Com mais 483 mortes registradas neste sábado, o Brasil tem oficialmente 190.515 óbitos pela doença do coronavírus de 2019. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 69%, com alta de 7% em duas semanas, o que indica estabilidade. Mas o verdadeiro número pode ser mais de 220 mil, de acordo com levantamento da organização Vital Strategies, que desenvolve programas de saúde em mais de 70 países, citado pelo jornal Folha de São Paulo.
Quase 33 mil mortes teriam sido omitidas, afirmam os especialistas da Vital Strategies. São casos que aparecem como síndrome respiratória aguda grave, embora em todos esses casos os pacientes apresentassem três ou mais sintomas da covid-19. Pela orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), deveria ter sido considerados casos suspeitos.
A sobrecarga dos sistemas de saúde estaduais e municipais é tão grande que não podem perder tempo com um exame mais profundo de casos encerrados pela morte do paciente. O total de casos de síndrome respiratória aguda grave notificados no país neste ano é de 242.249, observou a epidemiologista Fátima Marinha, da Vital Strategies.
No domingo, houve mais 23.195 casos novos, elevando o total de casos confirmados para 7.447.625. A média diária de novos diagnósticos dos últimos sete dias foi de 40.530, queda de 7%.
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro sabota as vacinas, o Chile, o México e a Costa Rica foram os três primeiros países da América Latina a iniciar campanhas de vacinação.
O total de casos confirmados no mundo se aproxima de 80 milhões, com 1,75 milhão de mortes. Mais de 56 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 21,8 milhões apresentam sintomas leves e 105.785 estão em estado grave. A mortalidade dos casos encerrados está há meses em 3%.
Os Estados Unidos têm o maior número de casos confirmados (18,756 milhões) e de mortes (330.246), e o 13º em mortes por habitante. O Brasil é o 20º em mortes por habitante.
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