quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Racismo, Brexit e derrota de Trump também marcaram 2020

 Além da pandemia, 2020 foi o ano da derrota do presidente Donald Trump, por menosprezar o coronavírus, e de uma onda sem precedentes de manifestações pelo mundo inteiro contra o racismo e a violência policial. 

O Reino Unido deixou a União Europeia. As queimadas na Amazônia e no Pantanal, agravadas pela negligência do governo Jair Bolsonaro, isolaram ainda mais o Brasil, que se tornou um pária internacional.

A China e a Índia tiveram seu choque mais violento em décadas na fronteira que disputam nas montanhas do Himalaia. Na antiga União Soviética, a Armênia e o Azerbaijão voltaram à guerra pelo território de Nagorno-Karabakh e o ditador Alexander Lukachenko enfrentou uma revolta popular na Bielorrúsia.

O primeiro-ministro Aby Ahmed, da Etiópia, o segundo país mais populoso da África, foi à guerra contra os rebeldes da Frente Popular de Libertação do Tigré, que controlam um governo regional. Suscitou dúvidas sobre a legitimidade do Prêmio Nobel da Paz que ganhou em 2019.

Leia mais em Quarentena News e veja meu comentário com as lições positivas de 2020.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Mais vacinas dão alento enquanto a pandemia avança e mata

O Reino Unido aprovou hoje o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, que apresentou eficácia de 70% nos testes em seres humanos. É a vacina contratada pelo governo federal para produção no Brasil na Fundação Oswaldo Cruz. 

A China aprovou a vacina da Sinopharm anunciando eficácia de 79%. São novas esperanças de controle da pandemia em 2021. Mas serão necessário meses para imunizar uma parcela significativa da população. Não dá para baixar a guarda.

O inverno no Hemisfério Norte será sombrio e o verão no Brasil apresenta os mesmos riscos, com o relaxamento das medidas de distanciamento físico, as festas, a falta de um plano nacional de imunização consistente e a relutância quanto ao uso de máscaras, uma medida de saúde pública politizada por uma extrema direita falsamente libertária.

Nesta quarta-feira, os Estados Unidos notificaram mais 3.927 mortes pela doença do coronavírus de 2019, um recorde, depois de 3.725 mortes na terça-feira, o recorde anterior. Ontem, houve mais de 201 mil casos novos.

O Brasil registrou mais 1.224 mortes hoje. O maior número de mortes num dia desde 20 de agosto elevou o total para 193.940. Os casos novos foram 55.853. Os casos confirmados são cerca de 7,62 milhões. Meu comentário:

Ano trágico termina com vitória da ciência e da razão

Vacinas são a grande esperança de vencer o coronavírus e voltar à vida normal

Sob pressão da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 3 de janeiro de 2020, a China admitiu a ocorrência de uma síndrome respiratória aguda grave (SARS), uma pneumonia que resistia a todos os tratamentos. 

No mesmo dia, prendeu e interrogou o médico Li Wenliang, acusado de "espalhar boatos" e fazer comentários falsos. Ele apresentou os primeiros sintomas em 8 de janeiro e morreu da doença do coronavírus de 2019 em 7 de fevereiro.

Era o início do noticiário de uma pandemia que infectou pelo menos 82 milhões de pessoas e já matou 1,8 milhão de seres humanos. Leia mais em Quarentena News

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Brasil volta a registrar mais de mil mortes num dia

 Nesta terça-feira, as secretarias estaduais da Saúde notificaram mais 1.075 mortes, o maior número desde 15 de setembro, e 57.227 casos novos da doença do coronavírus de 2019 (covid-19). O Brasil soma agora 192.716 óbitos e 7.564.117 casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 663, com queda de 7% em duas semanas, o que indica estabilidade.

Em dezembro, até o dia 29, foram registradas 18.570 mortes, a maior quantidade desde setembro, com alta de 40% em relação a novembro. É a primeira vez desde julho que o número de mortes supera o do mês anterior. Desde outubro, o país enfrenta uma segunda onda de contaminação.

Dez estados apresentam tendência de alta nas mortes. O Rio Grande do Sul teve seu recorde de mortes num dia: 144. 

No mundo inteiro, foram mais 13.450 mortes em 24 horas, o terceiro maior número num dia, elevando o total para 1,788 milhão em pouco menos de 82 milhões de casos confirmados. Mais de 58 milhões de pacientes se recuperaram, 22 milhões apresentam sintomas leves e pouco menos de 106 mil estão em estado grave.

Os Estados Unidos bateram novo recorde com mais de 3,7 mil mortes num dia e diagnosticaram no estado do Colorado o primeiro caso com a mutação do vírus responsável por uma aceleração do contágio no Reino Unido. O paciente, um homem de 22 anos, não viajou ao exterior.

A Rússia corrigiu o número de mortes para 186 mil. É o terceiro país com mais mortes, depois dos EUA e do Brasil.

A China descobriu dez vezes mais casos na cidade de Wuhan, origem da pandemia, considerando os assintomáticos.

Mais de 4,68 milhões foram vacinados em 47 países. Proporcionalmente, Israel vacinou mais, 5,68% da população. Os EUA estão muito abaixo da meta de 20 milhões até o fim do ano.

No Brasil, o Ministério da Saúde promete iniciar a vacinação entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Meu comentário:

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Pandemia matou um de cada mil americanos e fará o mesmo no Brasil

Com o total de mortes pela pandemia dos coronavírus de 2019 chegando a 335 mil nos Estados Unidos, um país de 330 milhões de habitantes, um em cada mil americanos morreu da covid-19. No Brasil, que registrou mais de 191 mil mortes e tem 210 milhões de habitantes, o mesmo deve acontecer em breve.

Mais de 4,5 milhões de pessoas de 35 países foram vacinadas até agora contra o novo coronavírus. Na guerra das vacinas no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro bate boca com o laboratório Pfizer. A renda de todos os brasileiros vão cair no próximo ano, menos dos ricos.

Por causa da doença, da crise econômica e das consequências sociais, pelo menos 10 milhões de pessoas vão precisar de psicoterapia para superar o trauma, previu o presidente do Colégio Real de Psiquiatras do Reino Unido.

A China condena uma advogada e jornalista que registrou o início da pandemia na cidade de Wuhan, onde o novo coronavírus foi detectado pela primeira vez. Meu comentário:

Pandemia já matou um de cada mil americanos

Com o total de mortes pela doença do coronavírus de 2019 chegando a 333 mil nos Estados Unidos, país com população estimada em 332 milhões de pessoas, um em cada mil americanos morreu na pandemia e mais de 19 milhões pegaram a covid-19.  

No mundo, já são 80,763 milhões de casos confirmados e 1,764 milhão de mortes. Mais de 57 milhões de pacientes de recuperaram, quase 22 milhões apresentaram sintomas leves e 105 mil estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 3%.

O Brasil registrou 276 mortes e 16.995 casos novos neste domingo, elevando o total para 190.815 óbitos e 7.464.620 casos confirmados. A média diária de casos dos últimos sete dias está em 636, com tendência de estabilidade.

Nas últimas semanas, pelo menos 4 milhões de pessoas foram vacinadas no mundo inteiro. O Brasil, onde o presidente Jair Bolsonaro "não tem pressa", ainda não tem data para iniciar a campanha nacional de imunização.

domingo, 27 de dezembro de 2020

Trump sanciona plano de estímulo e orçamento dos EUA

 Depois de chamar de "desgraça" e de ameaçar vetar o plano de estímulo à recuperação econômica da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus e o orçamento federal dos Estados Unidos, exigindo mudanças no projeto aprovado no Congresso, o presidente Donald Trump sancionou a lei hoje à noite na sua mansão na Flórida. Evitou assim a paralisação do governo a partir do dia 29 de dezembro e autorizou a concessão de um auxílio-desemprego extra para 14 milhões de americanos.

Durante uma semana, o presidente segurou a sanção do projeto, que incluiu um orçamento de emergência de US$ 900 bilhões (R$ 4,662 trilhões) e mais US$ 1,4 trilhão (R$ 7,252 trilhões) para financiar o governo federal dos EUA até setembro de 2021, quando termina o atual ano fiscal. 

Trump chegou a exigir um aumento de US$ 600 (R$ 3.108) para US$ 2 mil (R$ 10.360) na ajuda direta a quem ganha até US$ 75 mil por ano. A oposição democrata tentou aprovar a mudança, mas não obteve o apoio do Partido Republicano, liderado por Trump. Agora, os cheques podem chegar nesta semana.

Em declaração divulgada depois de assinar a lei, o presidente afirmou que "muito mais dinheiro está vindo, eu nunca vou abandonar minha luta pelo povo americano". Trump ainda insiste em que venceu a eleição presidencial de 3 de novembro e tenta se articular com deputados e senadores fiéis para tumultuar o recebimento pelo Congresso, em 6 de janeiro, do resultado da votação no Colégio Eleitoral.

"O atraso sem sentido na aprovação da legislação de alívio custou a milhões de americanos uma semana de auxílio-desemprego relativo à pandemia de que eles precisam desesperadamente", declarou o presidente da Comissão de Finanças da Câmara, Richard Neal. "Sua obstrução só intensificou a ansiedade e a dureza para trabalhadores e famílias que sofrem com os danos colaterais de seu jogo político. Agora, as pessoas terão de esperar um pouco mais pela chegada da ajuda direita e de outros benefícios vitais."

A 23 dias da posse do presidente eleito, Joe Biden, o presidente em fim de mandato tem cada vez menos poder, mas ainda pode criar problemas para o futuro governo. Numa afronta à Justiça, deu indulto a 46 amigos, congressistas corruptos e criminosos de guerra.

Terrorista de Nashville morreu na explosão

 A polícia de Nashville, no estado do Tennessee, identificou hoje como Anthony Quinn Warner o terrorista suicida que explodiu um trêiler-bomba às 6h30 da manhã de Natal no centro da cidade. Os agentes ainda investigam as motivações do atentado. Mais de dois terços das ações terroristas nos últimos nos Estados Unidos foram cometidas por extremistas de direita.

Antes da explosão, uma voz que a princípio se supunha ser de uma gravação advertiu as pessoas a se afastarem do veículo. Três pedestres saíram feridos e mais de 40 lojas foram danificadas pela explosão. A polícia chegou a suspeitar de alguma ligação internacional, mas a pacata Nashville, centro da música sertaneja nos EUA, não parece um lugar para grandes atentados.

As imagens, divulgadas hoje pela polícia, foram publicadas no jornal venezuelano El Diario. No primeiro momento, as autoridades acreditavam que ninguém havia morrido. Depois, descobriu entre os escombros os restos mortais de Warner e fez um exame de DNA (ácido desoxirribonucleico) para confirmar sua identidade.

Vários vizinhos do terrorista na cidade de Antioch, no Tennessee, situada a 16 quilômetros a sudeste do local da explosão, o descreveram como uma pessoa reclusa. Ele era solteiro e raramente saía de casa. Morou anos com os pais e depois vivia sozinho. Foi dono de uma companhia de alarmes, protegia sua casa com várias câmeras de segurança e não aceitou um convite para participar de uma ceia de Natal na vizinhança. Não respondia nem a acenos dos vizinhos.

Como o pai, "ele gostava de fones e de eletrônica", contou o primo Robert Warner, que declarou não falar com o terrorista há dez anos. Depois que o pai morreu, em 2011, Anthony passou a morar sozinho.

Steve Schmoldt, morador da casa ao lado, falou que ele tinha cachorros e uma ou outra vez conversaram sobre animais de estimação. Sua mulher levou uma ceia de Natal a Warner, mas ele não abriu a porta. Três semanas atrás, viu o vizinho subir numa escada para trabalhar numa grande antena que tinha em casa.

Uma imobiliária de Nashville revelou que Warner trabalhou para ela durante 15 anos como assessor de segurança eletrônica. No início do mês, anunciou sua aposentadoria. "O Tony Warner que eu conheci era gente boa e nunca teve qualquer comportamento que não fosse profissional", declarou Steve Fridrich, sócio da empresa.

sábado, 26 de dezembro de 2020

Pandemia acelera transição hegemônica dos EUA para a China

 Com o fracasso dos Estados Unidos no combate à doença do coronavírus de 2019, surgida na China, este país deve se tornar a maior economia do mundo pelo valor nominal em dólares do produto interno bruto em 2028, cinco anos antes do esperado anteriormente, previu hoje o Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios da Índia. 

As duas maiores economias do mundo estão a caminho de trocar de posição, enquanto a Índia avança para se tornar a terceira maior. A pandemia começou na China, com o caso mais antigo rastreado até 17 de novembro, mas o país se recuperou rapidamente, a julgar pelas estatísticas oficiais do regime comunista, nem sempre confiáveis. Neste ritmo, a  China deve se tornar uma economia de alta renda em 2023.

No mês passado, o ditador Xi Jinping declarou ser "inteiramente possível" que a China dobre seu PIB até 2035 com o novo plano quinquenal aprovado pelo governo. A meta é chegar ao "socialismo moderno" com "características chinesas" em 15 anos.

Com o declínio do comunismo como ideologia depois das revoluções democráticas na Europa Oriental e da queda do Muro de Berlim, em 1989, e o fim da União Soviética, em 1991, é o crescimento econômico que legitima a manutenção da ditadura de partido único na China.

O grande temor dos dirigentes é uma abertura democrática como a promovida pelo líder soviético Mikhail Gorbachev, considerado um "líder fraco", por Xi, a partir de 1985, e o caos econômico na Rússia pós-comunista durante o governo Boris Yeltsin (1991-99). 

Esta é a justificativa de Xi para reinstaurar uma ditadura personalista e se tornar um novo imperador, acabando com a direção colegiada e o limite de dois mandatos de cinco anos para secretário-geral do PC e presidente da China criados por Deng Xiaoping para administrar a luta pelo poder na cúpula do partido.

Mais cedo ou mais tarde, a crise econômica vai chegar. Aí, a classe média em vai deverá questionar o monopólio de poder do PC e a legitimidade de um governo assentado sobre a força das armas do Exército Popular de Libertação.

A década que começa na próxima semana será o momento decisivo da transição hegemônica entre EIA e Rússia, com grande risco de guerra. O projeto Armadilha de Tucídides, do professor Graham Alisson, da Universidade de Harvard, nos EUA, identificou 16 transições hegemônicas a partir do século 15, quando começou a expansão colonial marítima da Europa. Em 12 casos, houve guerra.

O grande desafio das relações internacionais nas próximas décadas será administrar as relações entre a superpotência ascendente e a superpotência em declínio. O conflito vai muito além da guerra comercial deflagrada pelo presidente Donald Trump. É uma confrontação estratégica, econômica, científica, tecnológica e militar pela supremacia mundial.

Há vários focos de tensão nas relações com os EUA que estarão em pauta no governo Joe Biden:

• as disputas territoriais com os países vizinhos no Mar do Sul da China; 

• a questão de Taiwan, que o regime comunista considera uma província rebelde e ameaça invadir;

• o fim da fórmula "um país, dois sistemas", que prometia manter as liberdades democráticas em Hong Kong pelo menos até 2047, com a imposição de uma Lei de Segurança Nacional;

• a concorrência tecnológica em torno da tecnologia de comunicação móvel de quinta geração (5G);

• e as violações dos direitos humanos em toda a China, e especialmente no Tibete e dos muçulmanos uigures na província de Xinjiang, no Noroeste do país.

Número real de mortes por covid-19 no Brasil pode ser 220 mil

 Com mais 483 mortes registradas neste sábado, o Brasil tem oficialmente 190.515 óbitos pela doença do coronavírus de 2019. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 69%, com alta de 7% em duas semanas, o que indica estabilidade. Mas o verdadeiro número pode ser mais de 220 mil, de acordo com levantamento da organização Vital Strategies, que desenvolve programas de saúde em mais de 70 países, citado pelo jornal Folha de São Paulo.

Quase 33 mil mortes teriam sido omitidas, afirmam os especialistas da Vital Strategies. São casos que aparecem como síndrome respiratória aguda grave, embora em todos esses casos os pacientes apresentassem três ou mais sintomas da covid-19. Pela orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), deveria ter sido considerados casos suspeitos.

A sobrecarga dos sistemas de saúde estaduais e municipais é tão grande que não podem perder tempo com um exame mais profundo de casos encerrados pela morte do paciente. O total de casos de síndrome respiratória aguda grave notificados no país neste ano é de 242.249, observou a epidemiologista Fátima Marinha, da Vital Strategies.

No domingo, houve mais 23.195 casos novos, elevando o total de casos confirmados para 7.447.625. A média diária de novos diagnósticos dos últimos sete dias foi de 40.530, queda de 7%.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro sabota as vacinas, o Chile, o México e a Costa Rica foram os três primeiros países da América Latina a iniciar campanhas de vacinação.

O total de casos confirmados no mundo se aproxima de 80 milhões, com 1,75 milhão de mortes. Mais de 56 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 21,8 milhões apresentam sintomas leves e 105.785 estão em estado grave. A mortalidade dos casos encerrados está há meses em 3%.

Os Estados Unidos têm o maior número de casos confirmados (18,756 milhões) e de mortes (330.246), e o 13º em mortes por habitante. O Brasil é o 20º em mortes por habitante.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

França detecta mutação do vírus que levou ao isolamento da Inglaterra

 Um francês residente no Reino Unido que chegou de Londres em 19 de dezembro levou consigo a variante do coronavírus 70% mais infecciosa que circula na Inglaterra. Ele não tem sintomas e isolado em casa na cidade de Tours. 

