O procurador federal Federico Delgado pediu à Justiça a abertura de uma investigação sobre as empresas de fachada que os Papéis do Panamá revelaram que havia em nome do presidente Mauricio Macri, noticiou hoje o jornal Buenos Aires Herald. O presidente alegou que eram empresas do pai em que ele aparecia como vice-presidente.
Macri está sob pressão para esclarecer sua participação na empresa offshore Fleg Trading Ltd., registrada nas ilhas Bahamas. Se ele não estiver envolvido diretamente, poderá se livrar do escândalo no momento em que a Justiça argentina investiga o enriquecimento do casal Kirchner e de empresários ligados aos governos anteriores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
A pergunta que está começando a provocar inquietação é: por quê aparece tão poucos norte-americanos nos Panamá papers?
Tem muito material a ser explorado ainda. Já sabemos, por exemplo, que a maioria dos paraísos fiscais fica no Império Britânico.
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