domingo, 31 de maio de 2020

Brasil passa de meio milhão de casos da covid-19

Com 16.409 novos casos em 24 horas, o Brasil chegou a 514.849 casos e 29.341 mortes. Desde ontem, o Brasil é o quarto país em número e mortes. Passou a França e a Espanha nos últimos dias. Está atrás apenas dos Estados Unidos (106.195), do Reino Unido (38.389) e da Itália (33.415).

No mundo inteiro, o total de casos confirmados está em 6.293.991, com 373.899 mortes e 2.846.713 pacientes curados. Dos casos encerrados, 12% terminaram em morte.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a contrariar a orientação da ciência. De helicóptero, ao lado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, foi até uma manifestação antidemocrática e andou a cavalo entre seus seguidores que defendem o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e um golpe militar para lhe dar poderes absolutos.

Em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, houve manifestações em defesa da democracia. As polícias militares do Rio e de São Paulo atacaram manifestantes antifascistas e não fizeram o mesmo com bolsonaristas, mas com um armado com um taco de beisebol.

sábado, 30 de maio de 2020

Brasil está perto de 500 mil casos e passa França em mortes

Com 33.274 casos novos da doença do novo coronavírus, o Brasil chegou a 499.966 casos confirmados e 28.849 mortos pela pandemia. Um dia depois de passar a Espanha, passou hoje a França em número de mortos.

O Brasil é o segundo país em número de casos confirmados, atrás dos Estados Unidos, que tem 1,816.820, e o quarto em número de mortes, atrás dos EUA (105.557), do Reino Unido (38.376) e da Itália (33.340).

No mundo inteiro, o total de casos confirmados soma 6.156.422, houve 370.918 mortes e 2.734.77 foram curados. Dos casos encerrados, 12% terminaram em morte.

Tortura e morte de negro deflagra onda de cólera nos EUA

No quarto dia de cólera contra a tortura e morte de George Floyd, de 46 anos, diante das câmeras em Mineápolis, os protestos contra o racismo institucional e a violência policial se espalharam por várias cidades dos Estados Unidos, inclusive Nova York, Los Angeles, Chicago, Washington, Denver, Detroit e Atlanta. Na capital, manifestantes cercaram a Casa Branca.

Floyd morreu na segunda-feira depois que um policial o imobilizou no chão apertando seu pescoço com o joelho durante nove minutos, enquanto três colegas assistiam e populares filmavam e pediam que parasse com a tortura. "Não consigo respirar", gritava a vítima antes de perder os sentidos. Ele foi detido sob suspeita de usar uma nota de dinheiro falsa.

Embora o policial assassino, Derek Chauvin, tenha sido preso ontem e acusado de homicídio em terceiro grau (não intencional), não foi suficiente para conter a revolta popular. Os quatro policiais haviam sido demitidos. Lojas e edifícios foram depredados e saqueados.

Na noite de quinta-feira, a multidão incendiou a delegacia de polícia onde os policiais estavam lotados. O prefeito de Mineápolis, Jacob Frey, tirou a polícia das ruas para evitar um confronto maior dizendo que "tijolos e argamassa" podem ser reconstruídos.

Ontem o governador democrata de Minnesota, Tim Walz, chamou a Guarda Nacional para impor um toque de recolher noturno, que não foi respeitado. Mais cedo, em outro ato racista, Omar Jimenez, um repórter negro da rede de televisão CNN foi preso e solto horas depois

Em Atlanta, na Geórgia, onde a sede da CNN foi atacada, a prefeita Keisha Bottoms decretou estado de emergência e fez um discurso enérgico pedindo aos manifestantes que parassem de depredar a cidade e votassem nas eleições de novembro, se quiserem mudar os EUA.

O presidente Donald Trump chamou os manifestantes de bandidos e ameaçou mandar o Exército: "Quando os saques começarem, os tiros vão começar", escreveu no Twitter, que fez uma advertência afirmando que ele estava violando as regras da rede social.

Em Detroit, um homem foi baleado por alguém que atirou contra a multidão de manifestantes.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Brasil ultrapassa Espanha em mortes pela pandemia do coronavírus

Com mais 1.124 mortes em 24 horas, o Brasil supera a Espanha. É o quinto país em número de mortes pela pandemia do novo coronavírus, atrás dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Itália e da França. O total de óbitos no país chegou a 27.944.

Nesta quinta-feira, houve 26.354 casos novos, elevando o total de casos confirmados no Brasil para 468.338. Só os Estados Unidos têm mais casos, 1,793 milhão, com 104.542 mortes, mais do que o total de soldados americanos mortos em guerras depois da Segunda Guerra Mundial.

Em busca de uma desculpa para o fracasso no combate à pandemia, o presidente Donald Trump rompeu com a Organização Mundial da Saúde, proibiu a entrada de alguns cidadãos chineses nos Estados Unidos e suspendeu as preferências comerciais a Hong Kong, alegando que o território perdeu a autonomia com a nova lei de segurança nacional aprovada pelo Congresso Nacional do Povo na semana passada.

No impacto econômico da pandemia, a taxa de poupança dos americanos atingiu um recorde de 33 por cento. A crise reduziu o consumo e as pessoas preferiram guardar dinheiro. Em consequência, o consumo caiu um recorde de 13,6 por cento em abril.

Na Europa, o medo é de em 12 deflação. O índice de preços ao consumidor na Zona do Euro caiu 0,1 por cento em maio. É o menor em quatro anos. Os preços caíram dos 19 países que usam o euro como moeda.

O produto interno bruto do Brasil caiu 1,5 por cento no primeiro trimestre em relação ao fim do ano passado, com maior baixa no setor de serviços, de 1,6 por cento. A indústria perdeu 1,4%. Só a agricultura cresceu, 0,6%, principalmente por causa das exportações de soja para a China. Meu comentário:

Trump rompe com a OMS e alimenta guerra fria com a China

Em busca de uma desculpa para o fracasso no combate à pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 104 mil pessoas nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump rompeu com a Organização Mundial da Saúde (OMS), proibiu a entrada de alguns cidadãos chineses no país e suspendeu as preferências comerciais a Hong Kong. Fomenta uma guerra fria com a China como manobra para melhorar suas chances na eleição presidencial de 3 de novembro.

No jardim da Casa Branca, Trump justificou a ruptura alegando que a agência das Nações Unidas não faz as reformas necessárias. Ele acusou a China de controlar a OMS, embora contribua com apenas US$ 40 milhões de dólares, enquanto os Estados Unidos davam US$ 450 milhões. 

Como a China prometeu US$ 2 bilhões, é possível que tente controlar o resultado de uma investigação sobre a pandemia que a OMS ficou de fazer quando a situação melhorar.

O presidente americano afirma que vidas poderiam ter sido poupadas se a China tivesse agido de maneira responsável quando detectou o primeiro surto, na cidade de Wuhan, e se a OMS não tivesse supostamente ajudado a acobertar a periculosidade da doença. 

Em janeiro, quando assinou um acordo preliminar para promover uma trégua na guerra comercial entre os dois países mais ricos do mundo, Trump elogiou a China e o ditador Xi Jinping pelo combate à doença do novo coronavírus. 

Agora, pressionado pela pandemia, rompeu com a OMS, proibiu a entrada de chineses nos Estados Unidos e cancelou as preferenciais comerciais a Hong Kong, que perdeu a autonomia em relação a Beijim com a nova lei de segurança nacional aprovada na semana passada pelo Congresso Nacional do Povo da China.

O primeiro caso da covid 19 aconteceu na China em 17 de novembro. De início, o regime comunista chinês tendou esconder a doença e minimizar sua gravidade. Avisou a OMS em 31 de dezembro e admitiu que havia transmissão de pessoa para pessoa em 20 de janeiro.

Os EUA tiveram o primeiro caso registrado em 23 de janeiro, mas em 30 de dezembro os serviços secretos americanos haviam advertido Trump para o risco da doença.

Sua reação foi minimizar a gravidade da doença, dizendo que estava tudo sob controle. Quando os EUA tinham 15 casos da covid-19, chegou a declarar que em breve não teria nenhum.

Há 10 dias, o presidente americano dera um mês de prazo para a OMS promover reformas, mas atropelou este prazo.

Hong Kong era uma colônia britânica, um território ocupado desde as Guerras do Ópio, no século 19. Quando a China reassumiu o controle, em 1997, o regime comunista chinês prometeu manter o regime liberal e a economia de mercado durante 50 anos, dentro da fórmula "um país, dois sistemas".

Uma onda de manifestações no ano passado tentou defender a a autonomia de Hong Kong da influência cada vez maior do regime comunista. Um dos centros financeiros mais importantes do mundo, o território é sede de várias empresas internacionais e um canal para captar investimentos estrangeiros para a China.

Ao acabar com a autonomia de Hong Kong, a China prejudica esta função importante, mas há pouco que a sociedade internacional possa fazer para conter a expansão ao território da ditadura de Xi Jinping. 

Xi acabou com o limites de mandatos dos líderes do partido e do governo estabelecida pelo líder Deng Xiaoping, o grande arquiteto das reformas que modernizaram a China e transformaram o país na segunda maior potência mundial, ameaçando a supremacia dos EUA. Virou presidente perpétuo.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Pandemia do coronavírus passa de 5,9 milhões de casos registrados

O novo coronavírus já contaminou pelo menos 5,9 milhões de pessoas no mundo inteiro e matou pelo menos 362 mil. Mais de 2,577 milhões de pacientes foram curados. Dos casos encerrados, 12 por cento terminaram em morte. 

Nesta quinta-feira, o Brasil teve o maior número de casos novos, 26,7 mil, elevando o total para mais de 438,8 mil casos. Houve mais 1.156 mortes em 24 horas aumentando o número de óbitos para 27.119. 

Os Estados Unidos passaram de 1,768 milhão de casos. As mortes chegaram a 103.330. O governador do estado de Washington, onde houve o primeiro caso no país, mas a situação foi controlada, Jay Inslee, pediu a remoção do presidente Donald Trump por causa do fracasso no combate à pandemia.

A Organização Mundial da Saúde destacou hoje que 24 países europeus tiveram 159 mil mortes a mais do que no ano passado, observando que uma parte significativa deste aumento se deve à covid-19. 

O total de mortes pela pandemia na Europa está em 175 mil. A Espanha superou o Reino Unido em número de mortes por habitantes em projeção feita pelo jornal inglês Financial Times levando em conta a subnotificação. A Espanha teve 923 mores por milhão de habitantes. O Reino Unido, 891 mil por milhão.

As cidades mais atingidas pela covid-19 ainda estão longe da chamada imunidade de rebanho, em que 60% da população desenvolveu anticorpus e o vírus fica com menos pessoas vulneráveis para infectar.

Em Nova York, quase 20% teriam anticorpos, 17,5% em Londres, 11,3% em Madri, 10% em Wuhan, na China, onde houve o primeiro surto. No Brasil, Manaus teria 11% de pessoas com anticorpos e São Paulo 6%.

A França entra na segunda fase do desconfinamento. Não há mais nenhuma zona vermelha na França. Em 2 de junho, acaba o limite de 100 quilômetros para movimentação de pessoas. 

Na próxima semana, os bares, restaurantes, colégios, a hotelaria, os campings, parques e jardins serão reabertos, com restrições na região de Paris, na Guiana Francesa e em áreas de vigilância especial.

Cerca de 70% da Espanha entram na fase dois na segunda-feira, 1º de junho, a segunda etapa de volta à normalidade. Madri e Barcelona, as duas maiores cidades do país, e outras regiões terão de esperar mais um pouco.

A Coreia do Sul, um dos países que controlou melhor a pandemia, registrou 79 casos novos, o maior número em 50 dias, e decidiu fechar parques e jardins pelas próximas duas semanas.

O Chile sofre com contaminação por não ter imposto um confinamento total na capital, Santiago, e ter retomado as atividades antes da hora.

Na África, o total de mortes subiu para 3.696 em mais de 124 mil casos.

Mais 2,1 milhões americanos pediram seguro-desemprego na semana passada, aumentando o total de demitidos desde o início da pandemia do novo coronavírus para 40,7 milhões. Um em cada quatro trabalhadores americanos perdeu o emprego.

O Brasil tem 12,8 milhão de desempregados. E ainda tem 5 milhões de desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego. 
Até o fim do ano, podem ser 16 a 20 milhões. Meu comentário: 

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Brasil ultrapassa 25 mil mortes pela pandemia do novo coronavírus

O Brasil passou hoje de 414 mil casos confirmados da pandemia do novo coronavírus . As mortes chegaram a 25.697. Os Estados Unidos ultrapassaram 1,745 milhão de casos confirmados e 102 mil mortes pela covid-19, 28% do total no mundo. 

A Califórnia é o quarto estado americano a superar o total de 100 mil casos, depois de Nova York, Nova Jérsei e Illinois. 

O mundo chegou a um total de 357 mil mortes em 5,8 milhões de casos. Mais de 2,48 milhões de pacientes foram curados. Dos casos encerrados, 13% terminaram em morte.

A França decidiu proibir o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, a não ser em testes clínicos, tendo em vista inúmeros estudos que consideram o remédio ineficaz no combate à covid-19.

Em artigo no New England Journal of Medicine, a revista médica mais prestigiada do mundo, o Dr. Marc Larochelle argumenta que as regras de volta ao trabalho precisam observar as condições específicas de diferentes trabalhadores e profissões.

A Comissão Europeia prevê uma queda de 7,5 por cento no produto regional bruto da União Europeia neste ano. O banco de investimentos Morgan Stanley espera 11 por cento. 

A UE recuou 3,5 por cento no primeiro trimestre. A Alemanha, maior economia europeia, perdeu 2,2 por cento. No ano, o banco Morgan Stanley prevê uma queda de 8% na Alemanha, 11 por cento na França e 15 por cento na Itália.

Para enfrentar a depressão, a pior crise econômica mundial desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs hoje um plano de recuperação de 750 bilhões de euros, R$ 4,357 trilhões. 

500 bilhões de euros serão de ajuda direta e os outros 250 bilhões de empréstimos. A Itália, a Espanha e a Polônia seriam as maiores beneficiadas. Quatro países ricos, Áustria, Dinamarca, Holanda e Suécia, se opõem à ajuda direta bancada por todos sem contrapartida.

O governo do Japão, o terceiro país mais rico do mundo, aprovou um plano de recuperação do país de mais de 1 trilhão de dólares, cerca de 5 trilhões 282 bilhões de reais.

A Organização Internacional do Trabalho prevê que a pandemia vai levar à demissão de 305 milhões de pessoas no mundo inteiro. Um em cada seis jovens do mundo ficará desempregado.

No Brasil, foram fechadas 1 milhão e 100 mil vagas de emprego com carteira assinada em dois meses. Na recessão anterior, em 2015 e 2016, foram perdidos 3 milhões de empregos. Meu comentário:

terça-feira, 26 de maio de 2020

EUA passam de 100 mil mortes pela pandemia do novo coronavírus

Os Estados Unidos superam a marca de 100 mil mortes pela pandemia do novo coronavírus. O total está em 100.572 em mais de 1,725 milhão de casos confirmados. 

O Brasil registrou mais 1.039 mortes em 24 horas. Pelo terceiro dia seguido, o Brasil foi o país com mais mortes. O total de óbitos chegou a 24.593. 

Com 16.324 novos casos, atrás apenas dos quase 19 mil dos EUA, o total de casos registrados no Brasil sobre para mais de 394,5 mil. Um estudo da Universidade de Washington em Seattle já projeta 125 mil mortes aqui até agosto.

No mundo inteiro, já são mais de 5,688 milhões de casos confirmados, mais de 352 mil mortes e mais de 2,431 milhões de pacientes curados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte para o risco de uma segunda onda de contaminação imediata se os países reiniciarem as atividades econômicas antes da hora.

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, a OCDE, um clube de países ricos e alguns em desenvolvimento, revelou que o produto interno bruto de seus 37 países-membros registrou uma queda de 1,8% no primeiro-trimestre do ano. Foi a maior queda desde os 2,3% do primeiro trimestre de 2009. 

As maiores baixas foram na França (5,7%) e na Itália (4,8%). As menores no Japão (0,9%) e nos EUA (1,2%). No segundo trimestre, a queda deve ser muito maior. Meu comentário:

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Pesquisa estima que Brasil tenha milhões de casos da covid-19

A primeira pesquisa nacional sobre a extensão da pandemia, realizada pela Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, estima que o verdadeiro número de casos no país seja sete vezes maior. 

O Brasil está perto de 375 mil casos confirmados e 23.473 mortes. Outras 3 mil mortes estão sendo investigadas. Se a pesquisa estiver certa, seriam mais de 2,6 milhão infectados no Brasil.

Os Estados Unidos se aproximam de 100 mil mortes pela pandemia do novo coronavírus. Têm agora mais de 1,706 milhão casos confirmados e 99.804 mortes. No mundo inteiro, são mais de 5,582 mil casos, pelo menos 347.563 mortes e mais de 2,361 milhão pacientes curados. 

No domingo, pela primeira vez, o número de mortos no Brasil superou o dos Estados Unidos. Nesta segunda-feira, também. Foram mais 807 mortes aqui. 

O governo Donald Trump antecipou para quarta-feira a entrada em vigor de uma proibição de entrada no país de pessoas que estiveram no Brasil até 14 dias antes da chegada. Podem entrar os cidadãos americanos e parentes, pessoas com direito de residência, diplomatas, convidados do governo dos EUA e tripulações de navios e aviões.

O Uruguai está preocupado com a cidade de Rivera, que tem uma fronteira aberta com o Brasil, uma rua onde de um lado é Uruguai e do outro lado fica a cidade gaúcha de Santana do Livramento. 

País é o mais democrático da América do Sul, com apenas 22 mortes, o Uruguai vai muito bem no combate à pandemia. Há um acordo entre os partidos políticos sobre as medidas de saúde. As únicas divergências são quanto à economia. 

A Argentina tem 12.628 casos confirmados e 467 mortes. Também existe um amplo acordo entre os partidos. O presidente Alberto Fernández e o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, ambos do partido peronista, de esquerda, dão entrevista ao lado do prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez, da oposição de direita. Meu comentário:

domingo, 24 de maio de 2020

EUA proíbem entrada de estrangeiros que estiveram no Brasil

A partir de sexta-feira, está proibida a entrada nos Estados Unidos de estrangeiros que tenham estado no Brasil até 14 dias antes da chegada. O decreto foi assinado na manhã deste domingo pelo presidente Donald Trump. O objetivo é impedir o aumento da contaminação pelo novo coronavírus.

Estão excluídos da medida estrangeiros com direito de residência nos EUA, filhos e irmãos de americanos e estrangeiros convidados pelo governo americano. O Ministério das Relações Exteriores tentou evitar a medida citando a importância do transporte de carga e a necessidade de repatriar cidadãos brasileiros.

O Brasil é hoje o segundo país em número de casos confirmados (363.618) e o sexto em número de mortes (22.716), depois dos EUA (99.300), do Reino Unido (36.793), da Itália (32.785), da Espanha (28.752) e da França (28.367).

No mundo inteiro, são 5.497.350 casos confirmados, 346.675 mortes e 2.301.970 pacientes curados. Os EUA têm de longe o maior número de casos (1.686.436).

Brasil tem mais 965 mortes e 16,5 mil novos casos da covid-19

Com mais 965 mortes registradas ontem e outras 152 até a madrugada de hoje, o total de óbitos pela pandemia do novo coronavírus no Brasil chegou a 22.165. Houve mais 16.508 casos em 24 horas registrados pelo Ministério da Saúde e outros 1.715 hoje, elevando o total de casos confirmados para 349.113.

No mundo inteiro, o total de casos conformados chegou a 5.407.350, com 334.015 mortes e 2.247.895 pacientes curados. Dos casos encerrados, 13% terminam em morte. Na capa da edição de domingo, o jornal The New York Times publicou os nomes de mil vítimas.

Os Estados Unidos são o país mais atingido, com 1.666.828 casos confirmados e 98.683 mortes. A Índia registrou novo recorde de novos casos, 6.767, elevando o total para 131.868, com 3.869 mortes.

A China, berço da pandemia, registrou três novos casos no sábado, um de transmissão interna na província de Jilin e dois importados, um em Xangai e outro em Cantão. Oficialmente, o regime comunista chinês reconhece 82.974 casos e 4.634 mortes.

Na Argentina, o presidente Alberto Fernández prorrogou a quarentena até 7 de junho. O país tem 11.353 casos confirmados e 445 mortes,

sábado, 23 de maio de 2020

Trump ataca voto pelo correio

Com popularidade em queda por causa da pandemia do coronavírus, que tem mais de 1,665 milhão de casos registrados e 98.639 mortes nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump atacou nesta semana a votação pelo correio, a melhor alternativa para evitar que os eleitores tenham de enfrentar longas filas nas eleições de 3 de novembro, alegando que podem ter fraude generalizada.

Trump ameaçou suspender a ajuda federal a estados governados pelo Partido Democrata, como Michigan e Nevada, que estão oferecendo a alternativa aos eleitores. A Califórnia e Wisconsin oferecem a mesma oportunidade para evitar um aumento da abstenção.

"Para votar de verdade, sem fraude, você precisar votar numa sessão eleitoral", declarou o presidente ao visitar uma fábrica da Ford em Michigan, um dos estados-chaves, alegando que o voto pelo correio pode "estar sujeito a fraude e abuso".

Em 2016, o candidato Trump levantou suspeitas de fraude. Mesmo depois da vitória, insistiu no assunto para justificar a derrota por quase 3 milhões de votos para a candidata democrata, Hillary Clinton, no voto popular. Nunca apresentou nenhuma prova para corroborar a acusação.

Como nos EUA e nas democracias liberais de modo geral, o voto não é obrigatório, o risco de pegar a covid-19 pode levar muito mais eleitores a ficar em casa. Historicamente o Partido Republicano se beneficia quando a abstenção aumenta e tenta criar problemas, por exemplo, para desestimular o voto de minorias como negros e latinos, bases eleitorais importantes do Partido Democrata.

Michigan e Nevada estão entre os chamados estados-pêndulo, o pequeno grupo de 10 a 15 estados onde a situação está indefinida, que são os que decidem a eleição presidencial. Nos EUA, a eleição presidencial é realizada por um Colégio Eleitoral de 538 delegados. Quem vence num estado no voto popular leva todos os votos daquele estado no Colégio Eleitoral.

Nos estados mais liberais, como a Califórnia e Nova York, a vitória do Partido Democrata é certa. Em estados conservadores como Texas, Kansas, Idaho, Dakota do Sul e Dakota do Norte, o Partido Republicano é amplamente favorito, embora no Texas haja dúvida por causa do aumento da população de origem latino-americana.

Assim, a eleição presidencial costuma ser decidida em estados como a Flórida, Michigan, Ohio, Pensilvânia e Wisconsin. Em 2016, Trump se elegeu derrotando Hillary por margens apertadas de dezenas de milhares de votos nestes últimos quatro estados. A tendência é que a disputa seja apertada mais uma vez neste ano.

Por causa do crescimento econômico e do desemprego no menor nível em 50 anos, Trump era o favorito antes da pandemia. A situação mudou. Desde março, 38,6 milhões de americanos perderam o emprego. A taxa de desemprego subiu de 3,5% para 14,7% no mês passado e pode chegar a 20% neste mês.

No momento, o candidato democrata, o ex-vice-presidente Joe Biden, tem uma vantagem de 2 a 10 pontos percentuais nas pesquisas nacionais, que não necessariamente refletem a realidade de uma eleição decidida pelos estados. Mas Trump está preocupado. As pesquisas indicam a chance de vitória democrata em estados conservadores como o Arizona, onde Biden lidera com vantagem de quatro pontos percentuais.

Em nível nacional, 53,4% dos americano desaprovam o governo Trump e 42,9% aprovam, de acordo com o sítio FiveThirtyEight, do matemático Nate Silver, que acertou o resultado das últimas eleições presidenciais, menos a vitória de Trump em 2016. Só a pesquisa do jornal Los Angeles Times acertou. Usou sempre a mesma amostra, conseguindo detectar melhor a tendência do eleitorado.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Brasil supera Rússia e é segundo país em casos da covid-19

O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan, confirmou que a América do Sul é um “novo epicentro” da pandemia. O Brasil tem a maioria dos casos confirmados e o maior número de mortes no subcontinente. 

Com  20.803 novos casos em 24 horas, o total passou de 330 mil, ultrapassado a Rússia para se tornar o sgundo país em número de casos confirmados da pandemia. As mortes chegaram a 21.116, sendo 1.001 nas últimas 24 horas. 

As favelas do Rio de Janeiro registram 176 mortes. Se fosse um estado, estariam em 14º lugar na lista de mortes. Estariam na frente de estados como o Rio Grande do Sul e o Paraná. 

O estado do Rio deve chegar a 40 mil casos confirmados em 1º de junho, sendo 19 mil na capital. Apesar disso, o prefeito Marcelo Crivella quer reabrir o comércio. O Brasil registra o maior número de mortes de médicos e enfermeiros no mundo inteiro. Morrem dois médicos por dia. Meu comentário: 

Brasil chega a 20 mil mortes pela pandemia do coronavírus

Com um novo recorde de 1.188 mortes registradas em 24 horas pela pandemia do novo coronavírus, o Brasil ultrapassa 20 mil óbitos. A previsão da Universidade de Washington em Seattle, nos Estados Unidos, é que o total de mortes passe de 100 mil, podendo chegar a 193 mil. 

O Brasil é hoje o país onde a epidemia mais se alastra. Com mais de 16 mil novos casos, o total de casos confirmados supera 310 mil. 

No mundo inteiro, são mais de 5,188 milhões de casos confirmados, 334 mil mortes e 2,078 milhões de pacientes curados. Os EUA são o país mais atingido pela covid-19, com 1,620 milhão de casos confirmados, 31% do total, e mais de 96 mil mortes, 29% do total. 

Se houver uma nova onda de contaminação, o presidente Donald Trump não pretende reimpor as medidas de isolamento físico. 

As regiões onde o Partido Democrata costuma vencer as eleições, grandes cidades e estados costeiros do Oeste e do Nordeste, têm taxas de mortalidade três vezes maior do que zonas rurais, os estados do interior e do Sul, onde o Partido Republicano tem mais votos.

Por US$ 1,2 bilhão, cerca de R$ 6,7 bilhões de reais, os EUA vão comprar 30% do primeiro bilhão de vacinas que estão sendo desenvolvidas pelo laboratório Astra Zeneca e a Universidade de Oxford, na Inglaterra. Um quarto dos americanos temem que uma vacina produzida às pressas não seja segura. Meu comentário:

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Total de casos confirmados da pandemia passa de 5 milhões

A pandemia do novo coronavírus passa 5 milhões de casos confirmados e Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que hoje foi o dia com maior número de novos casos, 106 mil. O total de mortes no mundo passa de 329 mil. Mais de 2 milhões de pacientes foram curados. 

Os Estados Unidos têm o maior número de casos confirmados, mais de 1,591 milhão, e quase 95 mil mortes. 

Com a disseminação do vírus no Hemisfério Sul, o diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Robert Redfield, alertou para o risco de uma nova onda de contaminação durante o inverno no Hemisfério Norte. Insatisfeiro, o presidente Donald Trump pode demitir seu diretor. 

O CDC estabeleceu critérios para a retomada das atividades econômicas: testagem em massa, redução consistente do número de novos casos durante duas semanas, o período de incubação da doença, e disponibilidade de leitos em unidades de terapia intensiva. 

Se houver um aumento da contaminação, e os padrões seriam rígidos, as medidas de isolamento seriam reimpostas para mitigar os efeitos da pandemia. Esta estratégia seria necessária enquanto não houver uma vacina capaz de neutralizar o novo coronavírus. 

Na primeira fase da abertura, as escolas e as creches também não funcionariam, a não ser para receber filhos de profissionais da saúde que estão na linha de frente de combate ao vírus. 

Os bares também não abririam. Os restaurantes poderiam funcionar com serviços de entrega ou retirada das refeições pelos clientes.

Isto não agrada ao presidente Trump, que, como o presidente Jair Bolsonaro, está mais preocupado com o impacto da crise econômica sobre sua reeleição.

O Brasil tem mais 19 mil casos novos e 888 mortes registradas em 24 horas. Já são mais de 291 mil casos confirmados e pelo menos 18.859 mortes. 

Contrariando algumas das mais importantes revistas médicas do mundo, sob pressão do presidente Bolsonaro, o Ministério da Saúde autorizou o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina nas fases iniciais da doença. 

Como dizia o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, em 85 por cento dos casos, a covid-19 não exige internação. Então, não faz sentido usar um remédio com fortes efeitos colaterais sobre o fígado, o coração e os rins, podendo causar cegueira e até a morte. 

A cloroquina já estava indicada como tratamento experimental em casos graves, em que pacientes internados não reagem a outros tratamentos, com o consentimento do próprio doente ou da família.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Brasil supera a marca de mil mortes por dia pela covid-19

Pela primeira vez, o Brasil registra mais de mil mortes num dia pela pandemia do novo coronavírus. Foram 1.179 mortes em 24 horas, elevando o total para 17.983. Com mais 16.260 novos casos, o total de casos confirmados subiu para 271.628. 

O Brasil é o sexto país em número de mortos e o terceiro no total de casos atrás apenas dos Estados Unidos e da Rússia, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, dos EUA. 

Este país já tem mais de 1,57 milhão de casos e 93.533 mortes. No mundo inteiro, são mais de 4,982 milhão de casos confirmado, quase 324,500 mil mortes e mais de 1,958 milhão de pacientes recuperados. Dos casos encerrados, 14% terminaram em morte.

O presidente Donald Trump enviou carta à Organização Mundial da Saúde (OMS) ameaçando suspender definitivamente a contribuição dos EUA, de US$ 400 milhões, cerca de R$ 2,304 bilhões por ano, quase dez vezes superior à da China, e até retirar o país da agência das Nações Unidas. 

Atacar a China e a OMS faz parte do jogo de cena para se eximir da responsabilidade por mais de 93,5 mil. A Assembleia Mundial da Saúde, encerrada nesta terça-feira, decidiu investigar a reação e o fracasso da sociedade internacional no combate à pandemia do novo coronavírus.

Provocado por um repórter na entrevista coletiva da Casa Branca, Trump admitiu proibir os voos do Brasil para os Estados Unidos. Tinha falado nisto antes, mas o governador da Flórida foi contra. Meu comentário:

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Teste de vacina com bons resultados anima mercado

Mais de 100 grupos de pesquisa estão desenvolvendo vacinas para neutralizar o novo coronavírus. Os primeiros testes realizados pela empresa de biotecnologia americana Moderna apresentaram resultados promissores. Oito pessoas receberam duas doses experimentais, anunciou hoje a companhia.

As ações de Moderna subiram 25 por cento na Bolsa de Valores de Nova York. Junto com as declarações do presidente do Conselho da Reserva Federal, o banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, prometendo fazer o necessário para sustentar a economia, o Índice Dow Jones subiu 3,85 por cento. Foi a maior alta diária em seis semanas.

No Brasil, a Bolsa de São Paulo subiu 4,69% e o dólar comercial caiu. Com 255 mil casos confirmados, o país é o terceiro na lista da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, em número de infectados. O total de mortes está em 16.853


Mais de 140 líderes mundiais, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, assinaram uma carta aberta enviada à Assembleia Mundial da Saúde, pedindo que todos os governos se unam para encontrar uma vacina contra o novo coronavírus a ser distribuída gratuitamente. 

Todos os tratamentos e testes para a covid-19 devem ser isentos de patentes, produzidos em massa e distribuídos a todos os países, diz a carta. A Assembleia Mundial da Saúde é a reunião anual da Organização Mundial da Saúde, que tem hoje 194 países-membros. Meu comentário:

Estado Islâmico volta a atacar nos arredores de Bagdá

A organização terrorista Estado Islâmico está lançando ataques noturnos no Norte e no Oeste do Iraque e chegou à região de Tarmia, que fica no chamado cinturão de Bagdá, a capital do Iraque. O grupo terrorista chamou as ações de "invasões do Ramadã", o nome do mês sagrado para os muçulmanos.

Numa demonstração de força, pela primeira vez em meses, milicianos do Estado Islâmico invadiram a vila de Tarmia, sequestrou e matou um agente de segurança. Também houve ações terroristas no sábado nas províncias de Diala e Saladino, e na cidade de Samarra, onde quatro membros da mesma família foram trucidados.

Na sexta-feira à noite, o alvo foi um posto policial no Nordeste de Bagdá. As Forças de Mobilização Popular, milícias de maioria xiita financiadas e treinadas pelo Irã e pelo governo do Iraque, disseram que o ataque em Diala deixou um morto e dez feridos.

O Exército do Iraque, a Polícia de Diala e as Forças de Mobilização fizeram uma operação atrás dos terroristas na região de Buhriz. O deputado Bader al-Ziyadi, da Comissão de Segurança e Defesa da Assembleia Nacional, revelou que nos próximos dias haverá uma grande operação para conter o Estado Islâmico.

"Várias medidas serão tomadas para erradicar as células e posições do Estado Islâmico na região", declarou o deputado. "As operações planejadas em áreas onde o grupo terrorista reemergiu serão lançadas assim que todos os procedimentos preparatórios forem concluídos.

A Força Aérea do Iraque pode participar do combate aos terroristas.

Há seis anos, o Estado Islâmico tomou a cidade de Mossul, uma das mais importantes do Iraque, e proclamou a fundação de um califado unindo territórios iraquianos com os que ocupara durante a guerra civil na Síria. No ano passado, caiu o último bastião do califado. Desde então, o grupo terrorista age na clandestinidade.

domingo, 17 de maio de 2020

EUA chegam a 90 mil mortes pela pandemia do novo coronavírus

Enquanto o presidente Donald Trump insiste na retomada das atividades econômicas de olho na eleição presidencial de 3 de novembro, os Estados Unidos superaram hoje a marca de 90 mil mortos pela pandemia do novo coronavírus. Os casos confirmados passam de 1,5 milhão.   

O Brasil passou de 241 mil casos confirmados, com 16.118 mortes. No mundo inteiro, são quase 4,8 mil casos registrados, 316.359 óbitos e 1,858 milhão de pacientes curados. Dos casos encerrados, 15% resultaram em morte.

Ontem o ex-presidente Barack Obama criticou duramente a resposta do governo Donald Trump à emergência de saúde pública. "Mais do que nada, esta pandemia descerrou a cortina e mostrou que várias pessoas encarregadas não sabem o que fazem. Alguns fingem que não são responsáveis. Fazer o que os faz se sentir bem, o que é conveniente, o que é fácil - é como crianças pensam."

sábado, 16 de maio de 2020

Casos da covid-19 passam de 4,7 milhões

A pandemia do novo coronavírus superou uma nova marca. Já são 4.704.383 casos confirmados no mundo inteiro, com 311.833 mortes e 1.802.490 pacientes curados. Dos casos encerrados, 15% terminaram em morte.

Com 18.191 novos casos hoje, os Estados Unidos têm 1.502.476 casos confirmados e 89.409 mortes. O Reino Unido é o segundo em número de mortes (34.466) em 240.161 casos confirmados. A Itália é a terceira em mortes (31.763), com 224.760 casos confirmados.

O Brasil ultrapassou a Itália em número de casos (227.919) e é o sexto em número de mortes (15.324), atrás dos países citados acima e da França (27.625), que passou a Espanha (27.563).

Uma pesquisa inédita divulgada pelo jornal Estado de São Paulo indica que 5% dos moradores da cidade de São Paulo têm anticorpos contra o vírus, o que pressupõe uma grande subnotificação do número de casos.

Apesar da tragédia, o presidente Jair Bolsonaro deve fazer um pronunciamento hoje à noite em rede nacional de rádio e televisão defendendo o fim do confinamento.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Brasil chega perto de 15 mil mortes e ministro da Saúde cai

O Brasil registrou mais 15.305 novos casos e 824 mortes pela pandemia do novo coronavírus nas últimas 24 horas. É o segundo país em novos casos e em mortes por dia. O total de casos confirmados passou de 220 mil e o de mortes chegou a 14.962. 

Com menos de um mês no cargo, o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão depois de ser desautorizado e humilhado pelo presidente Jair Bolsonaro, que insiste no uso da cloroquina nos estágios iniciais da doença e na retomada das atividades econômicas.

Os Estados Unidos tiveram mais 23.572 casos confirmados, chegando a um total de 1,481 milhão de casos, e mais 1.397 mortes, totalizando mais de 88 mil óbitos. 

O presidente Donald Trump anunciou que os EUA terão uma vacina até o fim do ano, mas a maioria dos cientistas estimam que isso só vai acontecer dentro de um ano e um ano e meio.

No mundo inteiro, já são quase 4,630 milhão de casos, 308.645 mortes e quase 1,76 milhão de pacientes curados.

A Suécia, um dos países que não adotaram o confinamento, foi citado como exemplo por Bolsonaro. Teve um aumento de 30 por cento nas mortes em comparação com o ano passado e um total oficial de 3.646 mortes pela covid-19. 

O país tem 10 milhões de habitantes e não evitou a recessão econômica. Os outros países da Escandinávia, Noruega, Finlândia e Dinamarca, com uma população somada de 16 milhões e 701 mil habitantes, 67 por cento maior, registram mil e 62 mortes, 69 por cento menos. 

É uma mortalidade 5,7 vezes menor sem que a Suécia tenha ganho grande vantagem econômica. O consumo na Dinamarca caiu 29 por cento e na Suécia, 25 por cento, uma diferença de apenas quatro pontos percentuais. Meu comentário:

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Brasil é o segundo país em novos casos e mortes por dia na pandemia

O Brasil chega a 203 mil casos registrados da covid-19, sendo 31 mil de profissionais de saúde, um recorde mundial. Com mais 13.761 novos casos, abaixo somente dos Estados Unidos, e mais 844 mortes num dia, novo recorde, o total de mortes chegou a 13.999. 

Em comparação, a Argentina, com uma população 4,7 vezes menor, teve um recorde de 23 mortes em 24 horas, elevando o total para 344 óbitos. 

Os Estados Unidos têm o maior número de novos casos. Foram mais 26,4 mil casos nesta quinta-feira. O total chegou a 1.457.593. Com mais 1.104 mortes em 24 horas, o total de óbitos está em 86.912. 

No mundo inteiro, são mais de 4,5 milhões de casos, mais de 303 mil mortes e mais de 1,705 milhão pacientes curados. O segundo país com o maior número de casos confirmados é a Espanha 272 mil. 

A estimativa é que 5% dos espanhóis tenham desenvolvido anticorpos contra o novo coronavírus, o que indica uma contaminação quase nove vezes maior, mas ainda está longe dos 60 por cento necessários para criar a chamada imunidade de rebanho, quando o ritmo de infecção cai porque muita gente criou anticorpos e não pega mais a doença. Meu comentário:

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Trump quer reduzir número de mortos da pandemia

O presidente Donald Trump está pressionando o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) para mudar a contagem dos mortos pela pandemia do novo coronavírus. Por exemplo, quem tinha uma doença cardíaca que o tornou mais vulnerável ao vírus seria considerado morto por problema do coração e não pela covid-19. 

No mundo inteiro, há quase 4,43 milhão casos confirmados, com mais de 298 mil mortes e quase 1,66 milhão de pacientes curados. A América ultrapassou a Europa em número de casos registrados.

Os EUA passaram de 85 mil mortes em 1,34 milhão de casos da doença. O Brasil registrou mais 749 mortes em 24 horas, elevando o total para 13.240 e mais de 190 mil casos confirmados. Como só testou 735 mil pessoas entre 210 milhões de habitantes, a subnotificação pode ser enorme.

O Brasil superou a França e agora é o sexto país em número de casos confirmados, atrás dos EUA, da Espanha, da Rússia, do Reino Unido e da Itália. Em número de mortos, o Brasil é o sexto, atrás dos EUA, do Reino Unido, da Itália, da Espanha e da França. 

Até a primeira semana de agosto, o Brasil pode ter 90 mil mortes, de acordo com projeção da Universidade de Washington, de Seattle, nos EUA. 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a desautorizar o ministro da Saúde, Nélson Teich, e a insistir no uso da cloroquina desde o início da doença, contrariando as pesquisas científicas que consideram o remédio ineficiente e uma alternativa apenas como último recurso, em casos graves, quando o paciente não reagir a outros tratamentos. Meu comentário:

Tribunal Constitucional da Alemanha ameaça a União Europeia

Ao decidir que o banco central alemão (Bundesbank) não deve seguir a determinação da presidente do Banco Central Europeu (BCE) de comprar tantos títulos de divida pública de países da Zona do Euro quanto for necessário para sustentar a economia em tempos de pandemia, o Tribunal Constitucional da Alemanha ameaça o projeto de integração da Europa.

Em 1963, uma sentença da Corte Europeia de Justiça estabeleceu que a legislação europeia tem precedência sobre as leis nacionais. Ao contrariar esta decisão, o tribunal de Karlsruhe ameaça derrubar um dos pilares da União Europeia, que nasceu em 1958 como Comunidade Econômica Europeia, criada pelo Tratado de Roma, de 1957.

A Polônia, um dos países que mais se beneficiou da integração à UE depois da queda dos regimes comunistas na Europa Oriental, tem hoje um governo extremista de direita que mina a independência do Poder Judiciario. Aplaudiu a posição do Tribunal Constitucional da Alemanha.

Se outros países fizerem o mesmo em meio a uma emergência de saúde pública e uma crise econômica como não se vê desde a Grande Depressão (1929-39), todo o projeto construído no pós-guerra para garantir a paz e a prosperidade na Europa corre o risco de desabar.

Em entrevista ao jornal francês Libération, o franco-alemão Daniel Cohn-Bendit, Dani Le Rouge, líder da Revolução dos Estudantes de maio de 1968, hoje um deputado da bancada verde do Parlamento Europeu, declarou que, "se a Europa desabar, será um suicídio alemão." O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, já advertiu que a falta de solidariedade nesta hora será um golpe fatal na UE.

Maior economia do continente e quarta do mundo, a Alemanha é o país que mais se beneficia do mercado único europeu. Ao reafirmar a primazia das leis nacionais, o tribunal coloca em risco a reconstrução econômica da Europa depois da pandemia.

A Itália e a Espanha, os países da UE mais abalados pelo novo coronavírus, pediram a demissão de um bônus pan-europeu para o financiamento conjunto da retomada do crescimento. Como aconteceu na Crise do Euro, depois da Grande Recessão, quando Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda não conseguiram honrar suas dívidas, países ricos do Norte da Europa, como a Alemanha, a Finlândia e a Holanda, se negaram a mutualizar a dívida.

Nessa crise anterior, com o veto à emissão de bônus pan-europeus, o então presidente do BCE, o italiano Mario Draghi, prometeu em 2015 comprar tantos títulos de dívida pública dos países da Eurozona quantos fossem necessários para sustentar as economias endividadas e a união monetária europeia.

Agora, a nova presidente do BCE, Christine Lagarde, ex-ministra das Finanças da França e ex-diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), tomou a mesma decisão e promete mantê-la apesar da decisão da Justiça alemã. Mas os ministros do tribunal de Karlsruhe vetaram a participação do Bundesbank.

Mais uma vez, a solidariedade econômica e financeira é fundamental para manter em pé o projeto de integração da Europa, ameaçado pelo ultranacionalismo de extrema direita dos governos periféricos da Hungria e da Polônia e de partidos como a Reunião Nacional, na França, a Liga, na Itália, a Alternativa para a Alemanha e a pequena Vox, na Espanha.

Se a Alemanha se recusar a contribuir para superar o impacto econômico do Grande Confinamento, as consequências serão terríveis. No início do ano, a Comissão Europeia esperava um crescimento de 1,1% para a Eurozona em 2020. Com a pandemia, a expectativa é de uma recessão de 7,4% na UE e de 7,75% na Europa. O BCE admite que possa chegar a uma queda de 12%.

O risco é que os países do Sul da Europa, a Grécia, a Itália e a Espanha, que devem perder perto de 10% do produto interno bruto, e também Portugal e até a França não consigam arcar com as despesas de reconstrução, aprofundando o fosso com os países do Norte.

A união monetária e o mercado único, que pressupõem uma convergência econômica, sofreriam um golpe potencialmente fatal. A França e uma dezena de países propuseram criar um fundo de recuperação de um a um trilhão e meio de euros com um grande empréstimo tomado pela Comissão Europeia com o aval dos 27 países-membros da UE. Isto permitiria obter taxas de juros muito inferiores às que seriam cobradas dos países em maiores dificuldades.

Diante desta bomba jurídica, a chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, está entre o dilema de enfrentar a "bomba jurídica" dos juízes de Karlsruhe, o que deflagaria uma crise política e institucional na Alemanha, ou recusar a solidariedade. Nesta hipótese, o sonho de uma Europa unida pode virar pesadelo e fragmentar o continente.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Menos isolamento pode levar a 147 mil mortes nos EUA até 4 de agosto

Uma nova projeção da Universidade de Washington prevê 147 mil mortes nos Estados Unidos até 4 de agosto por causa do “aumento explosivo da mobilidade” com a suspensão de medidas de confinamento. 

Cerca de 54% dos americanos criticam a resposta do governo Donald Trump e 52% temem que o pior esteja por vir, indica uma pesquisa da rede de televisão americana CNN. 

Em depoimento à distância ao Congresso dos Estados Unidos, o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista da força-tarefa da Casa Branca, adverte que o risco ainda é enorme, que reabrir a economia cedo demais pode gerar uma nova onda de contaminação e que não se deve pressupor que o vírus não ataca crianças.

No mundo inteiro, o total de casos está perto de 4,340 milhões, com 292.808 mortes e 1,602 milhão pacientes curados. 

Os Estados Unidos têm mais de 1,408 milhão de casos. Com 1.571 mortes em 24 horas, o total nos Estados Unidos passou de 83.400 mortes. 

No Brasil, foram mais 881 mortes num dia, elevando o total para 12.404 óbitos, e 9.258 novos casos. O total de casos confirmados chega a 177.602, superando a Alemanha, onde 7.738 pessoas morreram. Meu comentário:

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Redução do confinamento cria risco de nova onda de contaminação

A Comissão Europeia de Controle de Doenças adverte: a Europa deve se preparar para uma segunda onda de contaminação. Nos Estados Unidos, Mark Zandi, da Moody’s, teme uma nova onda de contaminação que poderia elevar o total de mortes a 137 mil no início de agosto. O total de mortes nos EUA se aproxima de 82 mil em 1,385 milhão casos confirmados.

No mundo inteiro, são mais de 4,243 milhões casos confirmados, mais de 287 mil mortes e 1,527 milhão pacientes curados. O Brasil registrou mais 396 mortes em 24 horas. O total de mortes está em 11.625 em 169 mil casos.

Novos surtos na Alemanha, na China e na Coreia do Sul revelam o desafio de aliviar as medidas de isolamento físico, como a França, a Espanha, a Dinamarca e a Noruega pretendem fazer a partir de hoje. 

A Coreia do Sul voltou a fechar bares e casas noturnas em Seul e adiou a reabertura das escolas. A China teve 17 novos casos, 5 em Wuhan, onde houve o primeiro surto, todas do mesmo condomínio. O regime comunista chinês reimpôs restrições numa cidade próxima da fronteira com a Coreia do Norte e voltou a fazer um controle rígido em Wuhan. A Rússia passou a ser o quarto país em número de mortos.

A Organização Mundial da Saúde declarou que Alemanha, China e Coreia do Sul têm condições de enfrentar o novo desafio. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, advertiu para a necessidade de manter a distância e proteger a boca e o nariz quando espirrarem ou tossirem. Meu comentário:

domingo, 10 de maio de 2020

Mortes pelo coronavírus nos EUA devem chegar a 137 mil em agosto

Com o relaxamento das medidas de distanciamento físico em mais de 40 estados americanos, a previsão é que o total de mortes pela pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos vá a 137 mil nos Estados Unidos. Hoje são 80.787 óbitos e 1.367.638 casos confirmados.

Três médicos da força-tarefa do governo Donald Trump entraram em quarentena depois que dois funcionários da Casa Branca com quem tiveram contato pegaram a doença, mas o vice-presidente Mike Pence vai continuar trabalhando.

Em uma conferência em que pediu o apoio de partidários à candidatura à Casa Branca de seu vice-presidente, Joe Biden, o ex-presidente Barack Obama descreveu o combate à pandemia do governo Trump como "desastroso" e "caótico". Ele já havia denunciado a falta de um plano coerente do atual governo contra o coronavírus.

