Em 30 de março, as duas partes anunciaram a intenção de negociar a paz. O governo está prestes a fechar um acordo definitivo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Se os dois grupos abandonarem a luta armada, será o fim de uma longa guerra civil iniciada com o assassinato do candidato liberal à Presidência Jorge Eliécer Gaitán em 9 de abril de 1948.
Desde então, estima-se que 500 mil pessoas foram mortas pela violência política na Colômbia. O governo quer negociar com os dois grupos guerrilheiros para evitar que rebeldes das FARC insatisfeitos com o acordo entrem para o ELN.
Sob pressão da queda nos preços internacionais do petróleo e do café, seus principais produtos de exportação, o crescimento caiu de 6,6% em 2011 para 3,1% em 2015, abalando a popularidade do presidente Juan Manuel Santos e do Partido Social de Unidade Nacional (PSUN).
Os problemas de segurança da Colômbia não devem desaparecer com os acordos de paz. A exemplo do que aconteceu na América Central, muitos guerrilheiros terão dificuldades para se reintegrar a vida civil e poderão aderir a organizações criminosas, especialmente as quadrilhas do tráfico de drogas para os Estados Unidos.
A Colômbia está saindo da guerra civil. Entra numa era de menos desafios ao poder do Estado com desenvolvimento econômico e político em ritmo abaixo do desejado, mas confiante num futuro de paz e prosperidade. Neste caminho, ainda vai enfrentar muitos desafios.
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