Com o avanço da variante ômicron, o Brasil registrou mais 171 mortes e 45.717 diagnósticos positivos da doença do coronavírus nesta quinta-feira, o maior número desde 18 de setembro de 2021. A média de casos novos dos últimos sete dias aumentou 477% em duas semanas para 17.100. É a maior desde 6 de outubro do ano passado.
Durante a semana de 27 de dezembro a 2 de janeiro, o número de casos novos no mundo cresceu 71% em relação à semana anterior. Chegou a um recorde semanal de quase 9,5 milhões, enquanto o número de mortes caiu 10% para 41 mil, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Todos os continentes e regiões reportaram alta no número de casos, com destaque para a América (100%), o Sudeste Asiático (78%) e a Europa e Asia Central (65%). Na África, o número de mortes cresceu 22% na semana. Em todos os outros continentes e regiões, as mortes diminuíram.
No mundo, já são 300.309.930 casos confirmados e 5.472.675 mortes. Mais de 257,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 34,17 milhões enfrentam casos leves ou médios e 92.918 estão em estado grave. Cerca de 90% dos hospitalizados não se vacinaram ou não completaram a vacinação.
Os Estados Unidos registraram mais 754.214 casos e 1.709 mortes. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 227% em duas semanas para 610.989. O número de hospitalizados aumentou 60% em duas semanas para um total de 112.419. A média diária de mortes cresceu 2% em duas semana para 1.404.
A Argentina bateu novo recorde nacional, com mais de 109.608 casos novos num dia. O país vizinho ultrapassou os 6 milhões de casos confirmados e teve até agora 117.386 mortes. É o 19º país com maior número de mortes de covid-19 por habitante.
Mais de 9,33 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,63 bilhões de pessoas, 58,8% da população mundial tomaram ao menos uma dose de vacina, mas só 8,8% nos países pobres; mais de 51% completaram a vacinação e 7,1% receberam a dose de reforço.
A China lidera a vacinação com 2,86 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia com 1,46 bilhão. Nos EUA, 245,3 milhões receberam a primeira dose, 206,8 milhões (62,2% da população norte-americana) completaram a vacinação e 73,5 milhões tomaram a dose de reforço.
O Brasil deu a primeira dose 161,56 milhões de pessoas, 143,95 milhões (67,48% da população brasileira) completaram a vacinação e 28,48 milhões (13,35%) receberam a dose de reforço, num total de cerca de 334 milhões de doses.
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