Um comentário publicado no domingo pela agências de notícias oficial Nova China chamou a onda de manifestações pela liberdade e a democracia de "revolução colorida" e cobrou uma repressão mais dura da ditadura comunista chinesa.
As manifestações em Hong Kong se repetem há 12 semanas. Começaram em protesto contra um projeto de lei para autorizar o julgamento de residentes no território, uma zona administrativa especial, na China continental.
Depois, passou a exigir a renúncia da governadora Carrie Lam, subserviente a Beijim, e a realização de eleições diretas para governador e para o Conselho Legislativo, o parlamento local. Nas últimas semanas, houve confrontos violentos entre manifestantes, a polícia e máfias apoiadas pelo regime comunista.
A governadora Carrie Lam prometeu criar uma "plataforma de comunicação", mas não há nenhum diálogo digno do nome.
Ao descrever os protestos como uma "revolução colorida", a ditadura chinesa os compara à Revolução Rosa, de 2003, na ex-república soviética da Geórgia; e à Revolução Laranja, de 2004, na ex-república soviética da Ucrânia. É um alerta que uma repressão ainda mais violenta vem por aí.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Agência estatal da China pede repressão à luta pela democracia em Hong Kong
Marcadores:
Agência Nova China,
Carrie Lam,
China,
Ditadura,
Geórgia,
Hong Kong,
Regime Comunista,
revolução colorida,
Revolução Laranja,
Revolução Rosa,
Ucrânia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário