terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Brasil registra recordes de contágio na pandemia

 Mais 317 mortes e 132.254 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados no Brasil nesta terça-feira, elevando os totais para 23.215.551 casos confirmados e 621.578 vidas perdidas na pandemia. É o maior número de casos novos num dia.

A média diária de novas infecções subiu 575% em duas semanas para um recorde de 83.360. A média de mortes cresceu bem menos, mas também apresenta uma alta forte, de 88% em duas semanas, para 185 por dia. A hospitalização de crianças e adolescentes aumentou 61% no estado de São Paulo.

Ao todo, no mundo, são 334.182.348 casos confirmados e 5.554.986 mortes. Cerca de 271 milhões de pacientes se recuperaram, mais de 57,5 milhões enfrentam casos leves ou médios e 96.821 estão em estado grave. 

Na semana passada, o mundo registrou novo recorde semanal, 18.739.136, com alta de 20% em uma semana. As mortes foram 45.543, com alta de 4%, revelou a Organização Mundial da Saúde (OMS), que voltou a alertar que um vírus que mata não pode ser considerado brando.

O Sudeste Asiático registrou um aumento de 145% nos casos novos e a África uma queda de 27%. As mortes tiveram alta de 12% no Sudeste Asiático e de 7% na América. Nas outras regiões, ficaram estável.

Como na África do Sul, o número de infecções da variante ômicron começou a cair no Reino Unido e na costa leste dos Estados Unidos, mas a quantidade de internações ainda preocupa. Com a divulgação de dados atrasados do fim de semana, o Reino Unido registrou 438 mortes nesta terça-feira, o maior número desde fevereiro do ano passado. 

Um estudo citado pelo jornal O Globo indica que a onda da ômicron atinge o pico em quatro a seis semanas. No Brasil, seria daqui a duas ou três semanas.

Os EUA registraram 1.081.780 casos e 2.759 mortes na terça-feira, também um dados inflados depois do fim de semana prolongado pelo feriado em homenagem a Martin Luther King Jr., o grande ativista dos direitos civis. O país tem o maior número de casos confirmados 67.590.030 casos confirmados e 853.958 mortes.

A média diária de casos novos dos últimos sete dias nos EUA aumentou 37% em duas semanas para 756.892, enquanto a média de mortes cresceu 41% em duas semanas para 1.889. O total de hospitalizados subiu 47% para 156.895. Cerca de 80% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados no país. Aumentou muito a internação de crianças.

A duas semanas da abertura da Olimpíada de Inverno em Beijim, a China enfrenta a pior surto desde a onda inicial da pandemia, em Wuhan, em janeiro de 2020. No Distrito de Haidian, na capital chinesa, um infectado com a ômicron transmitiu o vírus a outras duas pessoas. O primeiro caso foi notificado em 15 de janeiros e os outros dois ontem e hoje. Um caso da delta foi diagnosticado no distrito de Chaoyang,

Com a política de erradicação total do vírus do regime chinês, o público estrangeiro já estava fora. Ontem, as autoridades chinesas anunciaram que não haverá venda de ingressos ao público. Só convidados vão assistir aos Jogos Olímpicos.

Mais de 9,73 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Mais de 4,73 bilhões de pessoas, 60,1% da humanidade, tomaram ao menos uma dose, mas só 9,6% nos países pobres. Mais da metade completou a vacinação e 11% receberam a dose de reforço.

A China lidera a vacinação com 2,94 bilhões de doses, seguida pela Índia com 1,58 bilhão. Nos EUA, 249,4 milhões tomaram ao menos uma dose, 209,3 milhões (63% da população norte-americana) completaram a vacinação e 82,2 milhões receberam a dose de reforço.

O Brasil deu a primeira dose a 162,26 milhões, 147,66 milhões (69,22% da população brasileira) completaram a vacinação e 36,18 milhões (16,96%) tomara a dose de reforço, num total de mais de 346 milhões de doses. 

No Reino Unido, a inflação de 2021 ficou em 5,4%, a maior em 30 anos. Na Alemanha, a alta foi de 5,3%. Os preços do petróleo subiram 2% para US$ 88 o barril do tipo Brent, do Reino Unido, padrão de referência na Bolsa de Mercadorias de Londres. É a maior valor em sete anos, o que alimenta a inflação.

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