Depois de seis meses de um dos conflitos mais violentos do século 21, com quase 35 mil mortes, Israel não conseguiu atingir nenhum de seus objetivos políticos e a guerra corre o risco de se ampliar por causa do bombardeio israelense ao Consulado do Irã em Damasco, na Síria, que matou sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana, entre eles quatro generais, um deles o comandante do braço da guarda para ações no exterior.
As negociações para uma trégua e nova troca de reféns por presos estão estagnadas. Os Estados Unidos e Israel estão em alerta máximo à espera de uma retaliação do Irã, que pode vir com ataques de drones e mísseis ou atentados terroristas cometidos por milícias aliadas.
Além da ameaça de uma guerra com o Irã e as 60 milícias sustentadas pela ditadura teocráticas dos aiatolás, Israel está no maior afastamento dos Estados Unidos, seu principal aliado, em toda sua história. Na quinta-feira, o presidente Joe Biden e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tiveram o diálogo mais duro desde o início da guerra.
A estratégia israelense na luta contra o grupo terrorista Movimento de Resistência (Hamas) é de terra arrasada. De acordo com levantamento do jornal francês Le Monde, cerca de 60% dos hospitais, das escolas, das universidades e dos locais de culto na Faixa de Gaza foram totalmente destruídas ou danificadas.
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