É o primeiro caso confirmado na França da nova variante do vírus responsável pela pandemia, informou o jornal francês Le Monde. As autoridades sanitárias francesas tentam rastrear quem teve contato com ele.

Outros casos semelhantes foram identificados na Alemanha e no Líbano em viajantes vindos do Reino Unido. Por ser mais contagiosa, mesmo não sendo mais letal, esta mutação é considerada responsável pelo aumento do número de casos novos e de hospitalizações no Reino Unido.

Para tentar evitar a entrada da mutação, a França suspendeu durante 48 horas o tráfego entre os dois países e exige a apresentação de testes negativos da doença do coronavírus de 2019 feitos até 72 horas antes de sair do Reino Unido. Medidas semelhantes estão sendo adotadas para quem chega da África do Sul, onde circula outra variante do SARS-CoV-2.

A França é o quinto país do mundo e o segundo da Europa, depois da Rússia, em número de casos confirmados (2,695 milhões), e o sétimo do mundo e o terceiro maior da Europa em número absoluto de mortes (62.548).

O Reino Unido é o sexto país do mundo e o terceiro da Europa em casos confirmados (2,228 milhões), e o sexto do mundo e segundo da Europa, depois da Itália, em número de mortes (70.302).

Por causa da variante mais contagiosa do novo coronavírus, o Brasil proibiu há dois dias a entrada no país de voos que saíram do Reino Unido ou fizeram escala neste país.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Reino Unido e União Europeia fazem acordo para evitar ruptura total

Quatro anos e meio depois do plebiscito que aprovou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e de anos de negociações tensas, as duas partes chegaram a um divórcio amigável para manter as relações comerciais, anunciaram na manhã de hoje, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Os detalhes do documento de 2 mil páginas ainda não foram revelados.

O comércio de bens terá tarifa zero, mas haverá controle na fronteira para dar a certeza de que os produtos estão de acordo com as normas. Já o setor de serviços, que representa cerca de 80% da economia britânica, terá acesso limitado ao mercado europeu.

Para entrar em vigor, o acordo precisa ser ratificado pelo Parlamento Britânico, o Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais dos 27 países-membros da UE.

"Hoje é um dia de alívio, mas tingido por alguma tristeza", declarou o principal negociador da UE, o francês Michel Barnier. A Europa unida não queria a saída britânica (Brexit), que enfraquece o bloco europeu, mas conseguiu preservar a integridade do mercado comum.

Johnson, o principal líder do movimento pela saída, afirmou que é "um bom acordo para toda a Europa" e repetiu o mantra vazio da retomada da soberania: "Reassumimos o controle do nosso dinheiro, das fronteiras, das leis, do comércio e de nossas águas pesqueiras."

Depois de 47 anos, o Reino Unido deixou em 31 de janeiro o bloco europeu, formado agora por 27 países-membros. O período de transição acaba no fim deste ano. Sem acordo, ficaria fora do mercado com que tem quase a metade de seu comércio exterior, num total de US$ 590 bilhões (R$ 3,056 trilhões) por ano.

Não foi um bom negócio. Com o acordo, a expectativa dos economistas é de uma queda de 4% no produto interno bruto britânico. Sem acordo, a perda seria de 6%, de acordo com as estimativas mais recentes, ou de até 10% em cinco anos, conforme a previsão mais alarmista feita antes do divórcio pelo Banco da Inglaterra, o banco central do Reino Unido.

O plebiscito foi uma promessa de campanha de reeleição do primeiro-ministro David Cameron, em 2015. Seu objetivo era pacificar a guerra civil interna do Partido Conservador em torno da Europa, que vinha desde o fim do governo Margaret Thatcher (1979-90). Cameron não queria sair da UE e não acreditava na derrota.

Falou mais alto a ressaca pós-imperial da ala mais à direita do Partido Conservador, que sempre foi o partido da comunidade de negócios, o delírio de grandeza de um tempo que passou.

A consulta popular foi realizada em 23 de junho de 2016 depois de uma campanha marcada por notícias falsas e promessas mentirosas, por exemplo, de investir mais 350 milhões de libras (R$ 2,471 bilhões) por semana no Serviço Nacional de Saúde (NHS). Contra a previsão das pesquisas, a saída ganhou por 52% a 48%.

O acordo anunciado agora seria considerado bom para um país de fora do bloco. Para o Reino Unido, é uma receita para acentuar o declínio. Como os brexiteiros não aceitam a jurisdição dos tribunais europeus, cada conflito vai deflagrar uma nova negociação, com os asquerosos jornais populares britânicos inflamando o sentimento ultranacionalista.

Além disso, a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, anunciou a intenção de convocar um novo plebiscito sobre a independência assim que a pandemia do novo coronavírus for controlada. No último, em 2014%, 55% por cento votaram para ficar no Reino Unido por causa dos benefícios econômicos. 

Agora, a Escócia provavelmente vai querer voltar ao mercado europeu, deixando o país que um dia foi o centro do maior império que o mundo já viu, com 35,5 milhões de quilômetros quadrados, mais de 4 vezes maior do que o Brasil, reduzido à Pequena Inglaterra e ao País de Gales.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

EUA têm mais de 3 mil mortes em 24 horas pelo segundo dia seguido

Nos Estados Unidos, mais uma vez o total de mortes em 24 horas passou de 3 mil. Foram 3.269 na terça-feira e 3.401 nesta quarta-feira. Os casos novos passam de 200 mil. O total de casos confirmados no país está em 18 milhões 410 mil e o de mortes se aproxima de 326 mil. Cerca de 20% têm pelo menos 95% dos leitos de terapia intensiva ocupados.

Mais de 2,5 milhões de pessoas foram vacinadas no mundo. Os EUA e a China vacinaram mais de 1milhão e o Reino Unido 500 mil. A Rússia não divulgou números. As vacinas chinesas e russas não concluíram todos os testes. A Suíça, o Catar e Dubai começaram na quarta-feira. O México inicia nesta quinta-feira. No Brasil, ninguém sabe. A guerra das vacinas continua.

Nesta quarta-feira, o Brasil registrou 777 mortes, o maior número desde 15 de setembro, e 46.657 casos novos. O país soma assim 189.264 óbitos e 7,367 milhões de casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 777, uma alta de mais de 20%. Meu comentário:

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

2020 é o ano mais mortífero da história dos EUA

 Os Estados Unidos notificaram mais 201.273 novos diagnósticos da doença do coronavírus de 2019 na segunda-feira e pelo menos 3.247 mortes na terça-feira. Somam até agora mais de 18,23 milhões de casos e 323 mil mortes na pandemia. Com mais de 3 milhões de mortes, é o ano mais mortífero da história do país. Deve terminar com cerca de 3,2 milhões de mortes.

O presidente Donald Trump ameaçou vetar o projeto de lei para ajudar a economia dos Estados Unidos a superar a crise. Em vez de US$ 600 (R$ 3,1 mil), Trump quer dar US$ 2 mil (R$ 10,323 mil) a cada americano que ganhe até US$ 75 mil (R$ 387 mil) por ano. A oposição democrata, que há meses queria dar uma ajuda maior, declarou estar pronta para votar a proposta.

Nesta terça-feira, o Brasil registrou 963 mortes e 55.799 casos novos da covid-19. O país soma agora 188.285 mortes e 7,32 milhões de casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 776, com alta de 21% em duas semanas.

O México vai começar a vacinação na quinta-feira. Será o primeiro país latino-americano a fazer isso.

A França e a Inglaterra reabrem as fronteiras nesta quarta-feira. A Ordem dos Médicos do pais vai processar por charlatanismo o médico Didier Raoult, que afirma que a cloroquina cura 100% dos casos da doença.

A covid-19 chegou à Antártida, único continente que não tinha nenhum caso, com 36 contaminados numa base de pesquisas do Chile. Meu comentário:

Não dá mais para tolerar o racismo no país do futebol

 Mais uma página infeliz da nossa história foi traçada no domingo no Maracanã. A pandemia poupou a torcida de presenciar mais um crime de injúria racial quando o colombiano Juan Pablo Índio Ramírez soltou um "cala a boca, negro!" para Gérson, do Flamengo, um novo canhotinha de ouro. O treinador do Bahia, já demitido, tentou tirar proveito da situação. Cobrou do quarto árbitro a expulsão da vítima.

Leia mais em Quarentena News.

Mundo tem 1,7 milhão de mortes pela covid-19

 O mundo ultrapassou na segunda-feira a marca de 1,7 milhão de mortes pela doença do coronavírus, que está no momento de maior contágio, com 77,342 milhões de casos confirmados. Mais de 54,5 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 21 milhões apresentam sintomas leves e 106 mil estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está há meses em 3%.

Pelo menos 40 países cortaram as linhas de transporte aéreo e ferroviário com o Reino Unido, depois que o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou que uma mutação do vírus 70% mais contagiosa está circulando no país, especialmente no Sul e no Sudeste da Inglaterra e no País de Gales.

A França fechou o túnel sob o Canal da Mancha. A fila de caminhões tem mais de 60 quilômetros. A situação deve pior se o Reino Unido não fechar um acordo comercial com a União Europeia até o fim do ano. Como os britânicos importam 25% da comida que consomem, houve uma corrida aos supermercados capaz de causar desabastecimento.

O Senado dos Estados Unidos aprovou um plano de estímulo à economia de US$ 900 bilhões e um orçamento de 1 trilhão e 400 bilhões para financiar os gastos do governo federal até setembro, quando termina este ano fiscal. A proposta inclui ajuda a pessoas e empresas.

No Brasil, a ajuda de emergência acaba no fim do ano, o governo não botou nada no lugar e 36% dos que receberam não têm outra fonte de renda. Meu comentário:

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Vários países europeus cortam ligação com Reino Unido

Diante de uma mutação do novo coronavírus 70% mais infecciosa, vários países da Europa continental, entre eles a Alemanha, a Áustria, a Bélgica, a Bulgária, a França, a Holanda, a Irlanda e a Itália, anunciaram ontem a suspensão de todas as ligações aéreas e ferroviárias com o Reino Unido. Outros países suspenderam os voos temporariamente ou impuseram quarentena para quem chegar do Reino Unido.

"Mais do que nunca, a Inglaterra é uma ilha", comentou o jornal belga Le Soir. "Há poucos dias, esta descoberta deixaria numerosos cientistas indiferentes. Antes de mais nada, os vírus estão em constante mutação - e isto pode até mesmo torná-los mais inofensivos. Mas o desenvolvimento atual deste patógeno na Inglaterra sai claramente do quadro habitual", observou o diário alemão Süddeutsche Zeitung.

Os cientistas britânicos já haviam detectados esta nova cepa do vírus. Por isso, pediram um novo confinamento rigoroso um mês e meio atrás. Esta variante circula no Brasil. É mais contagiosa, mas não causa casos mais graves da covid-19.

Sem os dados dos estados de Goiás e São Paulo, o Brasil registrou neste domingo mais 408 mortes e 24.680 casos novos da doença do coronavírus de 2019, elevando o total de mortes no país para 186.773 e o de casos confirmados para 7.237.350. A média diária de mortes dos últimos sete dias foi de 765, com alta de 27% em duas semanas. A média diária de casos novos ficou em 47.909. Foi recorde pelo segundo dia seguido. 

No mundo inteiro, já foram registrados mais de 76,8 milhões de casos confirmados e 1,693 milhão de mortes pela covid-19. Mais de 54 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 21 milhões apresentam sintomas leves e 106 mil estão em estado grave.

Os Estados Unidos notificaram o maior número de casos (17,8 milhões) e de mortes (317,8 mil), com pelo menos 179,8 mil casos novos e 1.422 mortes no domingo.

A Coreia do Sul, um dos países mais bem-sucedidos no combate à doença, enfrenta uma terceira onda de contaminação. No domingo, registrou o maior número diário de mortes desde o início da pandemia (24), elevando o total para 698 óbitos em 50.591 casos confirmados. 

Na Coreia do Norte, o impacto econômico da pandemia teve um efeito devastador, de acordo com o jornal americano The Wall Street Journal. Com queda de 75% no comércio com a China, a situação econômica norte-coreana é a pior em décadas.

domingo, 20 de dezembro de 2020

Congresso dos EUA chega a acordo sobre pacote econômico

 Depois de meses de divergências, os líderes dos dois partidos representados no Congresso dos Estados Unidos chegaram um acordo para aprovar um pacote de US$ 900 bilhões (R$ 4,574 trilhões) de estímulo à recuperação da maior economia do mundo e fortalecer o sistema de saúde no momento mais crítico da pandemia do coronavírus de 2019.

A proposta inclui nova ajuda federal aos lares americanos, às pequenas empresas e aos serviços de saúde, e para financiar o governo até 30 de setembro, quando termina o atual ano fiscal.

"Finalmente, temos o consenso bipartidário que o país precisa", declarou o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell. A presidente da Câmara dos Representantes, a deputada democrata, Nancy Pelosi, e o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, descreveram o plano como "um pacote que dá os fundos necessários urgentemente para salvar vidas e os meios de subsistência do povo americano quando a pandemia se acelera." Mas o consideram insuficiente. Prometam aprovar novos gastos para o futuro governo Joe Biden, que toma posse em 20 de janeiro.

O projeto é o segundo maior plano de alívio econômico da história dos EUA. Deve ser aprovado nesta segunda-feira.

Em março, o Congresso aprovou a Lei dos Cuidados, de US$ 2,2 trilhões (R$ 11,18 trilhões), para ajudar os cidadãos e as empresas a enfrentar a covid-19. Depois, os democratas aprovaram na Câmara gastos de mais US$ 2,4 trilhões (R$ 12,2 trilhões), mas a proposta empacou no Senado, onde os republicanos consideravam desnecessário mais estímulo.

Por causa desta resistência dos republicanos e do governo Donald Trump, a proposta exclui ajuda a estados e municípios, sobrecarregados com as despesas extras da pandemia. O presidente alegou que não daria dinheiro a governantes democratas. Com a derrota na eleição de 3 de novembro, que não aceitou, Trump manobra claramente para negar fundos ao governo Biden e no futuro acusar o presidente eleito de incompetência e de fazer um governo pior do que o seu.

Cada adulto e criança com renda anual de até US$ 75 mil (R$ 381 mil) vai receber uma ajuda direta de US$ 600 (R$ 3.049). O programa de proteção a pequenas empresas vai dar empréstimos de US$ 284 bilhões (R$ 1,443 trilhão), doações de US$ 20 bilhões (R$ 101,6 bilhões) a pequenas empresas e US$ 15 bilhões (R$ 76,23 bilhões) a cinemas, teatros e instituições culturais. Os desempregados vão receber US$ 300 (R$ 1.524) por semana de ajuda suplementar. Este benefício começa em 27 de dezembro e vai até 14 de março.

Outros US$ 25 bilhões (R$ 127 bilhões) serão destinados a inquilinos com dificuldade de pagar o aluguel, que não poderão ser despejados até 31 de janeiro, US$ 13 bilhões (R$ 66 bilhões) a ajuda alimentar e US$ 45 bilhões (R$ 228,68 bilhões) para o setor transportes, inclusive US$ 15 bilhões (R$ 76,23 bilhões) para as companhias aéreas arcarem com os custos das folhas de pagamento. As escolas e universidades levam US$ 82 bilhões (R$ 416,7 bilhões).

O pacote aprovado em março dava uma ajuda suplementar de US$ 600 (R$ 3.049) por semana aos desempregados, mas acabou no fim de julho. Pelo menos 20,6 milhões de trabalhadores recebem algum tipo de auxílio-desemprego hoje nos EUA.

Mais US$ 20 bilhões (R$ 101,6 bilhões) serão destinados à compra de vacinas para "tornar as vacinas disponíveis de graça para quem precisar", US$ 8 bilhões (R$ 40,65 bilhões) para a distribuição de vacinas e US$ 20 bilhões (R$ 101,6 bilhões) para ajudar os estados a realizar testes de covid-19.

sábado, 19 de dezembro de 2020

Reino Unido adota novos confinamentos por causa de mutação do coronavírus

 O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou hoje um novo confinamento no Sul e no Sudeste da Inglaterra para tentar conter a transmissão de uma mutação do coronavírus de 2019 que descreveu como 70% mais contaminante do que cepas anteriores. As medidas devem durar duas semanas.

"Parece que esta propagação está sendo alimentada por uma nova variante do vírus transmitida muito mais facilidade", justificou Johnson. "Nada indica que seja mais letal", mas o governo britânico teme que seja resistente à vacina que começou a aplicar em 8 de dezembro. Cerca de 62% dos novos contágios em Londres são pela nova cepa.

As academias de ginásticas e as lojas de produtos não essenciais serão fechadas. As festas de Natal foram limitadas ainda mais. O País de Gales também está sob ataque do vírus mutante. Na Irlanda do Norte, será imposto um confinamento a partir de 26 de dezembro.

O Reino Unido passou a marca de 2 milhões de casos confirmados. Tem 67.075 mortes até agora.

Com mais 678 mortes e 48.758 casos novos registrados neste sábado, o Brasil soma agora 186.365 óbitos e 7.212.670 casos confirmados da covid-19. A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 746. 

Totalmente alheio à realidade, o presidente Jair Bolsonaro declarou que não tem pressa de gastar os R$ 20 bilhões destinados à compra de vacinas porque "a pandemia realmente está chegando ao fim." Na sua opinião, "a pressa para a vacina não se justifica", disse, em conversa com o filho Eduardo Bolsonaro, citado pelo jornal Estado de São Paulo.

Nos Estados Unidos, houve 251.447 casos novos na sexta-feira, o segundo maior número, alta de 19% em duas semanas, e 2.815 mortes, alta de 26% em duas semanas. O país soma até agora 17.655.588 casos confirmados e 313.216 mortes.

A Itália anunciou um novo confinamento de 23 de dezembro a 7 de janeiro. A Alemanha e a Holanda suspenderam na quarta-feira todas as atividades não essenciais até o início de janeiro.

Pela primeira vez, a Suécia tornou obrigatório o uso de máscaras nos transportes públicos nas horas de maior movimento.

Ao receber hoje o Prêmio Nobel da Paz deste ano, o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA), David Beasley, advertiu que "270 milhões de pessoas estão caminhando em direção à fome". O PMA foi agraciado neste ano.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

EUA aprovam segunda vacina para uso emergencial

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), o órgão regulador dos Estados Unidos, aprovou hoje a segunda vacina para uso emergencial no pais contra a doença do coronavírus de 2019, que será aplicada a partir de segunda-feira. 

A empresa de biotecnologia Moderna, com sede em Boston, deve entregar 5,9 milhões de doses na próxima semana e 20 milhões até o fim do ano. Elas se somam a 25 milhões de doses do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemão BioNTech.

Para dar o exemplo, o presidente Mike Pence, a presidente da Câmara dos Representantes, deputada Nancy Pelosi, e o líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, tomaram a vacina diante das câmeras. O presidente eleito, Joe Biden, e sua vice-presidente, Kamala Harris, devem tomar em breve. O presidente Donald Trump prometia ser o primeiro da fila. Mentiu como de costume.

Com o contágio em alta em 40 dos 50 estados, os EUA registraram mais 249 mil casos novos em 24 horas. O total de casos confirmados se aproxima de 17,5 milhões e o de mortes está em 313.588. Cerca de 115 mil pacientes estão hospitalizados.

No Brasil, o número diário de mortes está em alta em 17 estados e no Distrito Federal. O total de mortes chegou a 185.687 e o de casos confirmados a 7,164 milhões. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores mais fanáticos fazem campanha contra as vacinas, o ministro da Economia, Paulo Guedes defendeu a vacinação em massa como condição para a plena recuperação da economia.

Os recordes de mortes no mundo foram revisados para cima. Foram 13.697 mortes na quarta-feira e 738.663 casos novos na quinta-feira. Meu comentário:

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Brasil volta a ter mais de mil mortes por dia da covid-19

Enquanto o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, mantém o vaivém no plano nacional de imunização, ao dizer em ocasiões diferentes que a vacinação pode começar em dezembro, janeiro, fevereiro ou março, o Brasil registrou hoje 1.092 mortes e 69.826 casos novos da doença do coronavírus de 2019. Neste ritmo, o ano pode terminar com mais de 200 mil mortes.

Na guerra das vacinas, por 10 a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a vacinação será obrigatória. Ninguém será forçado a tomar vacina, mas o certificado de imunização deve ser exigir para viajar, fazer concurso público, assistir a espetáculos e participar de determinados eventos.

O mundo registrou novos recordes de casos novos (725.870) e de mortes (13.559) num dia, na quarta-feira. 

O recorde de mortes nos Estados Unidos foi ainda pior do que anunciado antes: 3.611 mortes na quarta-feira. Hoje, foram pelo menos 3.293 mortes, com alta de 39% em duas semanas, e mais de 238 mil casos, uma alta de 18% em duas semanas.

A vacina da empresa de biotecnologia americana Moderna pode começar a ser aplicada na segunda-feira. O painel de cientistas da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), o órgão regulador dos EUA, recomendou a aprovação para uso emergencial.

A taxa de pobreza subiu para 11,7% da população dos EUA. São quase 39 milhões de pobres no país mais rico do mundo. Meu comentário:

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Governo agora fala em iniciar vacinação em 21 de janeiro

 Para tirar o protagonismo do governador de São Paulo, João Doria, adversário potencial do presidente Jair Bolsonaro em 2022, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, quer concentrar todas as vacinas no governo federal e já fala em iniciar a vacinação contra a doença do coronavírus de 2019 em 21 de janeiro de 2021, mas ainda há problemas básicos, como disponibilidade de seringas e vacinas.

Em meio à guerra das vacinas, o Brasil registrou hoje 968 mortes e 70.574 casos novos da covid-19, o pior número desde o início da pandemia, sem contar o estado de São Paulo, o mais populoso do país, que não conseguiu enviar os dados para o sistema de computadores do Ministério da Saúde. O total de mortes no país passa de 183 mil e os casos passam de 6 milhões

No mundo, já são quase 74,2 milhões de casos confirmados e 1,65 milhão de mortes. Os Estados Unidos notificaram recordes de mortes (3.575) e de casos novos (250.458).

Um assessor do governo Donald Trump queria que menores e jovens adultos fossem contaminados para o país atingir a chamada imunidade de rebanho, quando 60% a 70% da população tiveram contato com o vírus, que assim tem dificuldade de encontrar indivíduos sem anticorpos para contaminar. Meu comentário:

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Brasil volta a registrar 900 mortes de covid-19 num dia

 Com 915 mortes e 44.489 casos novos notificados hoje, o Brasil chega a 182.854 óbitos e 6.974,258 casos confirmados da doença do coronavírus de 2019, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde compilados por um consórcio de empresas jornalísticas. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 667, com alta de 25% em duas semanas. A média diária de casos novos dos últimos sete dias está em 42.620, com alta de 11% em duas semanas.

Sob pressão do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde anuncia que as vacinas chegarão aos estados cinco depois da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e prevê que a vacinação dure de 12 a 16 meses, ou seja, até meados de 2022.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, deve aprovar ainda nesta semana a vacina da empresa de biotecnologia americana Moderna. O Dr. Anthony Fauci pede aos atuais e futuros presidentes e vice-presidentes que tomem a vacina em público para incentivar os americanos a fazer o mesmo.

A Agência Europeia de Medicamentos, órgão regulador da União Europeia, deve aprovar a vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech em 23 de dezembro.

Ao revisar os dados, a Espanha revela que 74 mil pessoas morreram de covid-19. O país tem a maior mortalidade do mundo por covid-19. A Alemanha e a Holanda adotam confinamento rigorosos até janeiro.

A produção industrial, as vendas no varejo, as exportações e o investimento em capital fixo crescem na China, num sinal de recuperação do país onde a pandemia começou.

Quase um mês e meio depois das eleições nos EUA, o presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o presidente eleito, Joe Biden, mas não terá vida mansa com o futuro governo. Meu comentário;

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

EUA iniciam vacinação depois de 300 mil mortes por covid-19

 Depois de 300 mil mortes, os Estados Unidos iniciaram hoje sua maior campanha de vacinação, contra a doença do coronavírus de 2019. Os primeiros lotes chegaram nesta segunda-feira a 145 centros de saúde, na maioria grandes hospitais. Sandra Lindsay, uma enfermeira negra, recebeu a primeira dose de uma enfermeira também negra no Centro Médico Judaico de Long Island, no estado de Nova York. Foi um ato simbólico porque as minorias são as grandes vítimas da pandemia.

Mais 425 locais de vacinação recebem a vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia BioNTech nesta terça-feira e outros 66 na terça-feira, num total de 2,9 milhões de doses. As prioridades na primeira fase serão profissionais de saúde da linha de frente e idosos que vivem em casas geriátricas.

Os EUA esperam vacinas 20 milhões de pessoas em dezembro e 30 milhões em janeiro. A expectativa é que 100 dos mais de 330 milhões de americanos sejam vacinados até o fim de março. A covid-19 estará controlada quando 70% a 80% da população estiverem imunizados. O diretor do programa de vacinas da Casa Branca, Dr. Moncef Slaoui, espera atingir este nível em maio ou junho. 

Para isso, o governo dos EUA deve comprar 100 milhões de doses da vacina da empresa de biotecnologia americana Moderna assim que for aprovada pela Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA), o órgão regulador.

No Brasil, a guerra das vacinas continua. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas de prazo ao Ministério da Saúde para anunciar as datas de início e fim do plano nacional de vacinação contra a covid-19. Meu comentário:

Colégio Eleitoral confirma vitória de Joe Biden

 Com os 55 votos eleitorais da Califórnia, Joe Biden e Kamala Harris foram confirmados oficialmente como vencedores da eleição de 3 de novembro. Em 20 de janeiro, tomam posse como presidente e vice-presidente dos Estados Unidos. Nada indica que o presidente Donald Trump vá aceitar o resultado.

Faltando apenas os quatro votos do Havaí no Colégio Eleitoral, Biden tem 302 votos contra 232 de Trump.

Até agora, só os ditadores da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong Un, e os presidentes populistas do Brasil, Jair Bolsonaro, de extrema direita, e do México, Andrés Manuel López Obrador, populista de esquerda, cumprimentaram Biden.

Trump acaba de anunciar a renúncia do secretário da Justiça, William Barr, que declarou recentemente não ter encontrado provas da fraude eleitoral maciça que o atual presidente alega para negar a derrota.

domingo, 13 de dezembro de 2020

Medicamento antiviral mulnopiravir dá esperança de cura da covid-19

 Pela primeira vez, um medicamento tomado por via oral parece ser capaz de bloquear a ação do vírus SARS-Covid-2, responsável pela pandemia que infectou mais de 72,2 milhões de pessoas e matou 1.611.758 em cerca de um ano, concluiu uma pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos.

"O mulnopiravir pode mudar as regras do jogo", declarou o Richard Pempler, principal autor do estudo publicado na revista Nature. A pesquisa constata que o medicamento ajudou, em 24 horas, a reduzir e prevenir danos graves em cobaias infectadas com o novo coronavírus.

Diante do sucesso das experiências relatadas na Nature, o Conselho de Pesquisa Científica e Industrial da Índia está realizando testes em seres humanos, informou a revista indiana India Today.

Até agora, não há medicamentos considerados capazes de vencer a covid-19. O remdesivir, usado contra o vírus ebola, foi administrado em casos graves, mas hoje médicos, cientistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS) entendem que não reduz o tempo de hospitalização e a gravidade da doença. 

A cloroquina e a hidroxicloroquina são consideradas ineficazes. Mesmo assim, o governo Jair Bolsonaro gastou R$ 250 milhões para oferecer o chamado "tratamento precoce" através da Farmácia Popular

A dexametasona, um corticoide, apresentou bons resultados em casos graves, diminuindo o tempo de hospitalização e as mortes.

Outro tratamento, aplicado no presidente Donald Trump, usa anticorpos monoclonais, produzidos por um único clone de um único linfócito B parental. Na época da doença de Trump, o custo do tratamento foi estimado em US$ 100 mil, pouco mais de R$ 500 mil.

Depois de 300 mil mortes, os Estados Unidos começam nesta segunda-feira a vacinação contra o coronavírus de 2019. Desde o início da pandemia, o país 16,252 milhões de casos confirmados. 

No sábado, foram 207.444 casos novos, com alta de 28% em duas semanas, e um recorde de 3.309 mortes. De acordo com o jornal The New York, há 109.487 pessoas hospitalizadas nos EUA, uma aumento de 19% em duas semanas.

No Brasil, mais 270 mortes e 21.935 casos novos foram notificados neste domingo. O país soma agora 181.419 mortes e 6,9 milhões de casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 637, com alta de 23% em duas semanas. A média diária de novos diagnósticos está em 42.721, com alta de 20% em duas semanas. Pelo 11º dia seguido, está acima de 40 mil, noticia o G1, portal de notícias da TV Globo.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) deu 48 horas para o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, marcar as datas para o início e o fim do Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19.

Reino Unido e UE prorrogaram negociações sobre comércio pós-Brexit

Depois de um telefonema para o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que vale a pena andar "uma milha extra" para tentar fechar um acordo com o Reino Unido sobre as relações comerciais depois da saída do país da União Europeia. O prazo final era hoje. A fase de transição termina em 31 de dezembro de 2020.

O Reino Unido deixou a UE em 31 de janeiro deste ano, em consequência do plebiscito realizado em 23 de junho de 2016. Aparentemente, os partidários da saída britânica (Brexit) não tinham planejado o futuro, talvez porque não acreditassem na vitória.

Johnson, um dos líderes da campanha da Brexit, se tornou líder do Partido Conservador e primeiro-ministro em 2019, substituindo Theresa May. Ela sucedera David Cameron, o chefe de governo que convocou o plebiscito com a esperança de pacificar a guerra interna do partido em torno das relações com a Europa, que vinha desde o governo Margaret Thatcher (1979-90).

As negociações emperraram em três problemas;

• a pesca, que representa menos de 0,5% da economia britânica, mas tem um significado simbólico por causa da soberania sobre os mares;

• o apoio estatal à produção, que inclui subsídios, leis trabalhistas e ambientais, capazes de levar a uma concorrência desleal;

• e quem vai julgar os conflitos nas relações comerciais.

Um acordo será difícil. Como a Brexit foi aprovada em nome da restauração da soberania nacional, o primeiro-ministro se nega a aceitar as normas e a jurisdição da UE. Por sua vez, o bloco europeu não vai aceitar medidas que contrariem as regras do mercado comum, uma Europa à la carte

O Reino Unido, que tem quase a metade de seu comércio exterior com a UE, não vai obter fora do bloco condições melhores do que tinha como país-membro. Johnson ameaçou acionar a Marinha Real para atacar barcos pesqueiros na mar territorial britânico numa ressurreição da diplomacia das canhoneiras do Império Britânico.

sábado, 12 de dezembro de 2020

Vacinação nos EUA começa na segunda-feira

 Os primeiros lotes da vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech chegam na segunda-feira a 145 centros de saúde dos Estados Unidos, na maior parte hospitais.  Outros 425 locais de vacinação recebem na terça-feira e 66 na quarta-feira num total de 2,9 milhões de doses.

O diretor de operações do programa de vacinas da Casa Branca, general Gustave Perna, compara o esforço ao Dia D, 6 de junho de 1944, quando os aliados invadiram a Normandia, na França, durante a Segunda Guerra Mundial. Era o início da reconquista da Europa ocupada em 1940 pela Alemanha nazista.

A prioridade é vacinar idosos que moram em casas geriátricas e os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à covid-19. Em mais um abuso de poder do presidente Donald Trump, os funcionários da Casa Branca vão furar a 

Na sexta-feira, de acordo com o jornal The New York Times, houve 280.514 casos novos, alta de 25% em duas semanas, e 2.951 mortes, alta de 60% em duas semanas. A hospitalização registrou um recorde de 108.108 pacientes. Os EUA somam agora mais de 16 milhões de casos e 298 mil mortes. O primeiro milhão demorou 98 dias; o último, 4 dias.

O total de casos no mundo está em 71.649.876, com 1.604.516 mortes. Mais de 50 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 19 milhões apresentam casos suaves e 106.554 estão em estados grave. A taxa de mortalidade é de 3% dos casos encerrados.

Com mais 690 mortes registradas em 24 horas o Brasil chegou a 181.143 óbitos. Mais 44.282 casos novos foram notificados. O total de casos confirmados subiu para 6.880.595. A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 643, com alta de 23% em duas semanas. Sobe em 17 estados e no Distrito Federal. A média diária de casos novos dos últimos sete dias é de 43.414, com alta de 25%. É a maior desde 17 de agosto.

Em documento de 93 mortes enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde apresentou o que seria o plano nacional de vacinação do governo Jair Bolsonaro, com 13 vacinas, inclusive a chinesa CoronaVac, mas sem data de início nem cronograma. Todas ainda dependem de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Embora o plano reconheça a necessidade de imunizar pelo menos 70% da população, mais de 148 milhões de pessoas, as 108 milhões de doses previstas dariam para apenas 54 milhões, 25% da população. Os detalhes devem ser divulgados na quinta-feira.

Diante da notícia, a Drª Ethel Maciel, divulgou a seguinte nota nas redes sociais: "Nós, pesquisadores que estamos assessorando o governo no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, acabamos de saber pela imprensa que o governo enviou um plano no qual constam nossos nomes e nós não vimos o documento. Algo que nos meus 25 anos como pesquisadora nunca tinha vivido!"

Enquanto isso, o México se tornou o primeiro país da América Latina a aprovar a vacina da Pfizer e da BioNTech. A vacinação, com o apoio do Exército, começa daqui a quatro dias.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Mundo registra recorde de casos novos e mortes pela Covid-19

A doença do coronavírus de 2019 bateu novo recorde de mortes ontem, 12.931, e de casos novos nesta sexta-feira, 703.321. Já são mais de 71 milhões de casos confirmados e mais de 1,6 milhão de mortes. Mais de 49 milhões de pacientes se recuperaram, pouco menos de 20 milhões apresentam sintomas leves e 106 mil estão em estado grave.

A Rússia e Portugal notificaram novos recordes de mortes. Na Alemanha, o ministro da Saúde, Jens Spahn, defendeu um confinamento rigoroso para conter a propagação do vírus.

Nos Estados Unidos, onde o total de casos confirmados passa de 15,7 milhões e o de mortes de 294 mil, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), aprovou a vacina do laboratório ameriano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech, que deve começar a ser aplicada em 48 horas. A cidade de Nova York voltou a proibir os restaurantes de servir refeições em espaços internos.

