sábado, 31 de agosto de 2019

Milhares de pessoas protestam contra a suspensão do Parlamento Britânico

Milhares de manifestantes bloquearam hoje ruas do centro de Londres e de outras 30 cidades do Reino Unido em protesto contra a decisão do primeiro-ministro Boris Johnson de suspender as atividades do Parlamento Britânico para evitar tentativas de impedir a saída da União Europeia sem acordo.

Se a decisão de Johnson for mantida, apesar de ações judiciais e da tentativa dos deputados de anulá-la, o Parlamento Britânico fará fechado de 10 de setembro a 14 de outubro. Como o primeiro-ministro pretende retirar o país da UE com ou sem acordo em 31 de outubro, não haveria tempo para bloquearem a medida.

Todas as pesquisas indicam que uma saída dura da UE, sem qualquer acordo com seu maior mercado, terá custo alto para a economia britânica, hoje a quinta maior do mundo. O produto interno bruto pode cair mais 10% em cinco anos, de acordo com estudo do Banco da Inglaterra.

Venezuela acusa presidente da Colômbia pela volta das FARC

O ministro do Exterior do regime chavista da Venezuela, Jorge Arreaza, declarou ontem que o presidente Iván Duque Márquez tem exclusiva responsabilidade pelo anúncio de três líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) de que pretendem voltar à luta armada.

"É inacreditável que Iván Duque tenha a audácia de tentar atribuir a terceiros países e terceiras pessoas sua exclusiva responsabilidade por desmantelar o processo de paz e não cumprir os compromissos assumidos pelo Estado colombiano", protestou o chanceler da ditadura de Nicolás Maduro.

Em vídeo divulgado há dois dias, o subcomandante e principal negociar das agora desmobilizadas FARC, Iván Márquez, defendeu o retorno à luta armada citando como razão os assassinatos de mais de 500 ativistas de causas sociais e 150 ex-guerrilheiros.

A onda de assassinatos lembra o que aconteceu com a União Patriótica, um partido fundado em 1985 em meio a outro processo de paz que teve 4 mil militantes mortos, inclusive dois candidatos à Presidência da Colômbia.

O presidente colombiano atribuiu a volta da guerrilha ao apoio que os grupos rebeldes, as FARC e o Exército de Libertação Nacional (ELN), recebem do regime chavista: "Nós, colombianos, devemos ser claros. Não estamos vendo o nascimento de um novo movimento guerrilheiro, mas ameaças de um banco de narcoterroristas que aproveitam a hospitalidade da ditadura de Nicolás Maduro."

"Lamentamos profundamente o que está acontecendo na Colômbia... uma espiral de violência de décadas. Não foi a Venezuela que começou. Começou porque a oligarquia colombiana matou Jorge Eliécer Gaitán [em 1948]. Foi como iniciou. O que a Venezuela tem a ver com isso? Nada", afirmou o vice-presidente Diosdado Cabello, o número dois do regime chavista.

A ruptura do acordo de paz foi parcial. O principal líder político das FARC, Rodrigo Londoño, vulgo Timochenko, manteve o compromisso com o acordo de paz firmado em 2016. O ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos, que assinou o acordo, declarou que "ninguém detém o trem da paz."

Salário mínimo na Venezuela cai para US$ 2 por mês

Com a crise econômica e a hiperinflação, o salário mínimo da Venezuela vale hoje o equivalente a US$ 2. O salário mínimo está em 40 mil bolívares e a cotação do dólar no mercado paralelo ronda os 20 mil bolívares. Não é suficiente para comprar um quilo de carne ou uma dúzia de ovos.

Mais de 80% dos venezuelanos vivem na miséria, sem esperança de que a situação melhore. Ontem, quase 10 milhões de trabalhadores e aposentados receberam o equivalente a US$ 1, a metade do rendimento mensal, que dá para comprar um quilo de açúcar ou de farinha de trigo.

Só nos últimos 30 dias, a moeda venezuelana perdeu 50% do valor.

A ditadura de Nicolás Maduro distribui mensalmente bônus para cerca de 10 milhões de pessoas, mas o limite é de 100 mil bolívares, apenas US$ 5. Algumas empresas pagam os bônus em dólares para não perder seus funcionários.

Nos últimos seis anos, no governo Maduro, quando o produto interno bruto caiu pela metade, 5 milhões de pessoas fugiram da Venezuela. Elas mandam dinheiro do exterior para cerca de 1 milhão de venezuelanos.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Argentina pede moratória de dívidas de US$ 101 bilhões

Em mais uma crise econômica profunda, a Argentina quer mais tempo para pagar as dívidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os credores privados, num total de US$ 101 bilhões, mais de R$ 400 bilhões.

A proposta era uma bandeira da campanha da oposição peronista. Diante da fragorosa derrota do presidente Mauricio Macri para a chapa kirchnerista nas eleições primárias realizadas em 11 de agosto e da reação negativa dos mercados, o atual governo resolveu partir para a reestruturação da dívida. 

O novo ministro da Fazenda, Hernán Lacunza, justificou o novo pedido de moratória alegando problemas de liquidez em curto prazo e não dificuldades para pagar em longo prazo. Mas o problema mesmo é o fantasma da volta do peronismo kirchnerista. Meu comentário:
Depois de gastar US$ 3 bilhões na quinta e na sexta-feira para sustentar o peso, o governo argentino impôs o controle de capitais. O Banco Central vai exigir dos exportadores que repatriem o dinheiro de vendas ao exterior e todas as empresas, não somente os bancos, terão de pedir autorização para vender pesos em troca de moedas estrangeiras.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Líderes das FARC anunciam volta à luta armada

Três líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) denunciaram o acordo de paz assinado em 2016 com o presidente Juan Manuel Santos e anunciaram a volta à luta armada. 

Luciano Marín Aragón, que usa o nome de guerra de Iván Márquez, o principal negociador das FARC; o ex-deputado Seuxis Pausias Hernández, de nome de guerra Jesús Santrich; e o ex-comandante Hernán Darío Velázquez Saldarriaga, mais conhecido como El Paisa; divulgaram vídeo protestando contra o rumo que o processo de paz tomou no atual governo, do presidente conservador Iván Duque Márquez, aliado do ex-presidente Álvaro Uribe Vélez, um dos maiores adversários do acordo.

O presidente Iván Duque ordenou a prisão dos três e ofereceu uma recompensa de 3 milhões de pesos colombianos, pouco mais de 3 mil e 500 reais, por informações sobre o paradeiro dos rebeldes. Meu comentário:

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EUA cresceram em ritmo de apenas 2% ao ano no segundo trimestre

Na segunda estimativa do produto interno bruto do segundo trimestre, o crescimento da economia dos Estados Unidos foi reduzido para um ritmo de 2% ao ano. O maior aumento do consumo interno em quatro anos e meio foi neutralizado pela incerteza com as exportações causada pela guerra comercial com a China. A primeira leitura fora de 2,1% ao ano.

No primeiro trimestre, a taxa de crescimento ficou em 3,1% ao ano. No primeiro semestre, foi de 2,6% ao ano. Os economistas esperavam esta desaceleração do crescimento.

A maior economia do mundo está no 11º ano de crescimento ininterrupto, desde o último trimestre de 2009. A guerra comercial do presidente Donald Trump com a China reduziu o crescimento e pode até provocar uma recessão.

Com a deterioração das relações entre os dois países mais ricos do mundo, as bolsas de valores caíram, assim como os rendimentos de títulos da dívida pública de países soberanos.

