Em mais um aumento expressivo do contágio pela variante ômicron, o Brasil registrou nesta sexta-feira 148 mortes e 53.419 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019. chegando a 22.448.362 casos confirmados e 619.878 vidas perdidas na pandemia.
A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 639% em duas semanas para 23.338. É a maior desde 24 de setembro do ano passado. A média móvel de mortes subiu 14% para 110. Ambas foram afetadas pelo apagão de dados do Ministério da Saúde desde 10 de dezembro.
No mundo, houve 2,614 milhões de casos novos em 5 de janeiro e 2,543 milhões em 6 de janeiro, mais de 5,1 milhões em dois dias. A média diária de casos novos dos últimos sete dias teve alta de 174% em duas semanas para 2,089 milhões. A média móvel de mortes caiu 12% em duas semanas para 6.072 por dia.
Ao todo, já são 302.910.416 casos confirmados e 5.478.995 mortes de covid-19. Cerca de 258 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 39 milhões enfrentam casos leves ou suaves e 92.423 (0,2% dos casos ativos) estão em estado grave. A taxa de letalidade é de 2% dos casos encerrados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que a variante ômicron não pode ser considerada branda porque está causando mortes. Os primeiros estudos indicam que a nova cepa causa menos casos graves, hospitalizações e mortes, mas o grande volume de casos sobrecarrega os sistemas de saúde, observou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. E o aumento da hospitalização de crianças de menos de 5 anos com covid-19 nos Estados Unidos levanta a suspeita que a variante não seja tão suave em crianças pequenas.
Os EUA registraram mais 897.833 casos e 2.590 mortes por covid-19 nesta sexta-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 228% em duas semanas para 648.211. O número de pacientes hospitalizados aumentou 68% em duas semanas para 118.399. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 11% em duas semanas para 1.499.
A Suprema Corte vai julgar a constitucionalidade das políticas de vacinação obrigatória do governo Joe Biden. A tendência é que aceite a vacinação dos profissionais de saúde, mas a maioria conservadora vê com reservas a vacinação dos trabalhadores de empresas privadas com cem funcionários ou mais.
Mais de 9,37 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo. Mais de 4,64 bilhões de pessoas, 59% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 8,9% nos países pobres; 51% da humanidade completaram a vacinação e 7,2% tomaram a dose de reforço.
A China aplicou 2,86 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,5 bilhão de doses. Nos EUA, 246,1 milhões tomaram a primeira dose, 207,2 milhões (62,33% da população norte-americana) completaram a vacinação e 75 milhões receberam a dose extra.
O Brasil deu a primeira dose a 161,6 milhões, 144,226 milhões (67,61% da população brasileira) completaram a vacinação e 29,18 milhões tomaram a dose de reforço, num total de mais de 355 milhões de doses aplicadas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina do laboratório AstraZeneca e da Universidade de Oxford fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz. Será a primeira vacina totalmente fabricada no Brasil.
No impacto econômico da pandemia, a inflação na Zona do Euro chegou a 5% ao ano. É a maior desde a introdução da moeda comum europeia, em 1999.
O relatório mensal de emprego dos EUA decepcionou. O saldo entre vagas de emprego criadas e fechadas foi de 199 mil, o pior resultado do ano. O mercado esperava mais de 400 mil postos de trabalho. Mesmo assim, o ano fechou com a criação de um recorde de 6,4 milhões de empregos. E ainda falta preencher 3,6 milhões de vagas para atingir o nível pré-pandemia.
A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, que desconsidera quem parou de procurar emprego, caiu de 4,2% para 3,9%. Os salários cresceram em média 4,7% em 2021 nos EUA, acima da média pré-pandemia, de 3%.
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