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domingo, 5 de janeiro de 2025

2024 foi o ano de votar contra o governo

Mais da metade da população mundial pôde votar em 2024, o maior ano eleitoral da história. Houve eleições em 74 países. Em 80% dessas votações, os partidos de governos foram punidos pelos eleitores. Alguns governos sobreviventes perderam a maioria absoluta.

A eleição mais importante foi nos Estados Unidos, com a vitória de Donald Trump mesmo depois de ser condenado criminalmente por fraude e falsificação, e de ser acusado de fascista por historiadores eminentes. A extrema direita também avançou na Europa e a instabilidade política abala a Alemanha e a França, eixo central da União Europeia.

Com as vitórias sobre os grupos terroristas Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e Hesbolá (Partido de Deus), e a queda ditador sírio Bachar Assad, Israel se tornou uma superpotência regional no Oriente Médio. Pela primeira vez depois de décadas de guerra indireta, o Irã bombardeou Israel, que contra-atacou destruindo as defesas antiaéreas da República Islâmica, que está mais vulnerável do que nunca.

A Ucrânia entrou na província de Kursk, na primeira invasão do território da Rússia desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45), mas a Rússia avança lentamente no Leste da Ucrânia. Está mais perto da vitória numa guerra cada vez mais insustentável para a Ucrânia.

O aumento da tensão geopolítica e o enfraquecimento da liderança do Ocidente com a reeleição de Trump e o declínio da Europa abalam a cooperação internacional, como ficou evidente com o fracasso da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CoP-29), realizada em Baku, no Azerbaijão.

domingo, 8 de dezembro de 2024

Ditadura de Bachar Assad cai na Síria

Numa ofensiva impressionante, em 11 dias, os rebeldes extremistas muçulmanos do grupo Hayat Tahrir al-Sham (Organização para a Libertação do Levante) tomaram as cidades mais importantes da Síria. Nesta noite, entraram na capital, Damasco.

 Aparentemente o ditador Bachar Assad fugiu para o Iraque. Seu avião desapareceu dos radares e teria caído, mas isso não foi confirmado. O Comando Geral do Exército ordenou a rendição e a dissolução das últimas unidades. Os rebeldes fizeram um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão anunciando a queda do regime.

O primeiro-ministro Mohammed Ghazi Jalali declarou que o governo está pronto a estender a mão à oposição e a entregar o poder a um governo de transição.

A ditadura truculenta família Assad governava a Síria há quase 54 anos. O pai do ditador deposto foi ministro da Defesa e comandante da Força Aérea antes de tomar o poder, em 1971. Aliado da União Soviética durante a Guerra Fria, lutou ao lado dos Estados Unidos na Guerra do Golfo de 1991 para expulsar o Iraque de Saddam Hussein do Kuwait.

Bachar Assad estudou medicina na Universidade de Damasco e fez pós-graduação em oftalmologia em Londres, onde trabalhava até a morte do irmão mais velho, em 1994, quando foi convocado para voltar à Síria e assumir a posição de herdeiro. A esperança de que fosse um reformista durou pouco.

Quando a Primavera Árabe chegou à Síria, em março de 2011, as manifestações de protestos pacíficas foram duramente reprimidas. O ditador libertou os extremistas muçulmanos presos para alegar que combatia terroristas. Logo, os grupos jihadistas, entre eles Al Caeda e o Estado Islâmico, e tornaram as principais forças rebeldes.

Havia uma expectativa de que Bachar Assad cairia. A Guerra Civil Síria começou a mudar com a intervenção militar da Rússia, a partir de 30 de setembro de 2015. O apoio do Irã e da milícia extremista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) também foi importante

Em 2020, o regime controlava dois terços do país. O Nordeste é dominado até hoje por uma milícia árabe-curda que foi a principal força terrestre da guerra dos EUA contra o Estado Islâmico. Milícias ligadas a Al Caeda apoiadas pela Turquia resistiam na província de Idlibe. Foi de lá que partiram os rebeldes que derrubaram o regime.

Com a Rússia concentrada na guerra contra a Ucrânia e o Hesbolá debiitado pela guerra contra Israel, os rebeldes chegaram à vitória.

Em 13 anos e 9 meses de guerra civil, 618 mil sírios foram mortos. Cerca de 6,6 milhões fugiram do país. A onda de refugiados chegou à Europa. É um dos principais fatores da ascensão de partidos de extrema direita no continente.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Irã ataca Israel após morte de Nasrallah e invasão do Líbano

A República Islâmica do Irã disparou mais de 180 mísseis balísticos contra Israel, que interceptou quase todos com a ajuda de navios de guerra dos Estados Unidos. É a reação ao assassinato do líder da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), Hassan Nasrallah, e a invasão do Sul do Líbano pelo Exército de Israel. Até agora, o único registro de morte é de um palestino.

Os Estados Unidos e Israel declararam que o bombardeio do Irã "terá consequências graves". Israel pode responder com um ataque limitado a alvos em território iraniano ou aproveitar para atacar o programa nuclear do Irã, que considera hoje sua maior ameaça existencial.

Há décadas, desde a Revolução Islâmica de 1979, o Irã trava uma guerra indireta contra Israel usando as milícias que financia no Oriente Médio, inclusive o Hesbolá e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), parte do que o regime fundamentalista iraniano chama de "eixo da resistência. 

O Hesbolá é a maior das mais de 60 milícias que a ditadura dos aiatolás financia, treina e arma no Oriente Médio. Desde o início da guerra nem Israel e na Faixa de Gaza, a milícia xiita libanesa travava uma guerra de baixa intensidade contra Israel. Não entrou com força total no conflito, como queria o Hamas, seguindo a orientação de seus patrocinadores em Teerã.

A ditadura dos aiatolás nega que esteja por trás do ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro do ano passado, que deflagrou a guerra em Gaza, mas tinha todo o interesse em impedir o reconhecimento mútuo entre Israel e a Arábia Saudita, que isolaria o Irã no Oriente Médio. Todos os grupos que lutam contra Israel nesta guerra, inclusive os hutis do Iêmen, são apoiados pelo Irã.

No Natal do ano passado, um bombardeio aéreo de Israel mantou na Síria o general Sayyed Razi Mussavi, comandante da Guarda Revolucionária Iraniana na Síria. Em 28 de dezembro, outro ataque aéreo de Israel matou 11 membros da guarda iraniana no Aeroporto Internacional de Damasco. No dia seguinte, o Irã executou quatro acusados de trabalhar para o Mossad, o serviço de espionagem israelense.

Em 20 de janeiro, Israel matou cinco oficiais da Guarda Revolucionária Iraniana em Damasco. Nove dias depois, o Irã executou mais quatro acusados de ser agentes israelenses.

Depois de um bombardeio israelense ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, em 1º de abril, em que morreram 16 pessoas, entre elas dois generais iranianos, inclusive um alto comandante da Guerra Revolucionária para ações no exterior, Mohammed Reza Zahedi, o Irã faz o primeiro ataque direto a Israel. Em 13 de abril, disparou mais de 350 mísseis numa reação coreagrafada para não provocar grandes danos e assim evitar uma confrontação maior.

Num intervalo de apenas seis horas, em 30 e 31 de julho, Israel matou o comandante militar do Hesbolá, Fuad Chukr, e o líder supremo do Hamas, Ismail Haniya, este último numa casa de hóspedes da Guarda Revolucionária em Teerã, onde ele assistiu à posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. 

Com esta morte, Israel mostrou capacidade de atacar no coração do regime iraniano, razão pela qual nos últimos dias o Supremo Líder Espiritual da Revolução Iraniana, aiatolá Ali Khamenei, foi levado para um esconderijo. A liderança iraniana pode ser alvo da retaliação israelense.

Um duro golpe no Hesbolá viria em 17 e 18 de setembro, quando explosões em equipamentos de telecomunicações, pagers e walkie-talkies, sabotados pela espionagem israelense mataram 37 pessoas e feriram outras 4 mil. Este ataque sem precedentes pode ser enquadrado como crime de guerra por usar instrumentos civis e atingir civis inocentes.

Na sua ofensiva contra o Hesbolá, sob a alegação de proteger o Norte de Israel e permitir a volta para casa de 60 mil israelenses que fugiram para escapar da guerra, em 24 de setembro, a Força Aérea de Israel bombardeou mais de 1,6 mil alvos do Hesbolá. No pior dia no Líbano desde a Guerra Civil Libanesa (1975-90), 558 pessoas morreram.

A resposta do Hesbolá foi disparar um míssil balístico contra Telavive. Isso teria levado à decisão de matar o líder da milícia, xeique Nasrallah, num ataque maciço com 83 toneladas de bombas contra o quartel-geral do grupo no Sul de Beirute em 28 de setembro.

Ontem, o Exército de Israel iniciou uma invasão limitada no Sul do Líbano para tentar neutralizar a capacidade de ataques do Hesbolá daquela região e talvez ocupar a zona ao sul do Rio Litâni, que fica a cerca de 30 quilômetros da fronteira israelense.

Sob pressão para contra-atacar desde o assassinato em Teerã do líder político do Hamas, o Irã finalmente reagiu, diante da degradação da maior milícia de seu "eixo de resistência", que está sendo esmagada por Israel. O Hesbolá não deve desaparecer, mas pode ser enfraquecido a ponto de perder força dentro do Líbano, onde não tem o apoio da maioria da população, só dos muçulmanos xiitas, mas é mais forte do que o Exército.

O Líbano tem o interesse em desarmar a milícia e reassumir o controle da fronteira, como previa a Resolução 1.701 do Conselho de Segurança das Nações Unidos, aprovada no fim da guerra entre Israel e o Hesbolá em 2006.

A expectativa agora é em torno da retaliação israelense. O gabinete de guerra reuniu-se hoje à noite numa fortaleza subterrânea em Jerusalém para decidir qual será o próximo passo, enquanto o Irã ameaça com uma segunda barragem de mísseis.

Com a ameaça de uma conflagração maior no Oriente Médio, o preço do petróleo Brent, do Mar do Norte, padrão da Bolsa Mercantil de Londres, subiu para US$ 74,56.

sábado, 28 de setembro de 2024

Israel usa 83 toneladas de bombas para matar líder do Hesbolá

Um bombardeio maciço de 83 toneladas de bombas contra o quartel-general da milícia extremista xiita Hesbolá (Partido de Deus), no bairro de Dahiya, no Sul de Beirute, a capital do Líbano, matou ontem o líder da organização, xeique Hassan Nasrallah, mas a notícia só foi confirmada hoje.

Israel declarou que o chefe do Comando Sul do Hesbolá, o comandante da Força Quds, braço da Guarda Revolucionária do Irã para ações no exterior, no Líbano e na Síria, e o subcomandante da guarda iraniana também foram mortos. Com medo de ser o próximo alvo, o Supremo Líder Espiritual da República Islâmica do Irã, aiatolá Ali Khamenei foi levado para um lugar seguro.

O Hesbolá nasceu em 1982 como uma reação à invasão israelense ao Líbano naquele ano. Com uma onda de atentados terroristas suicidas, conseguiu forçar a retirada de Israel em 1985, menos do Sul do país, onde o Estado judeu apostou numa milícia cristã aliada, o Exército do Sul do Líbano, para controlar a região da fronteira. Este exército foi derrotado pelo Hesbolá em 2000.

Depois de uma invasão de milicianos do Hesbolá com o sequestro de dois israelenses, em 12 de julho de 2006, Israel entra em guerra com a milícia xiita. O conflito vai até 14 de agosto. Foi a sexta guerra árabe-israelense e a segunda entre Israel e o Líbano. Pelo menos 731 milicianos e 1.191 civis libaneses e 121 soldados e 44 civis israelenses morreram.

A tensão na fronteira entre o Sul do Líbano e o Norte de Israel era constante e se agravou com a guerra na Faixa de Gaza, levando a uma escalada da violência depois que uma explosão de equipamentos de comunicação sabotados por Israel matou vários membros do Hesbolá. A milícia xiita libanesa disparou um míssil contra Telavive. Isto teria levado à decisão de bombardear o QG do grupo em Beirute.

Nasrallah tinha 64 anos. Era secretário-geral do Hesbolá desde 1992, quando seu predecessor, Abbas al- Musawi, foi morto por um bombardeio israelense.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Israel ataca 1.600 alvos e mata 558 pessoas no Líbano

 No dia mais violento no Líbano desde a Guerra Civil (1975-90), Israel bombardeou mais de 1,6 mil alvos, matou pelo menos 558 pessoas e feriu outras 1.645, deixando o país à beira de uma guerra total capaz de conflagrar ainda mais o Oriente Médio.

Israel e a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) se enfrentavam regularmente. Este conflito se intensificou desde 8 de outubro do ano passado, um dia depois do ataque terrorista do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) a Israel, em que cerca de 1,2 mil israelenses e estrangeiros foram mortos e 257 sequestrados.

Desde então, o Hesbolá aumentou o nível das escaramuças diárias com Israel em solidariedade ao Hamas.

No início da guerra, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, queria enfrentar também o Hesbolá, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu duvidou da capacidade de Israel combater em duas frentes ao mesmo tempo. A prioridade era derrotar o Hamas.