Sob pressão de Trump, o Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, baixou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual. Não cortava os juros desde 2008, no auge da crise. Trump cobra um corte de 1 ponto.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Não há risco de internacionalização da Amazônia


Apesar da pressão internacional por causa das queimadas, não existe maior risco de internacionalização da Amazônia, o que seria inaceitável para o Brasil por uma questão de soberania nacional. As Forças Armadas treinam guerra de guerrilhas na Amazônia para qualquer eventualidade

Entre as ideias levantadas pelo presidente da França, Emmanuel Macron, diante do aumento dos incêndios na maior floresta tropical do mundo, ele falou em criação de um status internacional da Amazônia. É um absurdo total e completo. Não tem a menor chance de acontecer.

O discurso é antigo e obsoleto. No século 19, depois da Guerra Civil Americana e da abolição da escravatura nos Estados Unidos, o sargento Mattew Mauri, sugeriu ocupar o vale amazônico para transferir para lá 2 milhões de negros americanos. Meu comentário: 


Partidos fazem acordo na Itália para afastar neofascista Salvini do poder

Os líderes do Movimento 5 Estrelas, anarquista, e do Partido Democrático, de centro-esquerda, anunciaram um acordo para formar um novo governo e evitar assim a convocação de eleições antecipadas como queria o líder da Liga, de extrema direita, Matteo Salvini, ao romper a coalizão com o M5E depois de um ano e dois meses. O primeiro-ministro Giuseppe Conte deve ser mantido no cargo.

No próximo passo, o presidente Sergio Mattarella deve convidar Conte formalmente para formar um novo governo. A dúvida é se será mais estável do que a tumultuada aliança entre o M5E e a Liga. Como fez campanha atacando os partidos tradicionais, o M5E era até há pouco inimigo do PD.

O objetivo imediato da nova coligação é evitar a realização de eleições em que a Liga seria favorita.

Salvini, que ataca a União Europeia, atribuindo-lhe todos os problemas do país, ao lado da crise dos refugiados, precipitou a queda do governo na esperança de vencer eleições antecipadas e formar o governo sozinho ou com pequenos partidos de ultradireita ainda mais sectários.

Numa última cartada, Salvini ofereceu ao vice-primeiro-ministro Luigi di Maio, do M5E, a chefia do futuro governo, para tentar ressuscitar a aliança que governou nos últimos 14 meses.

A Liga venceu as eleições para o Parlamento Europeu na Itália, com 34% dos votos, e teria até 40% das preferências em pesquisas recentes. Neste caso, seria o governo italiano mais à direita desde a queda de Benito Mussolini e do fascismo no fim da Segunda Guerra Mundial.

Primeiro-ministro suspende Parlamento Britânico e é acusado de golpe

A rainha Elizabeth II aceitou hoje um pedido do primeiro-ministro Boris Johnson para suspender as atividades do Parlamento Britânico por cinco semanas, a partir de 10 de setembro. Tenta evitar que a Câmara dos Comuns impeça a saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo. Como a rainha tem um cargo meramente cerimonial e não pode fazer política, não poderia se opor. A oposição denunciou a manobra como golpe.

De acordo com a medida, o Parlamento Britânico deve ser reaberto em 14 de outubro com a Fala do Trono, quando a rainha apresenta os planos do governo para a próxima sessão anual. O debate parlamentar sobre o discurso da rainha, escrito pelo primeiro-ministro, dura cinco dias.

Johnson está determinado a tirar o país da UE em 31 de outubro. Uma saída sem acordo será desastrosa para a economia e ameaça deflagrar uma campanha por um novo plebiscito sobre a independência da Escócia.

O líder da oposição, o deputado trabalhista Jeremy Corbyn, deve apresentar uma moção de desconfiança à Câmara dos Comuns, com a proposta de que Johnson seja afastado se perder. Neste caso, Corbyn seria nomeado primeiro-ministro interino até a realização de novas eleições gerais.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Bolsonaro erra mais uma vez ao rejeitar ajuda do G-7

A guerrinha fria com a França não apaga o fogo das queimadas na Amazônia e ameaça o acordo de livre comércio do Mercosul com a União Europeia. Hoje, o presidente Jair Bolsonaro exigiu uma retratação do presidente da França, Emmanuel Macron, que o chamou de mentiroso.

Com a Floresta Amazônica em chamas, não se despreza uma ajuda de 20 milhões de dólares, cerca de 83 milhões de reais, por infantilidade, birra ou pensamento paranoico. 

No primeiro momento, o presidente justificou a falta de ação de governo por falta de recursos. Diante da forte reação internacional e de setores do agronegócio e da indústria interessados no acordo comercial, mobilizou as Forças Armadas para combater os incêndios. Meu comentário:

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Israel ataca milícias xiitas ligadas ao Irã em três países do Oriente Médio

A Força Aérea de Israel bombardeia a Força Quods, braço armado da Guarda Revolucionária Iraniana, e milícias xiitas financiadas, armadas e treinadas pelo Irã, ignorando o risco de uma retaliação violenta da República Islâmica.

Estas milícias e a Força Quods seriam braços armados do Irã para contra-atacar, em caso de bombardeios dos Estados Unidos e de Israel contra o Irã e as instalações nucleares iranianas. Israel ataca porque tem a certeza de contar com o apoio dos Estados Unidos em caso de guerra.

Também não dá para esquecer que o primeiro-ministro Netanyahu, denunciado em três processos por corrupção, enfrenta novas eleições em 17 de setembro. 

Ao atacar as milícias xiitas, o primeiro-ministro linha-dura se apresenta como um grande defensor da segurança nacional israelense num momento em que políticos de orientação ainda mais linha-dura o acusam de fraqueza na luta contra o Movimento de Resistência Islâmica palestino, o Hamas.Meu comentário:

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Agência estatal da China pede repressão à luta pela democracia em Hong Kong

Um comentário publicado no domingo pela agências de notícias oficial Nova China chamou a onda de manifestações pela liberdade e a democracia de "revolução colorida" e cobrou uma repressão mais dura da ditadura comunista chinesa.

As manifestações em Hong Kong se repetem há 12 semanas. Começaram em protesto contra um projeto de lei para autorizar o julgamento de residentes no território, uma zona administrativa especial, na China continental.

Depois, passou a exigir a renúncia da governadora Carrie Lam, subserviente a Beijim, e a realização de eleições diretas para governador e para o Conselho Legislativo, o parlamento local. Nas últimas semanas, houve confrontos violentos entre manifestantes, a polícia e máfias apoiadas pelo regime comunista.

A governadora Carrie Lam prometeu criar uma "plataforma de comunicação", mas não há nenhum diálogo digno do nome.

Ao descrever os protestos como uma "revolução colorida", a ditadura chinesa os compara à Revolução Rosa, de 2003, na ex-república soviética da Geórgia; e à Revolução Laranja, de 2004, na ex-república soviética da Ucrânia. É um alerta que uma repressão ainda mais violenta vem por aí.

domingo, 25 de agosto de 2019

Israel bombardeia Síria para evitar ataque de drones do Irã

A Força Aérea de Israel atacou sábado à noite uma base militar na cidade de Acrabá, próxima a Damasco, a capital da Síria, sob o pretexto de impedir um bombardeio de drones que estaria sendo preparado pela Força Quods, braço da Guarda Revolucionária Iraniana para ações no exterior, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI).

Os alvos foram a Força Quods e milícias xiitas financiadas, armadas e treinadas pelo Irã que estariam preparando o ataque com aeronaves não tripuladas. Dias atrás, Israel fez um bombardeio semelhante contra milícias xiitas no Iraque.

"As FDI, com aviões, foram capazes de frustrar uma tentativa iraniana da Força Quods para lançar um ataque em alvos israelenses no Norte de Israel usando drones", declarou o porta-voz militar Jonathan Conricus.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu o bombardeio como "um grande esforço operacional". E acrescentou: "O Irã não tem imunidade em lugar nenhum. Nossas forças estão operando em todas as arenas contra a agressividade iraniana. Se alguém se levanta para te matar, mate-o primeiro", disse Netanyahu citando o Talmud, um livro sagrado do judaísmo.

Depois do bombardeio, várias unidades de inteligência militar, esquadrões aéreos e centros de defesa antiaérea entraram em prontidão. Mais baterias antiaéreas foram levadas para o Norte de Israel. Os prefeitos da região foram advertidos para o risco de uma retaliação iraniana.

O porta-voz militar israelense revelou que o serviço secreto acompanha há meses a preparação de ataques: "Era um plano significativo, com capacidades significativas. Não era algo preparado em baixo nível, mas da cúpula da Força Quods."

Israel esperava um ataque iminente e resolveu bombardear antes. Fez o anúncio, o que não costuma fazer, minutos depois que a televisão síria noticiou que a defesa antiaérea fora acionada e neutralizou o ataque "imediata e eficientemente".

Vários mísseis israelenses atingiram posições mantidas por forças estrangeiras, constatou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental que monitora a guerra civil na Síria.

No primeiro momento, não houve informações sobre vítimas. O Irã não comentou.

De surpresa, o ministro do Exterior iraniano, Mohamed Javad Zarif, chegou hoje a Biarritz, na França, onde se realiza a reunião de cúpula do Grupo dos Sete, formado por sete grandes potências industriais democráticas: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá. Os países europeus tentam salvar o acordo nuclear de que os EUA saíram no ano passado.

sábado, 24 de agosto de 2019

Coreia do Norte lança mais dois mísseis de curto alcance

A ditadura comunista da Coreia do Norte fez mais um teste com dois mísseis balísticos de curto alcance, disparados da costa leste do país em direção ao Mar do Japão na manhã deste sábado pela hora local, informou o Estado-Maior das Forças de Defesa do Japão, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.

O lançamento acontece pouco depois do fim das manobras militares conjuntas dos Estados Unidos com a Coreia do Sul. Foi o sétimo teste de mísseis norte-coreanos nas últimas semanas, mas não quebra a promessa feita pelo ditador Kim Jong Un ao presidente Donald Trump de que não haveria mais testes de mísseis de longo alcance, capazes de atingir o território americano.

As negociações para desnuclearizar a Península Coreana não avançaram muito depois do surpreendente encontro de cúpula entre Kim e Trump na zona desmilitarizada entre as duas Coreias, em 30 de junho deste ano. Com o reinício das manobras militares conjuntas EUA-Coreia do Sul, a Coreia do Norte retomou os testes de mísseis.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Trump manda empresas dos EUA saírem da China

Em mais uma escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, a China e os Estados Unidos anunciaram novos tarifaços. Irritado, o presidente Donald Trump ordenou às empresas americanas a deixar a China e, de preferência, voltar a fabricar seus produtos nos EUA. 

China anunciou hoje que vai impor tarifas de 5 a 10 por cento sobre importações de produtos americanos no valor de 75 bilhões de dólares anuais, cerca de 309 bilhões de reais, a partir de 1º de setembro, inclusive carne de porco congelada, nozes, castanhas e petróleo bruto. As tarifas sobre a soja amarela vão subir de 25 para 30 por cento. 

Foi a resposta de Beijim ao tarifaço de 10 por cento a partir de 1º de setembro anunciado pelo presidente Donald Trump sobre 300 bilhões de dólares de importações anuais da China, 1 trilhão 236 bilhões de reais.

A reação de Trump foi rápida e feroz. A partir de 1º de outubro, as tarifas de 25 por cento já em vigor sobre produtos chineses importados no valor de 250 bilhões de dólares, cerca de 1 trilhão e 30 bilhões de reais, serão elevadas para 30 por cento. As tarifas que entram em vigor em 1º de setembro, sobre 300 bilhões em importações da China, sobem de 10 para 15 por cento. Meu comentário: