Pelo menos 233 morreram e outras 1,5 mil saíram feridas no terremoto de 7,8 graus na escala Richter que abalou no início da noite de ontem o litoral norte do Equador, anunciou hoje o presidente Rafael Correa.
O maior tremor de terra no país desde 1979 teve epicentro perto da cidade de Muisne, no departamento de Esmeraldas, a 170 quilômetros da capital, Quito, onde o abalo também foi sentido e vários bairros ficaram sem telefone nem energia elétrica. O sismo, a 19 km de profundidade, foi tão forte que derrubou uma ponte em Guaiaquil, no litoral sul.
Houve mortes nas cidades de Guaiaquil, Manta e Portoviejo, a centenas de quilômetros de distância. O aeroporto de Manta foi fechado depois que a torre de controle desabou, ferindo um controlador de voo e um segurança.
Em Pedernales, uma cidade de 40 mil habitantes próxima do epicentro, milhares de pessoas passaram a noite nas ruas. Várias lojas foram saqueadas.
O prefeito Gabriel Alcivar declarou que a polícia está procurando sobreviventes e assim não tem condições de restabelecer a ordem pública: "Não foi uma casa que desabou. Foi uma cidade inteira."
De volta de uma viagem à Itália, o presidente equatoriano decretou estado de emergência. Dez mil soldados e 3,5 mil policiais foram mobilizados para participar da operação de resgate.
NOTA: no fim do dia, o total de mortos passava de 350. Na segunda-feira, 18 de abril, chegou a 413.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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