PEDRA FUNDAMENTAL DA CASA BRANCA
Em 1792, é lançada a pedra fundamental da sede do governo dos Estados Unidos, em Washington, a nova cidade construída especialmente para ser capital do país, substituindo a Filadélfia.
O segundo presidente dos EUA, John Adams, é o primeiro a ocupar o prédio, que logo começa a ser chamado de Casa Branca, em contraste com os edifícios de tijolos vermelhos.
Os estados de Maryland e da Virgínia cedem os territórios para a fundação do Distrito de Colúmbia. As obras começam em 1791.
Em 1814, durante a Guerra de 1812, os soldados britânicos tocaram fogo na Casa Branca e no Capitólio em retaliação pelo incêndio de prédios do governo colonial no Canadá.
CANADÁ SALVO DE INVASÃO
Em 1812, durante a Guerra de 1812, em que o Reino Unido tenta recolonizar os Estados Unidos, forças britânicas sob o comando do general Sir Isaac Brock derrotam os norte-americanos na Batalha de Queenstown Heights e impedem a invasão do Canadá.
Brock, o melhor general britânico nesta guerra, morre em combate, assim como cerca de mil soldados. Os EUA desistem de tomar o Canadá.
MILAGRE NOS ANDES
Em 1972, o voo 571 da Força Aérea do Uruguai começa a descida para o aeroporto de Santiago do Chile antes da hora, bate na Cordilheira dos Andes e os sobreviventes só são resgatados 72 dias mais tarde.
O avião é fretado para levar o time do Old Christian Rugby Club de Montevidéu, a capital do Uruguai, para o Chile. Leva 45 pessoas a bordo, 19 jogadores, além parentes, amigos e tripulantes.
Em meio às nuvens que escondem as montanhas, o piloto erra a manobra de descida e, de repente, se vê diante de um pico escuro. Tenta passar por cima, mas o avião bate na montanha, se espatifa e desliza pela encosta da montanha até parar numa geleira.
Doze pessoas morrem na hora, entre elas o piloto, e cinco pouco depois, inclusive o copiloto.
Uma hora depois do acidente, o Serviço de Busca e Salvamento Aéreo do Chile inicia a operação de resgate, mas os sobreviventes só são encontrados 72 dias depois.
Logo, eles ficam sem comida. No 11º dia na montanha, os sobreviventes ouvem num rádio que a busca foi suspensa. O sobrevivente Roberto Canessa conta que eles tinham a sensação que os corpos estavam se consumindo para sobreviver: "Sabíamos a resposta, mas era terrível demais."
Depois de rezar, eles decidem que só resta canibalizar os mortos. Provavelmente todos morreriam sem esta medida extrema.
Uma avalanche no 17º dia matou oito sobreviventes e quase enterrou os outros vivos. Em 15 de novembro, um grupo de quatro decidiu saem atrás de ajuda pensando em chegar a um vale próximo. Eles encontram os destroços da cauda do avião, onde acham remédios, alimentos e livros, mas não conseguem ajuda.
Três sobreviventes, Canessa, Nando Parrado e Antonio Vizintín, fazem nova tentativa. Sobem a montanha durante três dias. Quando chegam ao pico, percebem que estão mais longe do que pensavam. Canessa e Parrado caminham mais nove dias até atingir um rio e um vale onde conseguem ajuda.
Os outros sobreviventes são resgatados por helicópteros da Força Aérea do Chile em 22 e 23 de dezembro.
PALESTINOS SEQUESTRAM AVIÃO ALEMÃO
Em 1977, quatro militantes da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) sequestram um avião da companhia aérea alemã-ocidental Lufthansa e exigem a libertação de 11 prisioneiros do grupo terrorista Baader-Meinhof, também conhecido como Fração do Exército Vermelho. Durante três décadas, o grupo de ultraesquerda aterrorizou a Alemanha Ocidental e matou mais de 30 políticos, militares e empresários.
Depois de passar por seis países, o avião pousa em Mogadíscio, a capital da Somália, em 17 de outubro, depois dos terroristas matarem o piloto. No dia seguinte, um comando de operações especiais do Exército da Alemanha Ocidental ataca o avião, mata três sequestradores e liberta os 86 reféns.
Na manhã seguinte, Andreas Baader é encontrado na cela da prisão de Stammheim morto por um tiro. Gudrun Ensslin está enforcada. Jan-Carl Rasper agoniza depois de levar um tiro e Irmgard Möller tem quatro marcas de facadas no pescoço e no peito. A versão oficial é suicídio coletivo. A única sobrevivente afirma que foram dopados e assassinados.
RESGATE DE MINEIROS CHILENOS
Em 2010, depois de 69 dias presos no subsolo a 800 metros da superfície, os últimos de 33 mineiros chilenos são salvos, depois de um tempo recorde de sobrevivência embaixo da terra.
O drama dos mineiros começa em 5 de agosto, quando a mina de ouro e cobre São José, situada a cerca de 800 quilômetros ao norte de Santiago, desaba. Os mineiros procuram um refúgio seguro dentro de mina e não tem contato com a superfície durante 17 dias.
Quando alguns mineiros já pensavam em suicídio ou canibalismo, em 22 de agosto, uma sonda atinge a área onde estão os mineiros, que enviam uma nota dizendo que todos estão bem. Logo, eles passam a receber água, comida, cartas, outros suprimentos e câmeras de vídeo para monitorar a situação.
Para viabilizar o resgate, os engenheiros cavam um buraco e enfiam um tubo com espaço suficiente para passar uma pessoa. Cada um ficou cerca de 15 minutos dentro da cápsula até chegar à superfície.
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