Israel concordou em princípio com um cessar-fogo de seis semanas, anunciaram os Estados Unidos de semana, mas o governo Benjamin Netanyahu não enviou uma delegação para as negociações realizadas no Cairo porque o grupo terrorista Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) não entregou uma lista com os nomes dos reféns vivos.
O Hamas quer um cessar-fogo permanente e o fim da guerra, mas estaria disposto a aceitar uma trégua temporária. Israel quer continuar a guerra até destruir a máquina militar do Hamas. Só aceita uma trégua temporária.
Num sinal do crescente desentendimento entre os governos dos EUA e de Israel, o ex-primeiro-ministro, ex-ministro da Defesa e ex-comandante militar israelense, general Benny Gantz, visita Washington hoje e amanhã sem a autorização de Netanyahu. Isso indica que os EUA procuram outro interlocutor em Israel. Gantz fazia oposição e aderiu ao gabinete de guerra para formar um governo de união nacional.
Os EUA querem uma trégua antes do início do Ramadã, o mês sagrado do calendário muçulmano, que neste ano começa na noite de 10 de março. Um cessar-fogo é fundamental para levar ajuda em grande escala para combater a tragédia humanitária na Faixa de Gaza.
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