Depois de 300 mil mortes, os Estados Unidos iniciaram hoje sua maior campanha de vacinação, contra a doença do coronavírus de 2019. Os primeiros lotes chegaram nesta segunda-feira a 145 centros de saúde, na maioria grandes hospitais. Sandra Lindsay, uma enfermeira negra, recebeu a primeira dose de uma enfermeira também negra no Centro Médico Judaico de Long Island, no estado de Nova York. Foi um ato simbólico porque as minorias são as grandes vítimas da pandemia.
Mais 425 locais de vacinação recebem a vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia BioNTech nesta terça-feira e outros 66 na terça-feira, num total de 2,9 milhões de doses. As prioridades na primeira fase serão profissionais de saúde da linha de frente e idosos que vivem em casas geriátricas.
Os EUA esperam vacinas 20 milhões de pessoas em dezembro e 30 milhões em janeiro. A expectativa é que 100 dos mais de 330 milhões de americanos sejam vacinados até o fim de março. A covid-19 estará controlada quando 70% a 80% da população estiverem imunizados. O diretor do programa de vacinas da Casa Branca, Dr. Moncef Slaoui, espera atingir este nível em maio ou junho.
Para isso, o governo dos EUA deve comprar 100 milhões de doses da vacina da empresa de biotecnologia americana Moderna assim que for aprovada pela Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA), o órgão regulador.
No Brasil, a guerra das vacinas continua. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas de prazo ao Ministério da Saúde para anunciar as datas de início e fim do plano nacional de vacinação contra a covid-19. Meu comentário:
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