domingo, 21 de setembro de 2014

Governo e rebeldes fazem acordo no Iêmen

Depois de dias de luta e da demissão do primeiro-ministro Mohamed Bassindua, o presidente Abed Rabbo Mansur Hadi e os rebeldes xiitas do grupo huti assinaram um acordo de paz para pôr fim à guerra civil no país, anunciou a televisão árabe Al Jazira.

Durante os combates, os rebeldes xiitas apoiados pelo Irã e a milícia fundamentalista libanesa Hesbolá (Partido de Deus) tomaram vários prédios públicos, inclusive uma emissora de rádio na capital, Saná, e um grande quartel ao norte da cidade.

Assim, a guerra civil no Iêmen se insere no conflito maior entre sunitas e xiitas no Oriente Médio, a exemplo do que acontece na Síria e no Iraque. Foi neste clima de intolerância e violência que surgiu o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), uma dissidência da rede terrorista Al Caeda que proclamou um Califado em junho e acaba de conquistar várias aldeias curdas do Norte de Síria.

Nos últimos dias, mais de 45 mil curdos sírios pediram refúgio na Turquia. A fronteira turca com a Síria agora é com o Califado. O acordo de paz no Iêmen é apenas uma tênue esperança.

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