Em uma escalada capaz de agravar ainda mais a guerra no Oriente Médio, Israel bombardeou na segunda-feira o Consulado Iraniano em Damasco, a capital da Síria. Entre os 11 mortos, sete eram membros da Guarda Revolucionária Iranianos e três eram generais, inclusive o comandante da Força Quds, braço da guarda para ações.
O regime fundamentalista xiita iraniano acusou Israel e os Estados Unidos, num sinal de que as milícias financiadas e armadas pelo Irã podem voltar a atacar bases militares norte-americanas na região. O risco maior é de uma guerra direta entre Israel e o Irã, em que os EUA interviriam.
Outra possibilidade é uma guerra total entre Israel e a milícia extremista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), muito mais poderosa militarmente do que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
O Irà e o Hesbolá foram importantes para sustentar a ditadura de Bachar na guerra civil síria e tem forte presença no país.
Outro bombardeio israelense matou sete voluntários da organização não governamental World Central Kitchen, que dava ajuda alimentar na Faixa de Gaza. O total de palestinos mortos no território em guerra subiu para 32.845.
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