domingo, 31 de outubro de 2021

Outubro foi mês com menos mortes por covid-19 em ano e meio

Outubro foi o mês com menor número mortes pela doença do coronavírus de 2019 no Brasil em um ano e meio, desde abril do ano passado: 11.060. 

Mais 96 mortes e 6.853 diagnósticos positivos foram notificados neste domingo no Brasil, elevando o total de casos confirmados para 21.808.554 e o de mortes para 607.860. Mas cinco estados não registraram nenhuma morte por covid-19.

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 3% em duas semanas para 311. A média diária de casos novos subiu 15% em duas semanas para 11.605. Ambas apresentam tendência de estabilidade.

O total de mortes  no mundo passou de 5 milhões, mas acredita-se que haja grande subnotificação e que o número real seja muito maior. São 5.000.425 mortes e 246.743.963 casos confirmados. Cerca de 224 milhões de pacientes sobreviveram, 17,7 milhões apresentam casos leves ou médios e 72.916 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 17.861 casos e 354 no domingo, quando costuma haver subnotificação. A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 13% em duas semanas para 72.961. A média diária de mortes baixou 12% para 1.346. O país soma o maior número de casos confirmados.(45.970.861) e de mortes na pandemia (745.836).

A agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) adiou a decisão de aprovar o uso emergencial da vacina da empresa Moderna para crianças de 5 a 11 anos para avaliar melhor o risco de miocardite, a inflamação do miocárdio, o músculo cardíaco.

A Índia tem o menor número de casos ativos da doença em 248 dias: 158.817. Neste domingo, mais 12.514 casos e 251 mortes foram notificadas. É o segundo país em número de casos confirmados (34.285.814) e o terceiro em mortes (458.437). 

Em Nova Déli, uma pesquisa indicou que 97% da população têm anticorpos para o coronavírus. A capital indiana pode ter chegado à imunidade de rebanho.

O Reino Unido, quarto país do mundo em casos confirmados, registrou mais de 39 mil casos novos no domingo, com queda de 13,5% em uma semana.

Mais de 7.04 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 49,4% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 3,6% nos países pobres. Mais de 25 milhões estão sendo aplicadas diariamente no mundo.

A China aplicou mais de 2,3 bilhões de doses, seguida pela Índia (1,06 bilhão), a União Europeia (588,8 milhões) e os EUA (430,8 milhões), que não atualizam os dados sobre vacinação nos fins de semanas. 

O Brasil deu a primeira dose a 154,7 milhões de pessoas, 117,08 milhões (54,89% da população brasileira) completaram a vacinação e 8,6 milhões tomaram a dose de reforço.

A Austrália incluiu a vacina indiana Covaxin entre as oferecidas pelo governo. 

Hoje na História do Mundo: 31 de Outubro

REFORMA PROTESTANTE

    Em 1517, o monge alemão Martinho Lutero prega suas 95 teses na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, dando início à Reforma Protestante. 

Lutero ataca os excessos e a indulgência da Igreja Católica, especialmente a venda de "indulgências" para perdoar pecados. Seus textos são logo traduzidos do latim para o alemão e distribuídos com a ajuda de uma nova tecnologia revolucionária na época: a imprensa.

Quando as cópias chegam ao Vaticano, a Igreja Católica tentou silenciar Lutero, mas ele se nega a ficar calado. Em 1521, o papa Leão X excomunga o monge rebelde. Ele também se nega a se retratar perante o imperador Carlos V, do Sacro Império Romano-Germânico. No Edito de Worms, imperador o declara um herege e fora da lei, e dá permissão a qualquer um para matar Lutero.

O monge começa então a traduzir a Bíblia do latim para o alemão, uma tarefa que leva 10 dez anos. No protestantismo, a Bíblia é a única norma da fé, é o livro que permite o contato direto com Deus sem intermediários.

A palavra protestante aparece pela primeira vez em 1529, quando Carlos V revoga o direito dos governantes dos estados e principados do império de aplicar ou não o edito. Os protestam alegam que sua primeira lealdade é a Deus, não ao imperador.

Martinho Lutero morre em 1546 depois lançar as bases da Reforma Protestante, que causaria profundas mudanças na civilização.

REI PERDE A AMÉRICA

    Em 1776, o rei George III faz o primeiro discurso no Parlamento Britânico depois da independência dos Estados Unidos, em 4 de julho daquele ano, anuncia a vitória sobre o Exército Continental comandado por George Washington na Batalha de Long Island, em 27 de agosto, e renova os apelos pela vitória.

Apesar da pregação guerreira do rei, o general William Howe e o almirante Richard Howe, seus irmãos, ainda tentam convencer os rebeldes a aceitar a soberania do Império Britânico. Podem prender e aniquilar o exército rebelde, mas preferem negociar. O rei exige submissão total.

As negociações fracassam. Com a vitória na Batalha de Yorktown, em 19 de outubro de 1781, os rebeldes vencem a guerra militarmente. No Tratado de Paris, em 3 de setembro de 1783, o Reino Unido e a França, que apoiou os rebeldes, reconhecem a independência dos EUA.

PRIMEIRO NEGRO NA NBA

    Em 1950, aos 21 anos, Earl Lloyd é o primeiro afro-americano a disputar o Campeonato Nacional de Basquete dos Estados Unidos, ao participar do jogo de abertura pelo Washington Capitols.

Lloyd cresce na Virgínia numa era de segregação racial e se muda para a Virgínia Ocidental, onde chama a atenção como craque do time da escola. 

Ao entrar para um time só de brancos, Lloyd fica intimidado, mas é bem recebido pelos colegas, a maioria vinda de times de escolas não segregadas.

Depois de sete jogos, Lloyd é convocado para lutar na Guerra da Coreia (1950-53). Quando volta, dois anos depois, o Capitols não existe mais. Ele vai para o Syracuse Nationals, hoje Philadelphia 76ers, e termina a carreira como jogador no Detroit Pistons, onde vira treinador adjunto e mais tarde torna-se o primeiro treinador negro principal do basquete profissional norte-americano.

Earl Lloyd vai para o Hall da Fama em 2003 e morre em 2015.

MÚMIA DE STALIN

    Em 1961, a múmia do ditador Josef Stalin é removida do Mausoléu de Lenin na Praça Vermelha, no centro de Moscou, a capital da União Soviética.

Quando o líder da Revolução Comunista, Vladimir Lenin, morre em 1924, seu corpo é embalsamado e exposto à visitação pública como um semideus. Depois de uma luta contra Leon Trotsky, Stalin consolida poderes absolutos em 1927 e inicia um período de tirania e perseguições que deixa 20 milhões de mortos.

Com a morte de Stalin, em 5 de março de 1953, seu cadáver embalsamado é colocado no mausoléu. Em 1956, para consolidar seu poder, o novo líder, Nikita Kruschev, denuncia os crimes de Stálin no 20º Congresso do Partido Comunista da URSS.

Cinco ano depois, a múmia de Stalin é removida e enterrada.

INDIRA GANDHI ASSASSINADA

    Em 1984, dois seguranças da seita sikh matam a primeira-ministra da Índia, Indira Gandhi, em retaliação pelo ataque do Exército ao Templo Dourado de Amrítsar na Operação Estrela Azul, contra o movimento pela independência do Calistão, de 1º a 10 de junho do mesmo ano, quando 5 a 7 mil sikhs são mortos.

Indira não tem parentesco com Mohandas Gandhi, o Mahatma, o grande herói da independência da Índia. Pega o sobrenome do marido. É filha de Jawaharlal Nehru, o segundo maior herói e primeiro primeiro-ministro indiano (1947-64).

Primeira e única mulher a chefiar o governo da Índia, fica no poder de janeiro de 24 de janeiro de 1966 a 24 de março de 1977, quando cai depois de governar por decreto durante dois anos, sob estado de emergência, quando suspende os direitos civis e prende adversários político. Volta em 14 de janeiro de 1980 e fica até a morte.

Depois do assassinato, mil sikhs são mortos em violentos protestos. Indira é substituída pelo filho Rajiv Gandhi, que governa até 1989, quando é assassinado por uma terrorista suicida do Movimento de Libertação dos Tigres do Ilam Tamil, um grupo rebelde do Sri Lanka, o antigo Ceilão.

sábado, 30 de outubro de 2021

Média móvel de mortes por covid-19 é menor desde abril de 2020

 O Brasil registrou hoje mais 260 mortes e 9.940 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019. Soma agora 21.801.701 casos confirmados e 607.764 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 4% em duas semanas para 314. É a menor desde 27 de abril de 2020. A média diária de casos novos subiu 15% em duas semanas para 11.246.

No mundo, já são 246.367.237 casos confirmados e 4.994.607 mortes. Mais de 223,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 17,8 milhões enfrentam casos leves ou médios e 74.356 estão em estado grave.

Com a subnotificação dos fins de semana, os Estados Unidos registraram mais 35.161 casos e 368 mortes neste sábado. A média diária de casos novos dos últimos sete dias baixou 13% em duas semanas para 72.653. A média diária de mortes dos últimos sete dias recuou 12% para 1.344. Os EUA têm o maior número de casos confirmados (45.949.951) e de mortes (745.665).

Mais de 7 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 49,3% da população mundial receberam ao menos uma dose, mas só 3,5% nos países pobres. Cerca de 40% da humanidade completaram a vacinação.

A China aplicou mais de 2,3 bilhões de doses; 78% dos chineses estão plenamente vacinados. Em seguida, vem a Índia (1,055 bilhão) e a União Europeia (588,4 milhões), com 65% plenamente vacinados. Os EUA não atualizam os dados sobre vacinação nos fins de semana. 

O Brasil deu a primeira dose a 154,6 milhões de pessoas, 115,78 milhões (54,28% da população brasileira) completaram a vacinação e 8,3 milhões tomaram a dose de reforço.

Hoje na História do Mundo: 30 de Outubro

IMPÉRIO OTOMANO SE RENDE

    Em 1918, o comandante naval do Império Britânico no Mar Egeu negocia uma trégua com o Império Otomano (turco), que assim encerra sua participação na Primeira Guerra Mundial (1914-18).

O Império Otomano, em declínio desde o século 17, fica neutro no início da guerra, em julho e agosto de 1914, mas em outubro faz aliança com a Alemanha e entra na guerra do lado dos Poderes Centrais, que formam com a Itália a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália). A Itália não entra na guerra, alegando que a aliança era defensiva e que os impérios germânicos eram os agressores. 

Os turcos defendem a Península de Gallipoli contra uma maciça invasão dos aliados da Tríplice Entente (França, Reino Unido e Rússia) em 1915 e 1916, mas são derrotados pela Revolta Árabe (1916-18), apoiada pelo Reino Unido, e a Rússia.

A trégua assinada entre o Reino Unido e o Império Otomano irrita o primeiro-ministro da França, Georges Clemanceau. 

Com a dissolução do Império Otomano no pós-guerra, a França e o Reino Unido receberam mandatos da Liga das Nações para administrar o Oriente Médio. A França fica com o que hoje é a Síria e o Líbano. O Império Britânico fica com a Palestina, a Península Arábica e o que hoje é o Iraque. Nasce a República da Turquia. O Irã sempre foi independente.