Esta eleição "é muito importante porque vamos lutar não apenas contra um indivíduo ou um partido político", afirmou Obama. "Estamos utando contra tendências de longo prazo nas quais ser egoísta, tribal, divisivo e ver os outros como inimigos se tornaram impulsos mais fortes na vida americana."

Por isso, acrescentou, "a resposta a esta crise tem sido tão anêmica e irregular. Seria ruim mesmo com os melhores governos. Tem sido desastroso e caótico.

No Brasil, com mais 496 em 24 horas, o total de óbitos chegou a 11.123 em 162.699 casos confirmados.

sábado, 9 de maio de 2020

Brasil passa oficialmente de 10 mil mortes pela covid-19

Com mais 730 mortes hoje, o Brasil registra um total de 10.656 óbitos e mais de 156 mil casos confirmados da pandemia do novo coronavírus. É o segundo país em número de mortes num dia, o sexto na contagem total de mortos e o oitavo em número de casos registrados.

No mundo inteiro, o total de casos confirmado passou de 4,1 milhões, com 280.431 mortes e 1,441 milhão de pacientes curados. Dos casos encerrados, 16% terminaram em morte e 84% com a recuperação dos doentes.

Os Estados Unidos têm o maior número de casos (1.347.309) e de mortes (80.037). O Reino Unido é o segundo em número de mortes, com 31.587 em 215.260 casos registrados.

Na Itália, onde a pandemia foi mais forte depois de sair da China, são 30.395 mortes em 218.268 casos confirmados. A Espanha tem o maior número de casos depois dos EUA, 262.783, e está em quarto em número de mortes, 26.478, um pouco à frente da França, com 26.310 óbitos em 176.658.

A Rússia registra o ritmo mais forte de transmissão da covid-19, com mais de 10 mil casos novos por dia, num total de 198.676, mas oficialmente tem apenas 1.827 mortes.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Total de casos confirmados da pandemia passa de 4 milhões

O total de casos da pandemia do novo coronavírus no mundo passa de 4 milhões, com mais de 275 mil mortes e de milhão 376 mil pacientes curados. O Brasil tem novo recorde de 751 mortes em 24 horas. 

A cada dois minutos, morre uma pessoa. O total de óbitos chega a 9.897, com mais de 145 mil casos confirmados. São mais de 10 mil novos casos num dia. E o Brasil tem o maior número de funcionários de saúde mortos.

Nos Estados Unidos, o total de mortes chegou a 78.615 em 1,321 milhão casos registrados. O segundo país com mais mortes é o Reino Unido, 31.241 em mais de 211 mil casos confirmados. 

A Itália, que era o pior país quando a epidemia se internacionalizou depois de sair da China, passou nesta sexta-feira de 30 mil mortes. São 30.201 óbitos e mais de 217 mil casos. 

A Espanha tem o maior número de casos depois dos EUA, pouco mais de 260 mil casos confirmados, e 26.299 mortes, um pouco mais do que a França, que registra 26.230 mortes em pouco mais de 176 mil casos. 

A Rússia é, depois dos EUA, o país com o maior número de casos num dia. Foram 10.699 nesta sexta-feira, mas o total de mortes está oficialmente em 1.723. Meu comentário:

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Brasil é o segundo país em número de mortes num dia pela covid-19

Com mais 610 mortes hoje, o Brasil é o segundo país em número de mortes por dia pela pandemia do novo coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que tiveram 1.992 óbitos em 24 horas e devem ter 3 mil mortes por dia no fim de maio ou início de junho. No Brasil, já são 9.190 mortes, sexto lugar no mundo, e mais de 135 mil casos confirmados, nono lugar no mundo. 

Ao lado de um grupo de empresários e ministros, o presidente Jair Bolsonaro atravessou a Praça dos Três Poderes e foi ao Supremo Tribunal Federal pressionar pela reabertura da economia. Mas não apresentou nenhum plano e foi aconselhado pelo presidente do Supremo, ministro Antônio Dias Toffoli, a coordenar as ações com governadores e prefeitos. 

O Brasil já perdeu 73 profissionais de saúde, mais do que a Itália e a Espanha juntas. A revista científica britânica The Lancet, uma das mais importantes publicações médicas do mundo aponta Bolsonaro como a “maior ameaça à luta contra a covid-19 no Brasil.

O que é necessário para reabrir a economia? Primeiro, testar em massa para mapear a transmissão do vírus, identificar os focos de infecção e isolar contaminados e quem teve contato com eles. 

Em segundo lugar, precisa haver uma queda consistente no número de novos casos durante duas semanas, o tempo de incubação da doença, para ter certeza de que a curva da contaminação está baixando. 

Em terceiro lugar, precisa ter mais gente recebendo alta, saindo dos hospitais, do que entrando, única maneira de garantir que vai haver tratamento para todos os doentes. O Brasil ainda está longe disso.

No mundo inteiro, o total de mortes pela pandemia do novo coronavírus passa de 3,9 milhão casos confirmados e de 270 mil mortes, com 1,343 milhão pacientes curados.

Os Estados Unidos têm quase 76 mil óbitos em pouco mais de 1,292 milhão de casos registrados. O Reino Unido é o segundo em número de mortes, 30.615 em 206.715 casos confirmados. 

A Itália está perto de 30 mil mortes em quase 216 mil casos. A Espanha tem quase 257 mil casos confirmados e pouco mais de 26 mil mortes. A França tem um pouco menos de 26 mil mortes em quase 175 mil casos. Meu comentário:

quarta-feira, 6 de maio de 2020

OMS adverte que pandemia não acaba sem combate à desigualdade

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, adverte que a pandemia não será superada sem combate à desigualdade social. Nos Estados Unidos, metade dos casos e 60 por cento das mortes são de negros, que são 13,4 por cento da população. No Brasil, o total de mortes num dia sobe para um recorde de 615. Já são 8.588 mortes e mais de 126,6 mil casos confirmados.

A Comissão Europeia prevê uma queda de 7,75% no produto interno bruto da União Europeia, a maior na Europa desde a Grande Depressão. A Itália, a Espanha e a Grécia serão os países mais afetados. Em 2021, a expectativa é de crescimento de 7%.

No Reino Unido, que saiu do bloco europeu, a perda será de 8,3%, com baixa de 14 por cento no investimento e o desemprego ser duas vezes maior.

No mundo inteiro, a covid-19 matou mais de 264 mil pessoas e contaminou pelo menos 3,811 milhões. Os EUA têm 1,263 milhão de casos e 74.799 mortes. 

O Reino Unido passa de 30 mil mortes em pouco mais de 201 mil casos confirmados. 

A Itália é o terceiro país em número de mortes, 29.684, em mais de 214 mil casos confirmados. 

A Espanha é a segunda em número de casos confirmados, quase 253,7 mil, com 25.857 mortes. 

A França é o quinto país em número de casos, 174 mil, e em número de mortes, 25.809 óbitos.

A África tem mais de 49 mil casos e 1,9 mil mortes. Por causa da falta de testes, os números reais podem ser muito maiores A OMS espera um total de 10 milhões de casos no continente. Meu comentario: