Mais da metade da população mundial pôde votar em 2024, o maior ano eleitoral da história. Houve eleições em 74 países. Em 80% dessas votações, os partidos de governos foram punidos pelos eleitores. Alguns governos sobreviventes perderam a maioria absoluta.
A eleição mais importante foi nos Estados Unidos, com a vitória de Donald Trump mesmo depois de ser condenado criminalmente por fraude e falsificação, e de ser acusado de fascista por historiadores eminentes. A extrema direita também avançou na Europa e a instabilidade política abala a Alemanha e a França, eixo central da União Europeia.
Com as vitórias sobre os grupos terroristas Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e Hesbolá (Partido de Deus), e a queda ditador sírio Bachar Assad, Israel se tornou uma superpotência regional no Oriente Médio. Pela primeira vez depois de décadas de guerra indireta, o Irã bombardeou Israel, que contra-atacou destruindo as defesas antiaéreas da República Islâmica, que está mais vulnerável do que nunca.
A Ucrânia entrou na província de Kursk, na primeira invasão do território da Rússia desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45), mas a Rússia avança lentamente no Leste da Ucrânia. Está mais perto da vitória numa guerra cada vez mais insustentável para a Ucrânia.
O aumento da tensão geopolítica e o enfraquecimento da liderança do Ocidente com a reeleição de Trump e o declínio da Europa abalam a cooperação internacional, como ficou evidente com o fracasso da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CoP-29), realizada em Baku, no Azerbaijão.
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