O consórcio Covax, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para distribuir vacinas contra a doença do coronavírus de 2019 a países de rendas média e baixa, tinha promessas de receber 2 bilhões de doses em 2021. Chegou a 1 bilhão neste sábado, entregues a 144 países.
As metas da OMS, de vacinar ao menos 70% das populações de todos os países até a metade do ano e todos até o fim do ano, não serão atingidas. Isto pode atrasar o fim da pandemia para 2023.
Neste sábado, com a subnotificação dos fins de semana, o Brasil notificou mais 160 mortes e 49.459 diagnósticos positivos de covid-19, elevando os totais para 22.975.323 casos confirmados e 621.007 vidas perdidas na pandemia.
A média diária de casos novos dos últimos sete dias cresceu 792% em duas semanas para 68.074. A maior até agora foi 77.295, em 23 de junho de 2021. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou bem menos, 49% em duas semanas. Está em 147 mortes por dia.
No mundo, o total de casos confirmados está em 325.732.532, com 5.534.786 mortes. Mais de 266 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 54 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.434 estão em estado grave.
Os Estados Unidos registraram mais 463.715 casos e 1.267 mortes, com provável subnotificação porque estes números estão bem abaixo das médias recentes. O país tem os maiores números de casos confirmados (65.402.606) e de mortes (849.994) na pandemia.
A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA subiu 108% em duas semanas para 805.069. O número de hospitalizados aumentou 12,2% em uma semana para 158.263. A média diária de mortes cresceu 60% em duas semanas para 1.984.
Mais de 9,63 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo inteiro. Mais de 4,7 bilhões, pouco menos de 60% da humanidade, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,5% nos países pobres. Mais de 52% completaram a vacinação e 11% receberam a dose de reforço.
O Brasil deu a primeira dose a 161,9 milhões de pessoas, 145,6 milhões (68,27% da população brasileira) completaram a vacinação e 32,5 milhões (15,26%) tomaram a dose de reforço, num total de mais de 340 milhões de doses aplicadas.
A Justiça da Austrália manteve a decisão do governo de cancelar o visto do tenista número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic, por não estar vacinado. Ele será deportado. Não poderá defender seu título e lutar por uma décima vitória no Torneio Aberto da Austrália, o que o tornaria o maior vencedor de torneios do Grand Slam, superando os rivais Roger Federer e Rafael Nadal.
Antes da decisão, Nadal comentou que "o Aberto da Austrália é muito maior do que um pessoa. Será um grande torneio com ele ou sem ele."
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