terça-feira, 2 de setembro de 2014

Estado Islâmico sofre novas derrotas no Iraque

Depois de romper no domingo o cerco da milícia extremista Estado Islâmico à cidade turcomano xiita de Amerli, o Exército do Iraque, reforçado por guerrilheiros curdos e milícias xiitas, com cobertura da Força Aérea dos Estados Unidos, conseguiu reassumir o controle da cidade de Suleiman Bek, a 175 quilômetros ao norte de Bagdá, e da vila próxima de Yankaja.

Pelo menos 1.420 pessoas foram mortas no mês passado no Iraque, estimam as Nações Unidas. Em Genebra, o Conselho de Direitos Humanos decidiu enviar uma missão para investigar as atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico, que persegue minorias religiosas, massacrou centenas de soldados sírios depois de tomar uma base aérea no país, faz conversões à força, escraviza, tortura e mata.

Um relatório divulgado hoje pela organização não governamental Anistia Internacional denuncia "uma campanha sistemática de limpeza étnica" para "eliminar todos os traços de populações não árabes e de muçulmanos não sunitas" do Norte do Iraque.

A Anistia afirma ter provas de "assassinatos em massa" em agosto na região de Sinjar, onde o povo yazidi, uma minoria curda não muçulmana, foi alvo de ataque dos jihadistas em agosto. Acusa o Estado Islâmico de sequestrar "centenas, talvez milhares" de mulheres e crianças.

Mesmo assim, o Brasil condenou a intervenção militar dos EUA, afirmando que a solução correta seria fortalecer o novo governo do Iraque, como se isso bastasse para conter as atrocidades cometidas pelos jihadistas. Mais uma vez, o Brasil se omite criminosamente.

Um comentário:

Ana Deiro. disse...

É incompreensível a posição do Brasil.
De uma cegueira e burrice inacreditáveis!