Depois de três meses, a média de mortes dos últimos sete dias pela doença de coronavírus de 2019 voltou a passar de 300 no Brasil. Está em 332 por dia, com alta de 170% em duas semanas.
Houve mais 489 mortes e 199.126 diagnósticos positivos nesta terça-feira. A média de casos novos dos últimos sete dias foi recorde pelo oitavo dia seguido. Ficou em 159.789, com alta de 204% em duas semanas. O Brasil soma agora 24.334.072 casos confirmados e 623.901 casos novos.
Na semana passada, o mundo bateu novo recorde com 21.362.288 casos novos, alta de 5% em relação à semana anterior. As mortes foram 49.890, com alta de 1%, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A média de casos novos no mundo está em 3.307.502 por dia, com alta de 26% em duas semanas. A média de mortes está em 8.251, com alta de 24% em duas semanas
Ao todo, já são 358.218.594 casos confirmados e 5.614.457 mortes. Mais de 284,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 68 milhões enfrentam casos leves ou médios e 95.978 estão em estado grave.
Os Estados Unidos registraram mais 622.023 casos e 2.661 mortes na terça-feira. Têm o maior número de casos confirmados (72.171.208) e de mortes (871.941).
Com o declínio da onda da variante ômicron, a média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA recuou 14% em duas semanas para 652.278. O total de hospitalizados cresceu 9% em duas semanas para 155.247, mas o tempo de permanência de pacientes da ômicron é menor. A média de mortes avançou 35% em duas semanas para 2.362. É a maior desde fevereiro do ano passado.
A agência federal de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA suspendeu o uso de anticorpos monoclonais no tratamento da covid-19. Não funciona contra a ômicron, responsável por 99,9% dos casos hoje nos EUA. O governador da Flórida, Ron de Santis, um negacionista antimáscaras e antivacinas, protestou.
Mais de 9,95 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,77 milhões de pessoas tomaram ao menos uma dose, 60,61% da população mundial, mas só 9,8% nos países pobres. Mais de 53% completaram a vacinação e 12% tomaram a dose de reforço.
O Brasil deu a primeira dose a 163,39 milhões de pessoas, 148,56 milhões (69,65% da população brasileira) completaram a vacinação e 41,49 milhões (19,45%) receberam a dose extra.
Sob o impacto da ômicron, a economia mundial vai crescer menos do que previsto anteriormente. Pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento mundial neste ano cai de 4,9%, a estimativa de outubro, para 4,4%.
Para o Brasil, a expectativa para 2022 baixa de 1,5% para 0,3%, em linha com a previsão do mercado financeiro (0,29%). A expansão do produto interno bruto de 2021 deve ter ficado em 4,7%, abaixo dos 5,2% da sondagem anterior. Com inflação e juros em alta, e desequilíbrio dos gastos públicos em ano eleitoral, o Brasil deve ter o pior desempenho entre os países do Grupo dos Vinte (19 países mais ricos do mundo e a União Europeia).
Nos EUA, com inflação, alta de juros, problema nas cadeias de produção e distribuição, e a dificuldade do presidente Joe Biden para aprovar seus projetos no Congresso, a previsão caiu de 5,2% para 4%.
A China deve crescer 4,8%, em vez dos 5,6% esperados em outubro. A estimativa de crescimento da Índia é uma exceção. Aumentou de 8,5% para 9%.
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