GUERRA DOS MUNDOS

    Em 1938, um programa de radioteatro feito por Orson Welles com base no livro A Guerra dos Mundos, de Herbert George Wells, uma ficção sobre a invasão da Terra por marcianos, causa pânico, mas não muito, porque a audiência é pequena.

O programa começa às 20h e anuncia que será baseado no livro. É a era de ouro do rádio e domingo à noite é o horário nobre do rádio nos Estados Unidos. Milhões de pessoas estão na audiência, mas a maioria ouve um programa humorístico na NBC e só muda para o programa de Orson Welles às 20h12. Não houve a explicação inicial e sintoniza quando a invasão marciana está em andamento.

A transmissão simula um programa comum interrompido por boletins de notícias de última hora: um observatório astronômico registra explosões em marte, um grande meteoro cai numa fazenda em Nova Jérsei, marcianos começam a desembarcar de um grande cilindro metálico no local da queda.

Com arma de raios quentes, os invasores aniquilam uma força de 7 mil homens da guarda nacional. Sob um bombardeio de artilharia, espalham nuvens de veneno. Outros cilindros descem em Chicago e São Luís. Atores fazem papel de repórteres e terráqueos aterrorizados, em meio a uma trilha sonora assustadora.

Depois de investigar o caso, a Comissão Federal de Comunicações conclui que nenhuma lei foi violada. As emissores prometem ser mais cuidadosas com seus programas.

Orson Welles ganha um contrato em Hollywood e dirige o Cidadão Kane, considerado um dos melhores filmes da história do cinema.

LUTA DO SÉCULO

    Em 1974, aos 32 anos, Muhammad Ali vence George Foreman, de 25 anos, em Kinshasa, no Zaire, e se torna campeão mundial de boxe peso-pesado pela segunda vez. É o segundo campeão da categoria a conseguir isso.

Ali nasce em 17 de janeiro de 1942. É batizado como Cassius Marcellus Clay, nome que repudia porque os negros norte-americanos eram batizados com o sobrenome do senhor de escravos. Um mês depois de vencer Sonny Liston, em 25 de fevereiro de 1964, e se tornar campeão mundial, anuncia sua conversão ao islamismo e a mudança de nome para Muhammad Ali.

Ele perde o título em 1967 por recusar o recrutamento para a Guerra do Vietnã. Na volta, sofre sua primeira derrota profissional para o campeão mundial Joe Frazier em decisão unânime por pontos, em 8 de março de 1971, na primeira luta do século. A vitória na segunda luta contra Frazier o qualifica para disputar o título com Foreman.

O Choque (ou Estrondo) na Selva é o nome dado pelo promotor da luta Don King. O ditador do Zaire (hoje República Democrática do Congo), Joseph Mobutu, pagou US$ 5 milhões a cada lutador na esperança de atrair a atenção mundial para as belezas e as riquezas minerais do país que empobreceu, acumulando uma fortuna estima em 4 a 15 bilhões de dólares.

A luta começa às 4h30 para se adaptar ao horário dos Estados Unidos. Mais jovem e mais forte, Foreman parte para o ataque com seus golpes demolidores, mas cansa e perde potência a partir do quinto assalto. No oitavo, vai à lona. O juiz termina a contagem quando faltavam dois segundos para terminar o assalto.

Ali perde o título para Leon Spinks por pontos, em decisão que divide os jurados, em 15 de fevereiro de 1978, mas vence o rival em 15 de setembro de 1978, tornando-se o único boxeador a ser campeão três vezes.

Muhammad Ali se aposenta em 1981, depois de levar 200 mil socos durante a carreira. As pancadas na cabeça causaram a doença de Parkinson.

QUEBEC CANADENSE

    Em 1995, por 50,6% a 49,4%, o movimento Quebec Livre perde um plebiscito para se tornar independente do Canadá. 

Os franceses são os primeiros a colonizar o que hoje é o Canadá, mas perdem suas possessões no Norte da América do Norte e da Índia para o Império Britânico na Guerra dos Sete Anos (1756-63). Em 1867, o Quebec se une às províncias anglófonas para formar o Canadá.

O movimento pela independência ganha força em 1967, com a fundação do Partido Quebequense. Em 1980, um plebiscito sobre a separação perde por 60% a 40%. O plebiscito de 1995 é até hoje a maior à ameaça à unidade do Canadá.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Cinco estados não registram mortes por covid-19

 O Brasil registrou hoje mais 379 mortes e 11.287 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, elevando os totais para 21.791.761 casos confirmados e 607.504 vidas perdidas na pandemia. Cinco estados não notificaram nenhuma morte: Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima.

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 1% em duas semanas para 328. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 14% em duas semanas para 11.563, aproximando-se dos 15% que os especialistas consideram tendência de alta.

No mundo, já são 246.296.260 casos confirmados e 4.993.721 mortes. Cerca de 223,5 milhões de pacientes se recuperaram, 17,47 milhões enfrentam casos leves ou médios e 74.681 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 90.445 casos e 1.894 mortes. A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 14% em duas semanas para 72.766, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias recuou 13% para para 1.266. O país tem o maior número de casos confirmados (45.942.788) e de mortes (745.622).

A Índia notificou mais 14.313 casos e 549 mortes. Tem o segundo maior número de casos confirmados (34.260.470) e de mortes (457.740).

Mais de 10 estados governados pelo Partido Republicano entraram na Justiça contra a decisão de exigir vacinação obrigatória dos funcionários de empresas com negócios com o governo federal. A Suprema Corte rejeitou um pedido do Maine.

A agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) aprovou a aplicação da vacina da Pfizer-BioNTech em crianças de 5 a 11 anos.

Ao todo no mundo, mais de 6,97 bilhões de doses de vacina foram aplicadas até agora; 49,1% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 3,3% nos países pobres.

A China aplicou mais de 2,3 milhões de vacinas, seguida pela Índia (1,05 bilhão) e a União Europeia (587,4 milhões). Nos EUA, 221,5 milhões tomaram a primeira dose, 192 milhões (57,92% da população norte-americana) completaram a vacinação e 17,9 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em 154,58 milhões de pessoas, 115 milhões (53,93% da população brasileira) completaram a vacinação e 8.165.768 tomaram a dose de reforço.

Todos os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) receberam mensagens de correio eletrônico com ameaças de mortes se aprovarem a vacinação de crianças. Os terroristas não esclareceram contra que doença seria a vacina, mas tudo indica que seja contra a covid-19. O Ministério Público está investigando. Meu balanço semanal da pandemia:

Hoje na História do Mundo: 29 de Outubro

COLAPSO DA BOLSA DE NY

    Em 1929, na Terça-Feira Negra, os investidores vendem mais de 16,4 milhões de ações na Bolsa de Valores de Nova York, milhares de pessoas perdem tudo o Índice Dow Jones cai mais 12%, as perdas em dois dias chegam a US$ 30 bilhões e o mundo se encaminha para a Grande Depressão (1929-39), principal causa econômica da Segunda Guerra Mundial.

Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a Europa em ruínas, os Estados Unidos atravessam um período de grande prosperidade, os loucos anos 20. O mercado financeiro tem uma grande expansão, marcada por uma especulação selvagem, com pico em agosto de 1929.

A produção industrial cresce, mas não o poder aquisitivo. Várias fábricas quebram. O desemprego aumenta. Uma superprodução agrícola aumenta a oferta de alimentos, mas faltam compradores. Os bancos acumulam um excesso de dívidas incobráveis.

Os preços das ações começam a cair em setembro. A primeira queda forte é em 18 de outubro e o colapso inicia em 24 de outubro, a Quinta-Feira Negra, com perdas de 11%. Em 28 de outubro, o Índice Dow Jones recua mais 13% e, no dia seguinte, 12%.

Depois de desabar, as ações sobem e apresentam alguma recuperação nas semanas seguintes, mas voltam a cair à medida que os EUA afundam na Grande Depressão, agravada pelo protecionismo e uma guerra comercial entre os países ricos. 

Em 1932, o desemprego chega a 25% e as ações têm 20% do valor no pico de agosto de 1929. Franklin Delano Roosevelt é eleito presidente dos EUA com a promessa de um New Deal (Novo Pacto Social).

Na Alemanha, onde o desemprego vai a 12,5%, o Partido Nazista venceu as eleições de 1932. Em 30 de janeiro de 1933, Adolf Hitler se torna chanceler (primeiro-ministro) da Alemanha.

CRISE DE SUEZ

    Em 1956, depois que o ditador Gamal Abdel Nasser nacionaliza o Canal de Suez, Israel invade o Egito, deflagrando a Crise de Suez e a segunda guerra árabe israelense.

Logo, a França e o Reino Unido se aliam a Israel, mas deixam a guerra quando os Estados Unidos ameaçam retirar o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) às economias dos dois países europeus, ainda abaladas pela Segunda Guerra Mundial (1939-45).

DUANE ALLMAN MORRE

    Em 1971, o guitarrista Duane Allman, líder da banda Allman Brothers, perde o controle de sua motocicleta, bate num caminhão e morre aos 24 anos em Macon, no estado de Geórgia, nos Estados Unidos. A banda sobrevive, sem o mesmo brilho.

Duane Allman nasce em Nashville, no Tennessee, e cresce na Flórida. Antes de formar a banda com seu irmão Gregg, em 1969, faz sucesso na gravadora Atlantic Records, tocando com Wilson Pickett, Clarence Carter, Aretha Franklin, John Hammond e Herbie Mann. 

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Brasil chega a 607 mil mortes com média móvel de 337 mortes por dia

Com mais 399 mortes e 15.054 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019, o Brasil chegou nesta quinta-feira a 21.780.474 casos confirmados e 607.125 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 6% em duas semanas para 337. Está abaixo de 400 há 17 dias. A média diária de casos novos subiu 10% em duas semanas para 11.986.

O total de casos confirmados no mundo está em 245.553.291, com 4.982.085 mortes. Mais de 223 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 17,44 milhões enfrentam casos leves ou médios e 75.099 estão em estado grave. A taxa de letalidade está há meses em 2%.

Nos EUA, mais 76.035 casos e 1.721 mortes foram registradas na quinta-feira. A média diária de casos novos nos últimos sete dias recuou 16% para 72.569, enquanto a média diária de mortes dos últimos sete dias baixou 13% para 1.381. O país soma o maior número de casos confirmados (45.826.141) e de mortes (743.359).

Mais de 6,94 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo; 49% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 3,1% nos países pobres. Cerca de 40% estão plenamente vacinados.

A China lidera a vacinação com mais de 2,25 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia (1,04 trilhão) e a União Europeia (586,4 milhões). Os EUA deram a primeira dose a 221,3 milhões de pessoas, 191,2 milhões (57,58% da população norte-americana) completaram a vacinação e 16,6 milhões receberam a dose de reforço.

No Brasil, 154,26 milhões receberam uma dose, 114,25 milhões (53,56% da população brasileira) completaram a vacinação e 7.825.324 tomaram a dose de reforço, num total de mais de 276,3 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

Hoje na Hstória do Mundo: 28 de Outubro

 LEI SECA

    Em 1919, o Congresso derruba o veto do presidente Woodrow Wilson à Lei Volstead, que regulamenta a 18ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos e impõe a Lei Seca, proibindo a fabricação, distribuição e consumo de bebidas alcoólicas.

O movimento contra as bebidas alcoólicas começa no início do século e ganha força no fim do século 19. A emenda é aprovada em dezembro de 1917 e ratificada por três quartos dos estados, como exige a Constituição dos EUA, em janeiro de 1919.

Nove meses depois, a Lei Volstead regulamenta sua aplicação, inclusive a criação de uma unidade especial do Departamento do Tesouro. A proibição nunca funcionou e criou um mercado negro em que prosperou o crime organizado.

Em 1933, a 21ª Emenda acaba com a proibição.

ITÁLIA INVADE A GRÉCIA

    Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), o ditador Benito Mussolini surpreende até o aliado Adolf Hitler e invade a Grécia numa empreitada militar desastrosa.

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Rio decide irresponsavelmente dispensar máscaras

 O governo do estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro decidiram acabar com o uso obrigatório de máscaras em espaços abertos a partir desta quinta-feira, uma temeridade visto que a pandemia do coronavírus de 2019 não acabou e países que tomaram esta medida, como os Estados Unidos e o Reino enfrentaram surtos graves da doença.

Mais 433 mortes e 17.117 diagnósticos positivos de covid-19 foram notificados no Brasil nesta quarta-feira. Desde o início da pandemia, são 21.765.420 casos confirmados e 606.726 vidas perdidas no país. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu 4% em duas semanas para 346. Há 16 dias, fica abaixo de 400. A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 7% para 12.163.

No mundo, já são 244.996.373 casos confirmados e 4.971.538 mortes. Mais de 222,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 17,45 milhões enfrentam casos médios ou suaves e 75.312 estão em estado grave.

Os Estados Unidos reportaram mais 94.992 casos e 1.721 mortes na quarta-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 19% em duas semanas para 71.962 e 58% em um mês e meio. A média diária de mortes baixou 15% para 1.395. O país tem o maior número de casos confirmados (45.703.960) e de mortes (741.231).

Mais de 6,92 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora; 48,9% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 3.1% nos países pobres. Cerca de 40% da humanidade estão plenamente vacinados.

A China é o país que mais vacinou. Já aplicou 2,3 bilhões de doses. A Índia e a União Europeia (585,1 milhões) vêm em seguida. Nos EUA, 220,9 milhões tomaram a primeira dose, 191 milhões (57,62% da população norte-americana) completaram a vacinação e 15,6 milhões receberam a dose de reforço. 

O Brasil deu a primeira dose em pouco de 154 milhões de pessoas, 113,3 milhões (53,12% da população brasileira) completaram a vacinação e 7.459.199 tomaram a dose de reforço. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 27 de Outubro

METRÔ EM NOVA YORK

    Em 1904, Nova York é a nona cidade do mundo a inaugurar um sistema de trens subterrâneos para transporte urbano, depois de Londres (1863), Istambul (1875), Chicago (1892), Glasgow (1896), Budapeste (1896), Boston (1897), Paris (1900) e Berlim (1902). O prefeito George McClellan pilota na primeira viagem. 

A primeira linha tinha pouco mais de 14,5 quilômetros e 28 estações. Ia da Prefeitura, no Baixo Manhattan, até a Grande Estação Central. Depois, seguia no rumo oeste ao longo da Rua 42 até a Times Square. Daí em diante seguia para o norte até a esquina da Broadway com a Rua 145, no bairro do Harlem.

Às 19h, o serviço é aberto ao público, que paga um níquel, cinco centavos de dólar, pela viagem.

O metrô de NY chega ao bairro do Bronx em 1905, ao Brooklyn em 1908 e ao Queens em 1915. Hoje, tem 26 linhas, a mais longa com 51 km, 472 estações e funciona 24 horas.

FIM DA CRISE DOS MÍSSEIS

    Em 1962, com o anúncio da retirada dos mísseis nucleares da União Soviética de Cuba, termina a Crise dos Mísseis, o momento mais tenso da Guerra Fria, quando o mundo esteve mais perto do que nunca de uma guerra atômica.

A tensão entre os EUA e a URSS em torno de Cuba se agrava com a fracassada invasão da Baía dos Porcos, em abril de 1991, uma operação articulada pela Agência Central Inteligência (CIA) com refugiados cubanos, um projeto do vice-presidente Richard Nixon, um ferrenho anticomunista, no governo Dwight Eisenhower (1953-61). O presidente John Kennedy (1961-63) herdou a operação.

Vitorioso, o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro, pede proteção à URSS. Em um ano, o número de assessores militares soviéticos em Cuba sobe para mais de 20 mil.

Fidel e o líder soviético, Nikita Kruschev, estão certos de que os EUA tentariam invadir de novo. Sob pressão da linha dura, Kruschev pensa em se fortalecer e neutralizar a presença de mísseis nucleares norte-americanos perto do território soviético, na Turquia.

Dois dias depois, devidamente analisadas por oficiais de inteligência, as fotos chegam à mesa do presidente Kennedy no Salão Oval da Casa Branca. Os mísseis dão à URSS a condição de lançar um primeiro ataque de uma distância de 140 quilômetros.

Kennedy cria um gabinete de guerra, onde pombas falcões travam um duelo entre diplomacia e uso da força e decidem impor um bloqueio aeronaval em Cuba. 

Em 22 de outubro, Kennedy faz um pronunciamento na televisão comunicando ao povo norte-americano que a URSS está instalando mísseis nucleares em Cuba e anuncia o que chamou de "quarentena", na verdade um bloqueio. Deixa claro que não descarta uma ação militar para acabar com o que chama de "ameaça clandestina, imprudente e provocadora à paz mundial."

Todo navio soviético que se aproximar de Cuba está sujeito a abordagem e inspeção dos EUA para que não levar mais equipamentos nucleares à ilha. Kennedy exige a retirada dos mísseis e a destruição dos silos. O bloqueio começa em 23 de outubro.

São os dias mais tensos da Guerra Fria. Nunca o mundo fica tão perto de uma guerra nuclear. Diante do impasse, os EUA se preparam para invadir Cuba. Um jornalista soviético, todo jornalista soviético era também agente secreto, estranha a ausência de jornalistas no café do Capitólio e comenta com um garçom, que avisa: "Está todo o mundo indo para Cuba porque os EUA vão invadir.

Este jornalista liga para Moscou e Kruschev finalmente cede. Em 27 de outubro, a URSS anuncia a retirada dos mísseis de Cuba e os EUA se comprometem a remover os mísseis instalados na Turquia, que eram obsoletos e seriam retirados mesmo, e fazem um acordo tácito para não invadir Cuba.

Depois desta crise, as superpotência instalam o telefone vermelho, uma linha direta entre o Kremlin e a Casa Branca para os líderes resolverem pessoalmente as crises mais graves. Enfraquecido, Kruschev cai dois anos depois.

UM MILHÃO DE PRESOS

    Em 1994, a população carcerária dos Estados Unidos chega a 1.012.851 detentos em prisões federais e estaduais, sem contar cerca de 500 mil detidos em prisões municipais.

A grande maioria é de homens condenados por uso ou venda de drogas ilícitas. Os negros são 13% da população norte-americana e mais da metade dos presos. Em 1994, 42% dos que estão no corredor da morte para serem executados são afroamericanos.

Hoje, a população carcerária dos EUA têm 2,3 milhões de presos e 4,75% tiveram a pena suspensa ou estão em liberdade condicional. Mais de 2% dos norte-americanos têm problemas com a Justiça Criminal no país.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Rio de Janeiro dispensa uso de máscaras antes da hora

 Na contramão das recomendações dos infectologistas da Fundação Oswaldo Cruz, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou um projeto de lei demagógico para dispensar o uso obrigatório de máscaras em locais abertos nos municípios onde 65% da população estiverem vacinados. A cidade do Rio de Janeiro será a primeira a liberar, assim que o governador sancionar a lei. São Paulo deve manter o uso obrigatório nas primeiras semanas de novembro.

Com mais 409 mortes e 13.414 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 notificados nesta terça-feira, o Brasil chegou a 21.748.303 casos confirmados e 606.293 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 7% em duas semanas para 342. A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 6% em duas semanas para 11.966. Ambas apresentam tendência de estabilidade, mas têm as maiores altas em um mês, desde 26 de setembro.

No mundo, já são 244.517.297 casos confirmados e 4.964.251 mortes. Mais de 222 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 17,5 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 75.539 estão em estado grave.

A 100 dias do início da Olimpíada de Inverno em Beijim, a China, berço da pandemia, enfrenta o pior surto em mais de um mês (veja no comentário).

Os Estados Unidos registraram mais 95.571 casos novos e 2.187 mortes de covid-19 na terça-feira. A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 23% em duas semanas para 70.824. A média diária de mortes dos últimos sete dias baixou 17% para 1.401. O país tem o maior número de casos confirmados (45.609.053) e de mortes (738.881) na pandemia.

A Índia relatou mais 13.451 casos e 585 mortes na terça-feira. Soma o segundo maior número de casos confirmados (34.215.653) e o terceiro de mortes (455.653).

Mais de 6,88 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 48,7% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 3,1% nos países pobres.

A China lidera com mais de 2,25 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia (1,035 bilhão) e a União Europeia (583,6 milhões). Nos EUA, 220,6 milhões tomaram a primeira dose, 190,8 milhões (57,55% da população norte-americana) completaram a vacinação e 15 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil aplicou a primeira dose em 153,7 milhões, 112,3 milhões (52,65% da população brasileira) completaram a vacinação e 7.110.518 tomaram a dose de reforço. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 26 de outubro

GEORGE III VAI AO PARLAMENTO

    Em 1775, o rei George III, do Reino Unido fala diante das duas câmaras do Parlamento Britânico, começa lendo Proclamação da Rebelião e pede uma ação rápida e enérgica contra os colonos americanos. 

"Muitas dessas pessoas infelizes podem ainda ser leais, e talvez não sejam muito inteligentes para não ver as consequências fatais de sua usurpação e desejem resistir, e a onda de violência seja suficiente forte para compelir sua aquiescência até que uma força apareça para apoiá-lo", declarou George III.

Ao autorizar o uso da força, o rei faz o que os colonos acreditam que jamais aconteceria: o Império Britânico atacando seus próprios súditos.

A esta altura, a maioria dos colonos permanecia leal à coroa. Em janeiro de 1776, o revolucionário britânico Tom Paine publica o livro Senso Comum, a favor da independência. Em 4 de julho, os colonos proclamam a independência dos Estados Unidos.

BENJAMIN FRANKLIN VAI A PARIS

    Em 1776, Benjamin Franklin viaja para Paris como embaixador para negociar uma aliança com a França na Guerra da Independência dos Estados Unidos (1775-83).

Na França, Franklin, inventor do para-raio, é recebido com honrarias nos círculos científicos e literários de Paris. O governo francês apoia secretamente os colonos. Entende que só deve apoiar abertamente a revolta quando os colonos tiverem chance de vitória.

Depois da vitória dos colonos na Batalha de Saratoga, em 1777, começam as negociações para o Tratado de Amizade e Comércio e o Tratado de Aliança, assinados em 6 de fevereiro de 1778. A guerra termina com o Tratado de Paris, de 3 de setembro de 1783, quando a França e o Reino Unido reconhecem a independência dos EUA.

TIROTEIO EM TOMBSTONE

    Em 1881, os irmãos Earp enfrentam a gangue da Clanton e McLaury num tiroteio histórico em O. K. Corral, na cidade de Tombstone, que se tornara uma das mais ricas cidades mineiras do Sudoeste dos Estados Unidos desde a descoberta de prata em 1877.

Wyatt Earp, ex-policial no Kansas, é segurança de um banco. Ele e os irmãos, Morgan e Virgil, o xerife da cidade, são os defensores da segurança pública em Tombstone.

Os Clanton e os McLaury moram em ranchos fora da cidade e estão envolvidos com ladrões de gado, assaltantes e assassinos. A disputa de poder em Tombstone resulta em tiroteio.

Ike Clanton e Tom McLaury vão a Tombstone fazer compras na manhã de 25 de outubro. Nas próximas 24 horas, eles têm vários encontros com os irmãos Earp e seu amigo Doc Holliday.

Às 13h30 do dia 26, Billy Clanton, Frank McLaury e Billy Clairborne vão à cidade. Ao entrar no bar da cidade, Holliday conta que seus irmãos levaram coronhadas dos irmãos Earp e saem em busca de vingança.

Por volta das 15h, os irmãos Earp e Holliday veem os cinco membros da gangue num terreno baldio no fim da rua Fremont. Em 30 segundos, 30 tiros são disparados. 

A maioria dos relatos diz que Virgil Earp disparou primeiro, matando Billy Clanton, enquanto Holliday atira no peito de Tom McLaury e Wyatt Earp atinge Frank McLaury, que ainda consegue disparar alguns tiros antes de morrer.

Quando acaba o tiroteio, os irmãos McLaury e Billy Clanton estão mortos, e Doc Holliday, Morgan e Virgil Earp saem feridos. Ike Clanton e Clairborne fogem para a montanha.

O xerife do Condado de Cochise, John Behan, acusa Holliday e os irmãos Earp de homicídio, mas o juiz de Tombstone os absolve sob o argumento de que os homicídios eram "totalmente justificáveis". Cinco filmes foram feitos sobre o tiroteio em O.K. Corral.

BUSH SANCIONA LEI PATRIÓTICA

    Em 2001, um mês e meio depois dos atentados de 11 de setembro, o presidente George Walker Bush assina a Lei Patriótica para "fortalecer as punições aos terroristas e a quem os ajudar".

Os grupos de defesa dos direitos civis criticam a lei por restringir as liberdades democráticas e dão poderes demais ao governo para investigar seus próprios cidadãos, de prender estrangeiros por tempo indeterminado sem submetê-los a julgamento e a fazer operações de busca e apreensão em residências sem consentimento nem ordem judicial.

Até a tortura é autorizada na luta contra o terrorismo dos jihadistas. A maioria da provisões da lei caducou em 2020, mas ela não é revogada.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Gigantes da Internet tiram mentiras de Bolsonaro da rede

 O Facebook, o Instagram e o YouTube tiraram da rede mundial de computadores alegações falsas do presidente Jair Bolsonaro de que vacinas contra a doença do coronavírus de 2019 aumentariam o risco de contrair a síndrome de deficiência imunológica adquirida (aids). O YouTube suspendeu a conta por uma semana.

Até aliados de Bolsonaro, como o presidente da Câmara, Arthur Lira, criticaram a fala e políticos da oposição pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que afaste o presidente das redes sociais. O caso deve ser incluído no relatório final da CPI da Pandemia, a ser votado nesta terça-feira.

Nesta segunda-feira, o Brasil notificou mais 202 mortes e 7.573 casos de covid-19, provavelmente sob o efeito da subnotificação dos fins de semana. Desde o início da pandemia, o país soma 21.734.889 casos confirmados e 605.884 vidas perdidas. 

A média diária de mortes no Brasil recuou 8% em duas semanas para 338, enquanto a média diária de casos novos baixou 7% para 11.921. Depois de 15 dias de queda, ambas apresentam tendência de estabilidade. 

No mundo, já são 244.060.470 casos confirmados e 4.954.582 mortes. Mais de 221,5 milhões de recuperaram e 75.325 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 93.699 casos e 1.176 mortes na segunda-feira. A média diária de casos novos caiu 22% em duas semanas para 70.291. A média diária de mortes diminuiu 11% em duas semanas para 1.441.

Mais de 6,87 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora o mundo; 48,7% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 3,1% nos países pobres. Pouco menos de 40% da humanidade estão plenamente vacinados.

A China é o país que mais vacinou, 2,25 bilhões de doses, seguida pela Índia e a União Europeia. Nos EUA, 220,5 milhões tomaram a primeira dose, 190,7 milhões (57,53% da população norte-americana) a vacinação e 14,5 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a mais de 153,3 milhões de pessoas, 111 milhões (52,06% da população brasileira) completaram a vacinação e 6.631.723 tomaram a dose de reforço, num total de mais de 271 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 25 de Outubro

BATALHA DE AGINCOURT

    Em 1415, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), dois meses depois de cruzar o Canal da Mancha com 11 mil soldados, o jovem rei Henrique V, da Inglaterra, derrota um exército de 20 mil homens da França na região da Normandia.

Cerca de 6 mil franceses e 400 ingleses morrem em combate. Henrique V casa com a filha do rei da França e herda a coroa. Só depois de execução da jovem Joana d'Arc, em 30 de maio de 1431, a França ganha força para recuperar a independência.

A Batalha de Agincourt é o tema central da peça Henrique V, de William Shakespeare, de que foram feitos dois filmes com o mesmo nome, com Lawrence Olivier e Kenneth Branagh como rei da Inglaterra.

NASCIMENTO DE PICASSO

    Em 1881, Pablo Picasso, o maior artista plástico do século 20, nasce em Málaga, na Andaluzia, no Sul da Espanha.

O pai, professor de desenho, introduz o filho nas artes plásticas. Picasso faz sua primeira exposição aos 13 anos.

PRIMEIRO ATAQUE KAMIKAZE

    Em 1944, durante a Batalha do Golfo de Leyte, pela primeira vez pilotos da Força Aérea do Japão fazem ações suicidas contra a Marinha dos Estados Unidos.

CHINA NA ONU

    Em 1971, depois de visita do assessor de segurança nacional dos Estados Unidos Henry Kissinger a Beijim, a República Popular da China assume a cadeira da China nas Nações Unidas e no Conselho de Segurança.

INVASÃO DE GRANADA

    Em 1983, no governo Ronald Reagan (1981-89), os Estados Unidos invadem Granada sob o pretexto de pretexto de proteger os cidadãos americanos residentes na ilha depois de um golpe dentro do regime comunista.

domingo, 24 de outubro de 2021

Contágio e mortes por covid tem tendência de queda há 15 dias

 O Brasil notificou mais 113 mortes e 4.338 casos da doença do coronavírus de 2019, provavelmente com subnotificação por ser fim de semana porque estão bem abaixo das médias. Desde o início da pandemia, são 21.727.316 casos confirmados e 605.682 vidas perdidas.

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 23% em duas semanas para 337. A média diária de casos novos dos últimos sete dias baixou 18% em duas semanas para 12.160. Ambas apresentam tendência de queda há 15 dias.

No mundo, já são 243.638.377 casos confirmados e 4.947.896 mortes. Mais de 221 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 17,6 milhões enfrentam casos leves e médios e 75.206 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 16.993 casos e 184 mortes neste domingo, também abaixo das médias por causa da subnotificação dos fins semana. A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 25% em duas semanas para 72.644. A média diária de mortes dos últimos sete dias diminuiu 13% para 1.509. O país tem o maior número de casos confirmados (45.444.228).

Na semana passada, houve 333.465 casos novos relatados no Reino Unido, a maior quantidade desde julho, com alta de 15% em relação à semana passada. As mortes cresceram 12%. O país tem o segundo maior número de mortes (139.533) da Europa, atrás apenas da Rússia (230.600). 

Mais de 6,84 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 48,5% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 3% nos países ricos. Pouco menos de 40% da humanidade completaram a vacinação.

A China lidera a imunização com mais de 2,24 bilhões de doses, seguida pela Índia e a União Europeia. Nos EUA, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) não atualiza os dados sobre vacinação. 

O Brasil aplicou a primeira dose em 153 milhões de pessoas, 109,7 milhões (51,44% da população mundial), num total de 268,9 milhões de doses aplicadas.

Hoje na História do Mundo: 24 de Outubro

PAZ DA VESTFÁLIA

    Em 1648, a assinatura do Tratado de Paz da Vestfália acaba com a Guerra dos Trinta Anos, muda o equilíbrio de forças na Europa e consagra os princípios de soberania nacional e não intervenção nos assuntos internos de outros países, criando o sistema internacional moderno.

A guerra começa em 23 de maio de 1618, quando o rei da Boêmia e futuro imperador Ferdinando II, do Sacro Império Romano-Germânico, tenta impor o catolicismo como religião em todos os seus domínios. Os nobres protestantes se rebelam e jogam dois representantes do rei pela janela do Castelo de Praga, na Segunda Defenestração de Praga.

No fim da guerra, a Espanha perde seu império europeu, com a independência da Holanda, a Suécia assume o controle sobre a região do Mar Báltico, a França se torna a potência dominante na Europa e o poder do imperador do Sacro Império é reduzindo, dando aos estados e principados germânicos o direito de escolher sua religião

As invasões holandesas ao Nordeste (1624-25 e 1630-54) são fruto da guerra. Com o fim da Dinastia de Avis depois da morte do jovem rei português Dom Sebastião, na Batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos, em 1578, Felipe II, o rei mais poderoso da história da Espanha, reivindica a coroa de Portugal. A União Ibérica dura de 1580 a 1640, período conhecido na História do Brasil como Domínio Espanhol.

Em 1º de maio de 1640, o Cardeal de Richelieu, o poderoso e maquiavélico primeiro-ministro da França, fomenta a Revolta de Lisboa, e Portugal recupera a independência.

NASCE A ONU

    Em 1945, meses depois da assinatura da Carta das Nações Unidas, em 26 de junho, a Organização das Nações Unidas (ONU) começa a funcionar em São Francisco com 51 países, um a mais dos que assinaram a carta por causa da restauração da independência da Polônia.

A ONU é a segunda organização internacional de caráter universal dedicada à paz mundial. Sucede a Liga das Nações, criada depois da Primeira Guerra Mundial (1914-18), que não conseguiu evitar a Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Antes mesmo dos Estados Unidos entrarem na  guerra, o presidente Franklin Roosevelt e o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, assinam a Carta do Atlântico, em 14 de agosto de 1941, estabelecendo os princípios de uma nova ordem mundial para o pós-guerra:

  1. Nenhum ganho territorial seria buscado pelos Estados Unidos ou pelo Reino Unido;
  2. Os ajustes territoriais devem estar de acordo com os desejos das populações afectadas;
  3. Todos os povos têm direito à autodeterminação;
  4. Barreiras comerciais devem ser reduzidas;
  5. Há de haver cooperação econômica global e avanço do bem-estar social;
  6. Os participantes vão trabalhar por um mundo livre do medo e da necessidade;
  7. Os participantes vão trabalhar pela liberdade nos mares;
  8. As nações agressoras serão desarmadas após a guerra.

Com a entrada dos EUA na guerra depois do ataque do Japão à frota norte-americana do Oceano Pacífico, estacionada em Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, os mesmos princípio são a base da Declaração das Nações Unidas, assinada pelo quatro grandes (EUA, Reino Unido, União Soviética e China) em 1º de janeiro de 1942.

Até o fim da guerra, 47 países assinam a declaração. A ONU é criada em conferências realizadas em Moscou e Teerã, em 1943; Dumbartan Oaks, em 1944; Ialta, em fevereiro de 1945; e em São Francisco, onde a Carta da ONU é assinada, em 26 de junho de 1945, antes do fim da guerra no Pacífico.

O preâmbulo da Carta indica as intenções de seus redatores: “os povos das Nações Unidas, decididos a preservar as gerações futuras do flagelo da guerra…e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, da dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas… Para tais fins [decidem] praticar a tolerância e viver em paz…e unir nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais, e a garantir, pela aceitação de princípios e a instituição de métodos, que a força armada não será usada a não ser no interesse comum e a empregar um mecanismo internacional para promover o progresso econômico e social dos povos”.

EISENHOWER APOIA VIETNÃ DO SUL
    
    Em 1954, durante a Guerra Friao presidente Dwight Eisenhower promete apoio político e militar ao presidente do Vietnã do Sul, Ngo Dinh Diem, dando início ao envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã (1955-75).

Com a derrota da França na Guerra da Indochina (1946-54), a Conferência de Paz de Genebra divide o país em Vietnã do Norte, comunista, liderado por Ho Chi Minh, e Vietnã do Sul, dirigido por Diem. Uma eleição nacional a ser realizada em julho de 1956 deve unificar o país.

Diante da expectativa da vitória comunista, os EUA e o Vietnã do Sul se recusam a realizar as eleições, causa do início da Guerra do Vietnã.

BURTON DÁ DIAMANTE A LIZ

     Em 1969, o ator Richard Burton dá um diamante de 69 quilates (13,8 gramas) e US$ 1,5 milhão para sua mulher, a atriz Elizabeth Taylor, em meio à relação tumultuada do casal número um do cinema, que se conhecem a se apaixonam durante a flimagem de Cleópatra, em que ela interpreta a rainha do Egito e ele o general romano Marco Antônio.

Aos 30 anos, Liz, a mulher dos olhos cor de violeta, casa pela quarta vez em 15 de março 1964. Os dois fazem 12 filmes juntos. Nos anos 1960, ganham US$ 88 milhões e gastam US$ 65 milhões em uma frota de Rolls-Royces, hotéis de luxo, um jato privado, um helicóptero e um iate de milhões de dólares. São a realeza de Hollywood. 

ÚLTIMO VOO DO CONCORDE

  Em 2003, o avião supersônico Concorde faz o último voo comercial, entre o Aeroporto Internacional John Kennedy, em Nova York, e o Aeroporto de Heathrow, em Londres, a duas vezes a velocidade do som no vácuo (340 metros por segundo), a serviço da companhia aérea British Airways, com 100 passageiros a bordo, inclusive um casal que pagou US$ 60 mil pelas passagens.

O Concorde, um projeto conjunto dos governos da França e do Reino Unido, entra em operação em janeiro de 1975. A uma velocidade de 2.160 quilômetros por hora, vai de Londres a Nova York em três horas e meia. É um luxo. A passagem de uma viagem transatlântica de ida e volta custa US$ 9 mil. 

Seu fim é trágico. Em 25 de julho de 2000, um Concorde da companhia aérea francesa Air France cai logo depois de decolar do Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, nos arredores de Paris, com destino a Nova York, matando todas as 109 pessoas a bordo e quatro pessoas em terra.

A companhia aérea britânica Virgin Galactic, que explora o turismo no espaço, anuncia em agosto de 2020 uma associação com a fábrica de motores Rolls-Royce para desenvolver um avião capaz de voar a três vezes a velocidade do som.

Em junho de 2021, a companhia aérea norte-americana United Airlines revelou planos de retomar os voos supersônicos com uma aeronave fabricada pela empresa Boom Supersonic. Os voos de teste estão previstos para 2026.

sábado, 23 de outubro de 2021

Médias de mortes e de casos têm tendência de queda há 14 dias

 Com mais 358 mortes e 12.161 novos diagnósticos da doença do coronavírus de 2019, o Brasil chegou hoje a 21.722.978 casos confirmados e 605.569 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias recuou 23% em duas semanas para 339. A média diária de casos novos dos últimos sete dias baixou 20% para 12.381. Ambas apresentam tendência de queda há 14 dias. 

No mundo, são 243.388.612 casos confirmados e 4.944.470 mortes. Mais de 221 milhões de pacientes se recuperaram e 76.027 estão em estado grave.

Com a subnotificação dos fins de semana, os Estados Unidos registraram mais 35.126 casos e 476 mortes, mas as médias estão bem acima disso. A média diária de caos novos dos últimos sete dias diminuiu 24% em duas semanas para 73.365. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 14% em duas semanas para 1.513.

O Brasil aplicou a primeira dose de vacina em 152,9 milhões, 109,2 milhões (51,2% da população brasileira) completaram a vacinação e pouco mais de 6 milhões tomaram a dose de reforço, num total de 268,18 milhões de doses aplicadas até agora.

Hoje na História do Mundo: 23 de Outubro

 BRUTUS SE SUICIDA

    Em 42 antes de Cristo, Marco Júnio Brutus, um dos assassinos de Caio Júlio César, se mata depois da derrota na Batalha de Filipos, na Macedônia, para um exército comandado por Marco Antônio, Otávio e Marco Emílio Lépido, outro general de César, que desde 43 AC formam com Lépido o segundo triunvirato da República Romana.

Dois anos antes, Brutus se junta à conspiração de seu cunhado, o senador Caio Cássio Longino, contra Júlio César, acusado de se tornar um ditador e ameaçar a república. O assassinato de César, em 44 AC, deflagra uma nova série de guerras civis e acaba com a república.

Primeiro, Antônio e Otávio vencem os republicanos Brutus e Cássio, que também se suicida. Lépido é afastado em 36 AC. Três anos depois, Antônio e Otávio rompem. Acaba o segundo triunvirato.

Em 31 AC, por articulação de Otávio, o Senado declara guerra a Cleópatra, rainha do Egito, ex-amante de César e amante de Marco Antônio, acusado de traição. Em 2 de setembro, Otávio vence a Batalha de Ácio, na Grécia. Antônio e Cleópatra fogem para o Egito e se suicidam, embora exista uma versão de que ela foi morta por Otávio.

Vitorioso, Otávio é coroado imperador em 27 AC com o nome de Otávio César Augusto. É o fim da República Romana, que é imperialista desde as Guerras Púnicas (264-143 AC), quando derrota Cartago a assume a hegemonia sobre o Mar Mediterrâneo.

NASCIMENTO DE PELÉ

    Em 1940, nasce em Três Corações, no estado de Minas Gerais, Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, maior jogador de futebol de todos os tempos.

A família se muda para Bauru, de onde Pelé é levado para o Santos pelo ex-jogador Valdemar de Brito. Pelé estreia na seleção brasileira em 1956, numa derrota por 2-1 para a Argentina, e ganha a primeira Copa do Mundo aos 17 anos, em 29 de junho de 1958.

Pelé é três vezes campeão do mundo pelo Brasil e duas vezes pelo Santos. Até hoje, é o maior artilheiro da seleção masculina. Ao todo, marcou 1.283 gols, 0,85 gol por jogo, acima dos atuais supercraques Lionel Messi (0,8) e Cristiano Ronaldo (0,73). É o único jogador com mais de mil gols.

REVOLTA CONTRA O STALINISMO

    Em 1956, uma manifestação estudantil reúne milhares de pessoas no Centro de Budapeste, marcha até o Parlamento e um grupo invade a Rádio Europa Livre para divulgar sua mensagem contra o regime comunista linha-dura e é atacado pela Autoridade de Proteção do Estado, a polícia política, o que deflagra uma revolta popular contra o regime stalinista de Matyas Rakosi e as tropas da União Soviética estacionadas na Hungria.

Depois da morte do ditador Josef Stalin, em 5 de março de 1953, o novo líder soviético, Nikita Kruschev, denuncia os crimes de stalinismo no 20º Congresso do Partido Comunista da URSS, realizado de 14 a 26 de fevereiro de 1956.

Em consequência, surgem alas liberalizantes e reformistas nos PCs. Com o levante, o reformista Imre Nagy assume a liderança do partido na Hungria em 24 de outubro. A ala reformista toma o poder, admite não comunistas no governo, promete reformas democráticas, dissolve a polícia política e retira a Hungria unilateralmente do Pacto de Varsóvia, a aliança militar liderada pela URSS.

Uma grande invasão soviética, em 4 de novembro, com 31.550 soldados e 1.130 tanques, derruba Nagy e restaura o regime stalinista sob a chefia de Janos Kadar, que fica no poder até 1988. Pelo menos 772 soldados da URSS e dos stalinistas húngaros e de 2,5 e 3 mil rebeldes morrem na revolta, que termina em 11 de novembro. Cerca de 200 mil pessoas fogem da Hungria.

Nagy se refugia na Embaixada da Iugoslávia, mas é preso e executado em 16 de junho de 1958. Com a queda do comunismo, em 1989, Nagy e seus aliados na revolta de 1956 são reabilitados e reenterrados com honras de heróis.

TERROR NO LÍBANO

    Em 1983, um terrorista suicida explode um caminhão-bomba no quartel-general dos fuzileiros navais dos Estados Unidos em Beirute, no Líbano, matando 241 soldados, e um ataque semelhante mata 58 soldados. O grupo extremista muçulmano Jihad Islâmica (Guerra Santa Islâmica) reivindicou a autoria dos atentados, que causaram a retirada das forças internacionais do Líbano.

Depois da dissolução do Império Otomano, no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45), a França obtém um mandato da Liga das Nações para administrar a Síria e o Líbano.

O Líbano se torna independente em 1943 com um frágil equilíbrio entre os grupos étnicos e um acordo pelo qual o presidente é cristão, o primeiro-ministro muçulmano sunita e o presidente do Parlamento muçulmano xiita.

Quando Israel vence a Guerra dos Seis das, em 1967, e ocupa territórios árabes, os palestinos fogem, principalmente para a Jordânia, tentam dar um golpe contra o rei Hussein e são massacrados no Setembro Negro, em 1970.

Muitos palestinos se refugiam no Líbano, rompendo o frágil equilíbrio entre cristãos e muçulmanos, o que leva à Guerra Civil Libanesa (1975-90). 

As tropas das potências estão no país desde agosto de 1982. Em tese, são uma força de paz para proteger a saída dos palestinos do Líbano, que Israel invade em 6 de junho para atacar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Com a invasão israelense, sem poder enfrentar uma força superior, a resistência libanesa recorre ao terrorismo suicida.

TERROR NO TEATRO EM MOSCOU

    Em 2002, cerca de 50 rebeldes chechenos invadem um teatro lotado em Moscou e fazem 800 reféns. 

O segundo ato de um musical está começando, quando os terroristas entram no palco do Paláco da Cultura e disparam rajadas de metralhadora para o ar. Entre eles, há mulheres com explosivos presos junto ao corpo.

Ao se apresentar como soldados do Exército da Chechênia, os terroristas apresentam sua exigência: a retirada total das forças militares da Rússia da Chechênia, uma república da Federação Russa da região do Norte do Cáucaso.

A Primeira Guerra da Chechênia vai de 11 de novembro de 1994 a 31 de agosto de 1996. Mais de 100 ml pessoas morrem e a Rússia perde.  

A Segunda Guerra da Chechênia é iniciada em 26 de agosto de 1999 pelo então primeiro-ministro Vladimir Putin para firmar sua liderança como herdeiro político do presidente Boris Yeltsin com uma política de terra arrasada. Vai até 16 de abril de 2009. Mais de 23 mil pessoas morrem.

Depois de 57 horas e da morte de dois reféns, forças especiais da Rússia atacam os terroristas em 26 de outubro. Usam um gás narcótico dentro do teatro que deixou quase todos os que estavam lá dentro inconscientes.

A maioria dos guerrilheiros e 120 reféns no ataque. As forças especiais se defendem alegando que sem a surpresa os terroristas teriam detonado os explosivos.

Putin endurece ainda mais na Chechênia. Os rebeldes fazem novos ataques terroristas, em 6 de fevereiro de 2004 contra o metrô de Moscou, com 41 mortes, e  tomam, em em 1º de setembro, uma escola em Beslan, na Ossétia do Norte, onde pelo menos 334 morreram, inclusive 156 crianças.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Brasil passa de 605 mil mortes na pandemia

 O Brasil notificou nesta sexta-feira mais 447 mortes e 14.242 casos novos da doença do coronavírus de 2019, elevando os totais para 21.710.817 casos confirmados e 605.211 vidas perdidas na pandemia, de acordo com dados de consórcio de empresas jornalísticas publicados no portal G1.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias completou 11 dias abaixo de 400. Com queda de 21% em duas semanas, está em 355. No pico, em 12 de abril, chegou a 3.125. A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 22% em duas semanas para 12.113.

No mundo, o total de casos confirmados chegou a 243.242.313, com 4.941.710, de acordo com o mapa da Universidade Johns Hopkins. Mais de 220,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 17,45 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 76.159 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 89.350 casos e 2.044 mortes nesta sexta-feira. A média diária de casos novos caiu 25% em duas semanas para 73.896. A média diária de mortes dos últimos sete dias baixou 15% em duas semanas para 1.501. O país tem o maior número de casos confirmados (45.414.523) e de mortes (735.507) na pandemia.

A Índia relatou mais 16.326 casos e 666 mortes na sexta-feira, uma grande alta em relação às 231 mortes da véspera. O aumento se deve à comunicação de 563 mortes do estado de Kerala, 99 do dia e 464 não notificadas antes. Então, o número de mortes do dia fica em 202. É o país com o segundo maior número de casos confirmados (34.159.562) e o segundo de mortes (453.708).

Mais de 6,82 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 48,4% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 3% nos países pobres. Mais de 38% completaram a vacinação. 

A China lidera a vacinação com mais de 2,24 bilhões de doses, seguida pela Índia e a União Europeia. Nos EUA, 219,9 milhões tomaram a primeira dose, 190,2 milhões (57,37% da população norte-americana) completaram a vacinação e 13,2 milhões receberam a dose de reforço, num total de .

O Brasil aplicou a primeira dose 152,8 milhões de pessoas, 108,8 milhões (51,03% da população brasileira) completaram a vacinação e 5.883.345 tomaram a dose de reforço, num total de mais de 267,5 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 22 de outubro

PRIMEIRO SALTO DE PARAQUEDAS

    Em 1797, André-Jacques Garnerin faz em Paris o primeiro salto de paraquedas, pulando de um balão a pouco menos de mil metros de altitude.

A ideia de usar a resistência do ar para amortecer a queda está em textos de Leonardo da Vinci. Garnerin decide fazer um projeto quando está preso pela Revolução Francesa (1789-99). Faz o primeiro paraquedas em 1797, com 7 metros de diâmetro.

Como não incluiu uma saída de ar no topo do paraquedas, Garnerin desce com oscilações fortes, mas aterrissa ileso a cerca de 800 metros do lugar onde o balão decolou.

Sua mulher, Jeanne Geneviève Garnerin, se torna a primeira paraquedista em 1799. Numa exibição na Inglaterra, em 1802, ele salta de uma altura de 2.440 metros. No ano seguinte, morre num acidente com balão quando se preparava para testar um novo paraquedas.

KENNEDY BLOQUEIA CUBA

    Em 1962, no auge da Crise dos Mísseis em Cuba, o presidente John Kennedy faz um pronunciamento ao povo norte-americano e anuncia um bloqueio naval para impedir navios da União Soviética de chegar à ilha com mais equipamentos nucleares.

A tensão entre os EUA e a URSS em torno de Cuba se agrava com a fracassada invasão da Baía dos Porcos, em abril de 1991, uma operação articulada pela Agência Central Inteligência (CIA) com refugiados cubanos, um projeto do vice-presidente Richard Nixon, um ferrenho anticomunista, no governo Dwight Eisenhower (1953-61). O presidente John Kennedy (1961-63) herdou a operação.

Vitorioso, o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro, pede proteção à URSS. Em um ano, o número de assessores militares soviéticos em Cuba sobe para mais de 20 mil.

Fidel e o líder soviético, Nikita Kruschev, estão certos de que os EUA tentariam invadir de novo. Sob pressão da linha dura, Kruschev pensa em se fortalecer e neutralizar a presença de mísseis nucleares norte-americanos perto do território soviétivo, na Turquia.

Dois dias depois, devidamente analisadas por oficiais de inteligência, as fotos chegam à mesa do presidente Kennedy no Salão Oval da Casa Branca. Os mísseis dão à URSS a condição de lançar um primeiro ataque de uma distância de 140 quilômetros.

Kennedy cria um gabinete de guerra, onde pombas falcões travam um duelo entre diplomacia e uso da força e decidem impor um bloqueio aeronaval em Cuba. 

Em 22 de outubro, Kennedy faz um pronunciamento na televisão comunicando ao povo norte-americano que a URSS está instalando mísseis nucleares em Cuba e anuncia o que chamou de "quarentena", na verdade um bloqueio. Deixa claro que não descarta uma ação militar para acabar com o que chama de "ameaça clandestina, imprudente e provocadora à paz mundial."

Todo navio soviético que se aproximar de Cuba está sujeito a abordagem e inspeção dos EUA para que não levar mais equipamentos nucleares à ilha. Kennedy exige a retirada dos mísseis e a destruição dos silos. O bloqueio começa em 23 de outubro.

São os dias mais tensos da Guerra Fria. Nunca o mundo fica tão perto de uma guerra nuclear. Diante do impasse, os EUA se preparam para invadir Cuba. Um jornalista soviético, todo jornalista soviético era também agente secreto, estranha a ausência de jornalistas no café do Capitólio e comenta com um garçom, que avisa: "Está todo o mundo indo para Cuba porque os EUA vão invadir.

Este jornalista liga para Moscou e Kruschev finalmente cede. Em 27 de outubro, a URSS anuncia a retirada dos mísseis de Cuba e os EUA se comprometem a remover os mísseis instalados na Turquia, que eram obsoletos e seriam retirados mesmo, e fazem um acordo tácito para não invadir Cuba.

Depois desta crise, as superpotência instalam o telefone vermelho, uma linha direta entre o Kremlin e a Casa Branca para os líderes resolverem pessoalmente as crises mais graves. Enfraquecido, Kruschev cai dois anos depois.

SARTRE REJEITA NOBEL

    Em 1964, o escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre ganha o Prêmio Nobel de Literatura, mas não aceita.

Sartre nasce em 21 de junho de 1905. Perde o pai aos 15 meses e vai morar com.a mãe na casa dos avós maternos. De 1924 a 1929, estuda na Escola Normal Superior, uma faculdade de elite, onde é contemporâneo de Paul Nizan e de Raymond Aron. Nesta época, conhece Simone de Beauvoir, sua companheira para a vida toda. 

Em 1938, publica seu primeiro romance, Náusea. Com o início da Segunda Guerra Mundial, é convocado, capturado e fica um ano detido. Depois que os nazistas tomam a França, em 1940, luta pela resistência.

Durante a guerra, publica uma de seus livros mais importantes, O Ser e o Nada, onde diz que o homem está condenado à liberdade e tem responsabilidade social.

Filósofo existencialista, acredita que a vida em si não tem sentido, então cada um deve criar um sentido para a vida. Sartre encarna o intelectual militante, que acha que tem um papel social a cumprir. É um pensador e artista ativista, que defende causas de esquerda a vida inteira, inclusive a Revolução dos Estudantes, em maio de 1968.

ARMSTRONG PERDE TÍTULOS

    Em 2012, o ciclista norte-americano Lance Armstrong perde os sete títulos de vencedor da Volta Ciclística da França por doping com drogas ilícitas e transfusões de sangue para melhorar o desempenho e é banido do esporte para sempre. É a queda espetacular de um ídolo que vira exemplo ao vencer o câncer e se tornar um campeão.

Armstrong nasce no Texas em 1971, se torna ciclista profissional em 1992 e número um do ranking mundial em 1996, quando recebe, em outubro, um diagnóstico de câncer nos testículos no estado três, que também atinge pulmões, cérebro e abdome.

Depois de cirurgia e quimioterapia, ele volta a treinar no início de 1997. Ganha a primeira Volta da França em 1999 e repete a vitória todos os anos até 2005. Em 2004, é o primeiro a vencer a prova seis vezes. 

Ele larga o ciclismo profissional, mas volta em 2009, quando fica em terceiro lugar, 2010, quando é o 23º, e abandona definitivamente o esporte de competição em 2011 aos 39 anos.

Em julho de 2012, depois de dois anos de investigação, a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) acusa Armstrong de se dopar desde agosto de 1998. Ele protesta dizendo ser vítima de "uma caça às bruxas inconstitucional", mas a USADA divulga em 10 de outubro centenas de páginas com provas contra, inclusive depoimentos de ex-colegas.

Finalmente ciclista admite o doping em entrevista de TV a Oprah Winfrey em 17 de janeiro de 2013.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Fiocruz só quer dispensar máscara com 85% vacinados

A queda consistente no contágio, nas hospitalizações e nas mortes cria uma sensação falsa e enganosa de que a pandemia do coronavírus de 2019 está sob controle, e "a flexibilização das medidas de proteção deve ser cautelosa, paulatina e acompanhada de medidas de vigilância, conjugada com o passaporte vacinal" e com testes para detectar casos novos e rastrear o vírus, alerta o último boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O uso de máscaras só deve ser dispensado quando 85% estiverem plenamente vacinados.

O Brasil notificou mais 461 mortes e 16.295 diagnósticos positivos da covid-19 nesta quinta-feira. Soma agora 21.696.575 casos confirmados e 604.764 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 20% em duas semanas para 366. Há 10 dias, está abaixo de 400. A média diária dos casos novos dos últimos sete dias também baixou 20% para 12.146.

No mundo, são 242.598.808 casos confirmados e 4.931.823 mortes. Mais de 220 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 17,48 milhões enfrentam casos leves ou médios e 76.795 estão em estado grave. 

Os Estados Unidos reportaram mais 78.307 casos e 1.931 mortes na quinta-feira. A média diária de casos dos últimos sete dias novos baixou 24% em duas semanas para 75.498, enquanto a média diária de mortes recuou 15% em duas semanas para 1.509. É o país com o maior número de casos confirmados (45.302.004) e de mortes (733.226) na pandemia.

A Índia registrou mais 15.786 casos, 14,5% do que na véspera, e 231 mortes na quinta-feira. Tem o segundo maior número de casos confirmados (34.143.236) e de mortes (453.042), mas os especialistas acreditam que haja uma grande subnotificação e que os verdadeiros números sejam duas a três vezes maiores.

Mais de 6.76 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas ate agora no mundo; 48,1% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,9% nos países pobres, e 38% completaram a vacinação.

A China lidera a vacinação com mais de 2,24 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia, que passou de 1 bilhão de doses (1,006 bilhão), mas só 21% dos indianos completaram a vacinação. 

A União Europeia aplicou 579,9 milhões de doses e completou a vacinação de 64,3% de sua população. Nos EUA, 219,6 milhões tomaram a primeira dose, 189,9 milhões (57,28% da população americana) e 12,8 milhões tomaram a dose de reforço, num total de 422,3 milhões de doses.

O Brasil aplicou a primeira dose em 152,6 milhões de pessoas, 108,13 milhões (50,69% da população brasileira) completaram a vacinação e 5,6 milhões tomaram a dose de reforço, num total de mais de 266 milhões de doses aplicadas. Meu comentário: 

Hoje na História do Mundo: 21 de Outubro

VITÓRIA E MORTE DE NELSON

    Em 1805, numa das batalhas navais mais decisivas da história, a Marinha Real britânica, sob o comando do almirante Horatio Nelson, vence uma frota da França e da Espanha perto do Cabo de Trafalgar, na costa espanhola, impedindo o imperador Napoleão Bonaparte de invadir  a Inglaterra. Nelson é ferido mortalmente e morre horas depois.

Nelson derrota a Marinha da França pela primeira vez na Batalha de Abukir, no Mar Mediterrâneo, perto da costa do Egito, de 1º a 3 de agosto de 1798. 

A frota de Nelson sai do Rio Tejo, em Portugal, e persegue durante dois meses a armada francesa, que vai de Toulon, na França, para Alexandria, no Egito, levando uma força expedicionária de Napoleão. Depois de desembarcar as tropas do Exército, a frota francesa ancora na Baía de Abukir, a 32 quilômetros a noroeste de Alexandria.

Entre 2 e 5 mil franceses morrem em combate e mais de 3 mil são capturados. Os britânicos perdem 218 homens, mas nenhum navio. Destroem quatro navios e capturam outros nove. A vitória de Nelson estimula os países europeus a formar a segunda coalizão contra Napoleão.

Sete anos depois, na Batalha de Trafalgar, Nelson comanda 27 navios contra uma esquadra franco-espanhola de 33 e bota um lema na nau-capitânia Vitória: "A Inglaterra espera que cada um cumpra o seu dever."

O almirante Francisco Manuel Barroso da Silva usaria o lema de Nelson para estimular seus comandados na Batalha do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, durante a Guerra do Paraguai: "O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever."

Na Batalha de Trafalgar, em cinco horas, os britânicos arrasam a frota inimiga destruindo 19 navios, mas sofrem 1,5 mil baixas, inclusive seu comandante heróico. Um atirador francês atinge Nelson no ombro e no peito. O almirante morre meia horas antes do fim da batalha, sabendo da vitória iminente. Suas últimas palavras são: "Agora, estou satisfeito. Graças a Deus, cumpri meu desejo.

LINCHAMENTO DE NEGROS

    Em 1921, em discurso no estado do Alabama, o presidente Warren Harding condena o linchamento de negros, muitas vezes enforcados em árvores, por supremacistas brancos. no Sul Profundo dos Estados Unidos. São dois por dia, em média.

O governo Harding (1921-23), um conservador progressista defensor do voto feminino e de plenos direitos civis para os negros, é marcado por escândalos de corrupção e considerado um dos piores da história dos EUA. 

Na campanha eleitoral, Harding apoia a Lei Antilinchamento, que passa na Câmara, mas morre no Senado.

A Lei dos Direitos Civis só é aprovada no governo Lyndon Johnson (1963-69), em 1964.

Harding é acusado de ligações com o movimento supremacista branco Ku Klux Klan, mas o vínculo jamais é comprovado.

NAZISTAS MASSACRAM IUGOSLAVOS

    Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), soldados da Alemanha Nazista matam milhares de iugoslavos, homens, mulheres e crianças, inclusive aulas inteiras de estudantes.

A Iugoslávia tenta manter a neutralidade no início da guerra, mas em 1940 firma um "tratado de amizade" com a Alemanha e em 1941 adere ao Eixo Tripartite (Alemanha, Itália e Japão).

Milhares de iugoslavos protestam nas ruas e a frágil aliança que criara o país em 1918, no fim da Primeira Guerra Mundial, se dissolve. Os sérvios dão um golpe liderado pelo rei Peter, que rejeita a aliança com os nazistas.

A retaliação vem com um bombardeio da Luftwaffe, a Força Aérea da Alemanha, a Belgrado, que mata 17 mil iugoslavos.

O líder nazista Adolf Hitler divide a Iugoslávia e faz uma aliança com parte da Croácia. Os sérvios resistem e são massacrados. Em 21 de outubro, 7 mil homens são mortes em Kraljevo, 6 mil homens, mulheres e crianças em Macva e 2,3 mil homens e meninos em Kragujevac.

Ao todo, cerca de 700 mil sérvios foram mortos sob o regime fantoche dos nazifascistas croatas, liderados por Ante Pavelic, com sua tropa de choque, os ustaches

INAUGURAÇÃO DO GUGGENHEIM

    Em 1959, é aberto na 5ª Avenida em Nova York o Museu Guggenheim, projetado pelo arquiteto Frank Lloyd Wright.

Solomon Guggenheim, uma magnata do setor de mineração começa a colecionar obras de arte nos anos 1930 e faz sua primeira exposição em 1939 numa antiga revendedora de automóveis, com obras de Marc Chagall, Vassily Kandinsky e Paul Klee, entre outros.

Logo o espaço fica pequeno. Em 1943, a baronesa e artista alemã Hilla Rebay pede ao arquiteto que faça um projeto não só de um museu, mas "um templo do espírito". Wright trabalha 16 anos e morre seis meses antes da inauguração do museu.

O Guggeheim parece uma grande concha, com uma rampa circular de acesso aos andares superiores, com uma rotunda no meio e telhado de vidro. A espaço para exposições tem 50 mil metros quadrados. Mais de 900 mil pessoas visitam o museu por ano.

MARCHA PELA PAZ

    Em 1967, cerca de 100 mil pessoas protestam em Washington contra a Guerra do Vietnã e 50 mil marcham até o Pentágono, sede do Departamento da Defesa dos Estados Unidos para pedir paz.

Quando Johnson anuncia um aumento de impostos de 10% para financiar a guerra, aumenta o ceticismo da opinião pública e o movimento pacifista aproveita para se fortalecer. A marcha em Washington é uma mostra do crescimento.

Johnson reage com uma campanha de propaganda. Chama o comandante militar no Vietnã, general William Westmoreland para depor no Congresso. A jogada dá certo por alguns meses.

A Ofensiva do Tet, de 31 da janeiro a 23 de setembro de 1968, quando norte-vietnamitas e vietcongues atacaram em três frentes, minou definitivamente o apoio à guerra dentro dos EUA e coloca em xeque a política externa norte-americana na Guerra Fria.

Com a popularidade arruinada pela guerra, Johnson não concorre à reeleição. O candidato democrata, senador Robert Kennedy, é assassinado em 5 de junho de 1968. O Partido Republicano vence a eleição com Richard Nixon, que faz um acordo de paz com o Vietnã do Norte em 27 de janeiro de 1973.

A Guerra do Vietnã termina em 30 abril de 1975 com a vitória dos comunistas e uma fuga espetacular da Embaixada dos EUA em Saigon, hoje Cidade de Ho Chi Minh.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Mais de metade dos brasileiros completou a vacinação

 Com contágio, hospitalizações e mortes em queda, o Brasil festejou hoje mais um marco importante na luta contra a doença do coronavírus de 2019: mais de 50% dos brasileiros estão plenamente vacinados. 

A Comissão Parlamentar do Senado sobre a Pandemia apresentou nesta terça-feira o relatório final, que indicia 66 pessoas e duas empresas, principalmente o presidente Jair Bolsonaro por crimes que seriam responsáveis por centenas de milhares de mortes.

O Brasil notificou 401 mortes e 15.729 diagnósticos positivos em 24 horas, chegando a 21.680.272 casos confirmados e 604.303 vidas perdidas na pandemia. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu pelo segundo dia seguido, para 380, mas caiu 13% em duas semanas. Há nove dias, está abaixo de 400. A média diária dos últimos sete dias recuou 22% em duas semanas para 11.933.

No mundo, já são 242.132.659 casos confirmados e 4.924.031 mortes. Cerca de 220 milhões de pacientes se recuperaram, grande parte com sintomas de longo prazo, e 76.953 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 90.970 casos e 2.300 nesta quarta-feira. Têm o maior número de casos confirmados (45.219.067) e de mortes (731.265). A média diária de casos novos dos últimos sete dias caiu 25% em duas semanas para 76.496. A média diária de mortes dos últimos sete dias recuou 15% em duas semanas para 1.532.

A Índia relatou mais 18.454 casos novos e 160 mortes na quarta-feira. O país tem o segundo maior número de casos confirmados (34.127.45) e de mortes (452.811).

Mais de 6,76 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 48,1% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,8% nos países pobres. Mais de um terça da humanidade está plenamente vacinada.

A China lidera a vacinação com 2,24 bilhões de doses. A Índia ultrapassou um bilhão de doses aplicadas. A União Europeia aplicou 579,9 milhões. Nos EUA, 219,4 milhões de pessoas tomaram a primeira dose, 189,7 milhões (57,22% da população norte-americana) completaram a vacinação e 12,4 milhões receberam a dose de reforço, num total de 421,5 milhões de doses. 

O Brasil aplicou a primeira dose em 152,45 milhões de pessoas, 107,4 milhões (50,35% da população brasileira) completaram a vacinação e 5.317.781 tomaram a dose de reforço, num total de mais de 265 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

Hoje na História do Mundo: 20 de Outubro

FIM DA LONGA MARCHA

    Em 1935, depois de 368 dias em fuga por 9 mil quilômetros para escapar dos nacionalistas do Kuomintang (KMT), 4 mil comunistas chineses sobreviventes liderados por Mao Tsé-tung chegam a Xansi, no Noroeste da China, pondo fim à Longa Marcha.

A China foi um dos temas do debate entre Leon Trotsky e Josef Stalin na luta pelo poder dentro do Partido Comunista da União Soviética depois de morte de Vladimir Lenin, em 1924. Como a China não tinha indústria nem operariado, Stalin, vencedor na disputa, manda o Partido Comunista chinês fazer uma política de frente popular em aliança com a burguesia, representada pelo KMT.

A guerra civil chinesa começa em 1927, quando Stalin consolida o poder em Moscou, o que leva os comunistas a proclamar em 1931 a fundação da República Soviética da China, com base província Jiangxi, sob a liderança de Mao Tsé-tung.

O KMT lança então uma campanha implacável, com cinco cercos à área controlada pelos comunistas, e causa morte de fome de centenas de milhares de camponeses.

Aos comunistas, só resta a fuga. Eles rompem o cerco num ponto mais fraco e iniciam a Longa Marcha, que termina em 20 de outubro de 1935 diante da Grande Muralha.

Em 1937, o Japão, que já ocupava a Manchúra, invade as principais cidades da China e assume o controle do país. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45), a guerra civil civil chinesa recomeça. 

Os comunistas, fortalecidos pela guerra de guerrilhas travada contra o Império do Japão, tomam o poder em 1º de outubro de 1949 e, sob a liderança de Mao, fundam a República Popular da China. Os nacionalistas do KMT fogem para Taiwan, que os comunistas ameaçam invadir.

COMUNISTAS EM HOLLYWOOD

    Em 1947, com a histeria anticomunista da Ameaça Vermelha no início da Guerra Fria, a Comissão de Atividades Antiamericanas do Congresso dos Estados Unidos começa a investigar a infiltração comunista num dos lugares mais ricos e charmosos do mundo: a indústria cinematográfica de Hollywood.

Entre os suspeitos, estão o compositor Aaron Copland, os escritores Dashiell Hammett, Dorothy Parker e Lillian Hellman, o dramaturgo Arthur Miller, o diretor Orson Welles e o ator Charles Chaplin.

Do outro lado, entre os dedos-duros, o diretor Elia Kazan, os atores Gary Cooper e Robert Taylor, e os chefões Walt Disney e Jack Warner.

ABERTA ÓPERA DE SÍDNEI

    Em 1973, depois de 15 anos de construção, o teatro da Ópera de Sídnei, uma obra de US$ 80 milhões do arquiteto dinamarquês Jorn Utzon financiada com dinheiro de loteria que virou símbolo da principal cidade da Austrália.

Com seu teto de conchas concêntricas, a Ópera de Sídnei tem vários auditórios e realiza cerca de 3 mil espetáculos por ano. A primeira apresentação é uma montagem de Guerra e Paz, do compositor russo Serguei Prokofiev, pela Ópera da Austrália. 

MASSACRE DE SÁBADO À NOITE

    Em 1973, o advogado-geral da União dos Estados Unidos, Robert Bork, demite o procurador-especial Archibald Cox, que investiga o Escândalo de Watergate. O procurador-geral Elliot Richardson, e o subprocurador-geral, William Ruckelshaus se negam a demitir Cox e pedem demissão em protesto.

O procurador especial investiga a invasão da sede do Partido Democrata no Edifício Watergate, em 17 junho de 1972, que vira um escândalo com reportagens de Bob Woodward e Carl Bernstein no jornal The Washington Post. Eles revelam que os supostos ladrões faziam parte do grupo de encanadores da Casa Branca.

O rastro do dinheiro os leva ao comitê da campanha de reeleição do presidente Richard Nixon (1969-74) e à Casa Branca. O Massacre de Sábado à Noite é um momento decisivo para a perda de credibilidade de Nixon, acusado de abuso de poder e obstrução de justiça num inquérito de um processo de impeachment.

Outro golpe decisivo é a decisão de Suprema Corte de entregar ao Congresso as fitas das gravações feitas pelo governo das reuniões no Salão Oval da Casa Branca.

Com a perda do apoio do Partido Republicano, Nixon renuncia em 8 de agosto e um mês depois recebe o perdão do novo presidente Gerald Ford. Mas todos os ministros envolvidos vão para a cadeia.

KADAFI ASSASSINADO

   Em 2011, o coronel Muamar Kadafi, o ditador há mais tempo no poder na África e no mundo árabe, desde 1969, é capturado e morto por rebeldes perto de Sirte, sua cidade natal. 

Kadafi nasce em junho de 1942 numa família de beduínos. Faz a Academia Militar Real em Bengázi e um breve treinamento no Reino Unido. 

Em 1º de setembro de 1969, derruba o rei Idris, aliado do Ocidente, num golpe branco, proclama uma revolução, fecha bases militares norte-americanas e britânicas na Líbia, assume o controle do petróleo, a grande riqueza do país, prende, tortura e mata dissidentes políticos. Seu manifesto político, o Livro Verde,

O coronel financia grupos guerrilheiros e terroristas como o Exército Republicano Irlandês (IRA), que luta contra o domínio britânico sobre a Irlanda do Norte, e a Facção do Exército Vermelho, também conhecida como grupo Baaden-Meinhof, na Alemanha. Vira inimigo das potências ocidentais.

Depois de um atentado contra uma discoteca frequentada por soldados americanos em Berlim Ocidental, em abril de 1986, o presidente norte-americana Ronald Reagan ordena um bombardeio contra o palácio do ditador líbio, que sobrevive.

Um atentado contra um Boeing 747 da PanAm na rota Londres-Nova York mata todas as 259 pessoas a bordo e 11 no solo em Lockerbie, na Escócia. Há suspeitas de um atentado de grupos palestinos a serviço do Irã, numa vingança contra o abate de um Airbus iraniano com 290 pessoas a bordo por um navio dos Estados Unidos em 3 de julho de 1980, no fim da Guerra Irã-Iraque (1980-88).

Os EUA acusam dois agentes líbios. Outro atentado, contra um avião de passageiros companhia francesa UTA, em 19 de setembro de 1989, no Níger, mata as 170 pessoas abordo, é atribuído a líbios. Nos dois casos, Kadafi se nega a entrar os suspeitos.

Sob pressão dos EUA e da França, as Nações Unidas impõe sanções à Líbia em 1992. Kadafi entrega os suspeitos do atentado de Lockerbie em 1999. Um é condenado. O outro é absolvido.

Com a guerra contra o terrorismo e a invasão do Iraque, Kadafi e o Ocidente têm um inimigo comum, o extremismo muçulmano, e o ditador teme uma invasão norte-americana. Em dezembro de 2003, o dirigente líbio faz um acordo com as potências ocidentais e concorda em desmantelar todos os programas de armas de destruição em massa.

Durante a Guerra contra o Terror, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e o Pentágono, a Líbia é usada para sessões de tortura pela CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA).

Diante do refluxo do pan-arabismo, Kadafi decide assumir sua identidade africana. É um dos grandes incentivadores da transformação da Organização para Unidade Africana (OAU) para União Africana, em 2001 e 2002.

O fim vem com a Primavera Árabe. Depois da queda de Zine ben Ali, na Tunísia, e de Hosni Mubarak, no Egito, em 17 de fevereiro de 2011 começa a revolta na Líbia. Os rebeldes tomam Bengázi, a segunda maior cidade do país, situada no Leste da Líbia. Kadafi ameaça esmagar a rebelião e matar os revoltosos como se fossem "ratos e baratas".

Em 17 de março, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprova a criação de uma zona de exclusão áerea, proibindo Kadafi de bombardear os rebeldes. No dia seguinte, o presidente Barack Obama ordena os primeiros ataques dos EUA às forças do ditador, que promete uma trégua, mas continua atacando os rebeldes.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) assume o comando militar da operação contra Kadafi em 25 de março. Em 16 de maio, o procurador-geral do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno Ocampo, pede a prisão do líder líbio por "crimes contra a humanidade".

Quando os rebeldes tomam Trípoli, a capital líbia, em 20 de agosto, Kadafi foge. Com poucas cidades ainda em poder de seus aliados, ele se refugia em Sirte. Ainda tenta negociar uma transição pacífica do poder, mas a proposta é rejeitada.

terça-feira, 19 de outubro de 2021

CPI retira acusações de homicídio e genocídio contra Bolsonaro

Durante encontro na terça-feira à noite, os oposicionistas da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado sobre a Pandemia decidiram retirar do relatório final, que será lido nesta quarta-feira, as acusações de homicídio qualificado e de genocídio contra os índios da lista de crimes imputados ao presidente Jair Bolsonaro. A CPI responsabiliza o governo pela metade das mortes.

Genocídio é a tentativa de matar todo um povo. Houve cinco no século passado. Pode ter havido negligência criminosa em relação aos índios na pandemia, mas isso não caracteriza genocídio. O homicídio qualificado foi substituído pelo crime de pandemia com mortes, com pena de 20 a 30 anos de prisão.

O Brasil notificou mais 381 mortes e 13.099 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019. Soma agora 21.664.543 casos confirmados e 603.902 vidas perdidas. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 24% em duas semanas para 351. A média diária de casos novos baixou 36% em duas semanas para 10.900.

No mundo, o contágio e as mortes ficaram praticamente estáveis na semana passada, depois de vir em queda constante desde o fim de agosto. Houve uma queda de 4% nos casos novos para 2,7 milhões e de 2% nas mortes para pouco mais de 46 mil. 

O contágio caiu no mundo inteiro, menos na Europa, onde sobe há três semanas, desta vez em 7%. A maior queda foi na África (18%). O número de mortes aumentou mais na Europa (4%) e diminuiu mais na África (24%).

O total de casos confirmados chegou a 241.665.163, com 4.915.518. Mais de 219,5 milhões de pacientes se recuperaram, um terço com sintomas de longo prazo, e 78.021 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 78.003 casos e 1.762 mortes na terça-feira. O país tem o maior número de casos confirmados (45.140.220) e de mortes (728.313). A média diária de casos novos recuou 22% em duas semanas para 79.348. A média diária de mortes dos últimos sete dias diminuiu 14% em duas semanas para 1.557.

Mais de 6,7% bilhões de doses de vacinas foram aplicadas no mundo até agora. Cerca de 48% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 2,8% nos países pobres. Mais de um terço da humanidade completou a vacinação.

A China lidera com mais de 2,23 bilhões de doses aplicadas, seguida pela Índia e a União Europeia. Nos EUA, 219,2 milhões tomaram a primeira dose, 189,5 milhões (57,16% da população norte-americana) completaram a vacinação e 12,1 milhões receberam a dose de reforço. O presidente Joe Biden considerou inaceitável que 66 milhões de pessoas que podem não tenham se vacinado.

O Brasil deu a primeira dose a mais de 152 milhões, 106,18 milhões completaram a vacinação e 4.949.007 tomaram a dose de reforço, num total de mais de 263 milhões de doses aplicadas. Meu comentário: