O recorde de mortes num dia pela pandemia do coronavírus de 2019 nos Estados Unidos, registrado na quarta-feira, não foi de 3.011, como noticiado ontem. Subiu para 3.157 com a confirmação de mais óbitos, com alta de 39% em duas semanas. Os casos novos no mesmo dia foram 218.690.
Até agora, o país mais rico e poderoso do mundo teve 15,6 milhões de casos confirmados e 292 mil motes. É mais do que o total de soldados americanos mortos em combate na Segunda Guerra Mundial. Mais de 107 mil pessoas estão hospitalizadas e 20% destas apresentam casos graves.
O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) prevê 3 mil mortes por dia nos próximos três meses, antes que a vacinação tenha um impacto. Por 17-4, o painel de cientistas da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), o órgão regulador dos EUA, recomendou a aprovação da vacina do laboratório americano Pfizer e da empresa de biotecnologia alemã BioNTech. A aprovação deve sair nos próximos dias.
Com mais de 769 mortes e 53.425 casos novos notificados em 24 horas, o Brasil chegou a 179.801 mortes e 6.783.543 casos confirmados. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 642, com alta de 35% em duas semanas. Com a negligência e a insensibilidade que o caracteriza, o presidente Jair Bolsonaro falou que "estamos vivendo o finalzinho da pandemia".
Em São Paulo, o Instituto Butantã começou a produzir a vacina chinesa CoronaVac, que ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Vai fabricar um milhão de doses por dia durante 24 horas por dia.
Das cinco maiores economias da América Latina, o Brasil está em quarto lugar na corrida das vacinas, de acordo com a Universidade Duke, da Carolina do Norte, nos EUA. Meu comentário:
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