LOUISIANA FRANCESA
Em 1682, René-Robert Cavelier, Senhor de La Salle, reinvindica para a França a soberania sobre a Bacia do Rio de Mississípi, chamando-a de Louisiana.
O primeiro europeu a explorar a região é o espanhol Hernando de Soto em 1541. Depois da reivindicação de La Salle, a França começa a colonizar a Louisiana em 1702 com os irmãos Pierre La Moyne d'Iberville e Jean-Baptiste La Moyne de Bienville. Este último funda Nova Orleans em 1718.
Nova Orleans e a Louisiana são cedidas à Espanha por um tratado secreto em 1762. A região volta ao controla francês em 1800. Três anos depois, o presidente Thomas Jefferson compra o território de 2,14 milhões de quilômetros quadrados, incluindo toda a bacia do Missouri-Mississípi, do ditador francês Napoleão Bonaparte por US$ 15 milhões.
Em 1812, a Louisiana passa a ser o 18º estado da União.
NORTE VENCE GUERRA DA SECESSÃO
Em 1865, o general Robert Lee, comandante das forças dos Estados Confederados da América, e 28 mil soldados do Sul se rendem ao general Ulysses Grant, comandante militar da União, no Tribunal de Justiça de Appomattox, na Virgínia, pondo fim à Guerra da Secessão. É o conflito mais sangrento da história dos Estados Unidos, em que morrem 620 mil pessoas porque estados sulistas não aceitam a abolição da escravatura e tentam se separar.
As deserções aumentam. Em 8 de abril, os confederados estão totalmente cercados. No dia seguinte, Lee envia mensagem de rendição a Grant. Os dois generais se encontram às 13h na sala de visitas da casa de Wilmer McLean. Veteranos da Guerra Mexicano-Americana (1846-48), quando os EUA tomaram mais de 40% do território mexicano, já se conhecem.
Grant chega com seu fardamento de guerra embarrado, enquanto Lee usa a farda de gala completa, com faixa e espada. Nos termos da proposta do Norte, todos os oficiais e soldados são perdoados e voltam para casa com seus bens, principalmente os cavalos, que podem ser usados para um plantio tardio na primavera. Os famintos soldados do Sul recebem comida.
QUEDA DE SADDAM HUSSEIN
Em 2003, três semanas depois da invasão do Iraque, os Estados Unidos derrubam o ditador Saddam Hussein, que estava no poder desde 1979.
No Discurso sobre o Estado da União de 2002, meses depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, o presidente George Walker Bush acusa a Coreia do Norte, o Irã e o Iraque de fazer parte de um "eixo do mal".
Com a fuga de Ossama ben Laden e da liderança da rede terrorista Al Caeda, responsável pelos atentatos, para o Paquistãoo depois da Batalha de Tora Bora, em dezembro de 2001, os neoconservadores do governo Bush buscam outro país muçulmano para atacar. O escolhido é o Iraque de Saddam Hussein, derrotado na Primeira Guerra do Golfo (1991) pelo governo de Georbe Herbert Walker Bush, o pai.
A alegação para justificar a guerra é que Saddam está desenvolvendo armas de destruição em massa (quimícas, biológicas ou nucleares). O governo italiano de Silvio Berlusconi divulga um informe falso afirmando que o Iraque tentara comprar urânio no Níger para fazer armas nucleares.
Sob um duro regime de inspeções imposto pelas Nações Unidas depois da guerra de 1991, o Iraque nega que tenha as armas proibidas. Os EUA levam a questão ao Conselho de Segurança da ONU, onde o secretário de Estado norte-americano, general Colin Powell, não consegue convencer os outros países.
Sem votos suficientes e sob o risco de veto da França, aliada na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), os EUA não colocam a proposta de uso da força em votação e invadem o Iraque em 20 de março de 2003, numa guerra ilegal, porque não foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, e ilegítima, porque a alegação para justificar a guerra era falsa.
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