Mais de 550 estudantes e professores foram presos nos Estados Unidos desde quarta-feira, quando alunos da Universidade de Colúmbia, em Nova York, armaram um acampamento em apoio ao povo palestinos para protestar contra a guerra de Israel contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e grupos terroristas aliados. É a maior onda de manifestações estudantis desde a Guerra do Vietnã.
Os estudantes exigem que as universidades parem de manter relações econômicas com empresas que apoiam Israel ou lucram com a guerra, cortem as ligações com universidades israelenses, que os EUA parem de armar Israel, um cessar-fogo imediato e a criação de um país independente para o povo palestinos.
As manifestações começaram no início da guerra e já derrubaram duas presidentes, da Universidade de Harvard e da Universidade Estadual da Pensilvânia. Em meio a acusações de antissemitismo, estudantes e professores judeus não se sentem seguros nas universidades.
A questão tem impacto na campanha eleitoral nos EUA. Enquanto o Partido Republicano apoia Israel, o Partido Democrata está dividido e o apoio do presidente Joe Biden a Israel mina sua popularidade em segmentos importantes do eleitorado como os jovens, os árabes norte-americanos e a ala mais à esquerda do partido.
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