias: 188.451 por dia.

Ao todo, no mundo, são 377.891.211 casos confirmados e 5.672.129 mortes. Cerca de 299 milhões pacientes se recuperaram, mais de 73 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 93.106 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram 572.855 casos e 2.278 mortes. Têm o maior número de casos confirmados (74.938.767) e de mortes (886.668) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias reflete a curva descendente da onda variante ômicron nos EUA. Com queda de 42% em duas semanas baixou para 456.871. O total de hospitalizados recuou 10% em duas semanas para 142.608. A média de mortes ainda está em alta, de 30% em semanas, para 2.558.

Mais de 10,08 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora. Mais de 4,81 bilhões de pessoas tomaram ao menos uma dose (61,12% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres. Mais de 54% completaram a vacinação e 13% receberam a dose de reforço.

A China lidera a vacinação com 3 bilhões de doses aplicadas, 87,5% plenamente vacinados e 23,6% com a dose de reforço; seguida pela Índia com 1,66 bilhão de doses, 51,1% com vacinação completa e 0,8% com a dose extra; e pela União Europeia, com 818,5 milhões de doses, 71,1% plenamente vacinados e 43,5% com dose de reforço. 

Nos EUA, 250 milhões tomaram a primeira dose, 221,8 milhões (63,7% da população norte-americana) completaram a vacinação e 88 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 165 milhões de pessoas, 149,9 milhões (70,28% da população brasileira) completaram a vacinação e 45,2 milhões (21,2%) tomaram a dose de reforço, num total de 360,2 milhões de doses aplicadas. 

Hoje na História do Mundo: 31 de Janeiro

TRUMAN INVESTE NA BOMBA H
    Em 1950, cinco meses depois da explosão da primeira bomba atômica da União Soviética, o presidente Harry Truman anuncia aos Estados Unidos a decisão de desenvolver a bomba de hidrogênio, centenas de vezes mais poderosa do que as bombas jogadas em Hiroxima e Nagasaki no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Socialistas vencem e fazem maioria absoluta em Portugal

 O Partido Socialista (PS), do primeiro-ministro António Costa, venceu amplamente as eleições em Portugal. Com 42% dos votos e maioria de 117 deputados na Assembleia da República, de 230 cadeiras, poderá governar sem depender de outros apoios. 

O partido Chega, da extrema direita, recebeu 7,15% dos votos e cresceu de um para 12 deputados. Será a terceira força no Parlamento, depois do PS e Partido Social-Democrata (PSD), de centro-direita, o maior da oposição, que obteve 29% dos votos e terá 76 cadeiras. 

Em quarto lugar, com 5%, ficou a Iniciativa Liberal, um partido que defende um liberalismo econômico radical. Ficou à frente do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista Português (PCP), que tiveram cerca de 4,5% cada um.

Leia mais em Quarentena News.

domingo, 30 de janeiro de 2022

Média de casos novos de covid-19 bate recorde pelo 13º dia seguido

 Mais 280 mortes e 104.012 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados neste domingo no Brasil. O total de casos confirmados está em 25.351.489, com 626.923 vidas perdidas.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 148% em duas semanas para um novo recorde, o 13º em 13 dias, de 186.722. A média diária de mortes cresceu 238% em duas semanas para 540.

No mundo, já são 374.760.646 casos confirmados e 5.664.286 mortes. Cerca de 296,5 milhões de pacientes se recuperaram, 72 milhões enfrentam casos leves ou médios e 94.601 estão em estado grave. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias no mundo subiu 10% em duas semanas para 3.254.546. A média de mortes no mundo cresceu 27% em duas semanas para 9.297 por dia.

Os Estados Unidos registraram mais 82.557 casos e 282 mortes em 24 horas, provavelmente com subnotificação por ser domingo. O país tem o maior número de casos confirmados (74.333.001) e de mortes (884.260) na pandemia.

Com o declínio da onda da variante ômicron, a média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 35% em duas semanas para 519.421. O número de hospitalizados caiu 7% em duas semanas, mas ainda está em patamar alto, perto do pico: 145.888. A média de mortes mantém a tendência de alta, de 28% em duas semanas, para 2.524 por dia.

Mais de 10,06 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,81 bilhões de pessoas (61,12% da população mundial) tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres. Mais de 54% completaram a vacinação e 12% receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 164,7 milhões de pessoas, 149,68 milhões (70,17% da população brasileira) completaram a vacinação e 44,46 milhões tomaram a dose de reforço, num total de quase 359 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 30 de Janeiro

CARLOS I EXECUTADO

    Em 1649, neva em Whitehall, no centro de Londres, quando o rei Carlos I é decapitado por traição durante a Guerra Civil Inglesa (1642-51).

GANDHI ASSASSINADO

    Em 1948, um fundamentalista hindu mata o herói da independência da Índia, Mohandas Karamchand Gandhi, o Mahatma (Grande Espírito).

HITLER CHANCELER

    Em 1933, depois da vitória do Partido Nazista sem maioria absoluta, o presidente Paul von Hindenburg nomeia Adolf Hitler chanceler (primeiro-ministro) da Alemanha, cargo que ocupa até o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Um mês depois, em 27 de fevereiro, os nazistas tocam fogo no Parlamento e acusam os comunistas. Hitler aproveita o episódio para obter poderes especiais, perseguir adversários políticos e conquistar maioria na Câmara.

Com a morte de Hindenburg, em 2 de agosto de 1934, Hitler acumula os dois cargos e um referendo o transforma no Führer, um ditador com poderes absolutos.

DOMINGO SANGRENTO

    Em 1972, atiradores de elite do Exército do Reino Unido atiram contra uma manifestação pacífica, em Londonderry, de católicos contra o domínio britânico da Irlanda do Norte e matam 13 pessoas desarmadas (outra morre meses depois), no Domingo Sangrento ou Massacre de Bogside, o pior em 30 anos de guerra civil.

Quando a República da Irlanda se torna independente, em 1922, seis dos nove condados da província do Úlster, de maioria protestante, formam a Irlanda do Norte, que permanece sendo parte do Reino Unido.

A minoria católica e republicana sente-se discriminada dentro do Reino Unido. Quer fazer parte da Irlanda. A revolta aumenta na onda dos movimentos de libertação nacional dos anos 1960 e leva à guerra civil na Irlanda do Norte e à intervenção militar britânica em 1969.

O Exército Republicano Irlandês (IRA) Provisório é a maior força do lado católico, republicano e nacionalista irlandês na guerra contra o Reino Unido. 

O serviço secreto militar britânico suspeita que o IRA vai se infiltrar na manifestação em Bogside e pode usar a multidão como escudo humano para atacar as forças de segurança. Atiradores de elite da força de paraquedistas do Exército Real vão para o alto dos prédios em missão especial que não é do conhecimento de agentes que estão policiando a manifestação no solo.

A marcha encontra vários bloqueios armados pelos soldados britânicos. Jovens manifestantes jogam pedras nos soldados, que respondem com balas de borracha, gás lacrimogênio e canhões d'água. Quando a multidão vê os paraquedistas no alto dos prédios, ataca com pedradas.

No meio da confusão, com tiros de balas de borracha disparados em terra, os atiradores disparam contra a multidão. Os primeiros inquéritos acobertaram o crime, alegando que os soldados atiraram em manifestantes armados que jogavam bombas.

Depois de 12 anos de investigação presidida por Lorde Mark Oliver Saville, o Relatório Saville concluiu em 2010 que as mortes foram "injustas" e "injustificáveis". Nenhuma vítima estava armada nem representava qualquer perigo e nenhuma bomba foi jogada. 

O então primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu desculpas. Ninguém nunca foi punido pelo Domingo Sangrento.

sábado, 29 de janeiro de 2022

Média diária de mortes na semana volta a ficar acima de 500

 O Brasil notificou neste sábado mais 695 mortes e 207.316 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019. Soma agora 25.247.477 casos confirmados e 626.643 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias avançou 243% em duas semanas para 523. É a maior desde 30 de setembro de 2021. A média diária de casos novos subiu 165% em duas semanas para 183.896, o 12º recorde consecutivo.

No mundo, já são 372.116.742 casos confirmados e 5.656.941 mortes na pandemia. Cerca de 294,5 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 71,8 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 94.376 estão em estado grave.

A média diária de casos novos no mundo nos últimos sete dias cresceu 8% em duas semanas para 3.200.292. A média de mortes aumentou 22% em duas semanas para 8.900 por dia.

Com a subnotificação dos fins de semana, os Estados Unidos registraram mais 1.397 mortes e 276.354 casos no sábado. O país tem os maiores números de casos confirmados (74.213.736) e de mortes (883.864) na pandemia. A expectativa é que chegue a 1 milhão de mortes.

Por causa do declínio da onda da variante ômicron, a média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA caiu 33% em duas semanas para 540.252. Em Nova York, a queda foi de 50%. O total de hospitalizados recuou 4% em duas semanas para 148. Está em estabilidade num patamar elevado, perto do pico. A média de mortes teve alta de 27% em duas semanas para 2.534 por dia.

A Índia relatou mais 234 mil casos e 893 mortes em 24 horas. Tem o segundo maior número de casos (41.087.817) e de mortes (494.110) na pandemia.

Na Itália, foram 137.147 casos novos e 377 mortes no sábado, depois de 143.896 infecções e 138 óbitos notificados na sexta-feira.

A Turquia bateu novo recorde, com 94.783 casos diagnosticados em 24 horas.

Mais de 10,05 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,8 bilhões de pessoas, 61% da humanidade, tomaram ao menos uma dose, mas só 10% nos países pobres. Mais de 54% completaram a vacinação e 12% receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 164,6 milhões, mais de 149,6 milhões (70,16% da população brasileira) completaram a vacinação e cerca de 44,37 milhões (20,8%) tomaram a dose de reforço.

No Vaticano, o papa Francisco criticou as notícias falsas sobre vacinas, afirmando que receber informações corretas é um direito humano. O papa pediu respeito às "dúvidas, preocupações e questões levantadas pela população". 

A Suécia decidiu não recomendar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos por entender que os riscos superam os benefícios.

Hoje na História do Mundo: 29 de Janeiro

EIXO DO MAL

    Em 2002, no seu primeiro Discurso sobre o Estado da União, a prestação de contas anual do presidente ao Congresso dos Estados Unidos, George Walker acusa o Irã, o Iraque e a Coreia do Norte de fazerem parte de um "eixo do mal", preparando a opinião pública norte-americana para a invasão do Iraque um ano depois.

A Coreia do Norte e o Irã aceleraram seus programas de armas nucleares. Para desafiar os EUA ou resistir aos EUA, é preciso ter armas de destruição em massa.

Meses depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e do início da guerra contra Al Caeda e o regime dos Talebã, no Afeganistão, Bush, o filho, sugere que esses países estão desenvolvendo armas de destruição em massa que podem cair em poder de extremistas.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Brasil tem mais 779 mortes e 257 mil casos novos de covid-19

 Com novos recordes de contágio pela onda da variante ômicron, que deve chegar ao pico em uma a duas semanas, o total de casos confirmados da doença do coronavírus de 2019 no Brasil passou de 25 milhões, com quase 626 mil mortes. A média de casos bateu recorde pelo 11º dia seguido.

Nesta sexta-feira, foram notificadas mais 779 mortes e um recorde 257.239 diagnósticos positivos. O país soma 25.040.161 casos confirmados e 625.948 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 222% em duas semanas para 472. A média diária de casos novos cresceu 169% em duas semanas para um recorde de 183.203.

