domingo, 6 de dezembro de 2020

Média diária de mortes numa semana é a maior desde 11 de outubro

O Brasil registrou neste domingo mais 321 mortes e 26.243 casos novos da doença do coronavírus de 2019, elevando o total de casos confirmados para 6.602.942 e o de mortes para 176.962. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 588. Com alta de 18% em duas semanas, é a maior desde 11 de outubro. Está em alta em 17 estados. A média diária de casos novos ficou 41.327, com alta de 37% em duas semanas. 

Enquanto o Reino Unido se prepara para iniciar a vacinação na terça-feira, o governo Jair Bolsonaro ainda não publicou o edital da concorrência para comprar seringas para aplicar as vacinas. A concorrência pode levar dois meses.

Um terço dos adultos britânicos não pretende tomar vacina. Não será obrigatório, mas o certificado de vacinação pode ser exigido para viajar, assistir a espetáculos e participar de determinados eventos.

O México, governado por um populista de esquerda, ultrapassou 100 mil mortes na semana passada enquanto o presidente Andrés Manuel López fica de autovangloriando pelos supostos sucessos de seu governo. Mas o ministro do Exterior, Marcelo Ebrard, anunciou que o país receberá 250 mil doses de vacina a serem aplicadas ainda neste ano

No mundo, o total de casos confirmados passou de 67 milhões, com 1.535.492 mortes. Mais de 46 milhões de pacientes se recuperaram, pouco menos de 19 milhões têm sintomas leves e 106 mil estão em. estado grave.

Os Estados Unidos somam 14.754.719 casos confirmados e 282.254 mortes. Na Califórnia, 27 dos quase 40 milhões de habitantes estão em confinamento, com ordem de ficar em casa, decretada pelo governador Gavin Newsom nas regiões onde a disponibilidade de leitos se terapia intensiva esteja abaixo de 15% do total.

Nesta semana, as vacinas do consórcio Pfizer-BioNTech e da empresa Moderna devem ser aprovadas para uso emergencial nos EUA.

Pelo Twitter, o presidente Donald Trump revelou que seu advogado particular, Rudy Giuliani, ex-prefeito de Nova York, testou positivo para a Covid-19. Giuliano tem viajado pelos EUA sem máscaras para encontrar advogados e políticos no Partido Republicano na luta golpista para tentar convencer os americanos de que houve fraude na eleição presidencial de 3 de novembro para dar a vitória ao presidente eleito, Joe Biden.

Com sua tentativa de golpe, Trump já arrecadou US$ 207 milhões, cerca de R$ 1,06 bilhões, a pretexto de bancar as despesas com as ações judiciais para contestar o resultado das urnas. Este dinheiro vai para a campanha do atual presidente e não para o Partido Republicano, que está pagando os custos judiciais. Trump pode fazer o que quiser, como pagar viagens.

O presidente americano, um bilionário com empresas que só dão prejuízo, acumula dívidas de US$ 400 milhões (R$ 2,049 bilhões). Entrou na disputa eleitoral em 2016, ao que tudo indica para salvar suas empresas, sem a expectativa de chegar à Casa Branca. Deste jeito, pequenos doadores sem muito dinheiro vão pagar a conta do cafajeste.

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