DIA DOS REIS MAGOS
No século 4 depois de Cristo, os cristãos do Ocidente, que festejam o nascimento de Jesus desde 354, passam a comemorar nesta data a visita dos Reis Magos, enquanto os cristãos ortodoxos celebram o nascimento de Jesus, o batismo de Jesus por São João Batista e seu primeiro milagre.
A tradição nos países de língua espanhola é dar presentes no Dia dos Reis porque foram eles que levaram presentes ao Menino Jesus. O período entre 25 de dezembro e 6 de janeiro é conhecido como os 12 dias do Natal.
ERA DAS TELECOMUNICAÇÕES
Em 1838, Samuel Morse apresenta em Morristown, no estado de Nova Jérsei, o telégrafo, uma invenção que usa estímulos elétricos para transmitir mensagens codificadas por cabo e inicia uma revolução nas comunicações ao criar as telecomunicações.
QUATRO LIBERDADES
Em 1941, no Discurso sobre o Estado da União, antevendo a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, o presidente Franklin Delano Roosevelt apresenta sua visão sobre os objetivos políticos e sociais do país ao falar em quatro liberdades: liberdade de expressão, liberdade religiosa, liberdade de não passar necessidades e liberdade de viver sem medo.
Com a guerra na Europa, na África e na Europa, Roosevelt percebe que mais cedo ou mais tarde os EUA entrarão na guerra e prepara o povo norte-americano para romper a política de não intervencionismo. O discurso termina com uma promessa e aspiração: "Devemos ser o grande arsenal da democracia."
Os EUA entraram na guerra 11 meses depois, com o ataque japonês à Frota do Pacífico, estacionada em Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941.
As quatro liberdades estão implícitas na Carta das Nações Unidas, aprovada em 26 de junho de 1945 em São Francisco da Califórnia, a na Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela ONU em Nova York em 10 de dezembro de 1948. Eleanor Roosevelt, a viúva de FDR, preside a comissão de redação.
ASSALTO AO CAPITÓLIO
Em 2021, partidários do presidente Donald Trump invadem a sede do Congresso dos Estados Unidos para tentar impedir a certificação da vitória de Joe Biden.
Trump não reconhece a derrota na eleição de 3 de novembro de 2020. Proclama sua própria vitória na noite da votação, quando o resultado ainda está indefinido, principalmente por causa do grande número de votos enviados pelo correio por causa da pandemia.
Biden vence com 81.283.501 votos (51,3%) contra 74.223.975 votos (46,8%) para Trump no voto popular e por 306 a 232 no Colégio Eleitoral.
A invasão do Congresso acontece pouco depois de um comício em que o presidente derrotado incita seus seguidores a marchar até o Capitólio para impedir o último ato para confirmar a vitória da oposição.
Durante 3 horas e 7 minutos, Trump assiste à insurreição pela TV antes de pedir a seus partidários que voltem para casa. Cinco pessoas morrem. Desde então, mais de 1.200 pessoas foram processadas e mais de 900 condenadas pelo ataque ao Congresso.
A comissão especial da Câmara dos Representantes que investiga a revolta dos trumpistas acusa o agora ex-presidente de quatro crimes:
• obstrução de um procedimento oficial do Congresso, a certificação da vitória de Joe Biden e Kamala Harris na eleição de 3 de novembro de 2020;
• conspiração para fraudar os EUA ao tentar anular o resultado da eleição;
• incitar, auxiliar, ajudar ou proteger uma insurreição;
• e conspiração para fazer declarações falsas.
Como não tem poder para indiciar Trump, os deputados encaminharam o relatório ao Departamento da Justiça, que faz sua própria investigação.
O procurador especial Jack Smith denuncia Trump em 1º de agosto de 2023 com quatro acusações:
• conspiração para fraudar os EUA pelos esforços repetidos para divulgar falsas alegações de fraude na eleição presidencial de 2020 mesmo sabendo que não era verdade e por tentar ilegalmente anular votos legítimos com o objetivo de mudar o resultado da eleição;
• conspiração para obstruir um procedimento oficial, a certificação da vitória de Biden pelo Congresso em 6 de janeiro de 2021;
• obstrução e tentativa de obstruir um procedimento oficial depois da eleição de 3 de novembro 2020 até 7 de janeiro de 2021 para bloquear a certificação da vitória de Biden:
• e conspiração contra direitos por "oprimir, ameaçar e intimidar" o direito de voto do cidadão numa eleição.
Ao todo, Trump enfrenta 91 acusações em quatro processos criminais. É condenado pela Justiça de Nova York por 34 acusações de fraude e falsificação de documentos para encobrir um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, com que teve um caso. O juiz deve sentenciá-lo em 10 de janeiro de 2024. Como Trump foi reeleito presidente, não corre risco de ser preso, mas deve ficar com a condenação.
Os dois processos movidos na Justiça Federal pelo procurador especial devem ser arquivados, e a promotora do processo por tentar fraudar a eleição no estado da Geórgia foi afastada do caso. Assim, a vitória nas urnas na prática garante impunidade do único presidente dos EUA que não aceita a derrota e tenta dar um golpe para ficar no poder.
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