A primeira etapa do acordo começa no domingo, com a libertação de três reféns. O cessar-fogo deve durar seis semanas. Neste período, serão soltos 33 reféns em troca de mais de mil prisioneiros palestinos, dos quais pelo menos 250 são considerados terroristas e acusados de crimes de sangue. Israel se retira das áreas urbanas
No 16º dia, começam as negociações sobre a segunda etapa, que prevê um cessar-fogo definitivo e a retirada total de Israel em troca de todos os outros reféns vivos, todos homens, a serem trocados por prisioneiros palestinos. Na terceira etapa, o Hamas entrega os corpos dos reféns mortos e começa a reconstrução da Faixa de Gaza.
Esse plano de paz foi proposto em 31 de maio pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Não havia sido aprovado até agora porque o Hamas exigia o fim da guerra e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, queria continuar a guerra. Mas não resistiu à pressão do presidente eleito, Donald Trump, que toma posse na segunda-feira e não quis herdar uma guerra no Oriente Médio.
A questão central é qual será o futuro de Gaza. Biden, os aliados europeus dos EUA e de Israel, os países árabes e o chamado Sul Global defendem a criação de um Estado palestino para acabar com a guerra árabe-israelense. Netanyahu passou toda a carreira política lutando contra isso. Trump tentou ignorar a questão palestina no primeiro governo, mas gosta de posar de herói. Tem uma oportunidade.
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