Uma pessoa que saiu da Libéria em 19 de setembro e entrou nos Estados Unidos no dia seguinte foi diagnosticada hoje em Dallas, no Texas, como doente por causa do vírus ebola, anunciou hoje à tarde o Centro de Controle de Doenças (CDC, do inglês) dos EUA, com sede em Atlanta na Geórgia.
O doente começou a desenvolver sintomas de ebola cinco dias depois da chegada. Foi o primeiro caso da doença diagnosticado no país. Se alguém tiver apertado as mãos dele, deverá ficar em quarentena por três semanas. Os sintomas costumam aparecer em cinco a dez dias.
A África Ocidental enfrenta a maior epidemia de ebola da história. A situação é mais grave na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa, que concentram a maioria dos mais de 6 mil casos e das mais de 2,2 mil mortes. Ainda foram registradas 42 mortes por ebola na República Democrática do Congo, 20 na Nigéria e uma no Senegal.
Embora tema que a situação esteja saindo de controle na região mais afetadas, a Organização Mundial da Saúde, órgão das Nações Unidas, acredita que a doença será controlada na região. Como se estima que haja subnotificação, o total real de casos pode estar em torno de 20 mil. Poderia explodir, chegando a centenas de milhares ou até 1,5 milhão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Curdos lançam ataque triplo contra o Estado Islâmico
Os guerrilheiros curdos conhecidos como peshmerga atacaram hoje a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante nas cidades iraquianas de Zumar e Rabia, junto à fronteira da Síria, e pequenas cidades na província curdo-iraquiana de Kirkuk.
Na Síria, os bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos não conseguiram deter a ofensiva jihadista contra a cidade de Kobane.
Na Síria, os bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos não conseguiram deter a ofensiva jihadista contra a cidade de Kobane.
Boko Haram destrói 540 casas na Nigéria
A milícia extremista muçulmana Boko Haram (Não à Educação Ocidental) destruiu pelo menos 540 casas nas vilas de Kubi e Watu, no estado de Adamawa, na Nigéria, matando um número indeterminado de pessoas.
De acordo com testemunhas, os terroristas queimaram várias casas enquanto os moradores dormiam lá dentro.
O grupo Boko Haram mudou seus métodos de luta recentemente, passando de táticas de guerrilha, de atacar de surpresa e se retirar, para tentativas de assumir o controle sobre partes do território nigeriano, onde chegou a proclamar um califado, inspirando-se no Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
De acordo com testemunhas, os terroristas queimaram várias casas enquanto os moradores dormiam lá dentro.
O grupo Boko Haram mudou seus métodos de luta recentemente, passando de táticas de guerrilha, de atacar de surpresa e se retirar, para tentativas de assumir o controle sobre partes do território nigeriano, onde chegou a proclamar um califado, inspirando-se no Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Turquia coloca tropas em alerta na fronteira com a Síria
Diante da batalha entre os guerrilheiros curdos das Unidades de Proteção Popular e a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante perto de sua fronteira na guerra civil da Síria, o Exército da Turquia colocou seus soldados estacionados na região em estado de alerta máximo, noticiou o jornal turco Hurriyet.
Dois morteiros disparados na luta pela cidade síria de Kobane, chamada de Ayn al-Arab pelos árabes, caíram do lado turco da fronteira. Em resposta, o Exército da Turquia mobilizou tanques e blindados. O governo turco manifestou a intenção de criar uma zona de proteção ao longo de sua fronteira sul.
Dois morteiros disparados na luta pela cidade síria de Kobane, chamada de Ayn al-Arab pelos árabes, caíram do lado turco da fronteira. Em resposta, o Exército da Turquia mobilizou tanques e blindados. O governo turco manifestou a intenção de criar uma zona de proteção ao longo de sua fronteira sul.
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Rebeldes anunciam tomada do aeroporto de Donetsk
Os rebeldes étnica e linguisticamente russos apoiados pelo Kremlin anunciaram hoje a conquista do aeroporto de Donetsk, no Leste da Ucrânia, que lutam para anexar à Rússia. Horas depois, o governo ucraniano admitiu que há uma feroz batalha em torno do aeroporto, mas declarou que está mantendo o controle.
De acordo com mensagem postada no Twitter pelo Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, há um ataque continuado, mas a "Operação Antiterrorismo" ainda domina o aeroporto.
As duas partes negociam um cessar-fogo permanente que depende do presidente russo, Vladimir Putin. Não satisfeito com a anexação ilegal da Crimeia, em março de 2014, Putin fomenta desde abril a rebelião no Leste da Ucrânia. Sem interesse em desmembrar mais o país, seu objetivo parece ser enfraquecer a ex-república soviética para mantê-la sob a órbita de Moscou.
Na semana passada, o homem-forte da Rússia mandou carta à União Europeia exigindo a renegociação do acordo de associação entre a Ucrânia e a UE sob a alegação de "prejuízos à economia russa".
Esta guerra já matou mais de 3,5 mil pessoas e ainda parece longe do fim.
De acordo com mensagem postada no Twitter pelo Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, há um ataque continuado, mas a "Operação Antiterrorismo" ainda domina o aeroporto.
As duas partes negociam um cessar-fogo permanente que depende do presidente russo, Vladimir Putin. Não satisfeito com a anexação ilegal da Crimeia, em março de 2014, Putin fomenta desde abril a rebelião no Leste da Ucrânia. Sem interesse em desmembrar mais o país, seu objetivo parece ser enfraquecer a ex-república soviética para mantê-la sob a órbita de Moscou.
Na semana passada, o homem-forte da Rússia mandou carta à União Europeia exigindo a renegociação do acordo de associação entre a Ucrânia e a UE sob a alegação de "prejuízos à economia russa".
Esta guerra já matou mais de 3,5 mil pessoas e ainda parece longe do fim.
Espanha veta plebiscito sobre independência da Catalunha
O primeiro-ministro conservador Mariano Rajoy pediu hoje ao Tribunal Constitucional da Espanha que impeça a realização do plebiscito sobre a independência da Catalunha convocado há dois dias pelo governo regional da província para 9 de novembro de 2014. Por unanimidade, o tribunal aceitou o pedido.
A Constituição de 1978, aprovada depois do fim da ditadura do generalíssimo Francisco Franco, declara a Espanha um Estado indivisível. Para mudar esta situação, a consulta popular precisa ser realizada em todo o país e não apenas na região que reivindica a independência.
Seis horas depois, o tribunal vetou o plebiscito por unanimidade. Em 2008, proibira uma consulta popular sobre a independência do País Basco. Em 2010, revogara parte dos poderes do estatuto de autonomia do governo regional da Catalunha. Isso revitalizou o movimento pela independência.
Com a decisão do Tribunal Constitucional, deve haver uma divisão na Catalunha entre partidos como a Esquerda Republicana, que não participa formalmente mas apoia o governo Artur Mas, favorável a realizar a consulta popular de qualquer maneira, e a ala mais moderada, que defende negociações com o governo central em Madri.
Artur Mas promete realizar o plebiscito sem violar a lei. Está cada vez mais difícil. Se a votação foi adiada, o movimento nacionalista catalão deve voltar às ruas. A independência será o tema central das próximas eleições regionais.
A Constituição de 1978, aprovada depois do fim da ditadura do generalíssimo Francisco Franco, declara a Espanha um Estado indivisível. Para mudar esta situação, a consulta popular precisa ser realizada em todo o país e não apenas na região que reivindica a independência.
Seis horas depois, o tribunal vetou o plebiscito por unanimidade. Em 2008, proibira uma consulta popular sobre a independência do País Basco. Em 2010, revogara parte dos poderes do estatuto de autonomia do governo regional da Catalunha. Isso revitalizou o movimento pela independência.
Com a decisão do Tribunal Constitucional, deve haver uma divisão na Catalunha entre partidos como a Esquerda Republicana, que não participa formalmente mas apoia o governo Artur Mas, favorável a realizar a consulta popular de qualquer maneira, e a ala mais moderada, que defende negociações com o governo central em Madri.
Artur Mas promete realizar o plebiscito sem violar a lei. Está cada vez mais difícil. Se a votação foi adiada, o movimento nacionalista catalão deve voltar às ruas. A independência será o tema central das próximas eleições regionais.
Achraf Ghani toma posse como presidente do Afeganistão
Em uma cerimônia em Cabul transmitida ao vivo pela BBC, Achraf Ghani Ahmadzai está tomando posse neste momento como novo presidente do Afeganistão em meio a um recrudescimento na guerra contra a milícia dos Talebã e às vésperas da retirada do grosso das tropas de combate dos Estados Unidos, no fim de 2014.
É a primeira transferência de poder democrática da história do país. Achraf Ghani sucede Hamid Karzai depois de uma recontagem de votos e uma longa negociação com o ex-ministro do Exterior Abdullah Abdullah, que será o primeiro-ministro.
O Afeganistão, que nunca foi um Estado nacional moderno e integrado, vai precisar um governo de união nacional para resistir aos Talebã e às pressões de vizinhos poderosos como o Paquistão, a Rússia e o Irã depois da retirada americana, um compromisso de campanha do presidente Barack Obama.
A Guerra do Afeganistão, iniciada em outubro de 2001 para punir a rede terrorista Al Caeda e o governo da milícia fundamentalista dos Talebã, que a acolhia, pelos atentados de 11 de setembro, é a mais longa da história dos EUA.
"Somos agora uma equipe. Estamos unidos por um futuro melhor para o Afeganistão", declarou o primeiro-ministro Abdullah.
Neste momento, fala o novo presidente, dizendo que, apesar de todos os problemas, há mais oportunidades sociais: "A nação quer mudança e desenvolvimento. Eu me comprometo a realizar estas mudanças. As mulheres, crianças e nosso povo querem uma 'guerra santa' pela paz neste país. Queremos ajudar cada órfão desta terra. Pagamos um alto preço pelo extremismo muçulmano."
Em alguns anos, prometeu Achraf Ghani, teremos uma "era de ouro" no Afeganistão e lembrou que há países implodindo no Oriente Médio. "Queremos paz e justiça social. Sem justiça social, não teremos uma paz duradoura. Precisamos aceitar uns aos outros e não ter governos paralelos para termos uma paz duradoura e estável." Fazia uma referência aos senhores da guerra
Ter um governo significa ter uma Constituição, acrescentou o presidente. As reformas necessárias precisam ser feitas dentro da lei: "Todo ministro deve se reportar à Assembleia Nacional, que terá o papel de controlar suas atividades", acrescentou, numa promessa de transparência.
O Afeganistão é um dos países mais corruptos do mundo por causa do atraso e da guerra permanente em que vive há pelo menos 35 anos.
É a primeira transferência de poder democrática da história do país. Achraf Ghani sucede Hamid Karzai depois de uma recontagem de votos e uma longa negociação com o ex-ministro do Exterior Abdullah Abdullah, que será o primeiro-ministro.
O Afeganistão, que nunca foi um Estado nacional moderno e integrado, vai precisar um governo de união nacional para resistir aos Talebã e às pressões de vizinhos poderosos como o Paquistão, a Rússia e o Irã depois da retirada americana, um compromisso de campanha do presidente Barack Obama.
A Guerra do Afeganistão, iniciada em outubro de 2001 para punir a rede terrorista Al Caeda e o governo da milícia fundamentalista dos Talebã, que a acolhia, pelos atentados de 11 de setembro, é a mais longa da história dos EUA.
"Somos agora uma equipe. Estamos unidos por um futuro melhor para o Afeganistão", declarou o primeiro-ministro Abdullah.
Neste momento, fala o novo presidente, dizendo que, apesar de todos os problemas, há mais oportunidades sociais: "A nação quer mudança e desenvolvimento. Eu me comprometo a realizar estas mudanças. As mulheres, crianças e nosso povo querem uma 'guerra santa' pela paz neste país. Queremos ajudar cada órfão desta terra. Pagamos um alto preço pelo extremismo muçulmano."
Em alguns anos, prometeu Achraf Ghani, teremos uma "era de ouro" no Afeganistão e lembrou que há países implodindo no Oriente Médio. "Queremos paz e justiça social. Sem justiça social, não teremos uma paz duradoura. Precisamos aceitar uns aos outros e não ter governos paralelos para termos uma paz duradoura e estável." Fazia uma referência aos senhores da guerra
Ter um governo significa ter uma Constituição, acrescentou o presidente. As reformas necessárias precisam ser feitas dentro da lei: "Todo ministro deve se reportar à Assembleia Nacional, que terá o papel de controlar suas atividades", acrescentou, numa promessa de transparência.
O Afeganistão é um dos países mais corruptos do mundo por causa do atraso e da guerra permanente em que vive há pelo menos 35 anos.
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Centro-direita faz maioria no Senado da França
Os partidos de centro-direita venceram as eleições realizadas nesse domingo na França para preencher a metade das 348 vagas do Senado, que no modelo constitucional francês atua como câmara revisora e pode ter suas decisões revogadas pela Assembleia Nacional. A Frente Nacional, de extrema direita, elegeu seus dois primeiros senadores, informou o jornal francês Le Monde.
A esquerda perde a maioria no Senado que tinha desde 2011. A maior bancada será da União por um Movimento Popular (UMP). É o partido gaulista de centro-direita que o ex-presidente Nicolas Sarkozy quer presidir para se relançar como candidato em 2017. A UMP elegeu 23 senadores e perdeu 11, ficando com um total de 145.
No centro do espectro político francês, a União Democrática Independente (UDI) ganhou oito senadores e perdeu dois. Passa a ser 38 senadores.
Com a popularidade do presidente François Hollande num recorde negativo de apenas 13%, o Partido Socialista foi o maior derrotado. Perdeu 24 senadores e ganhou oito, reduzindo a bancada para 112 cadeiras.
O Partido Comunista Francês (PCF) perdeu três senadores e agora tem 18, enquanto a bancada do grupo RDSE (Reunião Democrática e Social Europeia), uma coligação liderada pelo Partido Radical de Esquerda, caiu de 19 para 12 cadeiras. A bancada verde e ecologista ficou estável com 10 senadores.
Mais importante do que o resultado geral em si, que mantém o equilíbrio da política francesa entre centro-direita e centro-esquerda, neste caso pendendo para a direita por causa da crise econômica e da impopularidade do governo socialista, é a entrada da neofascista Frente Nacional no Senado da França pela primeira vez.
Depois de chegar ao segundo da eleição presidencial de 2002 com Jean-Marie Le Pen, a FN ganhou mais aceitação sob a liderança de sua filha, Marine Le Pen, que teve 18% dos votos no primeiro turno em 2012.
Nas eleições municipais de março de 2014, a FN conquistou 12 prefeituras e aumentou o total de vereadores para 1,5 mil. Em maio, ficou em primeiro lugar nas eleições para o Parlamento Europeu na França, com 25% dos votos.
Algumas pesquisas indicam que hoje Marine Le Pen venceria François Hollande numa eleição presidencial.
A derrota não deve impedir o primeiro-ministro Manuel Valls de seguir adiante com as reformas para enfrentar a estagnação econômica e o desemprego elevado, de cerca de 10%. O novo orçamento, a ser apresentado na quarta-feira, deve prever cortes de gastos públicos no valor de 21 bilhões de euros (R$ 64,5 bilhões) nos gastos públicos, reduções de impostos para empresas e pessoas físicas.
A esquerda perde a maioria no Senado que tinha desde 2011. A maior bancada será da União por um Movimento Popular (UMP). É o partido gaulista de centro-direita que o ex-presidente Nicolas Sarkozy quer presidir para se relançar como candidato em 2017. A UMP elegeu 23 senadores e perdeu 11, ficando com um total de 145.
No centro do espectro político francês, a União Democrática Independente (UDI) ganhou oito senadores e perdeu dois. Passa a ser 38 senadores.
Com a popularidade do presidente François Hollande num recorde negativo de apenas 13%, o Partido Socialista foi o maior derrotado. Perdeu 24 senadores e ganhou oito, reduzindo a bancada para 112 cadeiras.
O Partido Comunista Francês (PCF) perdeu três senadores e agora tem 18, enquanto a bancada do grupo RDSE (Reunião Democrática e Social Europeia), uma coligação liderada pelo Partido Radical de Esquerda, caiu de 19 para 12 cadeiras. A bancada verde e ecologista ficou estável com 10 senadores.
Mais importante do que o resultado geral em si, que mantém o equilíbrio da política francesa entre centro-direita e centro-esquerda, neste caso pendendo para a direita por causa da crise econômica e da impopularidade do governo socialista, é a entrada da neofascista Frente Nacional no Senado da França pela primeira vez.
Depois de chegar ao segundo da eleição presidencial de 2002 com Jean-Marie Le Pen, a FN ganhou mais aceitação sob a liderança de sua filha, Marine Le Pen, que teve 18% dos votos no primeiro turno em 2012.
Nas eleições municipais de março de 2014, a FN conquistou 12 prefeituras e aumentou o total de vereadores para 1,5 mil. Em maio, ficou em primeiro lugar nas eleições para o Parlamento Europeu na França, com 25% dos votos.
Algumas pesquisas indicam que hoje Marine Le Pen venceria François Hollande numa eleição presidencial.
A derrota não deve impedir o primeiro-ministro Manuel Valls de seguir adiante com as reformas para enfrentar a estagnação econômica e o desemprego elevado, de cerca de 10%. O novo orçamento, a ser apresentado na quarta-feira, deve prever cortes de gastos públicos no valor de 21 bilhões de euros (R$ 64,5 bilhões) nos gastos públicos, reduções de impostos para empresas e pessoas físicas.
domingo, 28 de setembro de 2014
Curdos enviam reforço para Kobane
Cerca de 1,5 mil guerrilheiros curdos da Turquia se juntaram à resistência dos curdos na cidade de Kobane, diante da ofensiva do Estado Islâmico do Iraque e do Levante no Norte da Síria.
Os guerrilheiros são parte das Unidades de Proteção do Povo, um braço do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que luta pela independência da nação curda.
Os guerrilheiros são parte das Unidades de Proteção do Povo, um braço do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que luta pela independência da nação curda.
Al Caeda confirma morte de líder do Khorassan
Muhsin al-Fadhli, líder do grupo Khorassan, um dos braços da rede terrorista Al Caeda na guerra civil síria, foi mesmo morto pelo primeiro bombardeio dos Estados Unidos na Síria, em 24 de setembro de 2014, confirmou um membro da organização no Twitter.
Os serviços secretos dos EUA ainda não têm certeza. Estão investigando. O grupo até então pouco conhecido é acusado de se especializar na fabricação de bombas não detectáveis pelos controles usados em aeroportos. Teria sido surpreendido por uma barragem de mísseis de cruzeiros Tomahawk.
Os serviços secretos dos EUA ainda não têm certeza. Estão investigando. O grupo até então pouco conhecido é acusado de se especializar na fabricação de bombas não detectáveis pelos controles usados em aeroportos. Teria sido surpreendido por uma barragem de mísseis de cruzeiros Tomahawk.
Pilotos anunciam fim da greve na Air France
Apesar do fracasso das negociações que entraram pela madrugada, o Sindicato Nacional dos Pilotos da França anunciou hoje o fim de uma greve de duas semanas na companhia aérea Air France.
"Como as condições para o diálogo social ainda não estão reunidas, nós decidimos assumir nossas responsabilidades e suspender o movimento grevista", declarou o porta-voz do sindicato.
Os pilotos protestam contra os planos da empresa de fortalecer as operações de uma companha aérea de baixo custo, a Transavia, uma parceria com a holandesa KLM. Eles temem o esvaziamento da Air France nos voos de distâncias menores dentro da Europa. Assim, os melhores empregos e salários desapareceriam progressivamente.
"Como as condições para o diálogo social ainda não estão reunidas, nós decidimos assumir nossas responsabilidades e suspender o movimento grevista", declarou o porta-voz do sindicato.