Com quase um ano de guerra, mais de 40 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Hamas, e a Faixa de Gaza está em ruínas. Mas Israel não atingiu seus objetivos: não destruiu a máquina militar do Hamas, que teria perdido cerca da metade de seus 30 mil milicianos, não conseguiu libertar os reféns e o Hamas ainda é a força política dominante entre os palestinos de Gaza e está mais forte na Cisjordânia, onde há um conflito de baixa intensidade agravado pela guerra em Gaza.

A campanha militar de Israel tem fortes indícios de crimes de guerra ao não discriminar combatentes de civis, usar a fome como arma de guerra e pela remoção forçada de palestinos.

O Tribunal Internacional de Justiça das Nações Unidas examina uma denúncia de genocídio apresentada pela África do Sul e o procurador-geral Tribunal Penal Internacional pediu a prisão do primeiro-ministro e do ministro da Defesa de Israel, além de três dirigentes do Hamas: o líder político, Ismail Haniya; o comandante militar, Mohammed Deif; e o líder em Gaza, Yahya Sinwar, considerado o mentor do ataque terrorista. Haniya e Deif foram mortos por Israel, o primeiro em Teerã, quando assistia a posse do novo presidente iraniano.

Há meses, os Estados Unidos, o Egito e o Catar tentam mediar uma trégua para troca de reféns por prisioneiros palestinos detidos em Israel, mas o Hamas exige um cessar-fogo permanente e Netanyahu quer continuar a guerra. Sabe que no fim do conflito seu governo de extrema direita vai cair porque não foi capaz de proteger o país do ataque terrorista de 7 de outubro e que terá de responder a três processos por corrupção que podem levá-lo para a cadeia.

Netanyahu tem interesse em prorrogar a guerra para evitar a queda de seu governo de extrema direita e tentar ajudar a eleger o aliado Donald Trump, apesar do risco de uma conflagração geral no Oriente Médio com uma guerra total contra o Hesbolá, com invasão terrestre do Líbano.

Se Israel conseguir matar o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, considerado o principal responsável pelo ataque, talvez Netanyahu declare vitória sobre o Hamas. Mas a situação no Líbano é cada vez mais explosiva. Agravou-se na semana passada, quando pagers e walkie-talkies usados para comunicação membros do Hesbolá explodiram na segunda e na terça-feira, matando pelo menos 37 pessoas e ferindo outras 3 mil.

Em Nova York, onde participa da reunião anual da Assembleia Geral da ONU, o presidente do Irã, Massoud Pezeshkian, acusou Israel de buscar uma "guerra total".

O Irã é o grande patrocinador do Hesbolá, uma força auxiliar que pretende usar numa possível guerra contra Israel. Portanto, tenta preservar a milícia xiita, que 130 mil homens armados, muitos com experiência na guerra civil na Síria, foguetes, mísseis e drones fornecidos pelo Irã. É a milícia mais poderosa do mundo, mais poderosa do que o Exército do Líbano.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Líder supremo do Hamas é assassinado em Teerã

 O dirigente máximo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismail Haniya, foi morto na madrugada de hoje em Teerã por um objeto que veio do ar, provavelmente um drone, anunciou a República Islâmica do Irã, que acusou Israel. O Hamas está em guerra com Israel há quase 300 dias.

Em 24 horas, Israel atacou dois líderes de grupos do chamado Eixo da Resistência apoiados, financiados e armados pelo Irã. Fuad Chukr era descrito pelas Forças Armadas israelenses o "principal comandante militar" da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus). Foi morto em bombardeio no bairro de Dahiya, um reduto do Hesbolá no Sul de Beirute. Hoje, ao que tudo indica, Israel matou o líder supremo do Hamas na capital do Irã, mas não assumiu a autoria.

Desde o ataque terrorista de 7 de outubro do ano passado, que deu início à atual guerra, Israel jurou de morte os principais líderes do Hamas: Haniya, o líder máximo; Mohamed Deif, o comandante militar do grupo, que Israel diz que pode ter matado em bombardeio na Faixa de Gaza; e Yahya Sinwar, o líder do Hamas em Gaza.

O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu a prisão dsses três líderes do Hamas, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, por crimes de guerra.

Haniya era considerado relativamente moderado. Convenceu o Hamas a participar de eleições e governar. Era o principal negociador da trégua em discussão há meses para permitir uma troca de reféns israelenses por palestinos presos em Israel. Por enquanto, as negociações de cessar-fogo devem ser abandonadas.

Como o assassinato de Haniya foi em Teerã, a retaliação iraniana é inevitável. A resposta eve vir através das milícias aliadas. Aumenta o risco de uma guerra total entre Israel e o Hesbolá.

domingo, 14 de abril de 2024

Irã contra-ataca Israel com mais de 300 drones e mísseis

Em resposta ao bombardeio ao Consulado Iraniano em Damasco, na Síria, em 1º de abril, o Irã disparou neste sábado mais de 300 drones, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro contra o território israelense. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que 99% foram abatidos. Só há notícia de uma pessoa gravemente ferida, uma criança de 7 anos.

É o primeiro ataque direto do território iraniano contra Israel. Pode transformar a guerra indireta entre os dois países que vem desde a Revolução Islâmica no Irã em 1979 numa guerra aberta capaz de atrair os Estados Unidos e levar a uma conflagração geral no Oriente Médio com forte impacto sobre a economia mundial.

Nem os EUA nem o Irã tem interesse numa guerra direta que abalaria as chances de reeleição do presidente Joe Biden e colocaria um risco a ditadura teocrática dos aiatolás e da Guarda Revolucionária Iraniana. 

A missão do Irã nas Nações Unidas anunciou o fim do ataque na noite de ontem pelo horário de Brasília, mas, com certeza, Israel vai retaliar. O objetivo é restaurar a dissuasão e evitar novos ataques. Os possíveis alvos são milícias aliadas ao Irã no Líbano, na Síria, no Iraque e no Iêmen e o território iraniano

O governo israelense decide neste domingo sua próxima ação. Como o território de Israel foi atacado, o novo ataque tende a incluir o território iraniano. Se for maximalista, ataca as instalações nucleares do Irã, já que uma bomba atômica iraniana é considerada hoje a maior ameaça à existência de Israel. Mesmo que não seja, há o risco de uma escalada no conflito rumo a uma guerra que possivelmente envolveria os EUA.

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domingo, 7 de abril de 2024

Guerra faz seis meses sem perspectiva de paz e com risco de ampliação

Depois de seis meses de um dos conflitos mais violentos do século 21, com quase 35 mil mortes, Israel não conseguiu atingir nenhum de seus objetivos políticos e a guerra corre o risco de se ampliar por causa do bombardeio israelense ao Consulado do Irã em Damasco, na Síria, que matou sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana, entre eles quatro generais, um deles o comandante do braço da guarda para ações no exterior.

As negociações para uma trégua e nova troca de reféns por presos estão estagnadas. Os Estados Unidos e Israel estão em alerta máximo à espera de uma retaliação do Irã, que pode vir com ataques de drones e mísseis ou atentados terroristas cometidos por milícias aliadas.

Além da ameaça de uma guerra com o Irã e as 60 milícias sustentadas pela ditadura teocráticas dos aiatolás, Israel está no maior afastamento dos Estados Unidos, seu principal aliado, em toda sua história. Na quinta-feira, o presidente Joe Biden e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tiveram o diálogo mais duro desde o início da guerra.

A estratégia israelense na luta contra o grupo terrorista Movimento de Resistência (Hamas) é de terra arrasada. De acordo com levantamento do jornal francês Le Monde, cerca de 60% dos hospitais, das escolas, das universidades e dos locais de culto na Faixa de Gaza foram totalmente destruídas ou danificadas.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Israel bombardeia consulado do Irã na capital da Síria

 Em uma escalada capaz de agravar ainda mais a guerra no Oriente Médio, Israel bombardeou na segunda-feira o Consulado Iraniano em Damasco, a capital da Síria. Entre os 11 mortos, sete eram membros da Guarda Revolucionária Iranianos e três eram generais, inclusive o comandante da Força Quds, braço da guarda para ações.

O regime fundamentalista xiita iraniano acusou Israel e os Estados Unidos, num sinal de que as milícias financiadas e armadas pelo Irã podem voltar a atacar bases militares norte-americanas na região. O risco maior é de uma guerra direta entre Israel e o Irã, em que os EUA interviriam.

Outra possibilidade é uma guerra total entre Israel e a milícia extremista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), muito mais poderosa militarmente do que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

O Irã e o Hesbolá foram importantes para sustentar a ditadura de Bachar na guerra civil síria e tem forte presença no país.

Outro bombardeio israelense matou sete voluntários da organização não governamental World Central Kitchen, que dava ajuda alimentar na Faixa de Gaza. O total de palestinos mortos no território em guerra subiu para 32.845.

terça-feira, 12 de março de 2024

Netanyahu anuncia morte de alto comandante do Hamas

Sem expectativa de trégua, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou a morte do número quatro na hierarquia do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e insistiu em lançar uma ofensiva terrestre na cidade de Rafá, no extremo sul da Faixa de Gaza, para onde mais de 1 milhão de palestinos fugiram para escapar da guerra em outras regiões do território palestino. A imprensa israelense não confirmou a morte.

Os Estados Unidos queriam uma trégua de um mês, começando antes do início do Ramadã, o mês sagrado do calendário muçulmano, que neste ano começou na noite de domingo, 10 de março. Agora, os EUA negociam uma trégua de 2 a 4 dias na guerra na Faixa de Gaza, revelou um negociador egípcio, a advertiram Israel de que o ataque por terra a Rafá cruzará uma linha vermelha, ou seja, um limite inaceitável. 

O presidente Joe Biden acusou Netanyahu de estar prejudicando o Estado de Israel. Em entrevista ao canal de notícias de extrema direita Fox News, Netanyahu agradeceu ao apoio de Biden e disse esperar que se mantenha até o fim da guerra.

Os EUA voltaram a jogar ajuda de emergência de avião e o primeiro navio com ajuda humanitária saiu de Chipre com 200 toneladas de suprimentos, principalmente comida, mas ainda não está claro quem vai distribuir.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Negociações para trégua em Gaza entram num impasse

Enquanto o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) exige uma trégua definitiva para libertar os reféns, Israel quer continuar a guerra até destruir a máquina militar dos grupos terroristas.

Em Washington, ao receber o ex-primeiro-ministro, ex-ministro da Defesa e ex-comandante militar de Israel, general Benny Gantz, cotada para suceder o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que há uma oportunidade de trégua para libertar os reféns, encaminhar o fim da guerra e um acordo de paz definitivo com a criação de um Estado palestino. Blinken acrescentou que cabe ao Hamas aceitar a proposta.

Sem trégua, o Exército de Israel ameaça invadir no domingo a cidade de Rafá, que fica no extremo sul da Faixa de Gaza, para onde fugiu a maioria dos civis que tenta escapar da guerra.

segunda-feira, 4 de março de 2024

Israel concorda com trégua mas não vai à negociação

 Israel concordou em princípio com um cessar-fogo de seis semanas, anunciaram os Estados Unidos de semana, mas o governo Benjamin Netanyahu não enviou uma delegação para as negociações realizadas no Cairo porque o grupo terrorista Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) não entregou uma lista com os nomes dos reféns vivos.

O Hamas quer um cessar-fogo permanente e o fim da guerra, mas estaria disposto a aceitar uma trégua temporária. Israel quer continuar a guerra até destruir a máquina militar do Hamas. Só aceita uma trégua temporária.

Num sinal do crescente desentendimento entre os governos dos EUA e de Israel, o ex-primeiro-ministro, ex-ministro da Defesa e ex-comandante militar israelense, general Benny Gantz, visita Washington hoje e amanhã sem a autorização de Netanyahu. Isso indica que os EUA procuram outro interlocutor em Israel. Gantz fazia oposição e aderiu ao gabinete de guerra para formar um governo de união nacional.

Os EUA querem uma trégua antes do início do Ramadã, o mês sagrado do calendário muçulmano, que neste ano começa na noite de 10 de março. Um cessar-fogo é fundamental para levar ajuda em grande escala para combater a tragédia humanitária na Faixa de Gaza.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Mais de 100 palestinos morrem em ataque à fila da comida

 A confusão, a tragédia e a morte da guerra na Faixa de Gaza se abateram ontem sobre a fila da comida. Mais de 100 palestinos morreram e outros 760 feridos durante a distribuição de ajuda humanitária na Cidade de Gaza. 

Os palestinos acusam tanques e soldados israelenses de atirar contra uma multidão de famintos que saqueava os caminhões com alimentos. Israel admite que soldados que se sentiram ameaçados atiraram, mas alega que a maioria das mortes foi de pessoas atropeladas pelos caminhões ou pisoteadas.

No mundo inteiro, a matança foi condenada. Os Estados Unidos e as Nações Unidas pediram uma investigação. Os elogios do ministro da Segurança Nacional de Israel, o ultraextremista de direita Itamar Ben-Gvir, cumprimentou os soldados israelenses não deixa dúvida quanto à autoria do ataque.

De qualquer maneira, com o colapso do governo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Israel, como exército invasor, tem a obrigação de manter a ordem pública.

No Líbano, há uma escalada no conflito entre Israel e a milícia extremista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), que lançou um número recorde de foguetes contra o Norte de Israel e fez um ataque mais profundo.

A nova tragédia em Gaza e a escalada no Sul do Líbano e Norte de Israel mostram a necessidade urgente de um cessar-fogo, mas o Massacre da Farinha, como está sendo chamado, prejudica as negociações para uma trégua e a troca de reféns por presos.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

EUA e países árabes vão propor plano de paz de longo prazo

 Os Estados Unidos e aliados árabes pretendem apresentar a Israel um novo plano de paz de longo prazo para o Oriente Médio com a criação de um Estado palestino, mas isso depende de uma trégua para libertação de reféns israelenses e presos palestinos. 

As negociações realizadas no Cairo estão num impasse. Israel só aceita um cessar-fogo temporário. O grupo terrorista Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) exige o fim da guerra e a retirada total de Israel.

Aumenta a pressão internacional para que Israel não faça uma invasão em grande escala de Rafá, a cidade do extremo sul da Faixa de Gaza junto à fronteira com o Egito, para onde fugiram mais de 1 milhão de palestinos desde o início da guerra. 

Depois do presidente Joe Biden, o presidente da França, Emmanuel Macron, telefonou para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para alertar para o risco de "uma tragédia humanitária de uma nova magnitude. 

A Espanha e a Irlanda pediram à Comissão Europeia que revise o acordo de associação de Israel com a União Europeia porque Israel estaria violando os direitos humanos dos palestinos.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Guerra entre Israel e o Hesbolá se intensifica

 Pelo menos 10 libaneses foram mortos em bombardeios de Israel em resposta a um ataque a um quartel que matou uma militar israelense, aumentando a intensidade do conflito naquela que é a segunda frente de combate desta guerra, no Norte de Israel e no Sul do Líbano.

Israel pressiona o governo libanês a retirar da fronteira a milícia extremista xiita Hesbolá (Partido de Deus) e afirma que fará isso à força se a exigência não for atendida. O comandante militar de Israel, general Herzi Halevi, declarou que as Forças Armadas precisam estar prontas para agir na fronteira norte. O ex-comandante general Benny Gantz, membro do gabinete de guerra ameaçou atacar o Exército do Líbano.

A África do Sul alertou a Corte Internacional de Justiça de que a invasão da cidade de Rafá pelo Exército de Israel levará a novas violações dos direitos do povo palestino.

sábado, 10 de fevereiro de 2024

Biden ameaça cortar ajuda militar a Israel

 Os Estados Unidos deram um prazo de 45 dias para Israel apresentar um relatório sobre medidas para proteger civis e evitar crimes de guerra, sob a ameaça do presidente Joe Biden de cortar a ajuda militar, noticiou o jornal conservador israelense Jerusalem Post.

 Israel tem mais duas semanas para apresentar relatório à Corte Internacional de Justiça dentro do processo em que é acusado pela África do Sul de cometer "atos de genocídio" na Faixa de Gaza.

A grande preocupação é com a ofensiva rumo a Rafá, no extremo sul de Gaza, que está sob intenso bombardeio nos últimos dias em preparação de um avanço por terra do Exército de Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou a retirada dos civis e a destruição de quatro batalhões do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) que estariam aquartelados na cidade.

Netanyahu insiste numa "vitória total", com a eliminação do Hamas, mas a inteligência dos EUA estima que só um terço dos milicianos do grupo terrorista tenham sido mortos até agora. A destruição da máquina militar do Hamas exigiria muito meses mais, talvez anos.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Netanyahu rejeita trégua e prevê "vitória total" em meses

 O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu considerou "delirante" a proposta de trégua do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas). O grupo terrorista responsável pelo ataque de 7 de outubro a Israel exige um cessar-fogo definitivo e a retirada total das forças israelenses da Faixa de Gaza.

Depois de um encontro em Jerusalém com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que terminou sua quinta viagem ao Oriente Médio em quatro meses de guerra sem conseguir articular uma trégua para troca de reféns israelenses por presos palestinos e o aumento da ajuda humanitária, Netanyahu não só rejeitou a trégua. Mandou o Exército atacar Rafá, no extremo sul de Gaza.

"Render-se às condições delirantes do Hamas levará a outro massacre e a uma grande tragédia em Israel que ninguém está disposto a aceitar", declarou o primeiro-ministro israelense. Como Israel precisa libertar os reféns e o Hamas quer trégua, as negociações continuam.

Em quatro meses de guerra, 27.849 palestinos foram mortos em Gaza e 388 na Cisjordânia.

Um comandante da Força Aérea de Israel ameaçou bombardear mais de 100 alvos ao mesmo tempo num grande ataque ao Líbano.

Com um ataque de drone a um carro específico, os Estados Unidos mataram dois comandantes da milícia xiita iraquiana Kataib Hesbolá (Batalhões do Partido de Deus), acusada pelo ataque que matou três soldados norte-americanos numa base na Jordânia em 28 de janeiro.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Israel admite que pelo menos 32 reféns estão mortos

 A inteligência militar de Israel descobriu que pelo menos menos 32 dos 136 que acredita que ainda estejam em poder dos terroristas tenham morrido. Outros mais podem estar mortos.

O primeiro-ministro do Catar disse que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) teve uma reação positiva diante da última proposta de trégue na guerra com Israel.

Cerca de 8 mil palestinos que se abrigavam no Hospital al-Amal, em Khan Yunes, foram retirados.

Vários foguetes foram disparados do Sul do Líbano contra o Norte de Israel, que contra-atacou as bases de lançamento da milícia extremista xiita Hesbolá Partido de Deus)

A Força Aérea de Israel bombardeou a cidade de Homs, na Síria.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Rafá é uma "panela de pressão do desespero", diz a ONU

 O Exército de israel avança sobre Rafá, a cidade mais ao sul da Faixa de Gaza, descrita pelo Escritório para a Coordenação de Ajuda Humanitária das Nações Unidas como "uma panela de pressão do desespero, superpovoada com fugitivos do resto do território. Quatro meses de guerra entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) deixaram Gaza inabitável, avaliou a ONU.

O bombardeio a milícias xiitas apoiadas pelo Irã no Iraque e na Síria realimentou o ressentimento contra os Estados Unidos no Iraque, que vinha desde a invasão de 2003. É uma revolta, uma sensação de impotência e de incerteza quanto ao futuro.

A Arábia Saudita está disposta a normalizar as relações com Israel com uma promessa de criação de um Estado palestino, antes da paz entre israelenses e palestinos, mas depois do fim da atual guerra contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), responsável pelo ataque terrorista de 7 de outubro.

Quando retirou as forças dos EUA do Afeganistão depois de quase 20 anos, o presidente Joe Biden afirmou que é preciso acabar com as guerras sem fim, as guerras eternas. Agora, corre o risco de meter os EUA em outra guerra, desta vez indireta, contra o Irã. Em três dias seguidos, bombardeou milícias xiitas apoiadas pelo Irã.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Israel e Hamas estão mais perto do cessar-fogo, diz agência Reuters

 O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) quer o fim da guerra, não uma trégua. Rejeitou em princípio a proposta de Israel de dois meses de cessar-fogo para uma troca de reféns israelenses por presos palestino com um salvo-conduto para os líderes do Hamas saírem da Faixa de Gaza. Quer manter o governo do território. Israel quer continua a guerra até destruir o Hamas. Mas, nas últimas horas, a agência de notícias Reuters informou que as duas partes estão mais perto de um cessar-fogo.

Na maior batalha da guerra até agora, o Exército de Israel cercou Khan Yunes, a segunda maior cidade de Gaza e a maior do Sul do território palestino, onde estariam os líderes do Hamas mais procurados. Israel mandou 500 mil civis saírem da cidade e ordenou a evacuação do Centro Médico Nasser, o único grande hospital que ainda funciona em Gaza.

Durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou "inaceitável" a recusa de Israel de aceitar a criação de um Estado palestino, enquanto "a população inteira de Gaza suporta uma destruição numa escala e numa velocidade sem paralelo na história recente."

O Escritório de Coordenação da ONU para Ajuda Humanitária alertou que a violência política na Cisjordânia ocupada é a maior desde 2005, quando começou a registrar o número de mortos e feridos. Desde o início da guerra, 360 palestinos e 5 palestinos foram mortos na Cisjordânia.

No Líbano, a milícia extremista xiita Hesbolá (Partido de Deus) anunciou ter disparado "um grande número de mísseis" contra uma base aérea do Norte de Israel "em resposta aos assassinatos recentes e às agressões a civis inocentes" na Síria e no Líbano.

A Força Aérea dos EUA fez na madrugada desta quarta-feira o nono ataque contra instalações da milícia huti Ansar Alá (Partidários de Deus), que está atacando navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.