Os primeiros lotes da vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech chegam na segunda-feira a 145 centros de saúde dos Estados Unidos, na maior parte hospitais. Outros 425 locais de vacinação recebem na terça-feira e 66 na quarta-feira num total de 2,9 milhões de doses.
O diretor de operações do programa de vacinas da Casa Branca, general Gustave Perna, compara o esforço ao Dia D, 6 de junho de 1944, quando os aliados invadiram a Normandia, na França, durante a Segunda Guerra Mundial. Era o início da reconquista da Europa ocupada em 1940 pela Alemanha nazista.
A prioridade é vacinar idosos que moram em casas geriátricas e os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à covid-19. Em mais um abuso de poder do presidente Donald Trump, os funcionários da Casa Branca vão furar a
Na sexta-feira, de acordo com o jornal The New York Times, houve 280.514 casos novos, alta de 25% em duas semanas, e 2.951 mortes, alta de 60% em duas semanas. A hospitalização registrou um recorde de 108.108 pacientes. Os EUA somam agora mais de 16 milhões de casos e 298 mil mortes. O primeiro milhão demorou 98 dias; o último, 4 dias.
O total de casos no mundo está em 71.649.876, com 1.604.516 mortes. Mais de 50 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 19 milhões apresentam casos suaves e 106.554 estão em estados grave. A taxa de mortalidade é de 3% dos casos encerrados.
Com mais 690 mortes registradas em 24 horas o Brasil chegou a 181.143 óbitos. Mais 44.282 casos novos foram notificados. O total de casos confirmados subiu para 6.880.595. A média diária de mortes dos últimos sete dias está em 643, com alta de 23% em duas semanas. Sobe em 17 estados e no Distrito Federal. A média diária de casos novos dos últimos sete dias é de 43.414, com alta de 25%. É a maior desde 17 de agosto.
Em documento de 93 mortes enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde apresentou o que seria o plano nacional de vacinação do governo Jair Bolsonaro, com 13 vacinas, inclusive a chinesa CoronaVac, mas sem data de início nem cronograma. Todas ainda dependem de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Embora o plano reconheça a necessidade de imunizar pelo menos 70% da população, mais de 148 milhões de pessoas, as 108 milhões de doses previstas dariam para apenas 54 milhões, 25% da população. Os detalhes devem ser divulgados na quinta-feira.
Diante da notícia, a Drª Ethel Maciel, divulgou a seguinte nota nas redes sociais: "Nós, pesquisadores que estamos assessorando o governo no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, acabamos de saber pela imprensa que o governo enviou um plano no qual constam nossos nomes e nós não vimos o documento. Algo que nos meus 25 anos como pesquisadora nunca tinha vivido!"
Enquanto isso, o México se tornou o primeiro país da América Latina a aprovar a vacina da Pfizer e da BioNTech. A vacinação, com o apoio do Exército, começa daqui a quatro dias.
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