Os pilotos protestam contra os planos da empresa de fortalecer as operações de uma companha aérea de baixo custo, a Transavia, uma parceria com a holandesa KLM. Eles temem o esvaziamento da Air France nos voos de distâncias menores dentro da Europa. Assim, os melhores empregos e salários desapareceriam progressivamente.
Al Caeda dispara foguete contra Embaixada dos EUA no Iêmen
O grupo jihadista Ansar al-Charia, ligado à rede terrorista Al Caeda na Península Arábia, anunciou ter disparado um foguete contra a Embaixada dos Estados Unidos no Iêmen, em retaliação contra os bombardeios com aviões não tripulados (drones) contra acampamentos de milícias extremistas ordenados pelo presidente Barack Obama.
O artefato caiu a cerca de 200 metros da embaixada ferindo vários policiais iemenitas que guardavam o prédio.
O artefato caiu a cerca de 200 metros da embaixada ferindo vários policiais iemenitas que guardavam o prédio.
Combates no Iraque deixam 143 mortos
Pelo menos 143 pessoas foram mortas hoje em batalhas entre o Exército do Iraque e a milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), informou a agência oficial de notícias chinesa Nova China.
A violência explodiu nas cidade de Faluja, Karmá e Hamadi, na província de Ambar, e perto da barragem de Sudour, na província de Diala.
A Força Aérea Real britânica bombardeou posições do Estado Islâmico dando apoio aéreo aos soldados iraquianos com seis caças-bombardeiros Tornado baseados na ilha de Chipre.
A violência explodiu nas cidade de Faluja, Karmá e Hamadi, na província de Ambar, e perto da barragem de Sudour, na província de Diala.
A Força Aérea Real britânica bombardeou posições do Estado Islâmico dando apoio aéreo aos soldados iraquianos com seis caças-bombardeiros Tornado baseados na ilha de Chipre.
Polícia usa gás lacrimogênio contra protesto em Hong Kong
A polícia usou gás lacrimogênio para tentar dispersar um protesto pacífico de 60 mil pessoas liderado por estudantes para exigir democracia na eleição do próximo governador regional e do parlamento de Hong Kong, ex-colônia britânica que tem ampla autonomia dentro da República Popular da China como "uma região administrativa especial", com a exceção de defesa e política externa.
Há uma semana, os estudantes fazem uma greve e uma campanha de desobediência civil. Mais de 80 estudantes foram presos desde sexta-feira, depois de indicações das autoridades do regime comunista chinês de que não vai abrir mão da prerrogativa de indicar o governador de Hong Kong, frustrando os sonhos de democratização em 2017.
Pelo menos 38 pessoas foram hospitalizadas. O Sindicato dos Professores Profissionais anunciou uma greve nesta segunda-feira em protesto contra a violência policial.
O governador Leung Chung-ying fez um apelo na televisão para que os manifestantes deixem o local do protesto. Ele pediu calma e prometeu que não haverá intervenção do Exército Popular de Libertação.
Quando o Reino Unido concordou em devolver Hong Kong à China em 1º de julho de 1997, o regime comunista chinês aceitou manter o sistema capitalista e as liberdades civis por pelo menos 50 anos. A fórmula "um país, dois sistemas", criada pelo dirigente Deng Xiaoping, seria um modelo aplicável também em Taiwan, que o governo chinês considera uma província renegada e ameaça invadir se declarar independência.
A colônia britânica gozava das mesmas liberdades públicas da Grã-Bretanha, mas a maioria dos deputados da Câmara Legislativa, o parlamento unicameral de Hong Kong, era indicada por grupos de interesse e não eleita diretamente pelo voto popular. Os britânicos mudaram a regra pouco antes da devolução da colônia. Também aumentaram o poder do Legislativo diante do Conselho Executivo, o governo do território.
Em 1995, pela primeira vez, todas as vagas foram preenchidas pelo voto direto. Ao reassumir o controle de Hong Kong, em 1997, a China rejeitou essa democratização de última hora e revogou o aumento de poderes do Legislativo, mas manteve a promessa na Lei Básica, uma espécie de Constituição da ex-colônia.
O artigo 68 da Lei Básica declara como objetivo final a eleição direta de todos os membros do legislativo. Outro faz a mesma promessa em relação ao governador. Esta é a questão política mais candente da ex-colônia britânica, hoje um território autônomo ou "região administrativa especial", nos termos da lei chinesa.
Em 2012, os candidatos a favor da democracia conquistaram mais de 1 milhão de votos contra quase 772,5 mil para os aliados a Beijim. Como a China indica parte dos deputados, das 70 cadeiras, 43 são ocupadas por aliados da ditadura militar chinesa e 27 pelo bloco democrático.
As próximas eleições estão marcadas para 2016, e o regime comunista já deixou claro que mais uma vez a promessa de democracia será adiada. O novo governador será eleito em 2017. Beijim deve vetar qualquer candidato contrário a seus interesses. É contra isso que os estudantes se revoltam.
Se Hong Kong se tornar uma democracia, será um exemplo para o resto da China. O Partido Comunista não está disposto a ceder seu monopólio do poder político.
Há uma semana, os estudantes fazem uma greve e uma campanha de desobediência civil. Mais de 80 estudantes foram presos desde sexta-feira, depois de indicações das autoridades do regime comunista chinês de que não vai abrir mão da prerrogativa de indicar o governador de Hong Kong, frustrando os sonhos de democratização em 2017.
Pelo menos 38 pessoas foram hospitalizadas. O Sindicato dos Professores Profissionais anunciou uma greve nesta segunda-feira em protesto contra a violência policial.
O governador Leung Chung-ying fez um apelo na televisão para que os manifestantes deixem o local do protesto. Ele pediu calma e prometeu que não haverá intervenção do Exército Popular de Libertação.
Quando o Reino Unido concordou em devolver Hong Kong à China em 1º de julho de 1997, o regime comunista chinês aceitou manter o sistema capitalista e as liberdades civis por pelo menos 50 anos. A fórmula "um país, dois sistemas", criada pelo dirigente Deng Xiaoping, seria um modelo aplicável também em Taiwan, que o governo chinês considera uma província renegada e ameaça invadir se declarar independência.
A colônia britânica gozava das mesmas liberdades públicas da Grã-Bretanha, mas a maioria dos deputados da Câmara Legislativa, o parlamento unicameral de Hong Kong, era indicada por grupos de interesse e não eleita diretamente pelo voto popular. Os britânicos mudaram a regra pouco antes da devolução da colônia. Também aumentaram o poder do Legislativo diante do Conselho Executivo, o governo do território.
Em 1995, pela primeira vez, todas as vagas foram preenchidas pelo voto direto. Ao reassumir o controle de Hong Kong, em 1997, a China rejeitou essa democratização de última hora e revogou o aumento de poderes do Legislativo, mas manteve a promessa na Lei Básica, uma espécie de Constituição da ex-colônia.
O artigo 68 da Lei Básica declara como objetivo final a eleição direta de todos os membros do legislativo. Outro faz a mesma promessa em relação ao governador. Esta é a questão política mais candente da ex-colônia britânica, hoje um território autônomo ou "região administrativa especial", nos termos da lei chinesa.
Em 2012, os candidatos a favor da democracia conquistaram mais de 1 milhão de votos contra quase 772,5 mil para os aliados a Beijim. Como a China indica parte dos deputados, das 70 cadeiras, 43 são ocupadas por aliados da ditadura militar chinesa e 27 pelo bloco democrático.
As próximas eleições estão marcadas para 2016, e o regime comunista já deixou claro que mais uma vez a promessa de democracia será adiada. O novo governador será eleito em 2017. Beijim deve vetar qualquer candidato contrário a seus interesses. É contra isso que os estudantes se revoltam.
Se Hong Kong se tornar uma democracia, será um exemplo para o resto da China. O Partido Comunista não está disposto a ceder seu monopólio do poder político.
sábado, 27 de setembro de 2014
Ebola já matou mais de 3 mil na África Ocidental
O total de mortos na epidemia da febre hemorrágia causada pelo vírus ebola no Leste da África chegou a pelo menos 3.080, anunciou ontem a Organização Mundial da Saúde. Mais de 6,5 mil casos foram confirmados. Suspeita-se que o verdadeiro número possa ser muito maior, em torno de 20 mil.
A epidemia se concentra em três países da África Ocidental: Guiné, Libéria e Serra Leoa, onde a situação está quase fora de controle. Há o temor que o número de casos possa explodir, chegando a 1,5 milhão em algumas estimativas.
A epidemia se concentra em três países da África Ocidental: Guiné, Libéria e Serra Leoa, onde a situação está quase fora de controle. Há o temor que o número de casos possa explodir, chegando a 1,5 milhão em algumas estimativas.
Tropas turcas podem atacar Estado Islâmico na Síria
O Exército da Turquia pode criar uma zona de segurança dentro da Síria para proteger os refugiados da guerra civil no país se houver um acordo internacional neste sentido, declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, citado pelo jornal libanês The Daily Star. Isso o obrigaria a enfrentar a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Erdogan acrescentou que há negociações em andamento dentro da aliança liderada pelos Estados Unidos para ver que países farão apenas ataques aéreos e quais oferecem forças terrestres: "Não se acaba com uma organização terrorista como esta só com ataques aéreos. As forças terrestres são um complemento necessário."
Até agora, a Turquia tem sido um parceiro relutante na luta contra o Estado Islâmico. Primeiro, alegava que precisava preservar as vidas de 49 diplomatas e funcionários do consulado na cidade de Mossul, ocupado pelo EIIL no início de junho. O governo turco não autorizou o uso pelos EUA das bases aéreas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em seu território. Agora oferece tropas terrestres, mas exige um acordo internacional.
Erdogan acrescentou que há negociações em andamento dentro da aliança liderada pelos Estados Unidos para ver que países farão apenas ataques aéreos e quais oferecem forças terrestres: "Não se acaba com uma organização terrorista como esta só com ataques aéreos. As forças terrestres são um complemento necessário."
Até agora, a Turquia tem sido um parceiro relutante na luta contra o Estado Islâmico. Primeiro, alegava que precisava preservar as vidas de 49 diplomatas e funcionários do consulado na cidade de Mossul, ocupado pelo EIIL no início de junho. O governo turco não autorizou o uso pelos EUA das bases aéreas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em seu território. Agora oferece tropas terrestres, mas exige um acordo internacional.
Catalunha convoca plebiscito sobre independência
A Catalunha convocou hoje um plebiscito sobre a independência da Espanha a ser realizado em 9 de novembro de 2014. O governo central espanhol é contra e vai tentar impedir.
O decreto foi assinado em Barcelona pelo governador regional, Artur Mas, que declarou: "Assim como todas as nações do mundo, a Catalunha tem o direito de definir seu futuro.
Com o plebiscito que quase aprovou a independência da Escócia do Reino Unido, derrotada por 55% dos eleitores, os movimentos nacionalistas ganharam força em outras regiões da Europa como Flandres, na Bélgica; o País Basco e a Catalunha, na Espanha; e a Lombardia, no Norte da Itália.
A diferença é que pela lei espanhola qualquer alteração constitucional desta natureza precisa ser aprovada em plebiscito realizado no país inteiro e não apenas na região separatista. Além disso, a Catalunha é a região mais rica da Espanha. Seria um duro golpe para o país.
O governo conservador espanhol alega que a consulta popular viola o princípio da "indivisibilidade territorial inscrito na Constituição de 1978: "Não vai haver plebiscito porque é inconstitucional", afirmou a vice-primeira-ministra Soraya Sáenz de Santamaría.
O decreto foi assinado em Barcelona pelo governador regional, Artur Mas, que declarou: "Assim como todas as nações do mundo, a Catalunha tem o direito de definir seu futuro.
Com o plebiscito que quase aprovou a independência da Escócia do Reino Unido, derrotada por 55% dos eleitores, os movimentos nacionalistas ganharam força em outras regiões da Europa como Flandres, na Bélgica; o País Basco e a Catalunha, na Espanha; e a Lombardia, no Norte da Itália.
A diferença é que pela lei espanhola qualquer alteração constitucional desta natureza precisa ser aprovada em plebiscito realizado no país inteiro e não apenas na região separatista. Além disso, a Catalunha é a região mais rica da Espanha. Seria um duro golpe para o país.
O governo conservador espanhol alega que a consulta popular viola o princípio da "indivisibilidade territorial inscrito na Constituição de 1978: "Não vai haver plebiscito porque é inconstitucional", afirmou a vice-primeira-ministra Soraya Sáenz de Santamaría.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Economia dos EUA tem ritmo mais forte em dois anos e meio
A economia dos Estados Unidos avançou no segundo trimestre de 2014 num ritmo de 4,6% ao ano, o ritmo mais forte desde o fim de 2011, anunciou hoje o Departamento do Comércio ao fazer a segunda estimativa do crescimento no período. Na primeira estimativa, a expansão tinha sido calculada em 4,2%.
É uma recuperação forte depois da queda de 2,1% no primeiro trimestre, atribuída ao rigor do inverno. A taxa combinada de crescimento do produto interno bruto no primeiro semestre ficou pouco acima de 1%. Na comparação anual com o segundo trimestre de 2013, a alta foi de 2,6%.
A redução no número de novos pedidos de seguro-desemprego na semana passada, divulgada ontem, aponta o fortalecimento do mercado de trabalho. Com o aumento do emprego e no consumo de empresas e consumidores, a maioria dos economistas prevê uma alta de 3% no terceiro trimestre.
Para 2014 como um todo, a expectativa é de um avanço superior a 2%, sete vezes mais do que o 0,3% previsto pelo mercado para o Brasil.
É uma recuperação forte depois da queda de 2,1% no primeiro trimestre, atribuída ao rigor do inverno. A taxa combinada de crescimento do produto interno bruto no primeiro semestre ficou pouco acima de 1%. Na comparação anual com o segundo trimestre de 2013, a alta foi de 2,6%.
A redução no número de novos pedidos de seguro-desemprego na semana passada, divulgada ontem, aponta o fortalecimento do mercado de trabalho. Com o aumento do emprego e no consumo de empresas e consumidores, a maioria dos economistas prevê uma alta de 3% no terceiro trimestre.
Para 2014 como um todo, a expectativa é de um avanço superior a 2%, sete vezes mais do que o 0,3% previsto pelo mercado para o Brasil.
Parlamento Britânico aprova participação na guerra
Com 524 votos a favor e 43 contra, a Câmara dos Comuns do Parlamento Britânico acaba de aprovar a participação do Reino Unido na aliança liderada pelos Estados Unidos na guerra contra a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante no Iraque. Para atacar na Síria, será necessária nova votação.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, tenta assim reconstruir a parceria estratégica com os EUA, abalada no ano passado, quando o Parlamento não autorizou o governo a bombardear a Síria em retaliação pelo uso de armas químicas pela ditadura de Bachar Assad na guerra civil do país.
A rejeição à invasão do Iraque em 2003, que custou a chefia do governo ao primeiro-ministro Tony Blair, consolidou uma forte opinião pública contrária à guerra. Com a degola de um cidadão britânico pelo Estado Islâmico e a ameaça a outros, houve uma mudança.
Do lado de fora do Palácio de Westminster, uma manifestação reafirmava o repúdio à participação britânica em mais uma guerra no Oriente Médio. Não foi suficiente.
Seis caças-bombardeiros Tornado GR4 da Força Aérea Real estão de prontidão numa base aérea em Chipre. A Bélgica também vai participar dos ataques aéreos, com seis caças-bombardeiros F-16. A Holanda vai enviar outros seis F-16s e a Dinamarca mais sete.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, tenta assim reconstruir a parceria estratégica com os EUA, abalada no ano passado, quando o Parlamento não autorizou o governo a bombardear a Síria em retaliação pelo uso de armas químicas pela ditadura de Bachar Assad na guerra civil do país.
A rejeição à invasão do Iraque em 2003, que custou a chefia do governo ao primeiro-ministro Tony Blair, consolidou uma forte opinião pública contrária à guerra. Com a degola de um cidadão britânico pelo Estado Islâmico e a ameaça a outros, houve uma mudança.
Do lado de fora do Palácio de Westminster, uma manifestação reafirmava o repúdio à participação britânica em mais uma guerra no Oriente Médio. Não foi suficiente.
Seis caças-bombardeiros Tornado GR4 da Força Aérea Real estão de prontidão numa base aérea em Chipre. A Bélgica também vai participar dos ataques aéreos, com seis caças-bombardeiros F-16. A Holanda vai enviar outros seis F-16s e a Dinamarca mais sete.
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Putin quer reescrever acordo UE-Ucrânia
O presidente Vladimir Putin exige a renegociação do recém-ratificado acordo de associação da Ucrânia à União Europeia (UE) e ameaça tomar "imediatamente medidas retaliatórias apropriadas" se a ex-república soviética começar a implementar qualquer parte do acordo, noticia o jornal inglês Financial Times.
Em carta ao presidente da Comissão Europeia, o ex-primeiro-ministro português José Manuel Durão Barroso, a quem dissera que poderia tomar Kiev em duas semanas, Putin reafirma a determinação de impedir a integração da Ucrânia à Europa e especialmente à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada pelos Estados Unidos.
Putin alega que o adiamento de um ano e três meses na implementação do acordo, uma concessão feita pela Ucrânia e a UE no início do mês, deve ser usado para "criar equipes de negociação" para reescrever o acordo.
"Ainda acreditamos que só ajustes sistêmicos ao acordo de associação que levem em conta todos os riscos aos laços econômicos entre a Rússia e a Ucrânia e para toda a economia russa derivados da implementação do acordo nos permitirão manter as relações comerciais e econômicas existentes entre a Federação Russa", afirmou o homem-forte do Kremlin.
A Rússia pleiteia a alteração de 1,2 mil posições tarifárias definidas no acordo. Em princípio, a UE se nega a renegociar o acordo rejeitado sob pressão da Rússia em novembro de 2013 pelo então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich. A ruptura das negociações deflagrou uma onda de protestos que levou à queda de Yanukovich em 22 de fevereiro de 2014.
Menos de uma semana depois, a Rússia iniciou uma intervenção militar na província da Crimeia que resultou em plebiscito pela independência da Ucrânia e anexação à Federação Russa, realizado em 16 de março.
Em abril, começou um movimento separatista insuflado por Moscou no Leste da Ucrânia, iniciando uma guerra civil em que cerca de 3,5 mil pessoas foram mortas. O objetivo de Putin é cada vez mais claro: enfraquecer a Ucrânia para impedir sua verdadeira independência e o afastamento da órbita da Rússia.
Em carta ao presidente da Comissão Europeia, o ex-primeiro-ministro português José Manuel Durão Barroso, a quem dissera que poderia tomar Kiev em duas semanas, Putin reafirma a determinação de impedir a integração da Ucrânia à Europa e especialmente à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada pelos Estados Unidos.
Putin alega que o adiamento de um ano e três meses na implementação do acordo, uma concessão feita pela Ucrânia e a UE no início do mês, deve ser usado para "criar equipes de negociação" para reescrever o acordo.
"Ainda acreditamos que só ajustes sistêmicos ao acordo de associação que levem em conta todos os riscos aos laços econômicos entre a Rússia e a Ucrânia e para toda a economia russa derivados da implementação do acordo nos permitirão manter as relações comerciais e econômicas existentes entre a Federação Russa", afirmou o homem-forte do Kremlin.
A Rússia pleiteia a alteração de 1,2 mil posições tarifárias definidas no acordo. Em princípio, a UE se nega a renegociar o acordo rejeitado sob pressão da Rússia em novembro de 2013 pelo então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich. A ruptura das negociações deflagrou uma onda de protestos que levou à queda de Yanukovich em 22 de fevereiro de 2014.
Menos de uma semana depois, a Rússia iniciou uma intervenção militar na província da Crimeia que resultou em plebiscito pela independência da Ucrânia e anexação à Federação Russa, realizado em 16 de março.
Em abril, começou um movimento separatista insuflado por Moscou no Leste da Ucrânia, iniciando uma guerra civil em que cerca de 3,5 mil pessoas foram mortas. O objetivo de Putin é cada vez mais claro: enfraquecer a Ucrânia para impedir sua verdadeira independência e o afastamento da órbita da Rússia.
Sábios do islamismo denunciam Estado Islâmico
Mais de 120 eruditos muçulmanos do mundo inteiro divulgaram ontem uma carta aberta a Abu Bakr al-Baghdadi, líder da milícia extremista e autoproclamado califa do Estado Islâmico, denunciando as práticas terroristas do grupo como anti-islâmicas.
Os sábios do Islã advertem que "é proibido editar fatwas [decretos religiosos] sem ter os conhecimentos necessários" como "definido nos textos clássicos. Também é proibido citar um trecho ou um versículo do Corão para justificar uma decisão sem examinar tudo o que o Corão e o Hadith dizem sobre a matéria."
Também é proibido pelo islamismo "tomar decisões legais sobre qualquer matéria sem dominar a língua árabe", "simplificar demais a char'ia [direito corânico] e ignorar as ciências e a jurisprudência muçulmanas", "ignorar a realidade contemporânea na tomada de decisões legais", "matar inocentes", "matar emissários, embaixadores e diplomatas, inclusive jornalistas e trabalhadores que dão ajuda humanitária", "declarar que alguém não é muçulmano, a não ser que a pessoa se declare infiel", "machucar ou maltratar cristãos e outros povos das escrituras", "não considerar os yazidis um povo das escrituras", "reintroduzir a escravidão", "forçar as pessoas a ser converter", "negar direitos às mulheres e às crianças", "aplicar punições legais sem procedimentos corretos que garantam piedade e justiça", "a tortura", "a profanação dos mortos", "atribuir atos demoníacos a Alá", "insurreição armada, a não ser que o governante seja infiel e impeça o povo de orar", e "proclamar um califado sem o consenso de todos os muçulmanos".
A guerra santa (jihad), acrescentam, "é uma guerra defensiva. Não é permissível sem uma causa justa, um propósito adequado e regras de conduta corretas".
Os sábios do Islã advertem que "é proibido editar fatwas [decretos religiosos] sem ter os conhecimentos necessários" como "definido nos textos clássicos. Também é proibido citar um trecho ou um versículo do Corão para justificar uma decisão sem examinar tudo o que o Corão e o Hadith dizem sobre a matéria."
Também é proibido pelo islamismo "tomar decisões legais sobre qualquer matéria sem dominar a língua árabe", "simplificar demais a char'ia [direito corânico] e ignorar as ciências e a jurisprudência muçulmanas", "ignorar a realidade contemporânea na tomada de decisões legais", "matar inocentes", "matar emissários, embaixadores e diplomatas, inclusive jornalistas e trabalhadores que dão ajuda humanitária", "declarar que alguém não é muçulmano, a não ser que a pessoa se declare infiel", "machucar ou maltratar cristãos e outros povos das escrituras", "não considerar os yazidis um povo das escrituras", "reintroduzir a escravidão", "forçar as pessoas a ser converter", "negar direitos às mulheres e às crianças", "aplicar punições legais sem procedimentos corretos que garantam piedade e justiça", "a tortura", "a profanação dos mortos", "atribuir atos demoníacos a Alá", "insurreição armada, a não ser que o governante seja infiel e impeça o povo de orar", e "proclamar um califado sem o consenso de todos os muçulmanos".
A guerra santa (jihad), acrescentam, "é uma guerra defensiva. Não é permissível sem uma causa justa, um propósito adequado e regras de conduta corretas".
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Venezuela deixa PdVSA vender dólar a 50 bolívares
O Banco Central da Venezuela autorizou a companhia estatal Petroleos de Venezuela S. A. a vender dólares no mercado local por 50 bolívares, uma das três cotações oficiais da moeda venezuelana. No mercado paralelo, a moeda americana está hoje a 97,48 bolívares.
A insistência do desgoverno chavista de Nicolás Maduro em manter o câmbio oficial em 6,30 bolívares por dólar provocou um desabastecimento generalizado na Venezuela, onde a inflação em 12 meses está em 63,4% pelas estatísticas oficiais.
A insistência do desgoverno chavista de Nicolás Maduro em manter o câmbio oficial em 6,30 bolívares por dólar provocou um desabastecimento generalizado na Venezuela, onde a inflação em 12 meses está em 63,4% pelas estatísticas oficiais.
França estuda intervir também na Síria
O governo da França está discutindo hoje se participa dos bombardeios aéreos realizados pelos Estados Unidos e seus aliados árabes contra a milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) também na Síria, revelou ontem o ministro da Defesa, Jean-Yves le Drian.
Há relatos não confirmados de que o Estado Islâmico ocupou e incendiou uma fábrica de cimento da empresa francesa Lafarge na Síria em 19 e 20 de setembro de 2014. A Força Aérea da França já atacava o grupo no Iraque.
Há relatos não confirmados de que o Estado Islâmico ocupou e incendiou uma fábrica de cimento da empresa francesa Lafarge na Síria em 19 e 20 de setembro de 2014. A Força Aérea da França já atacava o grupo no Iraque.
Sarkozy aceita participar de eleição primária
Durante uma reunião política em Lambersart, o ex-presidente Nicolas Sarkozy aceitou, em princípio, participar de uma eleição primária para escolher o candidato de centro-direita à Presidência da França em 2017, informou há pouco o jornal francês Le Monde.
O ex-primeiro-ministro e ex-ministro das Relações Exteriores Alain Juppé, do mesmo partido, a União por um Movimento Popular, já manifestou a intenção de concorrer ao Palácio do Eliseu. Sarkozy era alvo de um inquérito judicial sobre abuso de poder e corrupção eleitoral foi arquivada ontem por um tribunal de Paris.
Com a popularidade do presidente socialista François Hollande em apenas 13%, a menor de um chefe de Estado da 5ª República, fundada em 1958, o candidato de centro-direita é desde já o favorito. E sempre existe o fantasma de Marine le Pen, da Frente Nacional, de extrema direita, que venceu as eleições para o Parlamento Europeu com 25% dos votos em maio de 2014.
O ex-primeiro-ministro e ex-ministro das Relações Exteriores Alain Juppé, do mesmo partido, a União por um Movimento Popular, já manifestou a intenção de concorrer ao Palácio do Eliseu. Sarkozy era alvo de um inquérito judicial sobre abuso de poder e corrupção eleitoral foi arquivada ontem por um tribunal de Paris.
Com a popularidade do presidente socialista François Hollande em apenas 13%, a menor de um chefe de Estado da 5ª República, fundada em 1958, o candidato de centro-direita é desde já o favorito. E sempre existe o fantasma de Marine le Pen, da Frente Nacional, de extrema direita, que venceu as eleições para o Parlamento Europeu com 25% dos votos em maio de 2014.
Salário mínimo sobe para 505 euros em Portugal
No primeiro aumento em mais de três anos, o salário mínimo nacional de Portugal vai subir de 485 (R$ 1.496) para 505 euros (R$ 1.557) em outubro. O reajuste anterior, de dez euros, tinha sido em janeiro de 2011, antes do país enfrentar uma grave crise que o obrigou a pedir empréstimos de emergência à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
O acordo foi negociado ontem em Lisboa pelo governo, associações empresariais e a central sindical UGT (União Geral de Trabalhadores). A maior central sindical portuguesa, a CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses), não participou.
Desde o ano passado, Portugal dá sinais de estar superando a crise. O desemprego caiu de 17,5% para 13,6%.
O acordo foi negociado ontem em Lisboa pelo governo, associações empresariais e a central sindical UGT (União Geral de Trabalhadores). A maior central sindical portuguesa, a CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses), não participou.
Desde o ano passado, Portugal dá sinais de estar superando a crise. O desemprego caiu de 17,5% para 13,6%.
EUA e aliados atacam refinarias tomadas pelo Estado Islâmico
Em sua campanha para destruir a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), os Estados Unidos e seus aliados árabes atacaram ontem 12 refinarias de petróleo tomadas pelo grupo nas cidades de Abu Kamal, Hassaká e Maiadin, além de posições do grupo ao redor da cidade de Kobane, na região curda do Norte da Síria. Milícias curdas ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão tentam resistir à ofensiva jihadista.
As refinarias são uma das principais fontes de renda do Estado Islâmico e do Califado que proclamaram em junho nas regiões ocupadas no Iraque e na Síria, cerca de US$ 2 milhões por dia.
Os ataques também dificultam a mobilidade dos extremistas na batalha contra os curdos no Norte da Síria. Dessa vez, a maioria dos bombardeios teria sido realizadas por países árabes, especialmente a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.
Antes dos bombardeios, o EIIL escondeu a liderança e dispersou suas forças e recursos. As armas e munições foram distribuídas para depósitos menores. Os milicianos foram para as linhas de frente ou se misturaram com a população civil.
Já o grupo Khorassan, uma célula da rede terrorista Al Caeda, teria sido surpreendida pelo ataque. Sem se proteger, seu líder, Muhsin al-Fadhli, teria sido morto junto com outros 50 militantes. A Frenta al-Nusra, representante oficial d'al Caeda na guerra civil da Síria, também foi atingida e um de seus líderes, Abu Yussef al-Turki, morto. Outro líder da Frente al-Nusra, Abu Mussab al-Makdissi, denunciou os ataques e declarou que os EUA, e não o EIIL, são o verdadeiro inimigo.
Através do Irã, os EUA avisaram a ditadura de Bachar Assad que o governo sírio não seria alvejado. Apesar da tensão evidente nos círculos governamentais, para consumo interno, o regime afirma que os bombardeios foram coordenados com Washington.
Outros grupos salafistas em ação na guerra civil síria, como Ahrar al-Sham, também decidiram dispersar suas forças preventivamente por medo de virar alvo. Assim, pelo menos em curto prazo, os bombardeios beneficiam o governo sírio ao obrigar seus inimigos a se reorganizarem e reposicionarem.
Mais de 150 mil curdos sírios fugiram para a Turquia em uma semana. Amanhã, o Parlamento Britânico deve autorizar o primeiro-ministro David Cameron a aderir à campanha aérea liderada pelos EUA.
As refinarias são uma das principais fontes de renda do Estado Islâmico e do Califado que proclamaram em junho nas regiões ocupadas no Iraque e na Síria, cerca de US$ 2 milhões por dia.
Os ataques também dificultam a mobilidade dos extremistas na batalha contra os curdos no Norte da Síria. Dessa vez, a maioria dos bombardeios teria sido realizadas por países árabes, especialmente a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.
Antes dos bombardeios, o EIIL escondeu a liderança e dispersou suas forças e recursos. As armas e munições foram distribuídas para depósitos menores. Os milicianos foram para as linhas de frente ou se misturaram com a população civil.
Já o grupo Khorassan, uma célula da rede terrorista Al Caeda, teria sido surpreendida pelo ataque. Sem se proteger, seu líder, Muhsin al-Fadhli, teria sido morto junto com outros 50 militantes. A Frenta al-Nusra, representante oficial d'al Caeda na guerra civil da Síria, também foi atingida e um de seus líderes, Abu Yussef al-Turki, morto. Outro líder da Frente al-Nusra, Abu Mussab al-Makdissi, denunciou os ataques e declarou que os EUA, e não o EIIL, são o verdadeiro inimigo.
Através do Irã, os EUA avisaram a ditadura de Bachar Assad que o governo sírio não seria alvejado. Apesar da tensão evidente nos círculos governamentais, para consumo interno, o regime afirma que os bombardeios foram coordenados com Washington.
Outros grupos salafistas em ação na guerra civil síria, como Ahrar al-Sham, também decidiram dispersar suas forças preventivamente por medo de virar alvo. Assim, pelo menos em curto prazo, os bombardeios beneficiam o governo sírio ao obrigar seus inimigos a se reorganizarem e reposicionarem.
Mais de 150 mil curdos sírios fugiram para a Turquia em uma semana. Amanhã, o Parlamento Britânico deve autorizar o primeiro-ministro David Cameron a aderir à campanha aérea liderada pelos EUA.
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Dilma ignora terrorismo e pede diálogo com Estado Islâmico
Em mais um discurso eleitoreiro, ao abrir hoje a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, depois de elogiar os avanços sociais no seu governo, a presidente Dilma Rousseff condenou a intervenção militar dos Estados Unidos no Iraque e na Síria para combater a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Dilma defendeu o "diálogo" e a "negociação", como se o grupo extremista muçulmano fosse enviar delegados para negociar a paz na sede da ONU em Genebra, na Suíça. Ignorou as 193 mil mortes na guerra civil na Síria, em que o Brasil sempre se omitiu, a ameaça de genocídio do povo yazidi, a expulsão dos cristãos do Norte do Iraque e dos curdos do Norte da Síria. Alegou que o uso da força agravou os conflitos nesses dois países.
Ao presidir em seguida a uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Obama criticou "o cinismo e a indiferença quando se trata de questões humanas. Nada justifica esses atos. Não pode haver negociação. A única linguagem compreendida por assassinos como esses é a força."
A aliança militar articulada pelos EUA tem a participação direta da Arábia Saudita, do Bahrein, do Catar, dos Emirados Árabes Unidos, do Iraque, da Jordânia e da Turquia, o apoio tácito da Síria e do Irã enquanto os alvos forem milícias sunitas, e obviamente também de Israel. No mundo real, todos os governos do Oriente Médio são contra o EIIL.
Quem vai representar o Estado Islâmico? O Brasil vai se apresentar como mediador como fez com sucesso no passado, ajudando a evitar um bombardeio americano ao Iraque em 1998, quando o atual ministro da Defesa, Celso Amorim, era o embaixador na ONU?
Foram mais palavras ao vento. Dilma poderia resgatar o conceito da "responsabilidade ao proteger", que usou há dois anos no mesmo púlpito para criticar a intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Líbia em 2011. Optou por cutucar os EUA para bancar o discurso de campanha de que o Brasil não se curva diante das grandes potências, um discurso subdesenvolvido típico do complexo de vira-lata.
Dilma defendeu o "diálogo" e a "negociação", como se o grupo extremista muçulmano fosse enviar delegados para negociar a paz na sede da ONU em Genebra, na Suíça. Ignorou as 193 mil mortes na guerra civil na Síria, em que o Brasil sempre se omitiu, a ameaça de genocídio do povo yazidi, a expulsão dos cristãos do Norte do Iraque e dos curdos do Norte da Síria. Alegou que o uso da força agravou os conflitos nesses dois países.
Ao presidir em seguida a uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Obama criticou "o cinismo e a indiferença quando se trata de questões humanas. Nada justifica esses atos. Não pode haver negociação. A única linguagem compreendida por assassinos como esses é a força."
A aliança militar articulada pelos EUA tem a participação direta da Arábia Saudita, do Bahrein, do Catar, dos Emirados Árabes Unidos, do Iraque, da Jordânia e da Turquia, o apoio tácito da Síria e do Irã enquanto os alvos forem milícias sunitas, e obviamente também de Israel. No mundo real, todos os governos do Oriente Médio são contra o EIIL.
Quem vai representar o Estado Islâmico? O Brasil vai se apresentar como mediador como fez com sucesso no passado, ajudando a evitar um bombardeio americano ao Iraque em 1998, quando o atual ministro da Defesa, Celso Amorim, era o embaixador na ONU?
Foram mais palavras ao vento. Dilma poderia resgatar o conceito da "responsabilidade ao proteger", que usou há dois anos no mesmo púlpito para criticar a intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Líbia em 2011. Optou por cutucar os EUA para bancar o discurso de campanha de que o Brasil não se curva diante das grandes potências, um discurso subdesenvolvido típico do complexo de vira-lata.
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Refém francês é morto na Argélia
O turista francês Hervé Gourdel, de 55 anos, sequestrado no domingo passado na Argélia foi morto, confirmou hoje o presidente da França, François Hollande.
Um vídeo do assassinato foi divulgado na Internet pelo grupo extremista muçulmano Jund al Khalifah (Soldados do Califado), que exigia o fim dos bombardeios aéreos da França contra posições do Estado Islâmico em território do Iraque.
Um vídeo do assassinato foi divulgado na Internet pelo grupo extremista muçulmano Jund al Khalifah (Soldados do Califado), que exigia o fim dos bombardeios aéreos da França contra posições do Estado Islâmico em território do Iraque.
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EUA acreditam ter morto líder do Khorassan
Os bombardeios aéreos dos Estados Unidos e aliados árabes podem ter matado Muhsin Fadhli, líder do grupo Khorassan, uma dissidência da rede terrorista Al Caeda que estava planejando atentados contra o país, noticiou hoje a agência Reuters citando como fonte um oficial americano.
Mais cedo, surgiram notícias de que os ataques também alvejaram Abu Yussef al-Turki, líder da Frente al-Nusra, representante oficial da rede terrorista Al Caeda na guerra civil da Síria.
A ação militar beneficia a ditadura de Bachar Assad, que luta contra o Estado Islâmico, a Frente al-Nusra, o grupo Khorassan e rebeldes apoiados pelos EUA e a Arábia Saudita.
Mais cedo, surgiram notícias de que os ataques também alvejaram Abu Yussef al-Turki, líder da Frente al-Nusra, representante oficial da rede terrorista Al Caeda na guerra civil da Síria.
A ação militar beneficia a ditadura de Bachar Assad, que luta contra o Estado Islâmico, a Frente al-Nusra, o grupo Khorassan e rebeldes apoiados pelos EUA e a Arábia Saudita.
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Coreia do Norte apreende pesqueiro da China
Num incidente capaz de aumentar a tensão entre as duas aliadas, a Coreia do Norte deteve um barco pesqueiro chinês do porto de Dalian, no Norte da China, e cobrou uma multa para liberar o navio e a tripulação, revelou ontem a imprensa chinesa.
O dono do barco, que tinha seis tripulantes, recebeu um telefonema da guarda-costeira norte-coreana avisando que barco e tripulação tinham sido detidos em 12 de setembro de 2014 por pescar em águas territoriais da Coreia do Norte.
A China é a maior fiadora e sustentáculo do regime comunista norte-coreano, o mais fechado do mundo. Desde o fim da União Soviética, em 1991, o governo de Pionguiangue faz de tempos em tempos uma chantagem atômica com o mundo exterior, barganhando concessões em seu programa nuclear em troca de ajuda em energia e alimentos.
O dono do barco, que tinha seis tripulantes, recebeu um telefonema da guarda-costeira norte-coreana avisando que barco e tripulação tinham sido detidos em 12 de setembro de 2014 por pescar em águas territoriais da Coreia do Norte.
A China é a maior fiadora e sustentáculo do regime comunista norte-coreano, o mais fechado do mundo. Desde o fim da União Soviética, em 1991, o governo de Pionguiangue faz de tempos em tempos uma chantagem atômica com o mundo exterior, barganhando concessões em seu programa nuclear em troca de ajuda em energia e alimentos.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Turquia autoriza Exército a operar na Síria
A Turquia vai autorizar o Exército a conduzir operações além de suas fronteiras, na Síria, revelou hoje o primeiro-ministro Ahmet Davutoglu, informou o jornal turco Hurriyet. Os militares passam a ter autonomia para agir quando julgarem necessário.
O primeiro-ministro negou estar cedendo a pressões dos Estados Unidos, que desde ontem bombardeiam posições do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e do grupo Khorassan, ligado à rede terrorista Al Caeda, na Síria. O secretário de Estado americano, John Kerry, cobrou um papel mais ativo da Turquia na guerra contra o terrorismo do governo Barack Obama.
Quando tomou Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, no início de junho, o Estado Islâmico tomou o Consulado da Turquia, seus diplomatas e demais funcionários. Eles foram libertados na semana passada. Não ficou claro se houve pagamento de resgate, provavelmente sim.
Enquanto havia reféns turcos, o governo da Turquia os usava como desculpa para não entrar na luta contra o Estado Islâmico. Agora, resolveu agir.
O primeiro-ministro negou estar cedendo a pressões dos Estados Unidos, que desde ontem bombardeiam posições do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e do grupo Khorassan, ligado à rede terrorista Al Caeda, na Síria. O secretário de Estado americano, John Kerry, cobrou um papel mais ativo da Turquia na guerra contra o terrorismo do governo Barack Obama.
Quando tomou Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, no início de junho, o Estado Islâmico tomou o Consulado da Turquia, seus diplomatas e demais funcionários. Eles foram libertados na semana passada. Não ficou claro se houve pagamento de resgate, provavelmente sim.
Enquanto havia reféns turcos, o governo da Turquia os usava como desculpa para não entrar na luta contra o Estado Islâmico. Agora, resolveu agir.
Obama: "Não é uma luta só dos EUA"
Ao agradecer hoje a participação de cinco aliados árabes nos primeiros bombardeios contra a milícia Estado Islâmico do Iraque e do Levante, o presidente Barack Obama afirmou que "esta luta não é só dos Estados Unidos" e lembrou que 40 países apoiam a ação militar.
"Não vamos tolerar a existência de refúgios para terroristas que ameacem nosso povo", declarou Obama nos jardins da Casa Branca, citado pelo jornal The Washington Post, que mostra vídeos do ataque e da fala do presidente americano.
Dezenas de combatentes do EIIL foram mortos, anunciou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental que monitora a guerra civil na Síria. Em entrevista coletiva, o Departamento da Defesa dos EUA considerou os bombardeios um sucesso e disse não ter informações sobre vítimas civis.
O ataque foi lançado de madrugada com uma torrente de mísseis de cruzeiro Tomahawk disparados de navios da Marinha dos EUA contra o grupo Khorassan, um braço até agora pouco conhecido da rede terrorista Al Caeda especializado na produção de bombas não detectáveis, nos arredores da cidade de Alepo.
Em seguida, houve três ondas de ataque aéreo com caças-bombardeiros e aviões não tripulados de que participaram também a Arábia Saudita, o Bahrein, o Catar, os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia, principalmente contra a cidade de Raca, a capital do Califado fundado pelo Estado Islâmico em junho de 2014.
A estratégia de Obama é não colocar soldados americanos em combate no solo. No Iraque, onde a luta em terra é feita pelo desmoralizado Exército iraquiano e guerrilheiros curdos, seis semanas de bombardeios aéreos dos EUA não foram suficientes para impedir que o EIIL mantenha o controle sobre mais de um quarto do território nacional.
"Não vamos tolerar a existência de refúgios para terroristas que ameacem nosso povo", declarou Obama nos jardins da Casa Branca, citado pelo jornal The Washington Post, que mostra vídeos do ataque e da fala do presidente americano.
Dezenas de combatentes do EIIL foram mortos, anunciou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental que monitora a guerra civil na Síria. Em entrevista coletiva, o Departamento da Defesa dos EUA considerou os bombardeios um sucesso e disse não ter informações sobre vítimas civis.
O ataque foi lançado de madrugada com uma torrente de mísseis de cruzeiro Tomahawk disparados de navios da Marinha dos EUA contra o grupo Khorassan, um braço até agora pouco conhecido da rede terrorista Al Caeda especializado na produção de bombas não detectáveis, nos arredores da cidade de Alepo.
Em seguida, houve três ondas de ataque aéreo com caças-bombardeiros e aviões não tripulados de que participaram também a Arábia Saudita, o Bahrein, o Catar, os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia, principalmente contra a cidade de Raca, a capital do Califado fundado pelo Estado Islâmico em junho de 2014.
A estratégia de Obama é não colocar soldados americanos em combate no solo. No Iraque, onde a luta em terra é feita pelo desmoralizado Exército iraquiano e guerrilheiros curdos, seis semanas de bombardeios aéreos dos EUA não foram suficientes para impedir que o EIIL mantenha o controle sobre mais de um quarto do território nacional.
Israel abate avião de guerra da Síria
Um míssil de defesa Patriot derrubou um avião de caça MiG-21 da Força Aérea da Síria que tentava se infiltrar no território de Israel, informou há pouco o jornal liberal israelense Haaretz. O avião foi derrubado na região de Cuneitra, nas Colinas do Golã, quando atacava posições da Frente al-Nusra, ligada à rede terrorista Al Caeda.
Desde 1989, as Forças de Defesa de Israel não interceptavam um avião sírio. Os dois países não chegaram a um acordo de paz desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e a Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão), em 1973. Travam guerras indiretas, mas a fronteira comum esteve calma nas últimas décadas.
Com a guerra civil que arrasou a Síria nos últimos três anos e meio, houve vários incidentes na fronteira, mas nada como o abate de um avião de combate. A ditadura de Bachar Assad afirmou que o ataque mostra que Israel apoia o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra, duas milícias terroristas muçulmanas.
Desde 1989, as Forças de Defesa de Israel não interceptavam um avião sírio. Os dois países não chegaram a um acordo de paz desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e a Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão), em 1973. Travam guerras indiretas, mas a fronteira comum esteve calma nas últimas décadas.
Com a guerra civil que arrasou a Síria nos últimos três anos e meio, houve vários incidentes na fronteira, mas nada como o abate de um avião de combate. A ditadura de Bachar Assad afirmou que o ataque mostra que Israel apoia o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra, duas milícias terroristas muçulmanas.
Egito apoia mas pede a Obama que amplie guerra ao terror
O presidente do Egito, marechal Abdel Fattah al-Sissi, apoiou o ataque aéreo dos Estados Unidos e cinco aliados árabes contra a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, mas pediu ao presidente Barack Obama que amplie a guerra contra o terrorismo além da Síria e do Iraque.
Em entrevista ao chegar a Nova York para a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, o marechal citou ameaças na Líbia, no Sudão, no Iêmen e na Península do Sinai. Al-Sissi chegou ao poder num golpe de Estado em 3 de julho de 2013 e tomou posse como presidente eleito em junho de 2014.
Para combater o terrorismo, o ditador egípcio defende uma estratégia ampla combinando desenvolvimento econômico, educação e tolerância religiosa com o enfrentamento direto dos grupos terroristas: "Não podemos reduzir a ameaça à região ao Estado Islâmico. Temos de levar em conta todas as peças do quebra-cabeças. Não podemos limitar a confrontação ao Estado Islâmico."
Depois do golpe contra o presidente Mohamed Mursi, a Irmandade Muçulmana foi banida como um grupo terrorista. Mais de mil pessoas foram mortas. As liberdades civis duramente conquistadas na Primavera Árabe, em 2011, foram suprimidas.
Em entrevista ao chegar a Nova York para a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, o marechal citou ameaças na Líbia, no Sudão, no Iêmen e na Península do Sinai. Al-Sissi chegou ao poder num golpe de Estado em 3 de julho de 2013 e tomou posse como presidente eleito em junho de 2014.
Para combater o terrorismo, o ditador egípcio defende uma estratégia ampla combinando desenvolvimento econômico, educação e tolerância religiosa com o enfrentamento direto dos grupos terroristas: "Não podemos reduzir a ameaça à região ao Estado Islâmico. Temos de levar em conta todas as peças do quebra-cabeças. Não podemos limitar a confrontação ao Estado Islâmico."
Depois do golpe contra o presidente Mohamed Mursi, a Irmandade Muçulmana foi banida como um grupo terrorista. Mais de mil pessoas foram mortas. As liberdades civis duramente conquistadas na Primavera Árabe, em 2011, foram suprimidas.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
EUA e aliados árabes atacam EIIL na Síria
Os Estados Unidos e cinco aliados árabes, a Arábia Saudita, o Bahrein, o Catar, os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia, estão bombardeando a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante na Síria, perto da fronteira com a Turquia, de onde mais de 130 mil curdos fugiram nos últimos dias. O ataque vai durar horas.
A Força Aérea e a Marinha dos EUA estão usando caças-bombardeiros, inclusive os F-22, invisíveis aos radares, aviões não tripulados, os drones, e uma torrente de mísseis de cruzeiro Tomahawk disparados de navios.
Um dos principais alvos é a cidade de Raca, a capital de fato do Califado proclamado pelo EIIL em junho nas regiões que ocupa na Síria e no Iraque. Os 20 objetivos principais incluem arsenais, depósitos de suprimentos, centros de treinamento, quartéis e prédios usados para comando e controle.
É o primeiro ataque em território da Síria. Abre uma nova frente de combate num país em guerra civil há três anos e meio, com mais de 193 mil mortos desde então. A delegação síria nas Nações Unidas disse ter sido avisada pelos EUA.
O governo sírio tem uma das melhores defesas antiaéreas do Oriente Médio. Foi advertido pelos EUA a não interferir nas ações contra o EIIL. O presidente Barack Obama ameaçou bombardear a Síria há um ano por causa do uso de armas químicas. Recuou depois de um acordo mediado pela Rússia para eliminar o arsenal químico sírio.
A Força Aérea e a Marinha dos EUA estão usando caças-bombardeiros, inclusive os F-22, invisíveis aos radares, aviões não tripulados, os drones, e uma torrente de mísseis de cruzeiro Tomahawk disparados de navios.
Um dos principais alvos é a cidade de Raca, a capital de fato do Califado proclamado pelo EIIL em junho nas regiões que ocupa na Síria e no Iraque. Os 20 objetivos principais incluem arsenais, depósitos de suprimentos, centros de treinamento, quartéis e prédios usados para comando e controle.
É o primeiro ataque em território da Síria. Abre uma nova frente de combate num país em guerra civil há três anos e meio, com mais de 193 mil mortos desde então. A delegação síria nas Nações Unidas disse ter sido avisada pelos EUA.
O governo sírio tem uma das melhores defesas antiaéreas do Oriente Médio. Foi advertido pelos EUA a não interferir nas ações contra o EIIL. O presidente Barack Obama ameaçou bombardear a Síria há um ano por causa do uso de armas químicas. Recuou depois de um acordo mediado pela Rússia para eliminar o arsenal químico sírio.
Turista francês é sequestrado por jihadistas na Argélia
Um turista francês de 55 anos chamado Hervé Pierre Gourdel foi sequestrado por uma milícia extremista muçulmana no domingo, 21 de setembro de 2014, em Tzi Ouzou, a 100 quilômetros a leste de Argel, confirmou hoje o ministro do Exterior da Argélia.
O grupo Jund al-Khalifah (Soldados do Califado), que recentemente declarou lealdade ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante, exige o fim dos bombardeios aéreos da França contra posições do grupo no Iraque. Deu prazo de 24 horas ao presidente François Hollande para suspender os ataques. Caso contrário, ameaça matar o refém.
O grupo Jund al-Khalifah (Soldados do Califado), que recentemente declarou lealdade ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante, exige o fim dos bombardeios aéreos da França contra posições do grupo no Iraque. Deu prazo de 24 horas ao presidente François Hollande para suspender os ataques. Caso contrário, ameaça matar o refém.
Imigrantes no Brasil mandam milhões de euros para Portugal
O Banco de Portugal registrou até julho, em 2014, a entrada de 14,5 milhões de euros (R$ 44,56 milhões) em remessas de imigrantes portugueses radicados no Brasil, um aumento de 51,5% em relação a 2013, noticiou o sítio Portugal Digital. São mais de 2 milhões de euros, cerca de R$ 6,15 milhões, por mês.
Neste ritmo, 2014 vai bater recorde em remessas de portugueses para sua terra natal. Em 2013, foram 16,5 milhões de euros, bem acima dos 10,7 milhões de euros de 2012 e dos 8,7 milhões de 2011, informa o Banco de Portugal. O total de julho, 2,53 milhões de euros, foi 40% superior a julho de 2013.
O Brasil é hoje o terceiro país de fora da Europa em remessas de imigrantes portugueses, depois dos Estados Unidos (19,5 milhões de euros em julho) e do Canadá (8,3 milhões de euro no mesmo mês). A lista começa com três países europeus: Suíça (119 milhões de euros), França (90,6 milhões) e Alemanha (19,8 milhões).
Ao todo, em 2013, Portugal recebeu 3 bilhões de euros em remessas de emigrantes portugueses. Foi uma contribuição importante para enfrentar a crise que obrigou o país a recorrer a seus parceiros da União Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional. A situação começou a melhorar no ano passado, mas o desemprego permanece elevado, atingindo mais de 13% da população ativa.
Neste ritmo, 2014 vai bater recorde em remessas de portugueses para sua terra natal. Em 2013, foram 16,5 milhões de euros, bem acima dos 10,7 milhões de euros de 2012 e dos 8,7 milhões de 2011, informa o Banco de Portugal. O total de julho, 2,53 milhões de euros, foi 40% superior a julho de 2013.
O Brasil é hoje o terceiro país de fora da Europa em remessas de imigrantes portugueses, depois dos Estados Unidos (19,5 milhões de euros em julho) e do Canadá (8,3 milhões de euro no mesmo mês). A lista começa com três países europeus: Suíça (119 milhões de euros), França (90,6 milhões) e Alemanha (19,8 milhões).
Ao todo, em 2013, Portugal recebeu 3 bilhões de euros em remessas de emigrantes portugueses. Foi uma contribuição importante para enfrentar a crise que obrigou o país a recorrer a seus parceiros da União Europeia, ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional. A situação começou a melhorar no ano passado, mas o desemprego permanece elevado, atingindo mais de 13% da população ativa.
Paquistão nomeia novo chefe do serviço secreto militar
O primeiro-ministro Nawaz Sharif indicou o general Rizwan Akhtar, próximo do comandante do Exército, general Rahil Sharif, para diretor-geral do poderoso serviço de inteligência das Forças Armadas do Paquistão, informou hoje o jornal paquistanês Dawn. Ele toma posse em 8 de outubro.
A mudança limita a capacidade do chefe de governo de impor a autoridade dos civis sobre os militares. No momento, o primeiro-ministro Sharif está acuado por uma onda de protestos liderada pelo ex-capitão da seleção paquistanesa de críquete, Imran Khan, ligado aos militares. Desde 15 de agosto, Khan pede nas ruas a demissão de Sharif e a realização de novas eleições parlamentares.
Akhtar tem experiência em operações de contrainsurgência e antiterrorismo. Serviu no Waziristão do Sul, área de atuação da milícia dos Talebã no Paquistão.
Nawaz Sharif é visto com suspeita pelos militares desde que tentou derrubar o então comandante do Exército, general Pervez Musharraf, e foi deposto num golpe militar em 12 de outubro de 1999. Ele voltou ao poder em 5 de junho de 2013, mas não conseguiu reeimpor sua autoridade, especialmente sobre os militares.
Por causa do conflito histórico com a Índia, as Forças Armadas são a principal base de poder no Paquistão. Desde a independência do Império Britânico, em 1947, o país foi governado pelos militares durante 33 anos.
A mudança limita a capacidade do chefe de governo de impor a autoridade dos civis sobre os militares. No momento, o primeiro-ministro Sharif está acuado por uma onda de protestos liderada pelo ex-capitão da seleção paquistanesa de críquete, Imran Khan, ligado aos militares. Desde 15 de agosto, Khan pede nas ruas a demissão de Sharif e a realização de novas eleições parlamentares.
Akhtar tem experiência em operações de contrainsurgência e antiterrorismo. Serviu no Waziristão do Sul, área de atuação da milícia dos Talebã no Paquistão.
Nawaz Sharif é visto com suspeita pelos militares desde que tentou derrubar o então comandante do Exército, general Pervez Musharraf, e foi deposto num golpe militar em 12 de outubro de 1999. Ele voltou ao poder em 5 de junho de 2013, mas não conseguiu reeimpor sua autoridade, especialmente sobre os militares.
Por causa do conflito histórico com a Índia, as Forças Armadas são a principal base de poder no Paquistão. Desde a independência do Império Britânico, em 1947, o país foi governado pelos militares durante 33 anos.
EIIL pede morte para cidadãos de países inimigos
Em uma mensagem divulgada em várias línguas, a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) convocou hoje seus militantes e simpatizantes a matar cidadãos dos países da aliança internacional articulada pelos Estados Unidos para combatê-la no Iraque e na Síria.
Os Estados Unidos e a França estão lançando ataques aéreos contra posições do EIIL no Iraque. Outros 24 países prometeram apoio à luta contra os jihadistas, que no momento atacam a região curda de Kobane, no Nordeste da Síria.
Os Estados Unidos e a França estão lançando ataques aéreos contra posições do EIIL no Iraque. Outros 24 países prometeram apoio à luta contra os jihadistas, que no momento atacam a região curda de Kobane, no Nordeste da Síria.
Turquia fecha parcialmente fronteira com a Síria
A Turquia fechou parte das passagens de fronteira com a Síria depois de choques ontem entre as forças de segurança turcas e curdos que protestam contra a falta de apoio aos civis que fogem da ofensiva do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) no Nordeste da Síria.
O governo turco tenta impedir o trânsito de guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), convocados para defender a cidade curda de Kobane, chamada de Ayn al-Arab em árabe, diante da ofensiva dos jihadistas, que tomaram dezenas de vila na região curda da Síria.
No domingo, o EIIL estava ontem a dez quilômetros de Kobane. Hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados afirmou que 100 mil curdos fugiram para a Turquia desde sexta-feira para escapar da guerra civil na Síria. Para o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulman, já são 130 mil refugiados.
O governo turco tenta impedir o trânsito de guerrilheiros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), convocados para defender a cidade curda de Kobane, chamada de Ayn al-Arab em árabe, diante da ofensiva dos jihadistas, que tomaram dezenas de vila na região curda da Síria.
No domingo, o EIIL estava ontem a dez quilômetros de Kobane. Hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados afirmou que 100 mil curdos fugiram para a Turquia desde sexta-feira para escapar da guerra civil na Síria. Para o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulman, já são 130 mil refugiados.
Cem mil curdos da Síria fogem para Turquia
Uma ofensiva fulminante da milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante contra dezenas de vilas do Nordeste da Síria provocou a a fuga para a Turquia de cem mil pessoas desde sexta-feira, informou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.
A ofensiva do grupo terrorista, uma dissidência da rede terrorista Al Caeda que anunciou a fundação de um califado em junho, levanta dúvidas sobre a estratégia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para conter, degradar e destruir o EIIL, que se baseia no poderio aéreo sem enviar soldados americanos para a luta no solo.
Diante do fracasso do governo sírio em defender seu território, o combate aos jihadistas em terra está sendo feito por guerrilheiros curdos do braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que os EUA consideram "um grupo terrorista". No Iraque, a luta cabe às precárias forças de segurança e aos peshmerga, guerrilheiros ligados ao governo autônomo do Curdistão iraquiano.
Os bombardeios aéreos não serão suficientes para derrotar o Estado Islâmico e as forças terrestres disponíveis não mostram capacidade militar para isso, enquanto os EUA se negam a coordenar suas operações aéreas com o Irã, a ditadura de Bachar Assad e a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), que estão enfrentando os jihadistas na Síria.
A ofensiva do grupo terrorista, uma dissidência da rede terrorista Al Caeda que anunciou a fundação de um califado em junho, levanta dúvidas sobre a estratégia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para conter, degradar e destruir o EIIL, que se baseia no poderio aéreo sem enviar soldados americanos para a luta no solo.
Diante do fracasso do governo sírio em defender seu território, o combate aos jihadistas em terra está sendo feito por guerrilheiros curdos do braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que os EUA consideram "um grupo terrorista". No Iraque, a luta cabe às precárias forças de segurança e aos peshmerga, guerrilheiros ligados ao governo autônomo do Curdistão iraquiano.
Os bombardeios aéreos não serão suficientes para derrotar o Estado Islâmico e as forças terrestres disponíveis não mostram capacidade militar para isso, enquanto os EUA se negam a coordenar suas operações aéreas com o Irã, a ditadura de Bachar Assad e a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), que estão enfrentando os jihadistas na Síria.
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domingo, 21 de setembro de 2014
Governo e rebeldes fazem acordo no Iêmen
Depois de dias de luta e da demissão do primeiro-ministro Mohamed Bassindua, o presidente Abed Rabbo Mansur Hadi e os rebeldes xiitas do grupo huti assinaram um acordo de paz para pôr fim à guerra civil no país, anunciou a televisão árabe Al Jazira.
Durante os combates, os rebeldes xiitas apoiados pelo Irã e a milícia fundamentalista libanesa Hesbolá (Partido de Deus) tomaram vários prédios públicos, inclusive uma emissora de rádio na capital, Saná, e um grande quartel ao norte da cidade.
Assim, a guerra civil no Iêmen se insere no conflito maior entre sunitas e xiitas no Oriente Médio, a exemplo do que acontece na Síria e no Iraque. Foi neste clima de intolerância e violência que surgiu o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), uma dissidência da rede terrorista Al Caeda que proclamou um Califado em junho e acaba de conquistar várias aldeias curdas do Norte de Síria.
Nos últimos dias, mais de 45 mil curdos sírios pediram refúgio na Turquia. A fronteira turca com a Síria agora é com o Califado. O acordo de paz no Iêmen é apenas uma tênue esperança.
Durante os combates, os rebeldes xiitas apoiados pelo Irã e a milícia fundamentalista libanesa Hesbolá (Partido de Deus) tomaram vários prédios públicos, inclusive uma emissora de rádio na capital, Saná, e um grande quartel ao norte da cidade.
Assim, a guerra civil no Iêmen se insere no conflito maior entre sunitas e xiitas no Oriente Médio, a exemplo do que acontece na Síria e no Iraque. Foi neste clima de intolerância e violência que surgiu o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), uma dissidência da rede terrorista Al Caeda que proclamou um Califado em junho e acaba de conquistar várias aldeias curdas do Norte de Síria.
Nos últimos dias, mais de 45 mil curdos sírios pediram refúgio na Turquia. A fronteira turca com a Síria agora é com o Califado. O acordo de paz no Iêmen é apenas uma tênue esperança.
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Candidatos anunciam união nacional no Afeganistão
Depois de meses de acusações mútuas e de uma recontagem nos votos da eleição presidencial, os dois candidatos que disputaram o segundo, Abdullah Abdullah e Achraf Ghani, anunciaram um acordo para formar um governo de união nacional no Afeganistão. Achraf Ghani foi declarado presidente eleito pela Comissão Nacional Eleitoral. Abdullah vai indicar o primeiro-ministro.
O maior desafio do novo governo será manter o controle do país depois da retirada das forças internacionais lideradas pelos Estados Unidos que invadiram o Afeganistão em outubro de 2001 em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e o Pentágono, sede do Departamento da Defesa. Na época, o país era governado pela milícia fundamentalista dos Talebã e lá ficavam as bases da rede terrorista Al Caeda.
Acabar com a Guerra do Afeganistão, que já é a mais longa da história dos EUA, é uma das promessas de campanha do presidente Barack Obama de 2008. A partir de 2015, devem ficar no país menos de 10 mil soldados americanos para treinar e assessorar as forças de segurança afegãs, sem entrar em combate.
Com a ofensiva do Estado Islâmico nas regiões sunitas e curdas do Iraque, há um debate nos EUA sobre a conveniência de manter uma contingente maior no Afeganistão.
O maior desafio do novo governo será manter o controle do país depois da retirada das forças internacionais lideradas pelos Estados Unidos que invadiram o Afeganistão em outubro de 2001 em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e o Pentágono, sede do Departamento da Defesa. Na época, o país era governado pela milícia fundamentalista dos Talebã e lá ficavam as bases da rede terrorista Al Caeda.
Acabar com a Guerra do Afeganistão, que já é a mais longa da história dos EUA, é uma das promessas de campanha do presidente Barack Obama de 2008. A partir de 2015, devem ficar no país menos de 10 mil soldados americanos para treinar e assessorar as forças de segurança afegãs, sem entrar em combate.
Com a ofensiva do Estado Islâmico nas regiões sunitas e curdas do Iraque, há um debate nos EUA sobre a conveniência de manter uma contingente maior no Afeganistão.
Preço do leite sobe até 279% na Venezuela
A Superintendência Nacional para a Defesa dos Direitos Socioeconômicos da Venezuela aprovou novos aumentos nos preços oficiais de leite, café, arroz, milho branco e amarelo. O país enfrenta a pior inflação do mundo, acima de 60% ao ano, e uma crise de desabastecimento.
O litro de leite fresco na granja subiu 279%, de 3,60 para 13,65 bolívares. O leite pasteurizado em embalagens de 200 mililitros passou de 1,45 para 4,58 bolívares, uma alta de 215,8%. Na embalagem de 400 ml, o aumento foi de 213%. Na quantidade mais procurada, 900 ml, houve um reajuste de 172,7%, de 6,60 para 18 bolívares.
Apesar dos níveis elevados de aumento, a indústria de leite e laticínios afirma que os preços ainda estão muito abaixo dos custos reais. O leite estaria sendo vendido no curral a 25 bolívares o litro e o pasteurizado em embalagem de 900 ml, pelos cálculos dos produtores, deveria estar em 37 bolívares, pouco mais do dobro do novo limite.
O milho branco subiu 218,8%; o arroz, 244%; e o café, 69,3% para os produtores.
Para agravar a situação, o preço médio do petróleo vendido pela Venezuela caiu na semana que terminou em 19 de setembro de 2014 para US$ 88,39 por barril, US$ 1,80 abaixo da semana anterior, a menor cotação em três anos.
O litro de leite fresco na granja subiu 279%, de 3,60 para 13,65 bolívares. O leite pasteurizado em embalagens de 200 mililitros passou de 1,45 para 4,58 bolívares, uma alta de 215,8%. Na embalagem de 400 ml, o aumento foi de 213%. Na quantidade mais procurada, 900 ml, houve um reajuste de 172,7%, de 6,60 para 18 bolívares.
Apesar dos níveis elevados de aumento, a indústria de leite e laticínios afirma que os preços ainda estão muito abaixo dos custos reais. O leite estaria sendo vendido no curral a 25 bolívares o litro e o pasteurizado em embalagem de 900 ml, pelos cálculos dos produtores, deveria estar em 37 bolívares, pouco mais do dobro do novo limite.
O milho branco subiu 218,8%; o arroz, 244%; e o café, 69,3% para os produtores.
Para agravar a situação, o preço médio do petróleo vendido pela Venezuela caiu na semana que terminou em 19 de setembro de 2014 para US$ 88,39 por barril, US$ 1,80 abaixo da semana anterior, a menor cotação em três anos.
sábado, 20 de setembro de 2014
Alguns tratamentos agravam câncer na próstata
Os tratamentos para o câncer na próstata baseados num grupo de esteroides chamados glucocorticoides podem ser úteis no combate inicial à doença, mas trazem risco de causar mutações genéticas que levam ao crescimento do tumor, concluíram pesquisas realizadas pelas maiores instituições anticâncer do Reino Unido, informa o jornal The Independent.
A principal instituição beneficente britânica de combate a este tipo de câncer, Prostate Cancer UK, quer ampliar a amostragem do estudo, realizado num pequeno grupo de homens. Aconselha aos pacientes que fazem tratamento com esteroides a não parar sem consultar um especialista.
Os pesquisadores do Instituto de Pesquisas do Câncer, do Hospital Real Marsden e da Universidade de Trento, na Itália, defendem a realização de exames de sangue rotineiramente para detectar até onde os esteroides são úteis e quando possam a ser efeito negativo.
Para o professor Paul Workman, diretor executivo do Instituto de Pesquisas do Câncer, a resistência aos medicamentos é "o maior desafio que enfrentamos no tratamento e pesquisa do câncer. Esta descoberta revela como alguns tratamentos contra o câncer podem permitir a sobrevivência das células cancerígenas mais agressivas."
Em vários pacientes, acrescenta o Independent, "o uso de esteroides coincide com a emergência destas mutações" e o progresso do câncer para formas mais avançadas e mais graves da doença. As conclusões da pesquisa foram relatadas na revista médica Science Translational Medicine.
A principal instituição beneficente britânica de combate a este tipo de câncer, Prostate Cancer UK, quer ampliar a amostragem do estudo, realizado num pequeno grupo de homens. Aconselha aos pacientes que fazem tratamento com esteroides a não parar sem consultar um especialista.
Os pesquisadores do Instituto de Pesquisas do Câncer, do Hospital Real Marsden e da Universidade de Trento, na Itália, defendem a realização de exames de sangue rotineiramente para detectar até onde os esteroides são úteis e quando possam a ser efeito negativo.
Para o professor Paul Workman, diretor executivo do Instituto de Pesquisas do Câncer, a resistência aos medicamentos é "o maior desafio que enfrentamos no tratamento e pesquisa do câncer. Esta descoberta revela como alguns tratamentos contra o câncer podem permitir a sobrevivência das células cancerígenas mais agressivas."
Em vários pacientes, acrescenta o Independent, "o uso de esteroides coincide com a emergência destas mutações" e o progresso do câncer para formas mais avançadas e mais graves da doença. As conclusões da pesquisa foram relatadas na revista médica Science Translational Medicine.
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Estado Islâmico liberta 49 reféns no Iraque
A milícia extremista muçulmana Estado Islâmico libertou 46 turcos e três iraquianos mantidos como reféns desde que o grupo tomou em junho o Consulado da Turquia em Mossul, a segunda maior cidade iraquiana.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que eles foram soltos numa "operação de resgate" e que não foi pago nenhum dinheiro em troca. Como não houve conflito com os milicianos, esta versão está sob suspeita.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que eles foram soltos numa "operação de resgate" e que não foi pago nenhum dinheiro em troca. Como não houve conflito com os milicianos, esta versão está sob suspeita.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
França bombardeia Estado Islâmico no Iraque
Caças-bombardeiros Rafale da Força Aérea da França atacaram hoje no Iraque pela primeira vez a milícia extremista Estado Islâmico, noticiou hoje o jornal francês Le Monde.
Ao anunciar ontem a decisão de bombardear os jihadistas como parte da grande aliança contra o grupo liderada pelos Estados Unidos, o presidente François Hollande deixou claro que a França só vai atacar no Iraque e não vai enviar tropas terrestres.
Os EUA também não pretendem enviar soldados para combater em terra, mas vão atacar a milícia terrorista no Iraque e na Síria. Hoje, a embaixadora americana nas Nações Unidas, Susan Rice, declarou que os EUA não vão anunciar seus bombardeios na Síria.
A ditadura de Bachar Assad, que há três anos e meio trava uma violenta guerra civil contra diferentes grupos de oposição sírios, a China e a Rússia consideram ataques sem consentimento do governo local nem autorização do Conselho de Segurança da ONU uma violação da soberania nacional da Síria.
Na verdade, nem Assad nem seu aliado Putin acredita que os EUA vão se limitar a bombardear posições do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, podendo aproveitar a oportunidade para virar definitivamente a guerra civil síria contra o atual regime. O treinamento de rebeldes sírios na Arábia Saudita reforça a suspeita. Ontem, o Senado aprovou a ajuda aos rebeldes.
O presidente Barack Obama estaria supervisionando pessoalmente a escolha de alvos na Síria para evitar acusações de abuso de poder.
Ao anunciar ontem a decisão de bombardear os jihadistas como parte da grande aliança contra o grupo liderada pelos Estados Unidos, o presidente François Hollande deixou claro que a França só vai atacar no Iraque e não vai enviar tropas terrestres.
Os EUA também não pretendem enviar soldados para combater em terra, mas vão atacar a milícia terrorista no Iraque e na Síria. Hoje, a embaixadora americana nas Nações Unidas, Susan Rice, declarou que os EUA não vão anunciar seus bombardeios na Síria.
A ditadura de Bachar Assad, que há três anos e meio trava uma violenta guerra civil contra diferentes grupos de oposição sírios, a China e a Rússia consideram ataques sem consentimento do governo local nem autorização do Conselho de Segurança da ONU uma violação da soberania nacional da Síria.
Na verdade, nem Assad nem seu aliado Putin acredita que os EUA vão se limitar a bombardear posições do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, podendo aproveitar a oportunidade para virar definitivamente a guerra civil síria contra o atual regime. O treinamento de rebeldes sírios na Arábia Saudita reforça a suspeita. Ontem, o Senado aprovou a ajuda aos rebeldes.
O presidente Barack Obama estaria supervisionando pessoalmente a escolha de alvos na Síria para evitar acusações de abuso de poder.
Alibaba tem alta de 36% no início das negociações
As ações da companhia chinesa Alibaba, a maior empresa de comércio eletrônico do mundo, lançadas ontem na Bolsa de Valores de Nova York, começaram a ser vendidas hoje a US$ 92,70, 36% acima do preço inicial, de US$ 68 por ação. O valor total da empresa subiu para US$ 229 bilhões.
Na maior oferta inicial de ações já realizada nos Estados Unidos, Alibaba levantou US$ 21,8 bilhões, rivalizando com o Banco Agrícola da China, que chegou ao recorde mundial de US$ 22 bilhões em 2010.
A oferta inicial estava reservada a grandes investidores e fundos de investimento, que devem estar entre os grandes investidores na companhia por muitos anos.
Com mais de 500 milhões de clientes, a Alibaba é responsável por 60% das transações de comércio eletrônico na China.
Na maior oferta inicial de ações já realizada nos Estados Unidos, Alibaba levantou US$ 21,8 bilhões, rivalizando com o Banco Agrícola da China, que chegou ao recorde mundial de US$ 22 bilhões em 2010.
A oferta inicial estava reservada a grandes investidores e fundos de investimento, que devem estar entre os grandes investidores na companhia por muitos anos.
Com mais de 500 milhões de clientes, a Alibaba é responsável por 60% das transações de comércio eletrônico na China.
Sarkozy é candidato a líder do partido gaulista
Em uma tentativa de relançar sua carreira política depois da derrota para François Hollande na eleição presidencial de 2007, o ex-presidentef Nicolas Sarkozy anunciou há pouco a intenção de se candidatar à presidência da União por um Movimento Popular (UMP), principal partido de centro-direita da França na linha política do presidente Charles de Gaulle, que refundou o país no pós-guerra.
Com a queda da popularidade de Hollande para apenas 13% do eleitorado, a menor de um presidente francês desde 1958, a UMP tem grandes expectativas de retomar o Palácio do Eliseu em 2017.
Com a queda da popularidade de Hollande para apenas 13% do eleitorado, a menor de um presidente francês desde 1958, a UMP tem grandes expectativas de retomar o Palácio do Eliseu em 2017.
Primeiro-ministro da Escócia renuncia ao cargo
Depois da derrota no plebiscito sobre a independência, o primeiro-ministro Alex Salmond acaba de anunciar a renúncia à chefia de governo e à liderança do Partido Nacional Escocês. Por 55% a 45%, os escoceses decidiram continuar sendo parte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
"Meu tempo como líder chegou ao fim, mas o sonho da Escócia não deve morrer nunca", resignou-se Salmond, não sem antes cobrar a transferência de poderes prometida pelos líderes dos três grandes partidos britânicos na reta final da campanha do plebiscito.
No início da manhã de hoje, ao celebrar a vitória, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu entregar mais poderes ao governo semiautônomo da Escócia. As reformas prometidas devem introduzir o federalismo no sistema de governo britânico, redistribuindo poderes entre as diferentes regiões do país.
"Meu tempo como líder chegou ao fim, mas o sonho da Escócia não deve morrer nunca", resignou-se Salmond, não sem antes cobrar a transferência de poderes prometida pelos líderes dos três grandes partidos britânicos na reta final da campanha do plebiscito.
No início da manhã de hoje, ao celebrar a vitória, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu entregar mais poderes ao governo semiautônomo da Escócia. As reformas prometidas devem introduzir o federalismo no sistema de governo britânico, redistribuindo poderes entre as diferentes regiões do país.
Não à independência vence oficialmente plebiscito na Escócia
Com 30 dos 32 distritos eleitorais apurados, o não venceu o plebiscito sobre a independência da Escócia com mais de 1,9 milhão de votos, 55% do total. O comparecimento às urnas superou 85%.
A Escócia continuará sendo parte da Grã-Bretanha e do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, mantendo uma união que vem desde 1707.
Em pronunciamento na sede central da campanha pela independência, o primeiro-ministro do governo semiautônomo da Escócia, Alex Salmond, agradeceu pelos "1,6 milhão de votos pela independência".
"Neste momento, a Escócia resolveu não se tornar um país independente", lamentou Salmond. "Aceito o veredito e conclamo todo o povo escocês a aceitar este resultado democrático", mas insistiu que foi "um passo importante para a independência".
Salmond cobrou a transferência de poderes "em curto prazo" prometida pelos líderes dos três grandes partidos britânico, o primeiro-ministro conservador, David Cameron; o vice-primeiro-ministro liberal-democrata Nick Clegg; e o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband.
A Escócia continuará sendo parte da Grã-Bretanha e do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, mantendo uma união que vem desde 1707.
Em pronunciamento na sede central da campanha pela independência, o primeiro-ministro do governo semiautônomo da Escócia, Alex Salmond, agradeceu pelos "1,6 milhão de votos pela independência".
"Neste momento, a Escócia resolveu não se tornar um país independente", lamentou Salmond. "Aceito o veredito e conclamo todo o povo escocês a aceitar este resultado democrático", mas insistiu que foi "um passo importante para a independência".
Salmond cobrou a transferência de poderes "em curto prazo" prometida pelos líderes dos três grandes partidos britânico, o primeiro-ministro conservador, David Cameron; o vice-primeiro-ministro liberal-democrata Nick Clegg; e o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband.
Escócia rejeita a independência
Com as urnas de 26 dos 32 distritos eleitorais apuradas, o eleitorado da Escócia rejeitou em plebiscito a independência do Reino Unido por 54% a 46%. A televisão pública britânica BBC projeta a vitória do não. O comparecimento foi de 84%.
Desde o início da apuração, o não tomou a dianteira. Só no sétimo distrito eleitoral, o sim obteve sua primeira vitória. Ganhou também em Glasgow, a maior cidade escocesa.
Para evitar a independência da Escócia, o primeiro-ministro conservador, David Cameron, o vice-primeiro-ministro liberal-democrata, Nick Clegg, e o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, prometeram entregar vários poderes do Estado ao governo semiautônomo da Escócia.
Na prática, para sobreviver, o Reino Unido vai passar por uma ampla reforma constitucional para se transformar numa espécie de federação em que as diferentes regiões, especialmente a Escócia, receberão muito dos poderes concentrados hoje no governo central, em Londres.
Desde o início da apuração, o não tomou a dianteira. Só no sétimo distrito eleitoral, o sim obteve sua primeira vitória. Ganhou também em Glasgow, a maior cidade escocesa.
Para evitar a independência da Escócia, o primeiro-ministro conservador, David Cameron, o vice-primeiro-ministro liberal-democrata, Nick Clegg, e o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, prometeram entregar vários poderes do Estado ao governo semiautônomo da Escócia.
Na prática, para sobreviver, o Reino Unido vai passar por uma ampla reforma constitucional para se transformar numa espécie de federação em que as diferentes regiões, especialmente a Escócia, receberão muito dos poderes concentrados hoje no governo central, em Londres.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Curdos da Síria pedem ajuda contra Estado Islâmico
As milícias curdas sírias pediram hoje ajuda a guerrilheiros curdos da
Turquia, depois que o Estado Islâmico tomou 21 vilas do Noroeste da
Síria em menos de 24 horas, aproximando-se da fronteira turca. Os curdos estão cercados em Kobane, na província síria de Alepo.
Um vídeo divulgado pelos curdos na Internet mostra milicianos das Unidade de Proteção Popular se defendendo com fuzis kalachnikov de um ataque de tanques do EIIL, noticia o jornal inglês Financial Times.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que historicamente trava uma luta contra a Turquia, convocou "os jovens do Norte do Curdistão", numa referência às áreas de maioria curda na Turquia "a se juntar à resistência histórica e honorável em Kobane".
Desde o sequestro de 46 turcos no Consulado da Turquia em Mossul, o governo turco adota uma postura cautelosa em relação ao Estado Islâmico para preservar a vida de seus diplomatas. Um massacre de curdos em Kobane poderia deflagrar uma reação violenta, capaz de abalar as negociações de paz governo Recep Tayyip Erdogan com o PKK.
Depois da ameaça de genocídio da minoria curda yazidi, Kobane é agora o alvo da fúria assassina da "guerra santa" do EIIL.
Um vídeo divulgado pelos curdos na Internet mostra milicianos das Unidade de Proteção Popular se defendendo com fuzis kalachnikov de um ataque de tanques do EIIL, noticia o jornal inglês Financial Times.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que historicamente trava uma luta contra a Turquia, convocou "os jovens do Norte do Curdistão", numa referência às áreas de maioria curda na Turquia "a se juntar à resistência histórica e honorável em Kobane".
Desde o sequestro de 46 turcos no Consulado da Turquia em Mossul, o governo turco adota uma postura cautelosa em relação ao Estado Islâmico para preservar a vida de seus diplomatas. Um massacre de curdos em Kobane poderia deflagrar uma reação violenta, capaz de abalar as negociações de paz governo Recep Tayyip Erdogan com o PKK.
Depois da ameaça de genocídio da minoria curda yazidi, Kobane é agora o alvo da fúria assassina da "guerra santa" do EIIL.
Escócia decide hoje se fica no Reino Unido
Quase 4,3 milhões de eleitores estão aptos a votar no plebiscito sobre a independência da Escócia, realizado até as 22 horas de hoje (18h em Brasília). A expectativa é de um índice de comparecimento recorde. As últimas pesquisas indicam um empate técnico, com a maior parte dando vitória ao não dentro da margem de erro.
Se a maioria votar sim, será o fim de uma união formalizada em 1707 e que na prática existia desde a União das Coroas, em 1603, quando Jaime VI, da Escócia, filho de Maria Stuart, se tornou Jaime I da Inglaterra. Esse país, a Grã-Bretanha, liderou a Revolução Industrial na segunda metade do século 18 e formou o Império Britânico, o maior da história.
Em 1801, o país se tornou Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Desde então, a maior mudança constitucional foi a independência da República da Irlanda, em 1922. Virou Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
No fim do século 19 e no início do século 20, o Reino Unido foi superado pelos Estados Unidos e a Alemanha como maior potência econômica mundial. Depois da Segunda Guerra Mundial, começou a descolonização do Império Britânico, que pode ter uma de suas últimas etapas se a Escócia se tornar independente. Mas o Reino Unido é uma das cinco grandes potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A campanha do sim, liderada pelo primeiro-ministro do governo semiautônomo da Escócia, Alex Salmond, promete prosperidade e o fim da submissão a governos britânicos conservadores. O país ficaria mais rico graças ao petróleo do Mar do Norte, mas os críticos alertam que essa riqueza está se esgotando.
Os defensores do não alegam que a economia será abalada e o país terá menos força em foros internacionais. A Escócia independente poderia manter a libra esterlina como moeda, mas perderia o direito de influir nas decisões do Banco da Inglaterra, o banco central do Reino Unido. Gostaria de aderir ao euro. Antes, teria de negociar a adesão à União Europeia.
No setor financeiro, todos os grandes bancos escoceses planejam transferir sua matriz para Londres se a Escócia se tornar independente. O terceiro maior setor depois de energia e finanças, a indústria do uísque, também vê com apreensão a divisão do país.
Há ainda a questão nuclear. O Reino Unido tem submarinos nucleares e outras armas atômicas estacionadas na Escócia. Quando a União Soviética acabou, a Rússia ficou com as armas nucleares em troco de garantias de seguranças a Bielorrúsia, Casaquistão e Ucrânia, onde agora fomenta uma guerra civil. Não vai acontecer o mesmo com países democráticos, mas é uma questão séria numa separação que o movimento nacionalista escocês compara com o Divórcio de Veludo, entre República Tcheca e Eslováquia, em 1993.
O resultado será conhecido ainda hoje à noite ou na madrugada de amanhã.
Se a maioria votar sim, será o fim de uma união formalizada em 1707 e que na prática existia desde a União das Coroas, em 1603, quando Jaime VI, da Escócia, filho de Maria Stuart, se tornou Jaime I da Inglaterra. Esse país, a Grã-Bretanha, liderou a Revolução Industrial na segunda metade do século 18 e formou o Império Britânico, o maior da história.
Em 1801, o país se tornou Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Desde então, a maior mudança constitucional foi a independência da República da Irlanda, em 1922. Virou Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
No fim do século 19 e no início do século 20, o Reino Unido foi superado pelos Estados Unidos e a Alemanha como maior potência econômica mundial. Depois da Segunda Guerra Mundial, começou a descolonização do Império Britânico, que pode ter uma de suas últimas etapas se a Escócia se tornar independente. Mas o Reino Unido é uma das cinco grandes potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A campanha do sim, liderada pelo primeiro-ministro do governo semiautônomo da Escócia, Alex Salmond, promete prosperidade e o fim da submissão a governos britânicos conservadores. O país ficaria mais rico graças ao petróleo do Mar do Norte, mas os críticos alertam que essa riqueza está se esgotando.
Os defensores do não alegam que a economia será abalada e o país terá menos força em foros internacionais. A Escócia independente poderia manter a libra esterlina como moeda, mas perderia o direito de influir nas decisões do Banco da Inglaterra, o banco central do Reino Unido. Gostaria de aderir ao euro. Antes, teria de negociar a adesão à União Europeia.
No setor financeiro, todos os grandes bancos escoceses planejam transferir sua matriz para Londres se a Escócia se tornar independente. O terceiro maior setor depois de energia e finanças, a indústria do uísque, também vê com apreensão a divisão do país.
Há ainda a questão nuclear. O Reino Unido tem submarinos nucleares e outras armas atômicas estacionadas na Escócia. Quando a União Soviética acabou, a Rússia ficou com as armas nucleares em troco de garantias de seguranças a Bielorrúsia, Casaquistão e Ucrânia, onde agora fomenta uma guerra civil. Não vai acontecer o mesmo com países democráticos, mas é uma questão séria numa separação que o movimento nacionalista escocês compara com o Divórcio de Veludo, entre República Tcheca e Eslováquia, em 1993.
O resultado será conhecido ainda hoje à noite ou na madrugada de amanhã.
França aprova bombardeios ao Estado Islâmico
O presidente François Hollande autorizou hoje a Força Aérea da França a atacar posições da milícia extremista muçulmana Estado Islâmico no Iraque.
"Não iremos além disso", afirmou Hollande, tentando tranquilizar o eleitorado francês. "Não haverá tropas terrestres e só atacaremos no Iraque."
"Não iremos além disso", afirmou Hollande, tentando tranquilizar o eleitorado francês. "Não haverá tropas terrestres e só atacaremos no Iraque."
EUA autorizam ataques a Estado Islâmico na Síria
O alto comando das Forças Armadas dos Estados Unidos autorizou bombardeios aéreos contra a milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) em território da Síria, revelou hoje o secretário da Defesa, Chuck Hagel.
A ditadura de Bachar Assad e a Rússia e a China, que a apoiam, consideram ilegal qualquer ataque sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Depois de muito relutar, o presidente Barack Obama decidiu usar a força contra o EIIL, responsável pela degola de dois jornalistas americanos sequestrados na Síria, por vários massacres e pela perseguição de minorias.
Obama promete manter o controle sobre a escolha dos alvos a serem atingidos na Síria.
A ditadura de Bachar Assad e a Rússia e a China, que a apoiam, consideram ilegal qualquer ataque sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Depois de muito relutar, o presidente Barack Obama decidiu usar a força contra o EIIL, responsável pela degola de dois jornalistas americanos sequestrados na Síria, por vários massacres e pela perseguição de minorias.
Obama promete manter o controle sobre a escolha dos alvos a serem atingidos na Síria.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Venda de carros na Europa sobe há 12 meses
As vendas de veículos novos cresceram 5,6% em julho e 2,1% em agosto, o 11º e o 12º meses consecutivos de avanço, revelou hoje a Associação Europeia dos Fabricantes de Veículos.
Em julho, foram emplacados 1.041.683 veículos. A França foi o único grande mercado a registrar queda, de 4,3%. Em agosto, o recuo atingiu a França (-2,6%), a Alemanha (-0,4%) e a Itália.
Nos primeiros oito meses de 2014, o crescimento em relação ao ano passado foi de 6%, com a venda de mais de 8,3 milhões de carros e utilitários.
Entre as empresas, em agosto, a Ford vendeu 15,2% mais do que em agosto de 2013, seguida pela maior empresa europeia do setor, a Volkswagen (+9,3%), a Peugeot Citroën (+1,6%) e a Nissan (+1,5%). As maiores baixas foram da Opel-Vauxhall (-15%), subsidiária da General Motors, seguida pela Renault (-3,3%).
Em julho, foram emplacados 1.041.683 veículos. A França foi o único grande mercado a registrar queda, de 4,3%. Em agosto, o recuo atingiu a França (-2,6%), a Alemanha (-0,4%) e a Itália.
Nos primeiros oito meses de 2014, o crescimento em relação ao ano passado foi de 6%, com a venda de mais de 8,3 milhões de carros e utilitários.
Entre as empresas, em agosto, a Ford vendeu 15,2% mais do que em agosto de 2013, seguida pela maior empresa europeia do setor, a Volkswagen (+9,3%), a Peugeot Citroën (+1,6%) e a Nissan (+1,5%). As maiores baixas foram da Opel-Vauxhall (-15%), subsidiária da General Motors, seguida pela Renault (-3,3%).
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Chefe do EIIL em Mossul é morto por curdos
Os guerrilheiros curdos conhecidos como peshmerga mataram o comandante da milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) na cidade de Mossul, a segunda maior do Iraque, informou hoje a agência de notícias turca Anatólia.
Nos últimos dias, a Força Aérea dos Estados Unidos intensificou os bombardeios aéreos em apoio ao Exército do Iraque, aos guerrilheiros curdos e às tribos sunitas que fazem o combate em terra.
Nos últimos dias, a Força Aérea dos Estados Unidos intensificou os bombardeios aéreos em apoio ao Exército do Iraque, aos guerrilheiros curdos e às tribos sunitas que fazem o combate em terra.
Estado Islâmico desafia soldados dos EUA
Horas depois que o comandante-em-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, admitiu enviar forças terrestres ao Iraque, se os bombardeios aéreos não forem suficientes para conter o Estado Islâmico, a milícia terrorista divulgou um vídeo na Internet advertindo que está esperando as tropas americanas.
O vídeo de 52 segundos promete derrotar a intervenção militar dos EUA.
Em discurso hoje numa base militar americana em Tampa, na Flórida, Obama insistiu que não vai enviar soldados dos EUA para os combates no solo, que ficarão a cargo do Exército do Iraque, de guerrilheiros curdos e de soldados de países árabes que se disponham a fazê-lo.
O vídeo de 52 segundos promete derrotar a intervenção militar dos EUA.
Em discurso hoje numa base militar americana em Tampa, na Flórida, Obama insistiu que não vai enviar soldados dos EUA para os combates no solo, que ficarão a cargo do Exército do Iraque, de guerrilheiros curdos e de soldados de países árabes que se disponham a fazê-lo.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
EUA podem enviar mais soldados ao Iraque
Se os bombardeios aéreos não forem suficientes, os Estados Unidos podem enviar tropas terrestres para combater o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, declarou hoje o comandante-em-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do país, general Martin Dempsey.
Em depoimento no Congresso, o general foi muito além do que havia sido anunciado pelas autoridades civis. Diante da relutância do presidente Obama, que se elegeu prometendo acabar com as guerras no Afeganistão e no Iraque, está dizendo, em outras palavras, que precisa dos instrumentos necessários para cumprir a missão.
Em depoimento no Congresso, o general foi muito além do que havia sido anunciado pelas autoridades civis. Diante da relutância do presidente Obama, que se elegeu prometendo acabar com as guerras no Afeganistão e no Iraque, está dizendo, em outras palavras, que precisa dos instrumentos necessários para cumprir a missão.
Carro-bomba mata soldados da OTAN no Afeganistão
Num dos piores atentados do ano contra as forças internacionais na capital do Afeganistão, um terrorista suicida detonou um carro-bomba hoje junto a um comboio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) perto da Embaixada dos Estados Unidos em Cabul. Dois soldados americanos e um polonês foram mortos.
A milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes) reivindicou a responsabilidade pelo atentado, que lembra ao presidente Barack Obama que os EUA ainda travam uma guerra no Afeganistão, onde devem manter 9,8 mil soldados depois que o grosso das tropas se retirarem no fim de 2014.
À medida que os analistas traçam paralelos entre o Afeganistão e o Iraque, onde a Força Aérea dos EUA voltou a atacar, diante da fragilidade do governo afegão, aumenta a pressão sobre Obama para manter uma força maior no país.
A milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes) reivindicou a responsabilidade pelo atentado, que lembra ao presidente Barack Obama que os EUA ainda travam uma guerra no Afeganistão, onde devem manter 9,8 mil soldados depois que o grosso das tropas se retirarem no fim de 2014.
À medida que os analistas traçam paralelos entre o Afeganistão e o Iraque, onde a Força Aérea dos EUA voltou a atacar, diante da fragilidade do governo afegão, aumenta a pressão sobre Obama para manter uma força maior no país.
Estado Islâmico derruba avião de guerra sírio
A milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante derrubou um avião da Força Aérea da Síria que bombardeava a cidade de Raca, capital do Califado proclamado pelo grupo, informou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
É o primeiro avião derrubado desde que começaram os ataques aéreos contra os jihadistas, alvo de uma ampla aliança liderada pelos Estados Unidos. A ditadura síria não faz parte da coalizão.
É o primeiro avião derrubado desde que começaram os ataques aéreos contra os jihadistas, alvo de uma ampla aliança liderada pelos Estados Unidos. A ditadura síria não faz parte da coalizão.
Parlamento da Ucrânia ratifica acordo com UE
O Parlamento da ex-república soviética da Ucrânia ratificou hoje o acordo de associação com a União Europeia, que afasta o país da órbita da Rússia, em meio a uma intervenção militar dissimulada promovida pelo Kremlin que causou o maior atrito com o Ocidente desde o fim da Guerra Fria.
A ruptura das negociações com a UE em novembro de 2013 deflagrou uma revolta popular que levou à queda e fuga do país, em fevereiro de 2014, do presidente Viktor Yanukovich, apoiado por Moscou. No mês seguinte, depois de um plebiscito não reconhecido internacionalmente, a Rússia anexou a província da Crimeia, que pertencia à Ucrânia.
Desde o início da abril, Moscou fomenta uma rebelião da população de origem russa no Leste da Ucrânia, provocando uma guerra civil em que mais de 2,6 mil pessoas foram mortas, inclusive 298 de um avião civil da Malaysia Airlines aparentemente abatido por engano pelos rebeldes separatistas.
A Rússia nega qualquer interferência no país vizinho, considerando o conflito uma problema interno ucraniano, mas mantém milhares de soldados de prontidão do outro lado da fronteira. Armas, equipamentos militares e voluntários russos apoiam a revolta.
Os Estados Unidos e a UE impuseram sanções econômicas à Rússia e seus agentes na Ucrânia, até agora sem grandes resultados práticos. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está reforçando sua presença na Polônia e nas ex-repúblicas soviéticas do Mar Báltico (Estônia, Letônia e Lituânia), que se sentem ameaçada pela agressividade russa.
A ruptura das negociações com a UE em novembro de 2013 deflagrou uma revolta popular que levou à queda e fuga do país, em fevereiro de 2014, do presidente Viktor Yanukovich, apoiado por Moscou. No mês seguinte, depois de um plebiscito não reconhecido internacionalmente, a Rússia anexou a província da Crimeia, que pertencia à Ucrânia.
Desde o início da abril, Moscou fomenta uma rebelião da população de origem russa no Leste da Ucrânia, provocando uma guerra civil em que mais de 2,6 mil pessoas foram mortas, inclusive 298 de um avião civil da Malaysia Airlines aparentemente abatido por engano pelos rebeldes separatistas.
A Rússia nega qualquer interferência no país vizinho, considerando o conflito uma problema interno ucraniano, mas mantém milhares de soldados de prontidão do outro lado da fronteira. Armas, equipamentos militares e voluntários russos apoiam a revolta.
Os Estados Unidos e a UE impuseram sanções econômicas à Rússia e seus agentes na Ucrânia, até agora sem grandes resultados práticos. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está reforçando sua presença na Polônia e nas ex-repúblicas soviéticas do Mar Báltico (Estônia, Letônia e Lituânia), que se sentem ameaçada pela agressividade russa.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Irã não vai cooperar na luta contra EIIL
A República Islâmica do Irã não colaborar com a ampla aliança formada pelos Estados Unidos para combater a milícia extremista muçulmana sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante, avisou hoje o Supremo Líder Espiritual da Revolução Islâmica, aiatolá Ali Khamenei.
Na sua opinião, os EUA estão buscando "um pretexto para fazer no Iraque e na Síria o que já fazem no Paquistão - bombardear qualquer lugar sem autorização".
O desacerto vem no momento em que as negociações para desarmar o programa nuclear do Irã atingem o momento crítico e tornam a possibilidade de um acordo ainda mais distante.
Na sua opinião, os EUA estão buscando "um pretexto para fazer no Iraque e na Síria o que já fazem no Paquistão - bombardear qualquer lugar sem autorização".
O desacerto vem no momento em que as negociações para desarmar o programa nuclear do Irã atingem o momento crítico e tornam a possibilidade de um acordo ainda mais distante.
Obama adverte Assad a não interferir
O presidente Barack Obama declarou numa reunião fechada que a Força Aérea dos Estados Unidos vai destruir as defesas antiaéreas da Síria, se a ditadura de Bachar Assad interferir na luta contra o Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
A advertência foi feita depois que o regime sírio alegou que qualquer ataque em seu território sem autorização do governo seria considerado uma agressão à soberania nacional. Sem as defesas antiaéreas, a ditadura teria problemas para resistir à pressão dos rebeldes que lutam há três anos e meio para derrubá-lo.
A advertência foi feita depois que o regime sírio alegou que qualquer ataque em seu território sem autorização do governo seria considerado uma agressão à soberania nacional. Sem as defesas antiaéreas, a ditadura teria problemas para resistir à pressão dos rebeldes que lutam há três anos e meio para derrubá-lo.
Greve para metade dos voos da Air France
Por causa de uma greve de pilotos, a metade dos voos da companhia aérea francesa Air Francesa previstos para hoje não decolou, noticiou o jornal francês Le Monde.
Seis voos entre o Brasil e Paris foram cancelados. A empresa sugere aos passageiros com viagens marcadas entre 15 e 22 de setembro de 2014 que as adiem sem custo extra para a semana de 23 a 30 de setembro. Quem não puder mudar será reembolsado.
A greve, com duração prevista para uma semana, deve se intensificar amanhã, quando apenas 40% dos voos da Air France devem decolar. O presidente do Sindicato Nacional de Pilotos, Jean-Louis Barber, acusa a empresa de se recusar a negociar e ameaça parar totalmente as operações a partir de quarta-feira. Deve ser o conflito trabalhista mais difícil para a companhia desde 1998.
Os pilotos reclamam da redução do quadro de pessoal da empresa para tentar voltar a dar lucro. Eram 4.912 em 2009. No fim de 2014, serão 3.750.
Com um prejuízo diário estimado em 10 a 15 milhões de euros por causa da paralisação, a Air France vê seus planos de voltar a ter lucro em 2014 ameaçado.
Seis voos entre o Brasil e Paris foram cancelados. A empresa sugere aos passageiros com viagens marcadas entre 15 e 22 de setembro de 2014 que as adiem sem custo extra para a semana de 23 a 30 de setembro. Quem não puder mudar será reembolsado.
A greve, com duração prevista para uma semana, deve se intensificar amanhã, quando apenas 40% dos voos da Air France devem decolar. O presidente do Sindicato Nacional de Pilotos, Jean-Louis Barber, acusa a empresa de se recusar a negociar e ameaça parar totalmente as operações a partir de quarta-feira. Deve ser o conflito trabalhista mais difícil para a companhia desde 1998.
Os pilotos reclamam da redução do quadro de pessoal da empresa para tentar voltar a dar lucro. Eram 4.912 em 2009. No fim de 2014, serão 3.750.
Com um prejuízo diário estimado em 10 a 15 milhões de euros por causa da paralisação, a Air France vê seus planos de voltar a ter lucro em 2014 ameaçado.
França faz voos de reconhecimento no Iraque
A França realizou na madrugada de hoje seus primeiros voos de reconhecimento em áreas do Iraque sob controle do Estado Islâmico como parte da aliança liderada pelos Estados Unidos para combater e aniquilar a milícia.
Em Paris, o presidente da França François Hollande, abre neste momento uma conferência em que os EUA e seus aliados vão tomar medidas práticas na guerra contra o terrorismo de Barack Obama, a começar pelo apoio ao novo governo do Iraque.
Em Paris, o presidente da França François Hollande, abre neste momento uma conferência em que os EUA e seus aliados vão tomar medidas práticas na guerra contra o terrorismo de Barack Obama, a começar pelo apoio ao novo governo do Iraque.
domingo, 14 de setembro de 2014
Esquerda volta ao poder na Suécia
Apuradas mais da metade das urnas nas eleições parlamentares da Suécia, as projeções indicam a vitória do Partido Social-Democrata e seus aliados, com 43,7% dos votos.
O novo primeiro-ministro deve ser o líder do partido, Stefan Lofven. Depois de oito anos de governos conservadores, ele promete combater o desemprego e o declínio dos níveis de educação: "Estamos numa situação difícil, com milhares de desempregados e desempenho escolar declinando mais do que em qualquer outro país da OCDE" (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
Os Democratas de Suécia, de extrema direita, com origem no movimento neonazista, ficaram em terceiro lugar, com 13%.
O novo primeiro-ministro deve ser o líder do partido, Stefan Lofven. Depois de oito anos de governos conservadores, ele promete combater o desemprego e o declínio dos níveis de educação: "Estamos numa situação difícil, com milhares de desempregados e desempenho escolar declinando mais do que em qualquer outro país da OCDE" (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
Os Democratas de Suécia, de extrema direita, com origem no movimento neonazista, ficaram em terceiro lugar, com 13%.
Jihadistas da Argélia trocam Al Caeda por Estado Islâmico
Uma milícia extremista muçulmana autointitulada Soldados do Califado abandonou a rede terrorista Al Caeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, e jurou lealdade ao Estado Islâmico, reportou hoje a televisão árabe Al Jazira.
Os Soldados do Califado declararam que Al Caeda de se desviar do "verdadeiro caminho".
A Argélia enfrentou uma guerra civil brutal com mais de 100 mil mortes depois que o regime militar que governa o país desde a independência da França, em 1962, anulou, em 1992, eleições parlamentares que dariam a vitória à Frente Islâmica de Salvação (FIS).
Os Soldados do Califado declararam que Al Caeda de se desviar do "verdadeiro caminho".
A Argélia enfrentou uma guerra civil brutal com mais de 100 mil mortes depois que o regime militar que governa o país desde a independência da França, em 1962, anulou, em 1992, eleições parlamentares que dariam a vitória à Frente Islâmica de Salvação (FIS).
Catar expulsa líderes da Irmandade Muçulmana
Sob pressão do Egito, dos Estados Unidos e da Arábia Saudita, o emirado do Catar deu ontem dez dias de prazo para sete líderes da Irmandade Muçulmana deixarem o país. Eles prometeram sair sem problemas.
O atual governo egípcio é resultado do golpe militar que derrubou, em 3 de julho de 2013, o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade, o mais antigo grupo fundamentalista muçulmano, fundado em 1928 por Hassan al-Bana para combater a influência ocidental.
Ainda não está claro o que vai acontecer com o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), principal partido islamita palestino. O dirigente supremo do Hamas, Khaled Mechal, vivia exilado na Síria sob a proteção da ditadura de Bachar Assad.
Quando estourou a guerra civil na Síria, em 2011, a Irmandade ficou ao lado dos rebeldes sunitas, que lutam contra o regime de Assad, dominado pela minoria alauíta, um dos ramos do xiismo. Mechal e a liderança do Hamas foram então para o Catar, que está sendo acusado de apoiar e financiar grupos extremistas muçulmanos.
O atual governo egípcio é resultado do golpe militar que derrubou, em 3 de julho de 2013, o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade, o mais antigo grupo fundamentalista muçulmano, fundado em 1928 por Hassan al-Bana para combater a influência ocidental.
Ainda não está claro o que vai acontecer com o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), principal partido islamita palestino. O dirigente supremo do Hamas, Khaled Mechal, vivia exilado na Síria sob a proteção da ditadura de Bachar Assad.
Quando estourou a guerra civil na Síria, em 2011, a Irmandade ficou ao lado dos rebeldes sunitas, que lutam contra o regime de Assad, dominado pela minoria alauíta, um dos ramos do xiismo. Mechal e a liderança do Hamas foram então para o Catar, que está sendo acusado de apoiar e financiar grupos extremistas muçulmanos.
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Coreia do Norte condena americano a 6 anos de prisão
O Supremo Tribunal de Justiça da Coreia do Norte condenou o cidadão americano Matthew Miller a seis anos de prisão e trabalhos forçados pelas acusações de tentar ilegalmente no país, espionagem e "atitude hostil", informou a agência oficial de notícias norte-coreana.
A sentença afirma que Miller, de 24 anos, morador na Califórnia, rasgou seu visto de turista e pediu asilo ao entrar no aeroporto de Pionguiangue em 10 de abril "para experimentar a vida na prisão e assim investigar a situação dos direitos humanos" na ditadura stalinista da Coreia do Norte, o regime mais fechado do mundo.
A sentença afirma que Miller, de 24 anos, morador na Califórnia, rasgou seu visto de turista e pediu asilo ao entrar no aeroporto de Pionguiangue em 10 de abril "para experimentar a vida na prisão e assim investigar a situação dos direitos humanos" na ditadura stalinista da Coreia do Norte, o regime mais fechado do mundo.
Estado Islâmico anuncia degola de refém britânico
A milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante divulgou ontem um vídeo com a decapitação do assistente social britânico David Haines, sequestrado na Síria em março de 2014 quando trabalhava em ajuda humanitária. O governo do Reino Unido investiga a autenticidade do vídeo.
Se confirmada, será a terceira degola de reféns ocidentais pelo grupo terrorista em menos de um mês. Os outros dois foram os jornalistas americanos James Foley e Steve Sotloff. Eles foram mortos em retaliação aos bombardeios aéreos dos Estados Unidos contra posições do EIIL no Iraque para defender minorias ameaçadas.
Na quarta-feira passada, o presidente Barack Obama anunciou a formação de uma ampla aliança para combater, degradar e exterminar o EIIL. Os EUA devem atacar pelo ar e dar apoio ao Exército do Iraque e guerrilheiros curdos para fazerem o trabalho em terra.
Se confirmada, será a terceira degola de reféns ocidentais pelo grupo terrorista em menos de um mês. Os outros dois foram os jornalistas americanos James Foley e Steve Sotloff. Eles foram mortos em retaliação aos bombardeios aéreos dos Estados Unidos contra posições do EIIL no Iraque para defender minorias ameaçadas.
Na quarta-feira passada, o presidente Barack Obama anunciou a formação de uma ampla aliança para combater, degradar e exterminar o EIIL. Os EUA devem atacar pelo ar e dar apoio ao Exército do Iraque e guerrilheiros curdos para fazerem o trabalho em terra.
sábado, 13 de setembro de 2014
Rebeldes dominam fronteira da Síria com Israel
Depois de tomar mais duas cidades na sexta-feira, os rebeldes que lutam contra a ditadura de Bachar Assad dominam quase toda a fronteira da Síria com Israel, noticiaram a televisão saudita Al Arabiya e o jornal conservador israelense The Times of Israel. A missão de paz das Nações Unidas está se retirando das Colinas do Golã. Vai se instalar provisoriamente em Israel.
Ao conquistar Rawadi e Hamídia em violentos combates contra as Forças Armadas da Síria, os rebeldes da Frente al-Nusra, ligada à rede terrorista Al Caeda, assumiram o controle de quase toda a província de Cuneitra, que figa junto às Colinas do Golã, ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Só resta uma pequena cidade em poder do governo.
"O governo está em retirada diante do avanço dos rebeldes", declarou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição. "O governo perdeu o controle de mais de 80% da província de Cuneitra."
Com base em fontes da oposição síria, o jornal árabe Asharq al-Awsat afirmou que o Catar pagou à Frente al-Nusra de US$ 20 milhões a US$ 45 milhões pela libertação de 45 soldados das ilhas Fíji que participam da missão de paz da ONU no Golã.
Ao conquistar Rawadi e Hamídia em violentos combates contra as Forças Armadas da Síria, os rebeldes da Frente al-Nusra, ligada à rede terrorista Al Caeda, assumiram o controle de quase toda a província de Cuneitra, que figa junto às Colinas do Golã, ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Só resta uma pequena cidade em poder do governo.
"O governo está em retirada diante do avanço dos rebeldes", declarou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição. "O governo perdeu o controle de mais de 80% da província de Cuneitra."
Com base em fontes da oposição síria, o jornal árabe Asharq al-Awsat afirmou que o Catar pagou à Frente al-Nusra de US$ 20 milhões a US$ 45 milhões pela libertação de 45 soldados das ilhas Fíji que participam da missão de paz da ONU no Golã.
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Ucrânia repele ataque ao aeroporto de Donetsk
As forças do governo da Ucrânia repeliram um ataque dos rebeldes separatistas apoiado pela Rússia contra o aeroporto de Donetsk, no Leste do país, noticiou hoje a agência France Presse, citando como fontes militares ucranianos.
O aeroporto de Donetsk continua em mãos das forças governamentais, enquanto os rebeldes apoiados pelo Kremlin dominam a cidade ao redor. A retomada dos combates viola o frágil cessar-fogo negociado entre Ucrânia e Rússia, que deveria estar em vigor desde 3 de setembro.
O aeroporto de Donetsk continua em mãos das forças governamentais, enquanto os rebeldes apoiados pelo Kremlin dominam a cidade ao redor. A retomada dos combates viola o frágil cessar-fogo negociado entre Ucrânia e Rússia, que deveria estar em vigor desde 3 de setembro.
Produção industrial volta a crescer na Eurozona
A produção industrial dos 18 países da União Europeia que adotam o euro como moeda cresceu 1% em julho de 2014, depois de cair 0,3% em junho, informou ontem o Eurostat, escritório oficial da estatísticas do bloco europeu. O crescimento foi de 1,9% na Alemanha e de apenas 0,2% na França, enquanto na Itália houve queda de 1%.
Na UE como um todo, de 28 países, o avanço foi de 0,7% em julho depois de recuo de 0,1% em junho. Em relação a julho de 2013, houve uma expansão de 2,2% na Eurozona e de 2% em todo o bloco.
As altas mais fortes em julho foram na Irlanda (11,3%), que se recupera fortemente depois de ter recorrido à UE e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), na Estônia (2,8%), Eslovênia (2,3%) e Croácia (2,1%). As maiores baixas foram na Dinamarca (4,7%), Malta (4,2%) e Grécia (1,7%).
Na UE como um todo, de 28 países, o avanço foi de 0,7% em julho depois de recuo de 0,1% em junho. Em relação a julho de 2013, houve uma expansão de 2,2% na Eurozona e de 2% em todo o bloco.
As altas mais fortes em julho foram na Irlanda (11,3%), que se recupera fortemente depois de ter recorrido à UE e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), na Estônia (2,8%), Eslovênia (2,3%) e Croácia (2,1%). As maiores baixas foram na Dinamarca (4,7%), Malta (4,2%) e Grécia (1,7%).
EUA obtêm apoio de países árabes
A Arábia Saudita, o Egito, a Jordânia, o Líbano, o Iraque, o Catar e os Emirados Árabes Unidos formalizaram no Comunicado de Jedá sua participação na ampla aliança articulada pelos Estados Unidos para combater a milícia extremista muçulmana Estado Islâmico, que controla hoje cerca de um terço dos territórios sírios e iraquiano.
Pela última avaliação da Agência Central de Inteligência (CIA), o Estado Islâmico teria entre 20 e 31,5 mil homens em armas.
Depois de um encontro com o secretário de Estado americano, John Kerry, na quinta-feira, os países árabes prometeram financiar a guerra e tentar estancar o fluxo de militantes estrangeiros que aderem ao grupo, mas não se comprometeram a enviar soldados.
Na Turquia, o primeiro-ministro islamita Recep Tayyip Erdogan negou ontem autorização para o uso das bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Sul do país para bombardear o EI.
Pela última avaliação da Agência Central de Inteligência (CIA), o Estado Islâmico teria entre 20 e 31,5 mil homens em armas.
Depois de um encontro com o secretário de Estado americano, John Kerry, na quinta-feira, os países árabes prometeram financiar a guerra e tentar estancar o fluxo de militantes estrangeiros que aderem ao grupo, mas não se comprometeram a enviar soldados.
Na Turquia, o primeiro-ministro islamita Recep Tayyip Erdogan negou ontem autorização para o uso das bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Sul do país para bombardear o EI.
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sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Discutindo o marco civil da Internet
O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) realiza em 16 de
setembro, o debate “Governança
da Internet: do Marco Civil à NETmundial”. O
evento discutirá a aplicação da lei e sua relação com o documento final
da NETGlobal. Estão confirmadas as presenças do deputado Alessandro Molon, da
pesquisadora Adriana Abdenur, professora do
IRI/PUC-Rio) e de Daniel Oppermann (Pesquisador do NUPRI-USP).
O debate acontecerá no Rio de
Janeiro, a partir das 10h, na Avenida Pasteur, 250 – Urca (Auditório Manuel
Maurício/Campus UFRJ – Praia Vermelha).
As inscrições podem ser
feitas pelo e-mail presidencia@cebri.org.br ou nos seguintes telefones:
2206-4417/4411 (Leonardo Paz ou Bárbara Brant).
Israel vai intervir se Estado Islâmico invadir a Jordânia
Israel não aderiu abertamente à aliança formada pelos Estados Unidos para combater a milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), mas vai colaborar em operações de inteligência e entrar na guerra se os jihadistas invadirem a Jordânia.
Diante da ofensiva do EIIL, o governo da Jordânia pediu há meses ajuda a Israel.
Diante da ofensiva do EIIL, o governo da Jordânia pediu há meses ajuda a Israel.
França teve mais 91% atos antissemitas em 2014
Nos primeiros sete meses de 2014, houve pelo menos 527 ações antissemitas notificadas na França, denuncia o Conselho Representativo das Instituições Judaicas no país. É um aumento de 91% em relação ao mesmo período no ano passado.
A difusão do extremismo muçulmano entre jovens europeus e a guerra de Israel contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) estão entre as razões do aumento da intolerância e da discriminação. Por medp do antissemitismo, os franceses lideram hoje a imigração para Israel.
A difusão do extremismo muçulmano entre jovens europeus e a guerra de Israel contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) estão entre as razões do aumento da intolerância e da discriminação. Por medp do antissemitismo, os franceses lideram hoje a imigração para Israel.
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Paquistão prende talebã que atacaram Malala
O Exército do Paquistão anunciou hoje a prisão de dez suspeitos de atirar na adolescente Malala Youssafzai, que faz campanha em defesa da educação feminina. Para calar a menina, a milícia dos Talebã (Estudantes) invadiu um ônibus escolar e disparou contra as estudantes, em 2012.
Aos 11 anos, em 2009, ela começou a escrever um blogue na língua urdu sobre sua vida no vale do Swat, no Paquistão, uma região dominada por milícias tribais e grupos jihadistas. Isso irritou os extremistas muçulmanos, que decidiram matá-la.
Malala levou um tiro no rosto e passou por longo tratamento na Inglaterra. Sobreviveu e se tornou um símbolo da luta pelo direito das mulheres à educação. Outras duas meninas foram feridas.
Aos 11 anos, em 2009, ela começou a escrever um blogue na língua urdu sobre sua vida no vale do Swat, no Paquistão, uma região dominada por milícias tribais e grupos jihadistas. Isso irritou os extremistas muçulmanos, que decidiram matá-la.
Malala levou um tiro no rosto e passou por longo tratamento na Inglaterra. Sobreviveu e se tornou um símbolo da luta pelo direito das mulheres à educação. Outras duas meninas foram feridas.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Pistorius é absolvido de homicídio doloso
O atleta paraolímpico sul-africano Oscar Pistorius foi absolvido hoje da acusação de homicídio premeditado pela morte da sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, em 14 de fevereiro de 2013. A juíza Thokozile Masipa deve anunciar amanhã um veredito de homicídio culposo, sem a intenção de matar.
Pistorius, obrigado a amputar as duas pernas na altura do joelho com seis anos de idade, tornou-se fum herói nacional na África do Sul como o blade runner, por correr com duas lâminas no lugar das pernas. Ele ganhou medalhas de ouro e bronze nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, em 2004.
Em 2008, Pistorius foi autorizado pela Justiça a disputar a Olimpíada de Beijim, na China, mas não conseguiu se classificar. Conquistou mais quatro ouros na Paraolimpíada de Beijim.
Quatro anos depois, em Londres, Pistorius tornou-se o primeiro amputado a disputar as olimpíadas. Em 2012, chegou à final do revezamento 4x400m e à semifinal individual dos 400 metros. Na Paraolimpíada de Londres, mostrou falta de esportividade ao perder para o brasileiro Alan Oliveira na final dos 200m.
Reeva foi morta por quatro tiros quando estava escondida no banheiro depois de uma discussão do casal no Dia dos Namorados. Pistorius alegou suspeitar da presença de um assaltante dentro do banheiro.
A juíza não aceitou a tese do promotor e deve culpar o agora ex-atleta por homicídio culposo por "negligência", que dá uma pena máxima de 15 anos pela lei sul-africana. A sentença por homicídio doloso seria prisão perpétua.
Pistorius, obrigado a amputar as duas pernas na altura do joelho com seis anos de idade, tornou-se fum herói nacional na África do Sul como o blade runner, por correr com duas lâminas no lugar das pernas. Ele ganhou medalhas de ouro e bronze nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, em 2004.
Em 2008, Pistorius foi autorizado pela Justiça a disputar a Olimpíada de Beijim, na China, mas não conseguiu se classificar. Conquistou mais quatro ouros na Paraolimpíada de Beijim.
Quatro anos depois, em Londres, Pistorius tornou-se o primeiro amputado a disputar as olimpíadas. Em 2012, chegou à final do revezamento 4x400m e à semifinal individual dos 400 metros. Na Paraolimpíada de Londres, mostrou falta de esportividade ao perder para o brasileiro Alan Oliveira na final dos 200m.
Reeva foi morta por quatro tiros quando estava escondida no banheiro depois de uma discussão do casal no Dia dos Namorados. Pistorius alegou suspeitar da presença de um assaltante dentro do banheiro.
A juíza não aceitou a tese do promotor e deve culpar o agora ex-atleta por homicídio culposo por "negligência", que dá uma pena máxima de 15 anos pela lei sul-africana. A sentença por homicídio doloso seria prisão perpétua.
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Maior banco escocês ameaça ir para a Inglaterra
Se a Escócia votar pela independência no plebiscito convocado para 18 de setembro de 2014, o Royal Bank of Scotland vai mudar sua matriz para a Inglaterra. É mais uma tentativa de convencer os escoceses de que têm mais a perder com a separação. Várias empresas transferiram seu dinheiro para a Inglaterra nos últimos dias.
Ontem, os líderes dos três maiores partidos no Parlamento Britânico, o primeiro-ministro conservador David Cameron, o vice-primeiroministro liberal-democrata Nick Clegg e o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, foram à Escócia num apelo conjunto em apoio à campanha do não. O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, líder da campanha do sim, ridicularizou a iniciativa como um gesto de desespero.
Desde o Ato de União de 1707, a Escócia faz parte do Reino Unido. O fundo azul da bandeira da Grã-Bretanha vem da Escócia. Pode ser a penúltima descolonização do Império Britânico. Restará o País de Gales, além de algumas ilhotas perdidas pelo mundo como as Malvinas, reivindicadas pela Argentina.
O governo britânico adverte que uma Escócia independente não será beneficiada por uma união monetária para continuar usando a libra esterlina como moeda. O movimento nacionalista garante que o petróleo do Mar do Norte será suficiente para dar aos escoceses um nível de vida melhor do que eles têm hoje pertencendo à União.
Ontem, os líderes dos três maiores partidos no Parlamento Britânico, o primeiro-ministro conservador David Cameron, o vice-primeiroministro liberal-democrata Nick Clegg e o líder da oposição trabalhista, Ed Miliband, foram à Escócia num apelo conjunto em apoio à campanha do não. O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, líder da campanha do sim, ridicularizou a iniciativa como um gesto de desespero.
Desde o Ato de União de 1707, a Escócia faz parte do Reino Unido. O fundo azul da bandeira da Grã-Bretanha vem da Escócia. Pode ser a penúltima descolonização do Império Britânico. Restará o País de Gales, além de algumas ilhotas perdidas pelo mundo como as Malvinas, reivindicadas pela Argentina.
O governo britânico adverte que uma Escócia independente não será beneficiada por uma união monetária para continuar usando a libra esterlina como moeda. O movimento nacionalista garante que o petróleo do Mar do Norte será suficiente para dar aos escoceses um nível de vida melhor do que eles têm hoje pertencendo à União.
Síria, Rússia e China rejeitam ataques dos EUA na Síria
Qualquer bombardeio aéreo contra o território sírio sem coordenação com o governo será considerado um ataque ao país, advertiu hoje o ministro do Exterior da Síria, que recebeu o apoio da Rússia e da China.
Sem a autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, advertiu o governo russo, "seria um ato de agressão, uma séria violação do direito internacional". A China afirmou hoje que "se opõe a qualquer forma de terrorismo e defende a cooperação da sociedade internacional para atacar o terrorismo", mas, ressalva, "na luta contra o terrorismo, o direito internacional deve ser respeitado, assim como a soberania, a independência e a integridade territorial das nações."
Ontem, ao anunciar sua estratégia para "destruir" o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, o presidente Barack Obama autorizou as Forças Armadas dos Estados Unidos a atacar posições do grupo na Síria e prometeu realizar um longa e intensa guerra aérea contra o grupo jihadista.
Obama declarou que não vai incluir o governo sírio na ampla aliança formada para combater a milícia extremista muçulmana, alegando que a ditadura de Bachar Assad perdeu totalmente a legitimidade ao atacar seu próprio povo na guerra civil que matou mais de 193 mil pessoas em três anos e meio.
A Rússia e a China apoiam Assad e vetaram todos os projetos de resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando o governo sírio pelo conflito. A Coalizão Nacional Síria (CNS), grupo de oposição apoiado pelo Ocidente, elogiou a guerra aérea de Obama.
Ao mesmo tempo, os EUA darão treinamento e apoio a rebeldes sírios da CNS. Já pediram à Arábia Saudita para treinar os rebeldes em território saudita.
Desde o fim de fevereiro, a Rússia intervém militarmente na ex-república soviética da Ucrânia, negando-lhe o direito à independência, mas alega tratar-se de um conflito interno entre populações russófonas e o governo central de Kiev, que acusa de ser ilegítimo, fruto de um golpe de Estado.
Sem a autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas, advertiu o governo russo, "seria um ato de agressão, uma séria violação do direito internacional". A China afirmou hoje que "se opõe a qualquer forma de terrorismo e defende a cooperação da sociedade internacional para atacar o terrorismo", mas, ressalva, "na luta contra o terrorismo, o direito internacional deve ser respeitado, assim como a soberania, a independência e a integridade territorial das nações."
Ontem, ao anunciar sua estratégia para "destruir" o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, o presidente Barack Obama autorizou as Forças Armadas dos Estados Unidos a atacar posições do grupo na Síria e prometeu realizar um longa e intensa guerra aérea contra o grupo jihadista.
Obama declarou que não vai incluir o governo sírio na ampla aliança formada para combater a milícia extremista muçulmana, alegando que a ditadura de Bachar Assad perdeu totalmente a legitimidade ao atacar seu próprio povo na guerra civil que matou mais de 193 mil pessoas em três anos e meio.
A Rússia e a China apoiam Assad e vetaram todos os projetos de resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando o governo sírio pelo conflito. A Coalizão Nacional Síria (CNS), grupo de oposição apoiado pelo Ocidente, elogiou a guerra aérea de Obama.
Ao mesmo tempo, os EUA darão treinamento e apoio a rebeldes sírios da CNS. Já pediram à Arábia Saudita para treinar os rebeldes em território saudita.
Desde o fim de fevereiro, a Rússia intervém militarmente na ex-república soviética da Ucrânia, negando-lhe o direito à independência, mas alega tratar-se de um conflito interno entre populações russófonas e o governo central de Kiev, que acusa de ser ilegítimo, fruto de um golpe de Estado.
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quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Obama anuncia estratégia para destruir Estado Islâmico
O presidente Barack Obama acaba de declarar em rede nacional de televisão que os Estados Unidos vão liberar uma grande coalizão para degradar e destruir o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, uma milícia extremista muçulmana.
Na véspera do 13º aniversário dos atentados de 11 de setembro, Obama está dizendo neste momento que a ameaça do terrorismo não acabou e vem principalmente hoje do Oriente Médio, onde o EIIL "não reconhece governos nem os povos que conquista".
"Estes terroristas são únicos na sua violência, degolam, estupram, escravizam e matam", acusou Obama. Lembrando a morte de dois jornalistas americanos, o presidente disse que o EIIL é uma ameaça a todos os povos do Oriente Médio.
Em primeiro lugar, os EUA vão liderar uma campanha aérea. "Se vocês atacam os EUA, não terão onde se esconder", advertiu Obama.
Em segundo lugar, os EUA vão apoiar forças terrestres do novo governo do Iraque e dos curdos que combatem os jihadistas no solo. Mais 475 militares americanos serão enviados ao país para apoiar as tropas locais sem entrar em combate.
A luta contra o EIIL vai se estender à Síria. Obama autorizou bombardeios aéreos a posições do EIIL e pediu ajuda ao Congresso para armar e treinar rebeldes, alegando não poder contar com a ditadura de Bachar Assad, que os EUA e a Europa acusam de ter perdido toda a legitimidade ao atacar seu próprio povo na guerra civil síria.
Em quarto lugar, os EUA prometem aumentar a ajuda huminatária às vítimas da ofensiva terrorista e da guerra civil na Síria.
O secretário de Estado americano, John Kerry, está no Oriente Médio tentando arregimentar aliados para combater o EIIL. Obama descreveu sua decisão como "a política externa dos EUA no que tem de melhor. Foram os EUA que removeram as armas químicas da Síria. São os EUA que se aliam aos muçulmanos para combater o terrorismo. Lutamos pela liberdade."
Ao citar uma carta de uma família yazidi salva no Norte do Iraque, Obama disse que "é isto que nos torna um país diferente".
"Somos mais fortes como país quando o presidente e o Congresso trabalham juntos. Agradeço o apoio do Congresso", acrescentou. "Será necessário tempo para erradicar um mal como o EIIL, mas será diferente das guerras no Iraque e no Afeganistão. Vamos atacar os terroristas pelo ar enquanto aliados combatem em terra, como temos feitos no Iêmen há anos."
Em menos de 15 minutos, o presidente dos EUA declarou guerra aos jihadistas. Mostrou firmeza e convicção, mas terminou como uma série de autoelogios que podem soar falsos para parte do eleitorado americano.
Na véspera do 13º aniversário dos atentados de 11 de setembro, Obama está dizendo neste momento que a ameaça do terrorismo não acabou e vem principalmente hoje do Oriente Médio, onde o EIIL "não reconhece governos nem os povos que conquista".
"Estes terroristas são únicos na sua violência, degolam, estupram, escravizam e matam", acusou Obama. Lembrando a morte de dois jornalistas americanos, o presidente disse que o EIIL é uma ameaça a todos os povos do Oriente Médio.
Em primeiro lugar, os EUA vão liderar uma campanha aérea. "Se vocês atacam os EUA, não terão onde se esconder", advertiu Obama.
Em segundo lugar, os EUA vão apoiar forças terrestres do novo governo do Iraque e dos curdos que combatem os jihadistas no solo. Mais 475 militares americanos serão enviados ao país para apoiar as tropas locais sem entrar em combate.
A luta contra o EIIL vai se estender à Síria. Obama autorizou bombardeios aéreos a posições do EIIL e pediu ajuda ao Congresso para armar e treinar rebeldes, alegando não poder contar com a ditadura de Bachar Assad, que os EUA e a Europa acusam de ter perdido toda a legitimidade ao atacar seu próprio povo na guerra civil síria.
Em quarto lugar, os EUA prometem aumentar a ajuda huminatária às vítimas da ofensiva terrorista e da guerra civil na Síria.
O secretário de Estado americano, John Kerry, está no Oriente Médio tentando arregimentar aliados para combater o EIIL. Obama descreveu sua decisão como "a política externa dos EUA no que tem de melhor. Foram os EUA que removeram as armas químicas da Síria. São os EUA que se aliam aos muçulmanos para combater o terrorismo. Lutamos pela liberdade."
Ao citar uma carta de uma família yazidi salva no Norte do Iraque, Obama disse que "é isto que nos torna um país diferente".
"Somos mais fortes como país quando o presidente e o Congresso trabalham juntos. Agradeço o apoio do Congresso", acrescentou. "Será necessário tempo para erradicar um mal como o EIIL, mas será diferente das guerras no Iraque e no Afeganistão. Vamos atacar os terroristas pelo ar enquanto aliados combatem em terra, como temos feitos no Iêmen há anos."
Em menos de 15 minutos, o presidente dos EUA declarou guerra aos jihadistas. Mostrou firmeza e convicção, mas terminou como uma série de autoelogios que podem soar falsos para parte do eleitorado americano.
Espanha eleva nível de alerta contra o terrorismo
Com medo de extremistas muçulmanos, a Espanha elevou o nível de alerta contra o terrorismo, afirmou hoje o ministro da Segurança, Francisco Martínez, informa o jornal El País.
A maior preocupação vem do estabelecimento do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, e o sonho declarado dos jihadistas de recriar o Império Andaluz, que dominou parte da Península Ibéria durante sete séculos e foi finalmente derrotado na Batalha de Granada, em 1492.
Como há muitos jihadistas europeus lutando no Oriente Médio, sendo pelo menos 50 espanhóis, há o temor de que na volta para a Europa eles resolvam atacar alvos no continente. Desde 2011, as forças de segurança da Espanha realizaram mais de 25 operações antiterrorismo contra jihadistas no país.
A maior preocupação vem do estabelecimento do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, e o sonho declarado dos jihadistas de recriar o Império Andaluz, que dominou parte da Península Ibéria durante sete séculos e foi finalmente derrotado na Batalha de Granada, em 1492.
Como há muitos jihadistas europeus lutando no Oriente Médio, sendo pelo menos 50 espanhóis, há o temor de que na volta para a Europa eles resolvam atacar alvos no continente. Desde 2011, as forças de segurança da Espanha realizaram mais de 25 operações antiterrorismo contra jihadistas no país.
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Presidente indica membros da Comissão Europeia
O novo presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, Jean-Claude Juncker, apresentou hoje sua nova composição. Apesar das restrições da Alemanha, o ex-ministro das Finanças da França Pierre Moscovici será o comissário de Finanças. A pasta de serviços financeiros ficou com o britânico Jonathan Hill.
Para acalmar os críticos, especialmente o Reino Unido, que tentou vetar sua indicação por considerá-lo federalista, Juncker criou várias vice-presidências. Várias foram entregues a países pequenos como a Bulgária, a Eslovênia, a Finlândia e a Letônia. Sua função será trabalhar em conjunto com os demais comissários, mas os vices terão poder de veto.
Dos 28 comissários, um de cada país-membro, 15 são de partidos de direita e centro-direita, conservadores e democratas-cristãos, 8 são socialistas e 5 liberais.
A França ganhou a pasta que queria, mas Moscovici estará sob a supervisão de vice-presidentes conservadores. O Reino Unido dará o comissário de Serviços Financeiros, importante para o país, que teme o prejuízo de regulamentações oriundas da Zona do Euro para o centro financeiro de Londres.
Juncker justificou ter dado o cargo a Moscovici porque "a França entende as políticas de crescimento que a Europa precisa implementar". Trata-se de um plano de investimentos de 300 bilhões de euros. A França, a Itália e a Espanha responsabilizam o rigor fiscal imposto pela Alemanha pela estagnação da retomada econômica do bloco.
Ao ministro do Exterior da Holanda, Frans Timmermans, caberá atacar a burocracia e aplicar o princípio de subsidiariedade. Isso significa realizar localmente o que puder ser feito localmente, sem intrometer a União em todas as atividades dos países-membros. Há anos, Holanda e Reino Unido protestam contra a burocratização da UE.
A Grécia, que enfrenta o desafio de ondas de refugiados das guerras no Oriente Médio, ficou com a pasta da Imigração. A Alemanha, tão preocupada com a privacidade na Internet, será encarregada da política digital.
Todos os comissários serão submetidos a sabatinas no Parlamento Europeu, que precisa aprovar as nomeações.
Para acalmar os críticos, especialmente o Reino Unido, que tentou vetar sua indicação por considerá-lo federalista, Juncker criou várias vice-presidências. Várias foram entregues a países pequenos como a Bulgária, a Eslovênia, a Finlândia e a Letônia. Sua função será trabalhar em conjunto com os demais comissários, mas os vices terão poder de veto.
Dos 28 comissários, um de cada país-membro, 15 são de partidos de direita e centro-direita, conservadores e democratas-cristãos, 8 são socialistas e 5 liberais.
A França ganhou a pasta que queria, mas Moscovici estará sob a supervisão de vice-presidentes conservadores. O Reino Unido dará o comissário de Serviços Financeiros, importante para o país, que teme o prejuízo de regulamentações oriundas da Zona do Euro para o centro financeiro de Londres.
Juncker justificou ter dado o cargo a Moscovici porque "a França entende as políticas de crescimento que a Europa precisa implementar". Trata-se de um plano de investimentos de 300 bilhões de euros. A França, a Itália e a Espanha responsabilizam o rigor fiscal imposto pela Alemanha pela estagnação da retomada econômica do bloco.
Ao ministro do Exterior da Holanda, Frans Timmermans, caberá atacar a burocracia e aplicar o princípio de subsidiariedade. Isso significa realizar localmente o que puder ser feito localmente, sem intrometer a União em todas as atividades dos países-membros. Há anos, Holanda e Reino Unido protestam contra a burocratização da UE.
A Grécia, que enfrenta o desafio de ondas de refugiados das guerras no Oriente Médio, ficou com a pasta da Imigração. A Alemanha, tão preocupada com a privacidade na Internet, será encarregada da política digital.
Todos os comissários serão submetidos a sabatinas no Parlamento Europeu, que precisa aprovar as nomeações.
Milícias sequestram 25 soldados na Líbia
Milicianos islamitas devem ser responsáveis pelo sequestro de 25 soldados e a morte de outros cinco, declarou hoje um comandante do Exército da Líbia citado pela agência Reuters.
Os países vizinhos estão cada vez mais preocupados com o caos na Líbia, que não tem um governo estável desde a queda do ditador Muamar Kadafi, há três anos, durante uma intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Ontem, o ministro do Exterior da França, Jean-Yves le Drian, defendeu uma nova intervenção militar no país para apoiar o governo provisório, mas a confusão é tanta que é difícil identificar quem tem legitimidade.
Os países vizinhos estão cada vez mais preocupados com o caos na Líbia, que não tem um governo estável desde a queda do ditador Muamar Kadafi, há três anos, durante uma intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Ontem, o ministro do Exterior da França, Jean-Yves le Drian, defendeu uma nova intervenção militar no país para apoiar o governo provisório, mas a confusão é tanta que é difícil identificar quem tem legitimidade.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Moody's rebaixa expectativa para dívida do Brasil
Por causa do baixo crescimento econômico, a agência de classificação de risco Moody's mudou hoje de estável para negativa sua perspectiva para a dívida do governo do Brasil. Isto significa que, se a situação não melhorar, a nota de crédito do país será rebaixada.
"Enquanto outros países da América Latina também registram taxas de crescimento em declínio, a desaceleração econômica do Brasil tem sido mais pronunciada e prolongada", declarou a agência Moody's ao justificar a decisão. Com a queda no investimento e a deterioração nas contas públicas, "o próximo governo vai enfrentar condições econômicas deprimidas", previu a Moody's.
Como aspectos positivos, a agência destacou o volume de reservas cambiais em moedas fortes, a baixa dívida pública externa e a solidez do sistema bancário.
Em março, a agência de classificação de risco Standard & Poor's tinha rebaixado a nota de crédito soberano do Brasil para um grau acima de lixo. Uma avaliação de risco negativa geralmente faz um país e suas empresas pagarem juros mais altos para tomar empréstimos no mercado internacional.
"Enquanto outros países da América Latina também registram taxas de crescimento em declínio, a desaceleração econômica do Brasil tem sido mais pronunciada e prolongada", declarou a agência Moody's ao justificar a decisão. Com a queda no investimento e a deterioração nas contas públicas, "o próximo governo vai enfrentar condições econômicas deprimidas", previu a Moody's.
Como aspectos positivos, a agência destacou o volume de reservas cambiais em moedas fortes, a baixa dívida pública externa e a solidez do sistema bancário.
Em março, a agência de classificação de risco Standard & Poor's tinha rebaixado a nota de crédito soberano do Brasil para um grau acima de lixo. Uma avaliação de risco negativa geralmente faz um país e suas empresas pagarem juros mais altos para tomar empréstimos no mercado internacional.
Americanos apoiam ação militar contra Estado Islâmico
Mais de 60% dos Estados Unidos são a favor de atacar a milícia extremista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que degolou dois jornalistas americanos, indica uma pesquisa divulgada hoje pelo jornal The Wall St. Journal e a rede de televisão NBC.
O presidente Barack Obama recebeu hoje líderes do Congresso no Salão Oval da Casa Branca e amanhã, véspera de 11 de setembro, anuncia sua estratégia, que combinará bombardeios aéreos com apoio ao novo governo do Iraque a grupos que ataquem o EIIL em terra.
A pesquisa aponta ainda que 34% são a favor tanto de bombardeios aéreos como do uso da tropas terrestres, uma grande mudança em relação ao ano passado, quando Obama ameaçou atacar a Síria em retaliação pelo uso de armas químicas. Outros 40% querem apenas bombardeios aéreos e apoio a outras forças terrestres.
O presidente Barack Obama recebeu hoje líderes do Congresso no Salão Oval da Casa Branca e amanhã, véspera de 11 de setembro, anuncia sua estratégia, que combinará bombardeios aéreos com apoio ao novo governo do Iraque a grupos que ataquem o EIIL em terra.
A pesquisa aponta ainda que 34% são a favor tanto de bombardeios aéreos como do uso da tropas terrestres, uma grande mudança em relação ao ano passado, quando Obama ameaçou atacar a Síria em retaliação pelo uso de armas químicas. Outros 40% querem apenas bombardeios aéreos e apoio a outras forças terrestres.
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