GEORGE III VAI AO PARLAMENTO
Em 1775, o rei George III, do Reino Unido fala diante das duas câmaras do Parlamento Britânico, começa lendo Proclamação da Rebelião e pede uma ação rápida e enérgica contra os colonos americanos.
"Muitas dessas pessoas infelizes podem ainda ser leais, e talvez não sejam muito inteligentes para não ver as consequências fatais de sua usurpação e desejem resistir, e a onda de violência seja suficiente forte para compelir sua aquiescência até que uma força apareça para apoiá-lo", declarou George III.
Ao autorizar o uso da força, o rei faz o que os colonos acreditam que jamais aconteceria: o Império Britânico atacando seus próprios súditos.
A esta altura, a maioria dos colonos permanecia leal à coroa. Em janeiro de 1776, o revolucionário britânico Tom Paine publica o livro Senso Comum, a favor da independência. Em 4 de julho, os colonos proclamam a independência dos Estados Unidos.
BENJAMIN FRANKLIN VAI A PARIS
Em 1776, Benjamin Franklin viaja para Paris como embaixador para negociar uma aliança com a França na Guerra da Independência dos Estados Unidos (1775-83).
Na França, Franklin, inventor do para-raio, é recebido com honrarias nos círculos científicos e literários de Paris. O governo francês apoia secretamente os colonos. Entende que só deve apoiar abertamente a revolta quando os colonos tiverem chance de vitória.
Depois da vitória dos colonos na Batalha de Saratoga, em 1777, começam as negociações para o Tratado de Amizade e Comércio e o Tratado de Aliança, assinados em 6 de fevereiro de 1778. A guerra termina com o Tratado de Paris, de 3 de setembro de 1783, quando a França e o Reino Unido reconhecem a independência dos EUA.
TIROTEIO EM TOMBSTONE
Em 1881, os irmãos Earp enfrentam a gangue da Clanton e McLaury num tiroteio histórico em O. K. Corral, na cidade de Tombstone, que se tornara uma das mais ricas cidades mineiras do Sudoeste dos Estados Unidos desde a descoberta de prata em 1877.
Wyatt Earp, ex-policial no Kansas, é segurança de um banco. Ele e os irmãos, Morgan e Virgil, o xerife da cidade, são os defensores da segurança pública em Tombstone.
Os Clanton e os McLaury moram em ranchos fora da cidade e estão envolvidos com ladrões de gado, assaltantes e assassinos. A disputa de poder em Tombstone resulta em tiroteio.
Ike Clanton e Tom McLaury vão a Tombstone fazer compras na manhã de 25 de outubro. Nas próximas 24 horas, eles têm vários encontros com os irmãos Earp e seu amigo Doc Holliday.
Às 13h30 do dia 26, Billy Clanton, Frank McLaury e Billy Clairborne vão à cidade. Ao entrar no bar da cidade, Holliday conta que seus irmãos levaram coronhadas dos irmãos Earp e saem em busca de vingança.
Por volta das 15h, os irmãos Earp e Holliday veem os cinco membros da gangue num terreno baldio no fim da rua Fremont. Em 30 segundos, 30 tiros são disparados.
A maioria dos relatos diz que Virgil Earp disparou primeiro, matando Billy Clanton, enquanto Holliday atira no peito de Tom McLaury e Wyatt Earp atinge Frank McLaury, que ainda consegue disparar alguns tiros antes de morrer.
Quando acaba o tiroteio, os irmãos McLaury e Billy Clanton estão mortos, e Doc Holliday, Morgan e Virgil Earp saem feridos. Ike Clanton e Clairborne fogem para a montanha.
O xerife do Condado de Cochise, John Behan, acusa Holliday e os irmãos Earp de homicídio, mas o juiz de Tombstone os absolve sob o argumento de que os homicídios eram "totalmente justificáveis". Cinco filmes foram feitos sobre o tiroteio em O.K. Corral.
BUSH SANCIONA LEI PATRIÓTICA
Em 2001, um mês e meio depois dos atentados de 11 de setembro, o presidente George Walker Bush assina a Lei Patriótica para "fortalecer as punições aos terroristas e a quem os ajudar".
Os grupos de defesa dos direitos civis criticam a lei por restringir as liberdades democráticas e dão poderes demais ao governo para investigar seus próprios cidadãos, de prender estrangeiros por tempo indeterminado sem submetê-los a julgamento e a fazer operações de busca e apreensão em residências sem consentimento nem ordem judicial.
Até a tortura é autorizada na luta contra o terrorismo dos jihadistas. A maioria da provisões da lei caducou em 2020, mas ela não é revogada.
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