Com mais 267 mortes e 90.509 diagnósticos positivos notificados nesta segunda-feira, o Brasil chegou a 24.134.946 casos confirmados e 623.412 vidas perdidas na pandemia. A média diária de mortes cresceu 152% em duas semanas para 307. A média diária de casos novos dos últimos sete dias subiu 241% em duas semanas para um novo recorde: 150.236.
Ao comentar a hipótese de que a onda da variante ômicron pode ser o início do fim da pandemia na Europa, feita na véspera pelo diretor regional para a Europa, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a fase emergencial vai acabar quando 70% da população de todos os países estiverem vacinados.
"É perigoso presumir que a ômicron será a última variante ou que estamos no fim do jogo", alertou o diretor-geral da OMS. "Ao contrário, globalmente as condições são ideais para o surgimento de novas variantes", acrescentou Tedros Adhanom, chamando a atenção para a desigualdade na vacinação.
No mundo, são 354.541.291 casos confirmados e 5.603.944 mortes. Mais de 282 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 66,8 milhões enfrentam casos leves ou médios e 95.745 estão em estado grave.
Os Estados Unidos registraram mais 2.351 mortes e 949.700 casos na segunda-feira, números provavelmente inflados pela subnotificação do fim de semana. O país soma os maiores números de casos confirmados (71.707.171) e de mortes (868.494) na pandemia.
Com o declínio da onda da variante ômicron nos EUA, a média de casos novos dos últimos sete dias caiu 9% em duas semanas para 668.312 por dia. O total de hospitalizados aumentou 14% em duas semanas para 157.276. A média de mortes dos últimos sete dias cresceu 25% em duas semanas para 2.083 por dia.
Mais de 9,89 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,77 bilhões de pessoas, 60,61% da população mundial, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,6% nos países pobres. Mais de 53% completaram a vacinação e 12% receberam a dose de reforço.
A China lidera a vacinação com 2,97 bilhões de doses aplicadas e 87,3% plenamente vacinados, seguida pela Índia com 1,62 bilhão de doses e 49,6% plenamente vacinados. Nos EUA, 251 milhões tomaram a primeira dose, 210,5 milhões (63,33% da população norte-americana) completaram a vacinação e 85,5 milhões receberam a dose extra.
O Brasil deu a primeira dose a 163,19 milhões de pessoas, 148,41 milhões (69,58% da população brasileira) completaram a vacinação e 40,88 milhões (19,16%) tomaram a dose de reforço, num total de cerca de 352,5 milhões de doses aplicadas.
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