A Força Aérea de Israel bombardeia a Força Quods, braço armado da Guarda Revolucionária Iraniana, e milícias xiitas financiadas, armadas e treinadas pelo Irã, ignorando o risco de uma retaliação violenta da República Islâmica.
Estas milícias e a Força Quods seriam braços
armados do Irã para contra-atacar, em caso de bombardeios dos Estados Unidos e
de Israel contra o Irã e as instalações nucleares iranianas. Israel ataca porque
tem a certeza de contar com o apoio dos Estados Unidos em caso de guerra.
Também
não dá para esquecer que o primeiro-ministro Netanyahu, denunciado em três
processos por corrupção, enfrenta novas eleições em 17 de setembro.
Ao atacar
as milícias xiitas, o primeiro-ministro linha-dura se apresenta como um grande
defensor da segurança nacional israelense num momento em que políticos de
orientação ainda mais linha-dura o acusam de fraqueza na luta contra o Movimento
de Resistência Islâmica palestino, o Hamas.Meu comentário:
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Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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