O atleta paraolímpico sul-africano Oscar Pistorius foi absolvido hoje da acusação de homicídio premeditado pela morte da sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, em 14 de fevereiro de 2013. A juíza Thokozile Masipa deve anunciar amanhã um veredito de homicídio culposo, sem a intenção de matar.
Pistorius, obrigado a amputar as duas pernas na altura do joelho com seis anos de idade, tornou-se fum herói nacional na África do Sul como o blade runner, por correr com duas lâminas no lugar das pernas. Ele ganhou medalhas de ouro e bronze nos Jogos Paraolímpicos de Atenas, em 2004.
Em 2008, Pistorius foi autorizado pela Justiça a disputar a Olimpíada de Beijim, na China, mas não conseguiu se classificar. Conquistou mais quatro ouros na Paraolimpíada de Beijim.
Quatro anos depois, em Londres, Pistorius tornou-se o primeiro amputado a disputar as olimpíadas. Em 2012, chegou à final do revezamento 4x400m e à semifinal individual dos 400 metros. Na Paraolimpíada de Londres, mostrou falta de esportividade ao perder para o brasileiro Alan Oliveira na final dos 200m.
Reeva foi morta por quatro tiros quando estava escondida no banheiro depois de uma discussão do casal no Dia dos Namorados. Pistorius alegou suspeitar da presença de um assaltante dentro do banheiro.
A juíza não aceitou a tese do promotor e deve culpar o agora ex-atleta por homicídio culposo por "negligência", que dá uma pena máxima de 15 anos pela lei sul-africana. A sentença por homicídio doloso seria prisão perpétua.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Pistorius é absolvido de homicídio doloso
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Um comentário:
Que coisa! Nunca vi desculpa mais esfarrapada!
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