Um francês residente no Reino Unido que chegou de Londres em 19 de dezembro levou consigo a variante do coronavírus 70% mais infecciosa que circula na Inglaterra. Ele não tem sintomas e isolado em casa na cidade de Tours.
É o primeiro caso confirmado na França da nova variante do vírus responsável pela pandemia, informou o jornal francês Le Monde. As autoridades sanitárias francesas tentam rastrear quem teve contato com ele.
Outros casos semelhantes foram identificados na Alemanha e no Líbano em viajantes vindos do Reino Unido. Por ser mais contagiosa, mesmo não sendo mais letal, esta mutação é considerada responsável pelo aumento do número de casos novos e de hospitalizações no Reino Unido.
Para tentar evitar a entrada da mutação, a França suspendeu durante 48 horas o tráfego entre os dois países e exige a apresentação de testes negativos da doença do coronavírus de 2019 feitos até 72 horas antes de sair do Reino Unido. Medidas semelhantes estão sendo adotadas para quem chega da África do Sul, onde circula outra variante do SARS-CoV-2.
A França é o quinto país do mundo e o segundo da Europa, depois da Rússia, em número de casos confirmados (2,695 milhões), e o sétimo do mundo e o terceiro maior da Europa em número absoluto de mortes (62.548).
O Reino Unido é o sexto país do mundo e o terceiro da Europa em casos confirmados (2,228 milhões), e o sexto do mundo e segundo da Europa, depois da Itália, em número de mortes (70.302).
Por causa da variante mais contagiosa do novo coronavírus, o Brasil proibiu há dois dias a entrada no país de voos que saíram do Reino Unido ou fizeram escala neste país.
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