A empresa de transporte Uber Technologies concordou ontem em pagar US$ 100 milhões (R$ 357,5 milhões) a 385 mil motoristas dos estados da Califórnia e de Massachusetts, nos Estados Unidos, removendo uma séria ameaça legal a seu modelo de negócios.
Com o acordo, que precisa ser aprovado pelo juiz distrital Edward Chen, o Uber se livra de um processo em júri popular em São Francisco, mas terá de revisar sua prática de desligar motoristas alvo de queixas de usuários sem advertência nem direito a recurso. Os motoristas poderão colocar avisos nos carros pedindo gorjeta.
"Entendo que algum ficarão desapontados por não verem esse caso ir a julgamento", declarou a advogada dos motoristas, Shannon Liss-Riordan. "Acreditamos que o acordo que conseguimos negociar traz benefícios significativos - tanto monetários quanto não monetários - para melhorar a vida profissional dos motoristas, o que justifica a solução negociada."
Na maioria das cidades, o Uber provocou uma queda de 30% a 40% no faturamento dos motoristas de táxi, o que tem provocado revolta da categoria profissional.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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