sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Argentina pede moratória de dívidas de US$ 101 bilhões

Em mais uma crise econômica profunda, a Argentina quer mais tempo para pagar as dívidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os credores privados, num total de US$ 101 bilhões, mais de R$ 400 bilhões.

A proposta era uma bandeira da campanha da oposição peronista. Diante da fragorosa derrota do presidente Mauricio Macri para a chapa kirchnerista nas eleições primárias realizadas em 11 de agosto e da reação negativa dos mercados, o atual governo resolveu partir para a reestruturação da dívida. 

O novo ministro da Fazenda, Hernán Lacunza, justificou o novo pedido de moratória alegando problemas de liquidez em curto prazo e não dificuldades para pagar em longo prazo. Mas o problema mesmo é o fantasma da volta do peronismo kirchnerista. Meu comentário:
Depois de gastar US$ 3 bilhões na quinta e na sexta-feira para sustentar o peso, o governo argentino impôs o controle de capitais. O Banco Central vai exigir dos exportadores que repatriem o dinheiro de vendas ao exterior e todas as empresas, não somente os bancos, terão de pedir autorização para vender pesos em troca de moedas estrangeiras.

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