Num Discurso sobre o Estado da União agressivo, em tom de campanha, o presidente Joe Biden apresentou ontem à noite no Congresso as propostas da luta pela reeleição em 5 de novembro. O foco principal foi na economia e nas ameaças à democracia e à liberdade nos Estados Unidos e no mundo.
Biden começou pela guerra da Rússia contra a Ucrânia e aproveitou para fazer o primeiro de mais de dez ataques ao ex-presidente Donald Trump, seu adversário em novembro, acusando-o de se curvar ao ditador russo, Vladimir Putin. A bancada trumpista resiste a aprovar uma ajuda de US$ 61 bilhões ao governo ucraniano.
No dia em que a Suécia se tornou o 32º país-membro, Biden proclamou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está mais forte do que nunca. "Se os EUA abandonarem a Ucrânia, a Europa estará ameaçada", previu o presidente norte-americano. Se alguém aqui nesta câmara acredita que Putin vai parar na Ucrânia, eu garanto que não vai."
O presidente defendeu o direito ao aborto, um tema que favorece o Partido Democrata desde que a Suprema Corte com maioria conservadora, inclusive três juízes nomeados por Trump, revogaram a decisão que garantia o direito constitucional ao aborto.
Ao falar da economia, atribuiu os problemas à pandemia e destacou os dados positivos sobre crescimento, emprego, salários e inflação. O problema é que o custo de vida aumentou. Os preços sobem menos, não recuaram e a alta dos juros para combater a inflação encareceu o crédito.
A economia e a idade, 81 anos, são as maiores vulnerabilidades de Biden. No momento, as pesquisas favorecem Trump, uma desgraça para a humanidade.
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