No mundo, já são 371.032.946 casos confirmados e 5.653.747 mortes. Mais de 292,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 71,8 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 95.085 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 579.270 casos e 3.343 mortes. Com a onda da variante ômicron na descendente, a média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 33% em duas semanas para 555.252. O total de hospitalizados recuou 2% em duas semanas para 149.915. A média de mortes cresceu 30% em duas semanas para 2.519. O país tem o maior número de casos confirmados (74.106.549) e de mortes (883.225).

Mais de 10,04 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora. Mais de 4,79 bilhões de pessoas tomaram ao menos uma dose, mas só 9,8 nos países ricos. Mais de 54% completaram a vacinação e 12% receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 164,4 milhões de pessoas, mais de 149,5 milhões (70,1% da população brasileira) completaram a vacinação e pouco menos 44 milhões tomaram a dose de reforço, num total de 357,9 milhões de doses aplicadas até agora. Meu balanço semanal da pandemia:

Hoje na História do Mundo: 28 de Janeiro

EXPLOSÃO DA CHALLENGER

    Em 1986, a nave ou ônibus espacial Challenger explode no ar um minuto e 13 segundos depois do lançamento, matando os sete tripulantes, diante de um público atônito, em Cabo Canaveral, na Flórida, e no mundo inteiro, que assistia pela televisão.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Brasil tem recorde de quase 229 mil casos novos num dia

 Com a onda da variante ômicron subindo, o Brasil bateu mais alguns tristes recordes nesta quinta-feira: 228.972 casos novos, média diária de 170.572 casos novos nos últimos sete dias, com alta de 150% em duas semanas, e 625.169 mortes. 

As mortes foram 662, o maior número desde 5 de outubro de 2021. A média de mortes nos últimos sete dias subiu 201% em duas semanas para 417. O país soma agora 24.782.922 casos confirmados.

No mundo, o total de casos confirmados está em 365.657.748, com 5.636.042 mortes. Mais de 290 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 70 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.211 estão em estado grave.

A França notificou mais 268 mortes e um pouco menos de 400 mil casos novos nesta quinta-feira, superando 130 mil mortes. É o quarto país em número de casos (18.122.724), depois de EUA, Índia e Brasil, e o 12º em número absoluto de mortes (130.015). Um médico francês sugeriu que os não vacinados devem pagar pelo tratamento.

Os Estados Unidos registraram mais 597.569 casos e 3.177 mortes. Somam o maior número de casos confirmados (73.724.427) e de mortes na pandemia. O contágio caiu e a hospitalização é estável, mas as mortes continuam em alta. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA baixou 21% em duas semanas para 618.231. O total de hospitalizados aumentou 5% em duas semanas para 153.306, é estável, mas no dobro do anterior à ômicron. A média de mortes subiu 34% em duas semanas para 2.466 por dia.

Mais de 10 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,79 bilhões, 60,86% da população mundial, tomaram ao menos uma dose. Mais de 54% completaram a vacinação e 12% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 164,1 milhões de pessoas, 149,25 milhões completaram a vacinação e pouco menos de 43 milhões tomaram a dose extra, num total de mais de 356 milhões de doses aplicads.

Depois de uma queda de 3,4% em 2020 sob o impacto da pandemia, a economia dos EUA, a maior do mundo, cresceu 5,7% em 2021, o melhor resultado desde 1984. O crescimento do produto interno bruto, no último trimestre do ano foi num ritmo que projeta uma expansão de 6,9% ao ano.

Dois fatores impulsionaram o crescimento do ano passado: a ajuda direta a cidadãos e empresas e a taxa básicas de juros do Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, o que gerou inflação de 7% ao ano, a maior desde 1982. O Fed já anunciou a intenção de aumentar os juros em março para conter a alta de preços.

"O rumo da economia continua a depender do curso do vírus", declarou o Fed em nota. "O progresso da vacinação e um alívio nos gargalos nas cadeias de suprimentos devem garantir a continuação dos ganhos na atividade econômica e no emprego, bem como uma redução na inflação."

A França, sétima maior economia do mundo, cresceu 7% em 2021, a maior taxa desde 1969, depois de uma queda de 8,3% em 2020.

Hoje na História do Mundo: 27 de Janeiro

DANTE EXILADO

    Em 1302, o poeta Dante Alighieri é expulso de Florença depois de mandar várias pessoas para o exílio quando era um dos governantes da cidade-estado e escreve sua obra-prima, A Divina Comédia, considerado o maior livro da literatura italiano quando era praticamente um andarilho, indo de cidade em cidade em busca de proteção para sua família.

LIBERTAÇÃO DE AUSCHWITZ

    Em 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45) só restam 7,6 mil prisioneiros quando o Exército Vermelho chega a Auschwitz-Birkenau, na Polônia, o maior centro de extermínio e o maior campo de concentração do regime nazista da Alemanha de Adolf Hitler, onde se estima que 1,5 milhão de pessoas foram mortas, inclusive 1,1 milhão de judeus.

Os sobreviventes estavam tão fracos, confusos e desorientados que, no primeiro momento, nem se deram conta de que estavam sendo libertados. A data é comemorada como Dia em Memória do Holocausto.

Auschwitz, Oswiecim em polonês, fica num importante entroncamento ferroviário da Europa Oriental. O campo de concentração começa a funcionar secretamente em 20 de maio de 1940, antes mesmo da cúpula do regime nazista aprovar a "solução final para a questão judaica", o genocídio do povo judeu, na Conferência de Wannsee, em Berlim, em 20 de janeiro de 1942.

Em outubro de 1941, a SS, uma organização paramilitar do Partido Nazista, cria um complexo centro de extermínio: 300 prédios para prisões, quatro câmaras de gás, chamadas de "casas da banho", e fornos crematórios. Milhares de prisioneiros são submetidos às experiências do Dr. Josef Mengele, o Anjo da Morte.

Ao todo, estima-se que 11 milhões de pessoas morreram no Holocausto, entre elas 6 milhões de judeus, 1,5 milhão de ciganos, socialistas, comunistas, prisioneiros de guerra e dissidentes do regime nazista.

INCÊNDIO DA APOLO 1

    Em 1967, a nave Apolo 1 pega fogo durante um teste na plataforma de lançamento, em Cabo Canaveral, na Flórida, e os três astronautas a bordo - Edward White, Roger Chaffee e Virgil Grissom - morrem, no primeiro acidente fatal do programa espacial dos Estados Unidos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Brasil volta a registrar mais de 600 mortes por covid num dia

 Com mais 606 mortes e 219.878 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, o Brasil chegou nesta quarta-feira a 24.553.950 casos confirmados e 624.507 mortes na pandemia. Seis estados e o Distrito Federal têm mais de 80% dos leitos de terapia intensiva ocupados.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias foi recorde pelo nono dia seguido. Com alta de 169% em duas semanas, está em 161.870. A média de mortes dos últimos sete dias subiu 194% em duas semanas para 369.

No mundo, já são 362.800.134 casos confirmados e 5.628.124 mortes. Mais de 287,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 68,7 milhões têm casos suaves ou médios e 95.961 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 552.084 casos e 3.595 mortes. Como a onda da variante ômicron passou do pico, a média de casos novos dos últimos sete dias baixou 14% em duas semanas para 652.276 por dia. O principal infectologista do país, Dr. Anthony Fauci, assessor da Casa Branca, alertou que a queda no contágio não significa que o vírus esteja sob controle.

O total de hospitalizados, um indicador mais importante hoje por causa dos casos leves e assintomáticos em vacinados, subiu 5% em duas semanas para 153.579, o que indica estabilidade, mas num nível muito superior ao anterior à onda da ômicron. A média de mortes aumentou 34% em duas semanas para 2.466 por dia. 

Os EUA somam o maior número de casos confirmados (72.910.879) e de mortes (876.066) na pandemia.

Mais de 9,98 bilhões de doses de vacinas contra a covid-19 foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,78 bilhões de pessoas, 60,73% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,8% nos países pobres. Mais de 54% completaram a vacinação e 12% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 163,7 milhões, 148,8 milhões (69,79% da população brasileira) completaram a vacinação e mais de 42 milhões tomaram a dose de reforço, num total de mais de 354,6 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 26 de Janeiro

 COLÔNIA PENAL

    Em 1788, o capitão Arthur Phillip chega com 11 navios de condenados para fundar a colônia penal de Nova Gales do Sul, dando início à colonização britânica da Austrália.

A data, comemorada como Dia da Austrália, é polêmica porque marca o início da invasão europeia e da opressão dos aborígenes, que chamam Dia da Invasão e só tiveram seus direitos reconhecidos a partir dos anos 1960.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Média de mortes por covid-19 é a maior desde outubro

Depois de três meses, a média de mortes dos últimos sete dias pela doença de coronavírus de 2019 voltou a passar de 300 no Brasil. Está em 332 por dia, com alta de 170% em duas semanas. 

Houve mais 489 mortes e 199.126 diagnósticos positivos nesta terça-feira. A média de casos novos dos últimos sete dias foi recorde pelo oitavo dia seguido. Ficou em 159.789, com alta de 204% em duas semanas. O Brasil soma agora 24.334.072 casos confirmados e 623.901 casos novos.

Na semana passada, o mundo bateu novo recorde com 21.362.288 casos novos, alta de 5% em relação à semana anterior. As mortes foram 49.890, com alta de 1%, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A média de casos novos no mundo está em 3.307.502 por dia, com alta de 26% em duas semanas. A média de mortes está em 8.251, com alta de 24% em duas semanas

Ao todo, já são 358.218.594 casos confirmados e 5.614.457 mortes. Mais de 284,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 68 milhões enfrentam casos leves ou médios e 95.978 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 622.023 casos e 2.661 mortes na terça-feira. Têm o maior número de casos confirmados (72.171.208) e de mortes (871.941). 

Com o declínio da onda da variante ômicron, a média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA recuou 14% em duas semanas para 652.278. O total de hospitalizados cresceu 9% em duas semanas para 155.247, mas o tempo de permanência de pacientes da ômicron é menor. A média de mortes avançou 35% em duas semanas para 2.362. É a maior desde fevereiro do ano passado.

A agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA suspendeu o uso de anticorpos monoclonais no tratamento da covid-19. Não funciona contra a ômicron, responsável por 99,9% dos casos hoje nos EUA. O governador da Flórida, Ron de Santis, um negacionista antimáscaras e antivacinas, protestou.

Mais de 9,95 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,77 milhões de pessoas tomaram ao menos uma dose, 60,61% da população mundial, mas só 9,8% nos países pobres. Mais de 53% completaram a vacinação e 12% tomaram a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 163,39 milhões de pessoas, 148,56 milhões (69,65% da população brasileira) completaram a vacinação e 41,49 milhões (19,45%) receberam a dose extra.

Sob o impacto da ômicron, a economia mundial vai crescer menos do que previsto anteriormente. Pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento mundial neste ano cai de 4,9%, a estimativa de outubro, para 4,4%.

Para o Brasil, a expectativa para 2022 baixa de 1,5% para 0,3%, em linha com a previsão do mercado financeiro (0,29%). A expansão do produto interno bruto de 2021 deve ter ficado em 4,7%, abaixo dos 5,2% da sondagem anterior. Com inflação e juros em alta, e desequilíbrio dos gastos públicos em ano eleitoral, o Brasil deve ter o pior desempenho entre os países do Grupo dos Vinte (19 países mais ricos do mundo e a União Europeia).

