A Força Aérea de Israel bombardeou na madrugada hoje pela hora local uma base aérea em Isfahan, na região central do Irã, para mostrar capacidade de atingir o interior do país inimigo. O regime iraniano anunciou o abate de drones e declarou que as instalações nucleares estão intactas, num sinal de que talvez não reaja, enquanto Israel indicou que as centrais atômicas podem ser alvo de um ataque mais forte.
O ataque era esperado desde que o Irã bombardeou Israel com mais de 350 drones e mísseis na noite de 13 para 14 de abril sem causar grandes danos. Só uma menina de sete anos foi gravemente ferida. Quase todos os projéteis foram abatidos pelo sistema de defesa antiaérea de Israel e pelas forças aéreas dos Estados Unidos e seus aliados.
Foi o primeiro ataque do Irã ao território israelense, uma resposta da República Islâmica ao bombardeio que matou 16 pessoas no Consulado Iraniano em Damasco, na Síria, em 1º de abril, inclusive quatro generais da Guarda Revolucionária Iraniana, um deles o comandante do braço da guarda para ações no exterior.
A grande questão agora é se o Irã vai revidar mais uma vez, numa estratégia de bateu-levou que leve a uma escalada no conflito, que de qualquer maneira não vai parar por aqui. Os dois países são inimigos desde a Revolução Islâmica de 1979 no Irã e o risco de guerra nunca foi tão grande.
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