segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Megaempresas dos EUA prometem maior responsabilidade social

Os objetivos das empresas vão muito além de dar lucro aos acionistas. Elas devem investir em seus funcionários, agregar valor para os consumidores, negociar com os fornecedores de maneira ética e justa, e apoiar as comunidades locais. 

A Recomendação é da Mesa Redonda dos Negócios, que reúne os diretores-gerais e executivos, entre elas a Apple, a Amazon, a General Motors, a Black Rock, o Bank of America e o banco J P Morgan, noticiou o jornal The New York Times.

É um reconhecimento do papel social das empresas e do escrutínio cada vez maior da sociedade sobre as atividades empresariais. E uma tentativa de mudar a filosofia empresarial que dominou o mundo dos negócios nos últimos 50 anos.

Em 1970, Milton Friedman, o economista mais influente da segunda metade do século 20, professor da Universidade de Chicago e guru do neoliberalismo, afirmou que "a responsabilidade social das empresas e aumentar os lucros."

O espírito desta época foi cristalizado em filmes de Hollywood como Wall Street: Cobiça e Poder, em que o personagem principal repetia que "a ganância é boa", enquanto gerações de investidores ativistas defendiam cortes de custos e demissões para maximizar os lucros.

"Esta ideologia da primazia dos acionistas contribuiu para a desigualdade econômica", comentou o presidente da Fundação Ford, Darren Walker.

Enquanto os ricos ficam cada vez mais ricos, a renda da classe média no mundo ocidental está estagnada desde os anos 1980s. Uma classe média próspera e satisfeita é a principal base social de apoio da democracia liberal. Assim, não admira um fenômeno como o presidente Donald Trump. Meu comentário:

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