Nos EUA, com inflação, alta de juros, problema nas cadeias de produção e distribuição, e a dificuldade do presidente Joe Biden para aprovar seus projetos no Congresso, a previsão caiu de 5,2% para 4%.

A China deve crescer 4,8%, em vez dos 5,6% esperados em outubro. A estimativa de crescimento da Índia é uma exceção. Aumentou de 8,5% para 9%. 

Hoje na História do Mundo: 25 de Janeiro

VIÚVA DE MAO CONDENADA

    Em 1981, a viúva de Mao Tsé-tung, Jiang Ching, é condenada à morte por "crimes contrarrevolucionários" cometidos durante a Grande Revolução Cultural Proletária (1966-76).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Média de infecções por covid-19 sobe para 150 mil por dia

 Com mais 267 mortes e 90.509 diagnósticos positivos notificados nesta segunda-feira, o Brasil chegou a 24.134.946 casos confirmados e 623.412 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes cresceu 152% em duas semanas para 307. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 241% em duas semanas para um novo recorde: 150.236. 

Ao comentar a hipótese de que a onda da variante ômicron pode ser o início do fim da pandemia na Europa, feita na véspera pelo diretor regional para a Europa, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a fase emergencial vai acabar quando 70% da população de todos os países estiverem vacinados.

"É perigoso presumir que a ômicron será a última variante ou que estamos no fim do jogo", alertou o diretor-geral da OMS. "Ao contrário, globalmente as condições são ideais para o surgimento de novas variantes", acrescentou Tedros Adhanom, chamando a atenção para a desigualdade na vacinação.

No mundo, são 354.541.291 casos confirmados e 5.603.944 mortes. Mais de 282 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 66,8 milhões enfrentam casos leves ou médios e 95.745 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 2.351 mortes e 949.700 casos na segunda-feira, números provavelmente inflados pela subnotificação do fim de semana. O país soma os maiores números de casos confirmados (71.707.171) e de mortes (868.494) na pandemia.

Com o declínio da onda da variante ômicron nos EUA, a média de casos novos dos últimos sete dias caiu 9% em duas semanas para 668.312 por dia. O total de hospitalizados aumentou 14% em duas semanas para 157.276. A média de mortes dos últimos sete dias cresceu 25% em duas semanas para 2.083 por dia.

Mais de 9,89 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,77 bilhões de pessoas, 60,61% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,6% nos países pobres. Mais de 53% completaram a vacinação e 12% receberam a dose de reforço.

A China lidera a vacinação com 2,97 bilhões de doses aplicadas e 87,3% plenamente vacinados, seguida pela Índia com 1,62 bilhão de doses e 49,6% plenamente vacinados. Nos EUA, 251 milhões tomaram a primeira dose, 210,5 milhões (63,33% da população norte-americana) completaram a vacinação e 85,5 milhões receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 163,19 milhões de pessoas, 148,41 milhões (69,58% da população brasileira) completaram a vacinação e 40,88 milhões (19,16%) tomaram a dose de reforço, num total de cerca de 352,5 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 24 de Janeiro

HITLER REJEITA RENDIÇÃO EM STALINGRADO

    Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), com a derrota iminente numa das batalhas mais importantes da história, o general Friedrich Paulus, comandante do 6º Exército da Alemanha, pede licença a Adolf Hitler para se render em Stalingrado, na União Soviética, mas o ditador nazista não aceita. 

domingo, 23 de janeiro de 2022

Hoje na História do Mundo: 23 de Janeiro

 MULHER NO PODER

    Em 1997, um dia depois de aprovação unânime no Senado, Madeleine Albright toma posse como a primeira secretária de Estado, a primeira mulher a chefiar a diplomacia dos Estados Unidos.

Ômicron pode sinalizar fim da pandemia na Europa, diz OMS

 A atual onda de contaminação pela variante ômicron do coronavírus de 2019 pode infectar até 60% da população da Europa e iniciar uma nova fase capaz de levar ao fim da pandemia, declarou hoje o diretor da Organização Mundial da Saúde para a Europa e a Ásia Central, Hans Kluge.

"É plausível que a região esteja se aproximando do fim da pandemia", observou Kluge. "Assim que a ômicron se acalmar, vai haver imunidade por semanas ou meses, seja graças às vacinas ou porque as pessoas terão sido imunizadas pela infecção, além de uma queda por causa da sazonalidade." A Europa está no inverno, que contribui na propagação de doenças respiratórias.

A variante ômicron suplantaria a delta, se tornaria dominante e, sendo menos letal, a covid-19 se tornaria uma doença endêmica, com taxa de letalidade semelhante à da gripe comum: 1%. Kluge comentou que a covid-19 só poderá ser considerada endêmica quando for previsível: "Este vírus surpreendeu mais uma vez. Então, é preciso cautela."

Neste domingo, o Brasil notificou mais 166 mortes e 84.239 diagnósticos positivos de covid-19. O total de casos confirmados passou de 24 milhões e de mortes de 423 mil. Está em 24.044.437, com 623.1145 vidas perdidas.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias voltou a bater recorde, com 148.212 e alta de 309% em duas semanas. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 129% em duas semanas para 292.

No mundo, já são 351.069.733) casos confirmados e 5.595.986 mortes. Mais de 279,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 65,8 milhões têm casos leves ou médios e 95.723 estão em estado grave.

Com a subnotificação dos fins de semana, os Estados Unidos registraram mais 172.572 casos e 348 mortes. É o país com o maior número de casos confirmados (70.699.416) e de mortes (866.540) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 2% em duas semanas, o que indica estabilidade, para 690.448. O total de hospitalizados aumentou 19% em duas semanas para 158.993. A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 39% em duas semanas para 2.182.

Pelo quarto dia seguido, a Índia diagnosticou mais de 300 mil casos no domingo. Foram 333.533 casos novos e 525 mortes. Com alta de 150% no contágio em uma semana, lidera a onda da ômicron no Sul da Ásia. O país tem o segundo maior número de casos (39.543.328) e o terceiro de mortes (489.896).

A Itália relatou mais 138.860 casos novos e 227 mortes no domingo, depois de notificar 171.263 casos novos e 333 óbitos no sábado.

No Reino Unido, onde a onda da ômicron passou do pico, mais 74.799 casos e 75 mortes foram notificadas no domingo.

De 2.586 pessoas que entraram na China para organizar a Olimpíada de Inverno, a ser realizada em Beijim de 4 a 20 de fevereiro, 72 testaram positivo para o coronavírus. Nenhuma é atleta. Os jogos não terão ingressos vendidos ao público. A plateia será de organizadores e convidados.

Os dois maiores estados da Austrália, Nova Gales do Sul e Vitória, vão testar todos os estudantes duas vezes por semana quando as aulas começarem, na próxima semana. Milhões de testes estão sendo distribuídos nesta semana para que os alunos sejam testados antes do reinício das aulas.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, reintroduziu medidas como uso obrigatório de máscaras e distanciamento social para conter e ômicron e adiou o próprio casamento. "Queremos reduzir o ritmo da ômicron", explicou.

Mais de 9,87 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,76 bilhões de pessoas, 60,48% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 9,6% nos países pobres. Mais de 53% completaram a vacinação e 12% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 162,97 milhões de pessoas, 148,27 milhões (69,51% da população brasileira) completaram a vacinação e 39,83 milhões (18,67%) tomaram a dose extra, num total de mais de 351 milhões de doses aplicadas.

Um estudo feito do Ministério da Saúde Israel indica que a quarta dose de uma vacina de mRNA aumenta em três vezes a proteção de idosos a partir de 60 anos, em comparação com quem tomou três doses. O diretor-presidente do laboratório Pfizer acredita que a vacina contra a covid-19 deva ser aplicada uma vez por ano.

sábado, 22 de janeiro de 2022

Hoje na História do Mundo: 22 de Janeiro

MORTE DA RAINHA VITÓRIA

    Em 1901, depois de 63 anos de reinado e de 81 de vida, morre a rainha Vitória, da Inglaterra, imperatriz da Índia, marco do fim de uma era de grande expansão do Império Britânico, onde o sol nunca se punha.

Vitória nasce em 24 de maio de 1819 e ascende ao trono com 18 anos, em 20 de junho de 1837, com a morte de seu tio Guilherme IV. 

Amiga de seu primeiro primeiro-ministro, Lorde Melbourne, Vitória tenta evitar que seja sucedido pelo conservador Sir Robert Peel em 1839. Dois anos depois, os conservadores vencem a eleição. Ela é obrigada a aceitar Peel. Nunca mais intervém diretamente na política.

Em fevereiro de 1840, ela se casa com o primo Albert, um príncipe alemão. Ele se torna um conselheiro importante e secretário particular da rainha. O casal organiza a primeira exposição internacional, a Grande Exposição, em 1851, para apresentar ao mundo o poder da indústria britânica.

Albert leva Vitória a se afastar dos liberais e se aproximar dos conservadores. A rainha apoia claramente Benjamin Disraeli, líder do Partido Conservador. Quando Disraeli se torna primeiro-ministro, dá a Vitória o título de imperatriz da Índia, em 1876.

SAKHAVOV PRESO 

    Em 1980, o físico Andrei Sakharov, o pai da bomba de hidrogênio da União Soviética, é preso por criticar a invasão do Afeganistão, se torna o mais importante dissidente do regime comunista, perde todas as honrarias e é enviado para o exílio interno na cidade de Gorki.

Sakharov nasce em Moscou em 1921 e estuda física na Universidade de Moscou. Em 1948, é recrutado pelo programa nuclear soviético.

Depois de detonar sua primeira bomba atômica, em 29 de agosto de 1949, a URSS entra na corrida nuclear com os Estados Unidos para desenvolver a bomba H. Os EUA conseguem primeiro, em 31 de outubro de 1952. Três anos depois, em 22 de novembro de 1955, a URSS explode sua bomba H.

Diante da potência da nova bomba, milhares de vezes maior do que a das bombas atômicas de urânio e plutônio, Sakharov se arrependeu. Num artigo sobre os males da radioatividade, em 1957, pediu o fim dos testes nucleares.

A URSS tolera as críticas até 1969, quando o jornal The New York Times publica um artigo de Sakharov atacando a corrida armamentista e o regime comunista soviético, e defende "uma sociedade democrática e pluralista livre da intolerância e do dogmatismo, uma sociedade humanitária que cuide da Terra e de seu futuro."

Afastado do programa nuclear soviético, ele se torna um ativista em defesa dos direitos humanos. Em 1975, ganha o Prêmio Nobel da Paz. Quando denuncia a invasão do Afeganistão, vai para o exílio interno em Gorki.

Com a liberalização do regime promovida por Mikhail Gorbachev a partir de 1985, Sakharov é reabilitado em dezembro de 1986 e é eleito para o Congresso dos Deputados do Povo. Morre de ataque cardíaco em 1989, aos 68 anos.

MAIOR MINORIA

    Em 2003, o Birô do Censo nos Estados Unidos revela que os hispânicos (latino-americanos) se tornaram a maior minoria racial do país ultrapassando os negros.

Hoje os hispânicos são 18,7% da população dos EUA e os negros 13,4%.

Média de casos novos bate recorde com onda da ômicron subindo

 Com mais 396 mortes e 168.820 diagnósticos positivos da doença do coronavírus notificados nesta sexta-feira, o Brasil chegou a 23.757.741 casos confirmados e 622.647 vidas perdidas na pandemia. 

O número de novas infecções é o segundo maior até agora. Elevou a média de casos novos dos últimos sete dias para novo recorde (118.840), com alta de 296% em duas semanas. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 114% em duas semanas para 257.

No mundo, o total de casos confirmados está em 347.506.972, com 5.588.405 mortes. Cerca 276,5 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 63 milhões enfrentam casos leves ou médios e 95.931 estão em estado grave. 

Os Estados Unidos registraram mais 891.059 casos e 3.707 mortes na sexta-feira. É o país com mais casos confirmados (70.289.750) e mais mortes (864.934) na pandemia. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 11% em duas semanas para 720.354. O total de pacientes hospitalizados cresceu 30% em duas semanas para 159.190. A média diária de mortes avançou 43% em duas semanas para 2.155. 

Os idosos não vacinados correm 50 vezes mais risco de hospitalização do que os que tomaram a dose de reforço, concluiu um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA. A terceira dose de vacinas de RNA mensageiro, da Pfizer ou da Moderna, tem efetividade de 90 por cento para prevenir a hospitalização e de 82 por cento para evitar a internação em unidades de terapia intensiva com a variante ômicron.

A agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) autorizou o uso do remédio remdesivir em pacientes não internados com alto risco de hospitalização, a partir de 12 anos, e para crianças em caráter emergencial.

Mais de 9,82 bilhões de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,75 bilhões de pessoas, 60,35% da humanidade, tomaram ao menos uma dose de vacina, mas só 9,6% nos países pobres. Mais de 53% completaram a vacinação e 12% tomaram a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 162,7 milhões de pessoas, 148,3 milhões (69,54% da população brasileira) completaram a vacinação e 38,9 milhões (18,24%), num total de quase 350 milhões de doses aplicadas. Meu balanço semanal da pandemia;

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Hoje na História do Mundo: 21 de Janeiro

MORTE DE LENIN

    Em 1924, o líder da Revolução Comunista e primeiro líder da União Soviética, Vladimir Ilich Ulianov, mais conhecido como Lenin, morre aos 54 anos, deflagrando uma luta pelo poder entre Leon Trotsky, criador do Exército Vermelho e ministro do Exterior, e o secretário-geral do partido, Josef Stalin, que vence e governa durante três décadas com um regime de terror.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Brasil tem mais 168 mil casos de covid-19 em 24 horas

Mais 324 mortes e 168.060 novas infecções pelo coronavírus de 2019 foram notificadas nesta quinta-feira no Brasil. Foi o segundo maior número de casos novos num dia, superado apenas pelos 205 mil de ontem. O país soma agora 23.588.921 casos confirmados e 622.251 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 373% em duas semanas para um novo recorde: 110.442. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 114% em duas semanas para 235.

No mundo, são 342.597.394 casos confirmados e 5.574.354 mortes. Mais de 276 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 60,9 milhões têm casos leves ou médios e 96.064 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 664.448 casos e 2.428 mortes na quinta-feira. Têm mais casos confirmados (69.308.600) e mortes (860.248) do que qualquer outro país.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA avançou 21% para 735.652. O total de hospitalizados aumentou 36% para 159.341. A média de mortes cresceu 45% em duas semanas para 2.029.

A França teve um recorde de 525.527 diagnósticos positivos na segunda-feira, com média diária em sete dias de 311.087 casos novos. Mesmo assim, a três meses da eleição presidencial, o primeiro-ministro Jean Castex anunciou o relaxamento gradual das medidas preventivas. 

Em 24 de janeiro, entra em vigor a exigência do passe de vacina para maiores de 16 anos e os jovens de 12 a 17 anos começam a receber a doses de reforço. 

A partir de  2 de fevereiro, acaba a exigência de uso de máscaras em espaços abertos e a obrigação de trabalhar em casa pelo menos três dias na semana.

Em 16 de fevereiro, reabrem as boates e clubes noturnos, e volta a ser permitido comer em cinemas, estádios e transportes públicos.

No Reino Unido, sob pressão para renunciar por causa das festinhas na residência oficial durante o confinamento, o primeiro-ministro anunciou o relaxamento na Inglaterra, a partir do dia 27, de medidas como exigência de certificado de vacina e uso de máscaras, sob a alegação de que a onda da variante ômicron passou do pico e que a hospitalização se estabilizou e caiu em Londres. 

As máscaras deixam de ser obrigatórias nas escolas da Inglaterra. A quarentena para quem pega o vírus, hoje de cinco dias, deixa de ser obrigatória em 24 de março. A Irlanda do Norte relaxou as restrições para encontros e para a vida noturna.

A Tailândia vai retomar a reabertura para turistas estrangeiros, suspensa em dezembro, quando foi atingida pela variante ômicron.

Mais de 9,79 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,74 bilhões de pessoas, 60,23% da humanidade, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,6% nos países pobres. Cerca de 53% completaram a vacinação e 12% tomaram a dose de reforço.

A China lidera a vacinação com 2,95 bilhões de doses e 1,22 bilhão de pessoas (87%) plenamente vacinadas, com duas doses, seguida da Índia com 1,59 bilhão de doses e 667,5 milhões (48,34%) plenamente vacinados e pelos EUA, com 209,5 milhões (63%) plenamente vacinadas.

O Brasil deu a primeira dose a 162,6 milhões de pessoas, 148,16 milhões (69,46% da população brasileira) completaram a vacinação e 38,38 milhões (18%) tomaram a dose de reforço, num total de mais de 349 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 20 de Janeiro

 REFÉNS NO IRÃ SOLTOS

    Em 1981, minutos depois da posse de Ronald Reagan como presidente dos EUA, ativistas revolucionários iranianos libertam 52 reféns detidos há 444 dias, desde 4 de novembro de 1979, na embaixada norte-americana em Teerã.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Brasil tem mais de 200 mil casos novos num dia pela primeira vez

 Em plena onda da variante ômicron, que deve chegar ao pico em duas a três semanas, o Brasil notificou nesta quarta-feira 349 mortes e um recorde de 205.310 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 num dia. O país soma agora 23.420.861 casos confirmados e 621.927 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 487% em duas semanas para um recorde de 100.322. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 114% em duas semanas para 215. Em quatro estados, a ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva passa de 80%. Onze estão em alerta intermediário, com 60% a 80% de ocupação.

No mundo, o total de casos confirmados está em 338.048.531 com 5.566.249 mortes. Mais de 272,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 59 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.816 estão em estado grave.

A Alemanha relatou um recorde de 139 mil casos num dia. Na França, foram mais 436 mil, depois de um recorde de 464.769 na terça-feira.

Os Estados Unidos registraram mais de 931.483 casos e 2.947 mortes nesta quarta-feira. Têm os maiores números de casos confirmados (68.569.958) e de mortes (857.778) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 29% em duas semanas nos EUA para 753.990. O total de hospitalizações cresceu 40% em duas semanas para 156.833. A média diária de mortes dos últimos sete dias avançou 48% em duas semanas para 1.967.

O presidente Joe Biden anunciou a distribuição gratuita de 1 bilhão de kits de testes caseiros de covid-19 e de 400 milhões de máscaras N95 de alta qualidade. Aqui, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu ao governo uma política pública para aprovar os testes rápidos caseiros.

Biden está com a popularidade em queda. Só 41% aprovam o governo e 54% reprovam o presidente dos EUA. A promessa de livrar o país do vírus até 4 de julho, Dia da Independência dos EUA, não foi cumprida. Os norte-americanos enfrentam novas ondas de contaminação, com impacto sobre a economia e aumento da inflação.

Quem teve covid-19 e completou a vacinação teve maior imunidade com a variante delta, concluiu um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

Mais de 9,75 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,73 bilhões de pessoas, 60,1% da humanidade tomaram ao menos uma dose, mas só 9,6% nos países pobres. Mais de 52% completaram a vacinação e 11% tomaram a dose de reforço. 

A China lidera a vacinação com 2,95 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia com 1,58 bilhão. Nos EUA, 249,7 milhões de pessoas tomaram a primeira dose, 209,5 milhões (63% da população norte-americana) e 82,9 milhões receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 162,4 milhões de pessoas, 147,75 milhões (69,27% da população brasileira) completaram a vacinação e 37,6 milhões (17,64%) tomaram a dose de reforço, num total de quase 348 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 19 de Janeiro

PRIMEIRO ATAQUE AÉREO

    Em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18), dois zepelins da Alemanha jogam bombas na costa leste da Inglaterra, no primeiro bombardeio aéreo ao Reino Unido.

No início da guerra, a Alemanha usa suas aeronaves, que viajam a uma velocidade de até 135 quilômetros por hora com uma carga de até duas toneladas de explosivos, para bombardear Paris, Liège e Antuérpia. A Inglaterra vem em seguida.

Meses depois, em 31 de maio, um zepelim de quase 200 metros jogou 90 bombas incendiárias e 30 granadas em Londres.

O dirigível zepelim, um balão rígido com motor semelhante a uma bola de rúgbi, é uma criação de 1900 do Conde Ferdinand Graf von Zeppelin, um inventor alemão, muito usada nos anos 1930 para o transporte transatlântico até o acidente com o Hindenburg ao pousar em Lakehurst, em Nova Jérsei, em 6 de maio de 1937, quando pegou fogo e 14 pessoas morreram.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Brasil registra recordes de contágio na pandemia

 Mais 317 mortes e 132.254 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados no Brasil nesta terça-feira, elevando os totais para 23.215.551 casos confirmados e 621.578 vidas perdidas na pandemia. É o maior número de casos novos num dia.

A média diária de novas infecções subiu 575% em duas semanas para um recorde de 83.360. A média de mortes cresceu bem menos, mas também apresenta uma alta forte, de 88% em duas semanas, para 185 por dia. A hospitalização de crianças e adolescentes aumentou 61% no estado de São Paulo.

Ao todo, no mundo, são 334.182.348 casos confirmados e 5.554.986 mortes. Cerca de 271 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 57,5 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.821 estão em estado grave. 

Na semana passada, o mundo registrou novo recorde semanal, 18.739.136, com alta de 20% em uma semana. As mortes foram 45.543, com alta de 4%, revelou a Organização Mundial da Saúde (OMS), que voltou a alertar que um vírus que mata não pode ser considerado brando.

O Sudeste Asiático registrou um aumento de 145% nos casos novos e a África uma queda de 27%. As mortes tiveram alta de 12% no Sudeste Asiático e de 7% na América. Nas outras regiões, ficaram estável.

Como na África do Sul, o número de infecções da variante ômicron começou a cair no Reino Unido e na costa leste dos Estados Unidos, mas a quantidade de internações ainda preocupa. Com a divulgação de dados atrasados do fim de semana, o Reino Unido registrou 438 mortes nesta terça-feira, o maior número desde fevereiro do ano passado. 

Um estudo citado pelo jornal O Globo indica que a onda da ômicron atinge o pico em quatro a seis semanas. No Brasil, seria daqui a duas ou três semanas.

Os EUA registraram 1.081.780 casos e 2.759 mortes na terça-feira, também um dados inflados depois do fim de semana prolongado pelo feriado em homenagem a Martin Luther King Jr., o grande ativista dos direitos civis. O país tem o maior número de casos confirmados 67.590.030 casos confirmados e 853.958 mortes.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA aumentou 37% em duas semanas para 756.892, enquanto a média de mortes cresceu 41% em duas semanas para 1.889. O total de hospitalizados subiu 47% para 156.895. Cerca de 80% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados no país. Aumentou muito a internação de crianças.

A duas semanas da abertura da Olimpíada de Inverno em Beijim, a China enfrenta a pior surto desde a onda inicial da pandemia, em Wuhan, em janeiro de 2020. No Distrito de Haidian, na capital chinesa, um infectado com a ômicron transmitiu o vírus a outras duas pessoas. O primeiro caso foi notificado em 15 de janeiros e os outros dois ontem e hoje. Um caso da delta foi diagnosticado no distrito de Chaoyang,

Com a política de erradicação total do vírus do regime chinês, o público estrangeiro já estava fora. Ontem, as autoridades chinesas anunciaram que não haverá venda de ingressos ao público. Só convidados vão assistir aos Jogos Olímpicos.

Mais de 9,73 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,73 bilhões de pessoas, 60,1% da humanidade, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,6% nos países pobres. Mais da metade completou a vacinação e 11% receberam a dose de reforço.

A China lidera a vacinação com 2,94 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,58 bilhão. Nos EUA, 249,4 milhões tomaram ao menos uma dose, 209,3 milhões (63% da população norte-americana) completaram a vacinação e 82,2 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 162,26 milhões, 147,66 milhões (69,22% da população brasileira) completaram a vacinação e 36,18 milhões (16,96%) tomara a dose de reforço, num total de mais de 346 milhões de doses. 

No Reino Unido, a inflação de 2021 ficou em 5,4%, a maior em 30 anos. Na Alemanha, a alta foi de 5,3%. Os preços do petróleo subiram 2% para US$ 88 o barril do tipo Brent, do Reino Unido, padrão de referência na Bolsa de Mercadorias de Londres. É a maior valor em sete anos, o que alimenta a inflação.

Hoje na História do Mundo: 18 de Janeiro

CERCO DE LENINGRADO

    Em 1943, depois de dois anos e quatro meses, quase 900 dias, o Exército Vermelho rompe o Cerco de Leningrado, um dos episódios marcantes da Segunda Guerra Mundial (1939-45), com a morte de cerca de um milhão de pessoas na antiga capital da Rússia.

Como houve muita fome na cidade cercada, os pais não deixavam os filhos menores e jovens sair de casa. Havia um mercado negro de carne humana em Leningrado.

Putin ameaça Ucrânia em chantagem atômica ao Ocidente

 Ameaça de guerra na Europa

 O ditador Vladimir Putin usa o país vizinho e irmão em sua estratégia para restaurar o poder imperial do Império Russo e da União Soviética. Mais de 120 mil soldados russos estão perto das fronteiras ucranianas. 

A Rússia exige um compromisso da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de que não vai admitir a Ucrânia e a retirada das forças estacionadas nos antigos países comunistas da Europa Oriental, o que é inaceitável para os Estados Unidos e seus aliados europeus. 

Leia mais em Quarentena News.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Média de casos novos por dia está perto do recorde na pandemia

 O Brasil notificou nesta segunda-fieira mais 162 mortes e 76.345 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019. Soma 23.093.297 casos confirmados e 621.261 vidas perdidas na pandemia.

 A média diária de casos novos dos últimos sete dias avançou 662% em duas semanas para 75.253. O recorde até agora foi 77.295, em 23 de junho de 2021. A média diária de mortes cresceu 66% em duas semanas para 160.

Em pesquisa do Instituto DataFolha, 82% foram a favor da vacinação infantil e 81% foram a favor da exigência de um certificado de vacina para entrar em locais fechados. Alguns estados, municípios e empresas exigem comprovante de vacina, mas o presidente Jair Bolsonaro é contra.

No mundo, já são 330.382.378 casos confirmados e 5.544.757 mortes. Cerca de 269 milhões de pacientes se recuperaram, mais de um 60 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.146 estão em estado grave. 

Ao falar numa reunião virtual no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o Dr. Anthony Fauci, principal assessor médico da Casa Branca na pandemia, considerou cedo demais para prever qual será o impacto da ultracontagiosa variante ômicron no curso da pandemia. 

A previsão otimista de que ajudaria a chegar à imunidade coletiva ao infectar muita gente, tendo um efeito vacinal, só vai acontecer se não surgir outra variante capaz de iludir as vacinas e a imunidade natural conferida pela ômicron.

Os Estados Unidos registraram 771.722 casos e 709 mortes, com subnotificação por causa do feriado em homenagem ao líder negro Martin Luther King Jr. É o país com o maior número de casos confirmados (66.391.423) e de mortes (851.449) na pandemia. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 62% em duas semanas nos EUA para 790.553. O total de pacientes hospitalizados com covid-19 subiu 54% para 157.045. A média diária de mortes dos últimos sete dias também aumentou 54%, para 1.961.

Cerca de 92% dos pacientes de covid-19 que tomaram Paxlovid, o medicamento antiviral do laboratório Pfizer contra o coronavírus, melhoraram bastante em três dias. 

A conclusão é de um estudo realizado pelo segundo maior plano de saúde de Israel; 60% passaram a se sentir melhor no primeiro dia de tratamento com o remédio, que deve começar em até três dias depois dos primeiros sintomas. Nos testes clínicos, o Paxlovid reduziu as hospitalizações e as mortes em 89%.

Mais de 9,68 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,72 bilhões de pessoas, quase 60% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,5% nos países pobres.

A China lidera a vacinação com 2,93 bilhões de doses aplicadas e 87% plenamente vacinados, seguida pela Índia, com 1,57 bilhão e 47,5% plenamente vacinados, e pelos EUA, com 540 milhões de doses e 62,8% plenamente vacinados.

Hoje faz um ano que começou a vacinação no Brasil, quarto país que mais vacinou em números absolutos. O país deu a primeira dose a 162,2 milhões de pessoas, 147,3 milhões (69% da população brasileira) completaram a vacinação e 35,68 milhões (16,73%) tomaram a dose de reforço.

O governo chinês anunciou que não vai haver venda de ingressos ao público na Olimpíada de Inverno de 2022, a ser realizada de 4 a 20 de fevereiro em Beijim. A capital chinesa registrou o primeiro caso da variante ômicron.

Hoje na História do Mundo: 17 de Janeiro

 DIVÓRCIO NA IRLANDA

    Em 1997, a República da Irlanda realiza o primeiro divórcio depois da aprovação da dissolução legal do casamento em plebiscito em 1995.

domingo, 16 de janeiro de 2022

Austrália deporta o negacionista Novak Djokovic

 A Austrália queria mostrar que a lei é igual para todos, até mesmo para o tenista número um do mundo. Com decisão unânime da Justiça, deportou o sérvio Novak Djokovic por "ameaça à saúde pública" e de "agitação social". 

Djoko é negacionista. Não se vacinou contra o novo coronavírus nem apresentou justificativa razoável. Perdeu a chance de conquistar seu décimo título do Torneio Aberto da Austrália e o vigésimo do Grand Slam, os principais troféus do tênis. Não poderá entrar na Austrália por três anos.

No Brasil, mais 92 mortes e 31.629 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados neste domingo. O país tem agora 23.006.952 casos confirmados e 621.099 vidas perdidas na pandemia. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 721% em duas semanas para 69.235. A média de mortes aumentou 59% em duas semanas para 153.

O total de casos confirmados no mundo está em 328.122.701, com 5.539.681 mortes. Mais de 267,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 55 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.043 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 310 mortes e 264.991 casos neste domingo, com a subnotificação dos fins de semana. Têm mais casos confirmados (65.699.947) e mortes (850.605) na pandemia do que qualquer outro país.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias avançou 98% em duas semanas nos EUA para 801. O número de hospitalizados por covid-19 subiu 61% em duas semanas para 156.020. A média de mortes aumentou 57% em duas semanas para 1.964 por dia.

A Índia relatou mais 259.089 casos em 24 horas. Tem o segundo maior número de casos confirmados (37.380.253) e o terceiro de mortes (486.482). Com a subnotificação, alguns epidemiologistas estimam que o verdadeiro total de mortes seja até seis vezes maior.

Depois de duas semanas de debates, a Assembleia Nacional da França aprovou domingo à noite a lei que transforma o passe sanitário em passe da vacina. A medida deve entrar em vigor em 20 de janeiro. 

A partir de então, um teste negativo de covid-19 não será suficiente. Para maiores de 16 anos terem acesso a atividades de lazer, bares, cafés, restaurantes, feiras e transportes públicos interregionais. 

Os deputados franceses restabeleceram o direito de funcionários de bares e restaurantes de pedir identificação dos fregueses. O Senado contestou a medida porque legalmente só a polícia pode pedir identidade aos cidadãos franceses.

Mais de 9,65 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,71 bilhões de pessoas, 59,8% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,5% nos países pobres. Mais de 52% da humanidade completaram a vacinação e 11% tomaram a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a mais de 162 milhões de pessoas, mais de 146,6 milhões (68,74% da população brasileira) completaram a vacinação e mais de 33,8 milhões (15,87%) receberam a dose de reforço, num total de mais de 342,5 milhões de doses aplicadas.

Sob o impacto da pior onda de covid-19 no país desde o surto inicial em Wuhan e do colapso da megaempresa imobiliária Evergrande, a China, segunda maior economia do mundo, cresceu 1,6% no último trimestre de 2021. A expansão do terceiro trimestre foi revisada para 0,7%.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2020, o avanço foi de 4%, o menor em um ano e meio. No terceiro trimestre, a alta anual foi de 4,9%.

No ano passado como um todo, o produto interno bruto chinês avançou 8,1%. Este número é distorcido pelo colapso da economia no início de 2020, no pior momento da pandemia na China. Em 2020, a expansão foi de 2,2%/

Além do impacto do colapso da Evergrande, a China enfrenta o desafio de manter a política de erradicação total do vírus diante da ultracontagiosa variante ômicron. Os confinamentos rigorosos prejudicam a economia e podem criar novos gargalos nas cadeias de suprimento globais.

Hoje na História do Mundo: 16 de Janeiro

LEI SECA RATIFICADA

    Em 1919, a 18ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, proibindo "manufatura, venda ou transporte de licores e bebidas intoxicantes", está ratificada por 75% dos estados, condição necessária para entrar em vigor.

sábado, 15 de janeiro de 2022

Consórcio da OMS recebeu um bilhão de doses de vacinas

 O consórcio Covax, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para distribuir vacinas contra a doença do coronavírus de 2019 a países de rendas média e baixa, tinha promessas de receber 2 bilhões de doses em 2021. Chegou a 1 bilhão neste sábado, entregues a 144 países. 

As metas da OMS, de vacinar ao menos 70% das populações de todos os países até a metade do ano e todos até o fim do ano, não serão atingidas. Isto pode atrasar o fim da pandemia para 2023.

Neste sábado, com a subnotificação dos fins de semana, o Brasil notificou mais 160 mortes e 49.459 diagnósticos positivos de covid-19, elevando os totais para 22.975.323 casos confirmados e 621.007 vidas perdidas na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 792% em duas semanas para 68.074. A maior até agora foi 77.295, em 23 de junho de 2021. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou bem menos, 49% em duas semanas. Está em 147 mortes por dia.

No mundo, o total de casos confirmados está em 325.732.532, com 5.534.786 mortes. Mais de 266 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 54 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.434 estão em estado grave. 

Os Estados Unidos registraram mais 463.715 casos e 1.267 mortes, com provável subnotificação porque estes números estão bem abaixo das médias recentes. O país tem os maiores números de casos confirmados (65.402.606) e de mortes (849.994) na pandemia.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA subiu 108% em duas semanas para 805.069. O número de hospitalizados aumentou 12,2% em uma semana para 158.263. A média diária de mortes cresceu 60% em duas semanas para 1.984.

Mais de 9,63 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo inteiro. Mais de 4,7 bilhões, pouco menos de 60% da humanidade, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,5% nos países pobres. Mais de 52% completaram a vacinação e 11% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 161,9 milhões de pessoas, 145,6 milhões (68,27% da população brasileira) completaram a vacinação e 32,5 milhões (15,26%) tomaram a dose de reforço, num total de mais de 340 milhões de doses aplicadas.

A Justiça da Austrália manteve a decisão do governo de cancelar o visto do tenista número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic, por não estar vacinado. Ele será deportado. Não poderá defender seu título e lutar por uma décima vitória no Torneio Aberto da Austrália, o que o tornaria o maior vencedor de torneios do Grand Slam, superando os rivais Roger Federer e Rafael Nadal.

Antes da decisão, Nadal comentou que "o Aberto da Austrália é muito maior do que um pessoa. Será um grande torneio com ele ou sem ele."

Hoje na História do Mundo: 15 de Janeiro

NASCE LUTHER KING

    Em 1929, nasce em Atlanta, na Geórgia, filho de um pastor batista, Martin Luther King Jr., o grande líder da luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Brasil registra 110 mil casos novos de covid-19 num dia

 Com o maremoto da variante ômicron, mais 238 mortes e 110.037 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados hoje no Brasil. É o terceiro maior número de casos novos num dia. Os dois anteriores foram inflados pela divulgação de dados represados no sistema. O país soma agora 22.925.864 casos confirmados e 620.847 vidas perdidas na pandemia.

O contágio pela nova cepa do vírus avança em ritmo sem precedentes. A média diária de casos novos dos últimos sete dias saltou 743% em duas semanas para 68.160. É a maior desde 28 de junho de 2021. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 42% em duas semanas para 138.

No mundo, o total de casos confirmados chegou a 324.639.810, com 5.532.807 mortes. Mais de 265 milhões de pacientes se recuperaram, 52,5 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.202 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 986.017 casos e 2.800 mortes de covid-19 na sexta-feira. A média diária de casos novos avançou 133% em duas semanas para 803.736. O número de hospitalizados subiu 16,2% em uma semana para 157.272. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 53% em duas semanas para 1.873. O país tem o maior número de casos confirmados (65.210.005) e de mortes (849.748) na pandemia.

Mais de 9,6 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,7 dos 7,87 bilhões de pessoas, 59,72% dos seres humanos, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,5% nos países pobres. Mais de 52% completaram a vacinação e 11% tomaram a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 161,9 milhões de pessoas, 145,28 milhões (68,11% da população brasileira) completaram a vacinação e 32,35 milhões (15,17%) receberam a dose de reforço, num total de 339,5 milhões de doses aplicadas. Nesta sexta-feira, começou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

A Austrália cassou o visto do tenista número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic, porque ele não se vacinou nem apresentou justificativa considerada suficiente para receber isenção. Djokovic recorreu mais uma vez. A Justiça australiana deve tomar a decisão no domingo, sábado à noite no Brasil.

Na segunda-feira, começa o Torneio Aberto da Austrália, onde Djoko lutaria por seu décimo título do torneio e 21º de torneios dos Grand Slam (Austrália, França, Wimbledon e EUA), superando os maiores rivais, o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal. Os três ganharam 20 torneios do Grand Slam cada um. Meu balanço semanal da pandemia:

Hoje na História do Mundo: 14 de Janeiro

INDEPENDÊNCIA DOS EUA

    Em 1784, o Congresso Continental ratifica o Segundo Tratado de Paris, negociado no fim da Guerra da Independência (1775-83), em que a França e o Reino Unido reconhecem os Estados Unidos como um país independente e soberano.

O Primeiro Tratado de Paris é assinado no fim da Guerra dos Sete Anos (1756-63), quando o Império Britânico conquista possessões do Império Francês na América do Norte e na Índia. Esta guerra é causa tanto da independência dos EUA (1776) quanto da Revolução Francesa (1789).

Os dois impérios ficam em situação difícil para financiar a guerra. O rei George III resolve aumentar os impostos e as 13 colônias norte-americanas se rebelam e formam os EUA. Na França, a insatisfação popular é agravada por invernos rigorosos e quebras de safra que causaram fome.

O Segundo Tratado de Paris fixa a fronteira entre os EUA, na época apenas as 13 colônias da costa do Oceano Atlântico, e as possessões britânicas no resto da América do Norte, que viriam a formar o Canadá. Todos os prisioneiros de guerra são libertados. Os pescadores dos EUA ganham o direito de pescar ao largo da Terra Nova e no Golfo de São Lourenço.

"ESTRANGEIROS INIMIGOS"

    Em 1942, o presidente Franklin Delano Roosevelt decreta que todos os cidadãos de países inimigos na Segunda Guerra Mundial (1939-45) - alemães, italianos e japoneses - residentes nos Estados Unidos precisam se registrar no Departamento da Justiça.

O país ainda está sob choque, depois do bombardeio japonês à Frota do Oceano Pacífico, estacionada em Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, que levou os EUA à guerra. O decreto regulamenta a Lei de Registro de Estrangeiros, de 1940. Serve de base legal para a internação em massa de 120 mil japoneses-americanos em campos de concentração durante a guerra, decretada em 19 de fevereiro de 1942.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Suprema Corte derruba vacinação obrigatória em grandes empresas dos EUA

 Por 6 A 3,  a maioria conservadora da Suprema Corte dos Estados Unidos anulou hoje o decreto do presidente Joe Biden para tornar obrigatória a vacinação contra a doença do coronavírus 2019 ou teste semanal de covid-19 dos funcionários de empresas com 100 ou mais funcionários, mas manteve a obrigatoriedade para profissionais de saúde.

Biden anunciou as medidas há quatro meses, quando o país enfrentava uma onda da variante delta. Agora, encara uma nova onda da ômicron. A obrigatoriedade era uma maneira de pressionar os não vacinados. Cerca de 63% da população norte-americana completaram a vacinação.

Sem aumentar a taxa da vacinação, os EUA só vão conseguir imunidade coletiva quando os não vacinados forem infectados. Isto pode acontecer rapidamente dado o ritmo de propagação da variante ômicron, mas a onda já passou do pico no Reino Unido e estaria caminhando para isso nos EUA, a exemplo do que aconteceu na África do Sul.. 

Nesta quinta-feira, os EUA registraram mais 818.860 casos e 1.935 mortes. A média diária de casos novos dos últimos sete avançou 159% em duas semanas para 781.203. O total de hospitalizados subiu 17,7% em uma semana para 155.935, dos quais 25.199 em unidades de terapia intensiva. É o país com o maior número de casos confirmados (64.082.753) e de mortes (846.488) na pandemia.

No mundo, são 319.994.792 casos confirmados e 5.520.468 mortes. Cerca de 264 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 50 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.693 (0,2% dos casos ativos) estão em estado grave. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou mais dois medicamentos para combater a doença. O baricitinibe deve ser usado nos casos graves. Também é indicado para artrite reumatoide. O anticorpo monoclonal sotrovimabe é receitado no início da covid-19 para evitar o agravamento.

O Brasil notificou mais 190 mortes e 97.221 diagnósticos positivos de covid-19. Soma agora 22.815.827 casos confirmados e 629.609 vidas perdidas na pandemia. A média diária de infecções dos últimos sete dias aumentou 634% em duas semanas para 60.072. É a maior desde 29 de junho de 2021. A média diária de mortes cresceu bem menos, 29% em duas semanas, para 126. O Rio de Janeiro e São Paulo estão reabrindo leitos para covid-19 que haviam sido desativados.

O Ministério da Saúde pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprove o uso de testes caseiros para detectar a doença. Nos EUA, o presidente anunciou a distribuição de 500 milhões desses testes gratuitamente à população. A vacinação de crianças de 5 a 11 anos começa nesta sexta-feira.

A Índia registrou mais 264.202 casos, alta de 6,7% no dia, e 315 mortes nesta quinta-feira. O país confirmou 5.753 casos da ômicron. Tem o segundo maior número de casos confirmados (36.582.129) e o segundo maior número de mortes (485.350) na pandemia, depois dos EUA e do Brasil.

Além de exigir passe da vacina para comprar bebidas alcoólicas ou maconha, legalizada no Canadá, a província de Quebec vai cobrar uma taxa, uma contribuição de saúde, dos não vacinados.

Mais de 9,57 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,69 bilhões de pessoas, 59,58% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,5% nos países pobres. Mais de 52% completaram a vacinação e 11% receberam a dose de reforço.

A China lidera a imunização, com 2,92 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia, com 1,54 bilhão. Nos EUA, 247,7 milhões receberam a primeira dose, 208,2 milhões (62,63% da população norte-americana) e 72,3 milhões tomaram a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 161,8 milhões de pessoas, 145,15 milhões (68,05% da população brasileira) completaram a vacinação e 31,8 milhões (14,91%) receberam a dose de reforço, num total de quase 339 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 13 de Janeiro

CAVALEIROS DO TEMPLO

    Em 1128, o papa Honório II reconhece oficialmente a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, mais chamada de Ordem do Templo ou Ordem dos Templários, como um "exército de Deus".

A Ordem dos Cavaleiros do Templo nasce em 1118, fundada pelo francês Hughes de Payens, com a missão de proteger os cristãos que peregrinavam à Terra Santa durante as Cruzadas, uma série de expedições militares para tentar conquistar Jerusalém, que estava em poder de muçulmanos.

De início, a ordem tem apenas nove membros e regras rígidas. Os templários precisam ser nobres e fazem votos de pobreza, obediência e castidade. Até 1127, a ordem cresce em poder e influência. Ganha força enquanto dura a guerra contra os muçulmanos..

Quando as Cruzadas acabam, no início do século 14, o rei Felipe IV, da França, e o papa Clemente V decidem acabar com os Templários. O grão-mestre, Jacques de Molay, é preso sob a acusação de heresia, sacrilégio e satanismo. Ele e outros líderes da ordem fazem confissões sob tortura e são condenados à morte na fogueira.

Clemente V dissolve a ordem em 1312. Hoje a Igreja Católica admite que a ordem foi vítima de uma conspiração de poderes seculares..

Vários mitos e lendas são criadas em torno dos Templários, inclusive que a ordem teria descoberto relíquias no Monte do Templo, em Jerusalém, inclusive o Cálice Sagrado em que Jesus Cristo teria bebido na Última Ceia e José de Arimateia teria coletado o sangue de Cristo na cruz.

As façanhas imaginárias dos Templários inspiram vários livros, entre eles o megassucesso Código da Vinci. É ficção.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Ômicron deve infectar maioria, mas risco para vacinados é baixo, diz Dr. Fauci

 A maioria das pessoas deve ser exposta à ultracontagiosa variante ômicron do coronavírus de 2019, mas quem está vacinado, e especialmente quem tomou a dose de reforço, declarou hoje o principal infectologista dos Estados Unidos, Dr. Anthony Fauci, em entrevista na Casa Branca. 

Nesta quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a ômicron "não é leve" em não vacinados, ao contrário do que alegou o presidente Jair Bolsonaro. Ontem, o diretor de emergências da OMS, Mike Ryan, advertiu que a diferença entre tomar vacina ou não é entre ter um caso suave e correr risco de vida.

"Quase todo o mundo vai terminar sendo exposto ao vírus e provavelmente será infectado", mas, "se você estiver vacinado e tomou o reforço, o risco de ficar doente é muito, muito baixo", afirmou o principal assessor médico do governo Joe Biden na pandemia.

Fauci acrescentou que não vacinados correm risco 20 vezes maior de morrer, 17 vezes maior de serem hospitalizados e 10 vezes maior de pegar a doença.

Os EUA registraram mais 870.467 casos e 2.390 mortes nesta quarta-feira. A média de casos novos dos últimos sete dias avançou 159% em duas semanas para 781.203 por dia. O número de hospitalizados com covid-19 cresceu 19,7% em uma semana para 151.261. A média de mortes dos últimos sete dias aumentou 51% em duas semanas para 1.827 por dia. O país tem o maior de casos confirmados (62.727.044) e de mortes (843.624) na pandemia.

Com mais 138 mortes e 88.464 diagnósticos positivos nesta quarta-feira, o Brasil chegou a 22.718.606 casos confirmados e 620.419 vidas perdidas na pandemia. A média diária de casos novos dos últimos sete dias foi para 52.714, com alta de 614% em duas semanas. É a maior desde 1º de julho de 2021. A média de mortes cresceu 7% em duas semanas para 123. É considerada estável.

No mundo, o total de casos confirmados está em 315.390.402, com 5.510.327 mortes. Mais de 262,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 47,28 milhões enfrentam casos leves ou médios e 95.465 estão em estado grave.

Pela primeira vez em oito meses, a Índia notificou mais de 200 mil casos novos num dia. Foram 247.417 casos em 24 horas. A Índia tem o segundo maior número de casos confirmados (36.317.927) e o terceiro de mortes (485.035), depois de Brasil e EUA.

No Reino Unido, o primeiro-ministro conservador Boris Johnson está sob pressão para renunciar por ter participado de uma festa no jardim da residência oficial e sede do governo em 20 de maio de 2020, quando o país estava no primeiro confinamento. Bastante rigoroso, só permitia com uma pessoa de outra residência em local público e aberto. As empresas britânicas enfrentam duas vezes mais faltas de seus funcionários do que o normal, por causa da onda de contaminação da ômicron.

Mais de 9,53 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,68 bilhões de pessoas, 59,47% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 9,5% nos países pobres. Mais de 52% completaram a vacinação e 10% tomaram a dose de reforço.

No Uruguai, as crianças ganharam livros e sorvetes no primeiro dia da vacinação infantil. Durante a madrugada, deve chegar ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, o primeiro lote de vacinas pediátricas da Pfizer-BioNTech, com 1,2 milhão de doses. Como o Brasil tem cerca de 20 milhões de crianças de 5 a 11 anos, precisa de 40 milhões de doses.

A vacinação infantil foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 17 de dezembro. Sob pressão de Bolsonaro, que é contra as vacinas, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública sobre uma questão científica na qual a opinião de leigos é irrelevante.

Sob o impacto da pandemia, dos problemas nas cadeias produtivas e das medidas de estímulo, os EUA terminaram 2021 com uma inflação de 7%, a maior desde 1982. No Brasil, a inflação terminou o ano em 10,06%.

Hoje na História do Mundo: 12 de Janeiro

RETALIAÇÃO MACIÇA

    Em 1954, durante a Guerra Fria com a União Soviética, o secretário de Estado norte-americano, John Foster Dulles, anuncia que os Estados Unidos vão responder a agressão comunista com "a força de uma retaliação maciça", que se torna a ideia central da doutrina de segurança nacional do governo Dwight Eisenhower (1953-61).

TERREMOTO DE PORTO PRÍNCIPE

    Em 2010, a terra tremeu pouco depois das cinco horas da tarde, num abalo de 7 graus na escala aberta de Richter sentido em Cuba e na Venezuela, com epicentro a 25 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do Haiti, e perto da superfície, a 19 km de profundidade, o que aumentou o poder de destruição, matando cerca de 200 mil pessoas.

A ilha de Hispaniola, que o Haiti divide com a República Dominicana, está sujeita a terremotos violentos, registrados em 1751, 1770, 1846 e 1946. Porto Príncipe fica em cima da falha geológica onde as placas tectônicas da América do Norte e do Caribe se encontram.

Cerca de 300 mil construções são arrasadas, estradas destruídas, assim como os cabos de linhas de transmissão de energia e telecomunicações, o porto, o aeroporto, todos os hospitais e três instalações da organização não governamental Médicos sem Fronteiras.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Hoje na História do Mundo: 11 de Janeiro

 FUMAR DÁ CÂNCER

    Em 1964, o clínico geral dos Estados Unidos, Luther Terry, divulga um relatório bombástico com a conclusão de que fumar causa câncer. A notícia sai no sábado para amenizar o impacto sobre a bolsa de valores. 

Desde os anos 1930, os médicos constatam um aumento no câncer de pulmão e o tabaco é suspeito. Os primeiros estudos científicos foram publicados no Reino Unido no fim dos anos 1940.

Mundo tem recorde de 3,28 milhões de casos num dia

 Com a onda da variante ômicron, o contágio pela doença do coronavírus de 2019 aumentou 55% no mundo na semana passada (3 a 9 janeiro) para um recorde semanal de 15 milhões, sendo 6,4 milhões nos Estados Unidos. O número de mortes ficou relativamente estável, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Na segunda-feira, houve um novo recorde, com 3,28 milhões de casos novos num dia, dos quais 1,48 milhão nos EUA, revelou a Universidade de Oxford, na Inglaterra. A OMS previu que a metade da população da Europa pode pegar covid-19 neste inverno no Hemisfério Norte.

O Brasil registrou mais 139 mortes e 73.617 diagnósticos positivos nesta terça-feira. É mais do que o pico da média diária de casos novos do pior momento da pandemia no país, que foi de 77.295. No momento, a média dos últimos sete dias está em 44.016, com alta de 631% em duas semanas. 

Por causa da vacinação, a média de mortes dos últimos sete dias subiu bem menos, 15% em duas semanas, para 122 por dia. A ômicron é menos letal, mas há risco de sobrecarga do sistema de saúde. As internações em unidades de terapia intensiva (UTI) no estado de São Paulo aumentaram em 91%. 

No mundo inteiro, a média diária de casos novos dos últimos sete dias está em 2.580.073, com alta de 177% em duas semanas, enquanto a média de mortes cresceu 3% em duas semanas para 6.610 por dia. Ao todo, são 313.353.216 casos confirmados e 5.503.857 mortes. Mais de 261,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 46,25 milhões enfrentam casos leves ou médios e 95.517 estão em estado grave.

Todos os continentes e regiões tiveram alta nos casos novos na semana passada, menos a África (-11%). O aumento foi maior no Sudeste Asiático (418%), seguido pelo Leste da Ásia e Oceania (122%), Leste do Mediterrâneo (83%), América (78%) e Europa e Ásia Central (31%).

A região da Europa e Ásia Central da OMS, que inclui a Europa e os países da antiga União Soviética, foi responsável por 47% dos casos (7.145.424) e 48% das mortes (20.696). No primeiro momento, a onda de contaminação da ômicron atingiu mais países da Europa bastante adiantados na vacinação, como Espanha, França, Dinamarca, Alemanha, Reino Unido Itália e Suíça. Agora, avança para a Europa Oriental, onde a cobertura vacinal é bem menor.

As mortes no mundo foram 43.461 na semana passada, 3% a mais do que na semana passada. Houve aumento no número de mortes na África (84%), o continente menos vacinado, e na América (26%). Houve queda no Mediterrâneo Oriental (11%), Europa e Ásia Central (10%) e Sudeste Asiático (6%).

Os EUA notificaram hoje mais 874.730 casos e 2.390 mortes. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 185% em duas semanas para 761.122. O número de hospitalizados cresceu 80% em duas semanas para 137.657. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 40% em duas semanas para 1.736. O país tem o maior número de casos confirmados (62.308.132) e de mortes (5.504.225) na pandemia.

Mais de 9,49 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo, de acordo com a Universidade de Oxford. Mais de 58% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 8,9% nos países pobres; 52% completaram a vacinação.

A China lidera a vacinação, com 2,91 bilhões de doses e 1,22 bilhão de pessoas (86% da população) plenamente vacinadas; seguida pela Índia, com 1,52 bilhão de doses e 634 milhões (47%) com vacinação completa; e EUA, com 520 milhões de doses e 207,8 milhões (62,5%) plenamente vacinados.

O Brasil deu a primeira dose a 161,7 milhões de pessoas, 144,76 milhões (67,86% da população brasileira) completaram a vacinação e 30,676 milhões (14,38%) tomaram a dose de reforço, num total de mais de 337 milhões.

A província francófona do Quebec, no Canadá, anunciou uma contribuição de saúde a ser cobrada das pessoas que não se vacinaram.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

EUA têm novo recorde de hospitalizados por covid-19

 A onda de contaminação sem precedentes da variante ômicron fez os Estados Unidos quebrarem mais uma marca na pandemia. No domingo, o total de pacientes hospitalizados com a doença do coronavírus de 2019 no país chegou a 142.388, superando o recorde anterior de 142.315 em 14 de janeiro de 2021.

Com os casos represados pela subnotificação dos fins de semana, os EUA registraram mais 1.374.400 casos e 1.589 mortes. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 203% em duas semanas para 737.415. O número de hospitalizados cresceu cerca de 90%. A média diária de mortes subiu 36% para 1.653.

Os EUA têm o maior número de casos confirmados (61.557.360) e de mortes (839.500) na pandemia. Por recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a partir da próxima semana, os norte-americanos com deficiência imunológica terão direito a uma quarta dose de vacina seis meses depois da terceira dose.

No mundo, são 310.218.357 casos confirmados e 5.494.482 mortes. Mais de 260 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 44,72 milhões enfrentam casos leves ou médios e 93.722 estão em estado grave. 

O Brasil notificou mais 111 mortes e 34.215 diagnósticos positivos de covid-19. Soma 22.556.525 casos confirmados e 620.142 vidas perdidas até segunda-feira, 10 de janeiro. A média diária de casos novos dos últimos sete dias avançou 617% em duas semanas para 36.227. É a maior desde 29 de julho do ano passado. A média diária de mortes subiu 17% em duas semanas para 128.

Mais de 9,46 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,67 bilhões de pessoas, 59,35% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 8,9% nos países pobres. Mais de 51% da humanidade completaram a vacinação e 10% tomaram a dose de reforço.

Aqui no Brasil, 161,7 milhões tomaram a primeira dose, 144,6 milhões (67,8% da população brasileira) completaram a vacinação e 30 milhões (14,1%) receberam a dose de reforço, num total de mais de 342 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 10 de Janeiro

ERA DO PETRÓLEO

    Em 1901, o petróleo jorra uma perfuração em Spindletop Hill, perto de Beaumont, no Texas, nos Estados Unidos, cobrindo a terra até uma distância de dezenas de metros, num marco do início da indústria petrolífera e da era do petróleo.

O lençol petrolífero está a 300 metros de profundidade. O poço jorra 100 mil barris por dia. Até então, o petróleo é usado como lubrificante e para fazer querosene para iluminação. Passa a ser a principal fonte de combustível, inclusive para invenções que revolucionaram os transportes como o automóvel e o avião. Os meios de transporte movidos a carvão, como trens e navios, passam para o combustível líquido.

domingo, 9 de janeiro de 2022

Brasil chega a 620 mil mortes com forte onda de contágio

  Sob o impacto da variante ômicron, o Brasil ultrapassa a marca trágica de 620 mil mortes pela doença do coronavírus de 2019 num momento de alta forte da contaminação.

A nova cepa é o vírus de transmissão mais veloz da história. Em pouco mais de um mês, atravessou o mundo, se tornou dominante em vários países e causou novos recordes de contágio, com mais de 2 milhões de casos novos num dia.

"É o vírus mais explosivo e que se propaga mais rápido da história", afirmou o médico e historiador Anton Erkoreka, diretor do Museu Basco de História da Medicina. Ele lembra que a peste, na Idade Média, e a cólera, no século 19, precisaram de anos para se propagar pelo mundo. 

O vírus SARS-CoV-2, identificado em Wuhan, na China, dois anos atrás, precisou de três meses. Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou se tratar de uma pandemia.

Neste domingo, normalmente um dia de subnotificação, mais 50 mortes e 23.504 diagnósticos positivos foram notificados no Brasil, elevando os totais para 22.522.310 casos confirmados e 620.031 mortes. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias avançou 669% em duas semanas para 33.146. É a maior desde 23 de setembro de 2021. A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 28% em duas semanas para 123.

No mundo, a média diária de casos novos dos últimos sete dias aumentou 213% em duas semanas para 2.366.021, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 2% em duas semanas para 6.368.

O total de casos confirmados está em 307.189.908, com 5.488.794 mortes. Mais de 259 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 42,33 milhões enfrentam casos leves ou médios e 93.983 estão em estado grave.

A ômicron consegue infectar pessoas plenamente vacinadas, mas as vacinas previnem casos graves e evitam mortes, indicou um estudo da virologista holandesa Corine Geurt van Kassel, da Universidade Erasmo de Roterdã. 

O risco é muito menor do que o de outras variantes, 25% menor do que com a variante delta, o que não significa que o grande volume de casos não venha a sobrecarregar os sistemas de saúde, mesmo que os pacientes da ômicron fiquem, em média, menos tempo no hospital. 

Seis estudos preliminares indicam que a ômicron atinge os brônquios, mas não os pulmões. Uma pesquisa chefiada pelo virologista Michael Chan, da Universidade de Hong Kong, estimou que a ômicron se multiplica 70 vezes mais depressa nos brônquios, mas é 10 vezes menos capaz de infectar os pulmões.

A variante ômicron foi identificada na China em caso de transmissão local. É um novo e formidável desafio à política de covid zero, de erradicação total do vírus, adotada pelo regime comunista chinês desde o primeiro surto, em Wuhan, em dezembro de 2019, que não está conseguindo debelar um surto em Xiam, a primeira capital do país.

Os Estados Unidos registraram mais 260.889 casos e 301 mortes neste domingo, provavelmente com subnotificação porque as médias semanais são muito maiores. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 215% em duas semanas para 677.243. O número de hospitalizados aumentou 80% em duas semanas para 130.006. A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 16% para 1.559. Os EUA têm os maiores números de casos confirmados (60.090.328) e de mortes (837.664) na pandemia.

Mais de 9,43 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,66 bilhões de pessoas, 59,22% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 8,9% nos países pobres. Mais de 51% completaram a vacinação e 10% receberam a dose de reforço.

A China lidera a imunização, com 2,89 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia (1,51 bilhão) e os EUA (519,23 milhões). O Brasil deu a primeira dose a 161,64 milhões, 144,32 milhões (67,66% da população brasileira) completaram a vacinação e 29,43 milhões tomaram a dose de reforço, num total de 335,4 milhões de doses aplicadas até este domingo.

Na Austrália, um juiz autorizou a entrada no país do tenista número um do mundo, Novak Djokovic, barrado na entrada por não ter se vacinado. Djokovic tinha uma isenção dada pelos organizadores do Torneio Aberto da Austrália, cassada pelas autoridades federais do país. 

Os advogados do tenista alegaram que Djokovic teve covid em dezembro, assim teria imunidade natural e o juiz Anthony Kelly aceitou o argumento. O governo federal australiano pode cancelar o visto mais uma vez. Djoko, atual campeão na Austrália, já ganhou nove títulos do torneio e 20 do Grand Slam, os quatro torneios mais importantes do mundo (Austrália, França, Wimbledon e EUA). Se vencer de novo, passa à frente dos rivais Roger Federer e Rafael Nadal.

Hoje na História do Mundo: 9 de Janeiro

JOBS APRESENTA iPHONE

    Em 2007, o diretor-presidente da Apple, Steve Jobs, apresenta o iPhone, um telefone celular com tela sensível, um iPod, câmera e navegador de Internet, entre outras capacidades, iniciando uma revolução nas telecomunicações. 

Quando as vendas começaram, em 29 de junho, milhares de consumidores fazem fila diante das lojas da Apple nos Estados Unidos. Até novembro, são vendidos 1,4 milhão. No fim de 2007, o iPhone começa a ser vendido na Europa e, em 2008, na Ásia.

Em julho de 2008, a Apple abriu a App Store, sua loja digital para baixar aplicativos que transformam seu telefone celular num poderoso computador de mão. Hoje, a maioria das pessoas tem um aparelho desses e organiza boa parte da vida através dele. Vivemos no mundo que Steve Jobs criou.

Durante os primeiros cinco anos, até 2012, a Apple vendeu mais de 200 milhões de iPhone. Isto é decisivo para que se torne a maior empresa privada do mundo, a primeira a atingir um valor de mercado de US$ 3 trilhões.

Brasil registra mais de 50 mil casos de covid-19 num dia

 Mais 103 mortes e 50.065 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados no sábado no Brasil. O país soma agora 22.498.806 casos confirmados e 619.981 vidas perdidas na pandemia. 

Sob o impacto da variante ômicron, muito mais contagiosa, a média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 716% em duas semanas para 30.039. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou bem menos, 30% em duas semanas, para 120.

Em uma nota dura, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contra-almirante Antônio Barra Torres, exigiu que o presidente Jair Bolsonaro aponte indícios e provas de corrupção ou se retrate das acusações de que o órgão regulador aprovou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos por interesses escusos.

No mundo, já são 305.001.300 casos confirmados e 5.484.071 mortes por covid-19. Mais de 258,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 40,78 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 93.336 estão em estado grave.

Com mais 313 mortes registradas neste sábado, o Reino Unido chegou a 150.057 óbitos na pandemia. É o sétimo país em número absoluto de mortes, depois de EUA, Brasil, Índia, Rússia, México e Peru.

Na Itália, houve mais 197.552 casos novos informados neste sábado, bem acima do s 108.304 da sexta-feira, enquanto o número de mortes caiu de 223 para 184. Primeiro país europeu duramente atingido pela pandemia, em fevereiro de 2020, a Itália tem 7.281.297 casos confirmados e 138.881 óbitos. 

É o segundo país europeus com mais mortes, depois do Reino Unido. Pouco mais de 16,5 mil pessoas estão hospitalizadas na Itália, 1.557 em tratamento intensivo.

Com a subnotificação dos fins de semana, os Estados Unidos comunicaram mais 477.221 casos e 1.044 mortes de covid-19. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 226% em duas semanas para 656.478. 

O número de hospitalizados por covid-19 nos EUA aumentou 75% em duas semanas para 124.481. A média diária de mortes dos últimos sete dias cresceu 12% em duas semanas para 1.524. O país tem o maior número de casos confirmados (59.767.221) e de mortes (837.262) na pandemia.

Mais de 9,42 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,65 bilhões de pessoas, 59% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 8,9% nos países pobres. Mais de 51% da humanidade completaram a vacinação e 10% receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 161,63 milhões de pessoas, 144,29 milhões (67,64% da população brasileira) completaram a vacinação e 29,39 milhões (13,78%) tomaram a dose de reforço. 

sábado, 8 de janeiro de 2022

Hoje na História do Mundo: 8 de Janeiro

FIDEL ENTRA EM HAVANA

    Em 1959, uma semana depois da fuga do ditador Fulgencio Batista e da vitória da revolução, o comandante Fidel Castro chega a Havana consolidando o triunfo do Movimento 26 de Julho, data do assalto ao quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em 1953, no primeiro salvo da Revolução Cubana. 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Brasil registra 53,4 mil casos de covid-19 em 24 horas

 Em mais um aumento expressivo do contágio pela variante ômicron, o Brasil registrou nesta sexta-feira 148 mortes e 53.419 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019. chegando a 22.448.362 casos confirmados e 619.878 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 639% em duas semanas para 23.338. É a maior desde 24 de setembro do ano passado. A média móvel de mortes subiu 14% para 110. Ambas foram afetadas pelo apagão de dados do Ministério da Saúde desde 10 de dezembro.

No mundo, houve 2,614 milhões de casos novos em 5 de janeiro e 2,543 milhões em 6 de janeiro, mais de 5,1 milhões em dois dias. A média diária de casos novos dos últimos sete dias teve alta de 174% em duas semanas para 2,089 milhões. A média móvel de mortes caiu 12% em duas semanas para 6.072 por dia.

Ao todo, já são 302.910.416 casos confirmados e 5.478.995 mortes de covid-19. Cerca de 258 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 39 milhões enfrentam casos leves ou suaves e 92.423 (0,2% dos casos ativos) estão em estado grave. A taxa de letalidade é de 2% dos casos encerrados. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que a variante ômicron não pode ser considerada branda porque está causando mortes. Os primeiros estudos indicam que a nova cepa causa menos casos graves, hospitalizações e mortes, mas o grande volume de casos sobrecarrega os sistemas de saúde, observou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. E o aumento da hospitalização de crianças de menos de 5 anos com covid-19 nos Estados Unidos levanta a suspeita que a variante não seja tão suave em crianças pequenas.

Os EUA registraram mais 897.833 casos e 2.590 mortes por covid-19 nesta sexta-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 228% em duas semanas para 648.211. O número de pacientes hospitalizados aumentou 68% em duas semanas para 118.399. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 11% em duas semanas para 1.499.

A Suprema Corte vai julgar a constitucionalidade das políticas de vacinação obrigatória do governo Joe Biden. A tendência é que aceite a vacinação dos profissionais de saúde, mas a maioria conservadora vê com reservas a vacinação dos trabalhadores de empresas privadas com cem funcionários ou mais.

Mais de 9,37 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo. Mais de 4,64 bilhões de pessoas, 59% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 8,9% nos países pobres; 51% da humanidade completaram a vacinação e 7,2% tomaram a dose de reforço.

A China aplicou 2,86 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,5 bilhão de doses. Nos EUA, 246,1 milhões tomaram a primeira dose, 207,2 milhões (62,33% da população norte-americana) completaram a vacinação e 75 milhões receberam a dose extra.

O Brasil deu a primeira dose a 161,6 milhões, 144,226 milhões (67,61% da população brasileira) completaram a vacinação e 29,18 milhões tomaram a dose de reforço, num total de mais de 355 milhões de doses aplicadas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina do laboratório AstraZeneca e da Universidade de Oxford fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz. Será a primeira vacina totalmente fabricada no Brasil.

No impacto econômico da pandemia, a inflação na Zona do Euro chegou a 5% ao ano. É a maior desde a introdução da moeda comum europeia, em 1999.

O relatório mensal de emprego dos EUA decepcionou. O saldo entre vagas de emprego criadas e fechadas foi de 199 mil, o pior resultado do ano. O mercado esperava mais de 400 mil postos de trabalho. Mesmo assim, o ano fechou com a criação de um recorde de 6,4 milhões de empregos. E ainda falta preencher 3,6 milhões de vagas para atingir o nível pré-pandemia.

A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, que desconsidera quem parou de procurar emprego, caiu de 4,2% para 3,9%. Os salários cresceram em média 4,7% em 2021 nos EUA, acima da média pré-pandemia, de 3%.