De acordo com uma nova pesquisa do instituto Deutschland Trend para a televisão ARD, a coalizão conservadora entre a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU) liderada pela chanceler (primeira-ministra) Angela Merkel caiu dois pontos para 34%.
O Partido Social-Democrata (SPD) tem o apoio de apenas 21% do eleitorado, a menor parcela em quase 20 anos de pesquisas da ARD.
A AfD subiu três pontos para 14%. É um partido conservador e eurocético formado em 2013, inicialmente para contestar os programas de resgate financeiros dos países da Eurozona envididados pela crise além da capacidade de pagar (Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha). É contra o euro, a favor da volta do marco ou de uma união monetária menor.
Como a Alemanha lidera a União Europeia, mudanças políticas no país terão impacto em todo o continente.
Para manter os princípios fundamentais do projeto europeu, Merkel decidiu acolher os refugiados, ressuscitando o fantasma do nacionalismo alemão. O movimento Peguida contra uma suposta islamização da Europa foi um sinal do renascimento do autoritarismo alemão. A ascensão da AfD é mais um.
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