Aqui no Brasil, que ultrapassou a marca de 180 mil mortes, a guerra das vacinas continua. Os bares da cidade de São Paulo terão de fechar às 20h a partir da meia-noite de sábado. Os restaurantes podem funcionar até 22h, mas só podem vender bebidas alcoólicas até 20h.

O laboratório britânico AstraZeneca, que desenvolve uma vacina com a Universidade de Oxford, na Inglaterra, e o Instituto Gamaleya, que faz a vacina russa Sputnik-V, se associaram para realizar testes clínicos em conjunto.

Quando a desigualdade é grande, as pandemias tendem a provocar agitação social, adverte o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em Cuba, com a queda no turismo e na entrada de dólares, o regime comunista vai unificar os tipos de câmbio a partir de 1º de janeiro, com uma megadesvalorização do peso. Meu comentário:

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Covid-19 matou mais nos EUA do que número de soldados americanos mortos em combate na Segunda Guerra Mundial

 O recorde de mortes num dia pela pandemia do coronavírus de 2019 nos Estados Unidos, registrado na quarta-feira, não foi de 3.011, como noticiado ontem. Subiu para 3.157 com a confirmação de mais óbitos, com alta de 39% em duas semanas. Os casos novos no mesmo dia foram 218.690.

Até agora, o país mais rico e poderoso do mundo teve 15,6 milhões de casos confirmados e 292 mil motes. É mais do que o total de soldados americanos mortos em combate na Segunda Guerra Mundial. Mais de 107 mil pessoas estão hospitalizadas e 20% destas apresentam casos graves.

O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) prevê 3 mil mortes por dia nos próximos três meses, antes que a vacinação tenha um impacto. Por 17-4, o painel de cientistas da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), o órgão regulador dos EUA, recomendou a aprovação da vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech. A aprovação deve sair nos próximos dias.

Com mais de 769 mortes e 53.425 casos novos notificados em 24 horas, o Brasil chegou a 179.801 mortes e 6.783.543 casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 642, com alta de 35% em duas semanas. Com a negligência e a insensibilidade que o caracteriza, o presidente Jair Bolsonaro falou que "estamos vivendo o finalzinho da pandemia".

Em São Paulo, o Instituto Butantã começou a produzir a vacina chinesa CoronaVac, que ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Vai fabricar um milhão de doses por dia durante 24 horas por dia.

Das cinco maiores economias da América Latina, o Brasil está em quarto lugar na corrida das vacinas, de acordo com a Universidade Duke, da Carolina do Norte, nos EUA. Meu comentário:

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

EUA têm recorde de mais de 3 mil mortes num dia

 Enquanto o presidente Donald Trump insiste em roubar a eleição de 3 de novembro, os Estados Unidos batem novo recorde de mortes num dia pela pandemia do coronavírus de 2019: 3.011 mortes foram notificadas nesta quarta-feira, mais do que nos dias da infâmia, nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e no ataque japonês a Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, que levou o país a entrar na Segunda Guerra Mundial.

Um dia antes, na terça-feira, dia 8, os EUA registraram 221.480 casos novos da Covid-19, o segundo maior número num dia, depois de 229.243 em 4 de dezembro. Até agora, os EUA tiveram 15,384 milhões de casos confirmados e mais de 289 mil mortes. 

O total se aproxima do número de soldados americanos mortos em combate na Segunda Guerra Mundial, a segunda pior guerra da história do país: 291.557. Em uma semana, as mortes por Covid-19 devem chegar a 300 mil.

No mundo, já são 68,9 milhões de casos confirmados e 1,569 milhão de mortes. Um pouco menos de 48 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 18 milhões apresentam sintomas leves e 106,9 mil estão em estado crítico.

Aqui no Brasil, houve mais 848 mortes e 52.203 casos novos em 24 horas. Os totais subiram para 179.032 óbitos e 6,73 milhões de casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu para 643, com alta de 34%. É a maior desde 6 de outubro. O número de mortes está crescendo em 21 estados e no Distrito Federal.

Sob pressão dos governadores, depois de anunciar o início da vacinação em março, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou na quarta-feira que pode começar no fim deste mês ou no início de janeiro, se o governo fechar negócio com o laboratório americano Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech, que disseram ao governo dos EUA que só poderão entregar novas encomendas em junho.

O Reino Unido adverte que a vacina do laboratório americano Pfizer e a empresa de biotecnologia BioNTech pode causar reações adversas em pessoas alérgicas. Meu comentário:

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Brasil perde tempo e vidas com guerra das vacinas

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, um pau mandado do presidente Jair Bolsonaro sem experiência em saúde pública, e o governador de São Paulo, João Doria Jr., trocaram farpas nesta terça-feira durante uma reunião de governadores com o ministro sobre a campanha de vacinação para prevenir a doença do coronavírus de 2019. 

No dia em que o Reino Unido começou a vacinar os idosos e os profissionais de saúde da linha de frente no combate à Covid-19, o governador paulista pediu pressa na aprovação da vacina chinesa CoronaVac, o ministro declarou que o prazo normal para que isto aconteça é de 60 dias.

A lei brasileira autoriza uma aprovação rápida, em 72 horas, para uso emergencial de vacinas registradas nos Estados Unidos, na Europa, na China ou no Japão. Quem toma a vacina no Reino Unido recebe um certificado que dá acesso a serviços e atividades sem as restrições impostas aos outros britânicos.

Doria aproveita a oportunidade para projetar sua imagem nacionalmente de olho na eleição presidencial de 2022, ao afirmar que a vacina chinesa estará disponível em São Paulo para todos os brasileiros. O governador paulista é pouco conhecido no resto do país e sua popularidade está em baixa em São Paulo. 

Desde o início da pandemia, Doria trava um duelo com Bolsonaro, que irresponsavelmente sempre desprezou a ciência e rejeitou as medidas de confinamento. Meu comentário:

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Reino Unido começa a vacinar contra a Covid-19

 Depois de uma semana com recordes de casos novos e de mortes na pandemia do coronavírus de 2019, o Reino Unido inicia a vacinação nesta terça-feira. A China e a Rússia já começaram, mas suas vacinas não concluíram a terceira e última fase de testes clínicos e os dados não foram revisados por cientistas independentes. Os Estados Unidos devem aprovar vacinas nesta semana.

No Brasil, o governador de São Paulo, João Dória Jr., anunciou o início da aplicação em 25 de janeiro da vacina chinesa CoronaVac, que ainda não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sob pressão de um provável adversário na eleição de 2022, o presidente Jair Bolsonaro prometeu vacina de graça e não obrigatória, mas o Ministério da Saúde só prevê o início da vacinação em março e o edital de concorrência para a compra de vacinas ainda não foi publicado.

De qualquer maneira, como ainda vai demorar para a maioria da população estar imunizada, é preciso manter as medidas de precaução: manter o distanciamento físico, evitar aglomerações, usar máscaras no contato com quem não mora na mesma casa e higienizar regularmente as mãos. Meu comentário:

domingo, 6 de dezembro de 2020

Média diária de mortes numa semana é a maior desde 11 de outubro

O Brasil registrou neste domingo mais 321 mortes e 26.243 casos novos da doença do coronavírus de 2019, elevando o total de casos confirmados para 6.602.942 e o de mortes para 176.962. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 588. Com alta de 18% em duas semanas, é a maior desde 11 de outubro. Está em alta em 17 estados. A média diária de casos novos ficou 41.327, com alta de 37% em duas semanas. 

Enquanto o Reino Unido se prepara para iniciar a vacinação na terça-feira, o governo Jair Bolsonaro ainda não publicou o edital da concorrência para comprar seringas para aplicar as vacinas. A concorrência pode levar dois meses.

Um terço dos adultos britânicos não pretende tomar vacina. Não será obrigatório, mas o certificado de vacinação pode ser exigido para viajar, assistir a espetáculos e participar de determinados eventos.

O México, governado por um populista de esquerda, ultrapassou 100 mil mortes na semana passada enquanto o presidente Andrés Manuel López fica de autovangloriando pelos supostos sucessos de seu governo. Mas o ministro do Exterior, Marcelo Ebrard, anunciou que o país receberá 250 mil doses de vacina a serem aplicadas ainda neste ano

No mundo, o total de casos confirmados passou de 67 milhões, com 1.535.492 mortes. Mais de 46 milhões de pacientes se recuperaram, pouco menos de 19 milhões têm sintomas leves e 106 mil estão em. estado grave.

Os Estados Unidos somam 14.754.719 casos confirmados e 282.254 mortes. Na Califórnia, 27 dos quase 40 milhões de habitantes estão em confinamento, com ordem de ficar em casa, decretada pelo governador Gavin Newsom nas regiões onde a disponibilidade de leitos se terapia intensiva esteja abaixo de 15% do total.

Nesta semana, as vacinas do consórcio Pfizer-BioNTech e da empresa Moderna devem ser aprovadas para uso emergencial nos EUA.

Pelo Twitter, o presidente Donald Trump revelou que seu advogado particular, Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, testou positivo para a Covid-19. Giuliano tem viajado pelos EUA sem máscaras para encontrar advogados e políticos no Partido Republicano na luta golpista para tentar convencer os americanos de que houve fraude na eleição presidencial de 3 de novembro para dar a vitória ao presidente eleito, Joe Biden.

Com sua tentativa de golpe, Trump já arrecadou US$ 207 milhões, cerca de R$ 1,06 bilhões, a pretexto de bancar as despesas com as ações judiciais para contestar o resultado das urnas. Este dinheiro vai para a campanha do atual presidente e não para o Partido Republicano, que está pagando os custos judiciais. Trump pode fazer o que quiser, como pagar viagens.

O presidente americano, um bilionário com empresas que só dão prejuízo, acumula dívidas de US$ 400 milhões (R$ 2,049 bilhões). Entrou na disputa eleitoral em 2016, ao que tudo indica para salvar suas empresas, sem a expectativa de chegar à Casa Branca. Deste jeito, pequenos doadores sem muito dinheiro vão pagar a conta do cafajeste.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Brasil ultrapassa 176 mil mortes por Covid-19

 Com mais 660 mortes registradas em 24 horas, um número alto para um sábado, e mais 41.748 casos novos, o Brasil chegou hoje a 176.641 óbitos e 6.576.699 casos confirmados na pandemia do coronavírus de 2019. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 579, com alta de 20% em duas semanas, o que indica tendência de crescimento. 

A média diária de contágios registrados dos últimos sete dias está em 40.934, com viação de +37% em duas semanas, o que aponta tendência de alta.

O Ministério da Saúde desviou recursos da verba emergencial para combate à Covid-19 para entidades que não tratam da doença, revelou hoje a Folha de São Paulo. Foram beneficiados hospitais psiquiátricos, clínicas oftalmológicas, maternidades e associações beneficentes. É mais uma prova da negligência criminosa do desgoverno Jair Bolsonaro.

No mundo inteiro, já são quase 66,5 milhões de casos confirmados e 1.527.356 mortes. Mais de 46 milhões de doentes se recuperaram, cerca de 18,9 milhões apresentam sintomas leves e 106 mil estão em estado grave.

País mais atingido, os Estados Unidos registraram ontem mais 229.077 casos e 2.637 mortes, alta 42% em duas semanas. Têm 14,571 milhões de casos confirmados e mais de 281 mil mortes.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Universidade prevê 539 mil mortes por covid-19 nos EUA até 1º de abril

Mesmo com as vacinas, o total de mortes pela pandemia do coronavírus de 2019 nos Estados Unidos pode chegar a 539 mil em abril, mais do que em todas as guerras da história do país, menos a Guerra da Secessão (1861-65). Em janeiro, no auge do inverno, pode haver 3 mil mortes por dia. 

Uma análise do Centro de Controle e Prevenção de Doenças levando em contas as mortes em anos anteriores, estimou o total de mortes pela Covid-19 nos EUA em 345 mil.

Em entrevista coletiva hoje à tarde, o presidente eleito, Joe Biden, declarou não ver um "plano detalhado" do atual governo para distribuição e aplicação de vacinas no mundo inteiro. Biden anunciou que, quando tomar posse, em 1º de janeiro, fará um apelo ao povo americano para que use máscaras durante 100 dias para ajudar a controlar a covid-19. Assim, pelo menos 66 mil vidas seriam poupadas, afirmou o presidente eleito.

Até agora, oficialmente, os EUA registram 14,353 milhões de casos confirmados e 280 mil mortes. No momento, o total de pessoas hospitalizadas por Covid-19 no país passa de 101 mil. A geração de empregos caiu fortemente em novembro, indicando que a nova onda de contaminação está minando a recuperação da economia.

No mundo inteiro, já são 66 milhões de casos confirmados e 1.518.560 mortes. Mais de 45,7 milhões de doentes se recuperaram, 18,5 milhões apresentam sintomas leves e 106 mil estão em estado grave. A Europa ultrapassou a marca de 18 milhões de casos confirmados.

Com mais 674 mortes e 47.435 casos novos registrados nesta sexta-feira, o Brasil soma 6,5 milhões de casos confirmados e quase 176 mil mortes. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu para 569, com alta de 19% em duas semanas. A média de casos novos dos últimos sete dias está em 42.411. Com uma forte alta de 45% em duas semanas, é a maior desde 18 de agosto.

O regime comunista da China está perseguindo jornalistas e ativistas chineses que investigam a pandemia e desmentem a versão oficial da ditadura de Xi Jinping. Meu comentário: 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Mundo chega a 1,5 milhão de mortes com recordes de casos e óbitos

 Com um novo recorde de 12.683 mortes na quinta-feira, 3 de dezembro, o total de óbitos da pandemia do coronavírus de 2019 chegou a 1 milhão 505 mil 527. Com um novo recorde de 679.184 casos novos no mesmo dia, o total de casos confirmados no mundo está em 65 milhões 170 mil.

Nos últimos seis dias, os Estados Unidos registraram mais de um milhão de casos de Covid-19. A cada 30 segundos, um americano morre da doença. Os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama se ofereceram para tomar vacina em público para estimular a população a se imunizar.

A China terá 600 milhões de doses de vacinas prontas para uso antes do fim do ano, revelou um cientista que participa do processo de desenvolvimento dos imunizantes. O anúncio oficial deve ser feito na próxima semana ou na seguinte.

Embora o ritmo de contágio diminua há três semanas na Europa, a Itália registrou um novo recorde de mortes num dia, 993, superando as 917 de 27 de março, o pico da primeira onda.

O estado do Rio de Janeiro tem o maior número de mortes por habitante do Brasil. Se fosse um país, seria o terceiro pior do mundo em mortes por habitantes. O governador de São Paulo, João Dória, anunciou o início do programa de vacinação em janeiro, dois meses antes do previsto pelo governo federal. 

Já o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) prevê que o impacto econômico da pandemia dura uma década e jogue mais 207 milhões de pessoas na miséria. Meu comentário:

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Mundo e EUA batem recordes de mortes num dia

 Com um recorde de 12.376 mortes registradas nesta quarta-feira, 2 de dezembro, o total de óbitos da pandemia do coronavírus de 2019 soma 1,493 milhão de mortes. Mais 634.970 casos foram notificados no mesmo dia, elevando o total de casos confirmados para 64,5 milhões. Pouco menos de 45 milhões de doentes se recuperaram, 18 milhões apresentam casos suaves e 106,6 mil estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 3%.

Os Estados Unidos bateram mais dois recordes nesta quarta-feira: 3.157 mortes num dia, superando as 2.752 de 15 de abril, e mais de 100 mil pacientes hospitalizados. Correção: dois dias depois, a Universidade Johns Hopkins reduziu o recorde de mortes para 2.857, alegando que houve um erro na soma dos dados estaduais. O país se aproxima de 14 milhões de casos confirmados e de 274 mil mortes. 

O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Robert Redfield, acredita que dezembro, janeiro e fevereiro serão os piores meses da história da saúde pública nos EUA e estimou que o total de mortes no país pode chegar a 450 mil em fevereiro, a não ser que maioria da população use máscaras, higienize regularmente as mãos, mantenha uma distância mínima de dois metros e evite aglomerações.

O Brasil registrou mais 669 mortes e mais de 48 mil casos novos, elevando o total para 175.371 mortes e 6,4 milhões de casos confirmados. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, a ocupação dos leitos de terapia intensiva chegou a 98%. Meu comentário:

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Reino Unido aprova vacina e aplica na próxima semana

O Reino Unido se tornou hoje o primeiro país do Ocidente a aprovar uma vacina contra a doença do coronavírus de 2019, a vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech. Com o aval da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde, a campanha de vacinação começa na próxima semana, anunciou o ministro da Saúde, Matt Hancock. 

Depois de registrar 4,2 milhões de casos novos em novembro com a negligência do governo Donald Trump, os Estados Unidos também apostam nas vacinas. Em 30 de novembro, foram notificados 167.758 e 1.265 mortes, uma alta de 28% em duas semanas.

O diretor do programa de vacinas da Casa Branca, Moncef Slaoui, as vacinas da Pfizer-BioNTech e da empresa de biotecnologia americana Moderna são seguras, apresentaram 95% de eficácia e efeitos colaterais leves em 10% a 15% dos casos, e devem ser aplicadas imediatamente porque "a pandemia está matando 2 mil pessoas ou mais por dia".

No Brasil, o Ministério da Saúde pretende iniciar a campanha de vacinação em março. Vai começar pelos índios, pelos idosos a partir de 75 anos e os profissionais da saúde. Meu comentário: