GRIPE ESPANHOLA
Em 1918, são diagnosticados os primeiros casos da gripe espanhola nos Estados Unidos. É a maior pandemia do século 20 e uma das maiores da história, com total de mortes estimado em 50 milhões em dois anos.
Não se sabe a origem exata da gripe espanhola. Como a doença é propagada pela movimentação de soldados no fim da Primeira Guerra Mundial (1914-18), os países que estão em guerra, como Alemanha, EUA, França e Reino Unido, censuram a notícia. Na Espanha, que não está em guerra, não há censura. Isso passa a impressão de que é um dos países mais atingidos, daí o nome.
A primeira onda é registrada em março de 1918. A segunda, em agosto de 1918, é muito mais forte e mais letal. É uma gripe que evolui para pneumonia e mata às vezes em apenas dois dias.
Pelo menos 12,5 milhões de indianos, 550 mil norte-americanos e 35 mil brasileiros morrem de gripe espanhola.
GORBACHEV LÍDER COMUNISTA
Em 1985, Mikhail Gorbachev é eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Sovíetica e inicia uma abertura política (glasnost) e uma reforma econômica (perestroika) que acabam por destruir a pátria do comunismo.
TERROR NA ESPANHA
Em 2004, um atentado reivindicado pela rede terrorista Al Caeda contra a estação de Atocha do sistema de transportes de Madri mata 192 mortes e deixa 17 mil feridos na capital da Espanha.
A Espanha faz parte da aliança liderada pelos Estados Unidos que invadiu o Iraque em 20 de março de 2003. O atentado é uma retaliação terrorista. Antes da era dos telefones inteligentes, que na verdade são computadores de bola, os espanhóis se comunicam por mensagens de texto para denunciar a mentira do governo Aznar.
Nas eleições de 2004, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) vence o Partido Popular (PP). O novo primeiro-ministro, José Luis Rodríguez Zapatero, retira as tropas espanholas da Guerra do Iraque.
TERREMOTO DE FUKUSHIMA
Em 2011, o maior terremoto da história do Japão e o quarto maior desde 1900, de 9,1 graus na escala aberta de Richter, provoca um maremoto que causa ainda mais destruição na região de Tohoku, no Nordeste da ilha de Honshu, inclusive um acidente nuclear na central atômica de Fukushima, matando 19.747 pessoas.
Mais de 100 mil pessoas são retiradas da área. Durante a emergência, todos os três reatores operacionais se desligam automaticamente, mas, com a falta de energia elétrica, o sistema de resfriamento dos reatores para de funcionar.
O Reator nº 1 explode no dia 12 e o nº 3 no dia 14. O governo manda evacuar todo o mundo dentro de um raio de 20 quilômetros da central nuclear. Este raio é ampliado para 30 km. Cerca de 154 mil pessoas saem da região.
A maioria volta para casa, mas uma área de 371 km2 fica isolada até 2021 e pode ficar contaminada por décadas. O acidente nuclear de Fukushima é o segundo pior da história, atrás apenas do acidente de Chernobil, na Ucrânia, na época parte da União Soviética, em 26 de abril de 1986.
PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declara que a doença do coronavírus de 2019 causa uma pandemia, uma epidemia de escala global.
A covid-19 surge na cidade de Wuhan, na China. O primeiro caso foi diagnosticado em 17 de novembro de 2019, de acordo com o jornal South China Morning Post, de Hong Kong. Em 3 de janeiro, a China confirmou à OMS que havia um novo coronavírus que causava uma pneumonia aguda que resistia a todos os tratamentos. Em 19 de janeiro, a China confirmou a transmissão entre seres humanos.
Quatro anos depois, são 695.781.740 casos confirmados e 6.919.573 mortes. Um estudo publicado na revista médica britânica The Lancet com base no excesso de mortes em comparação com anos anteriores estima que o verdadeiro número de mortes seja três vezes maior, cerca de 20 milhões. Ao todo, mais de 13,4 bilhões de doses de vacina foram aplicadas no mundo inteiro.O Brasil registrou 38.592.310 casos confirmados e perdeu pelo menos 740.427 vidas na pandemia. Teve a 20º maior taxa de mortalidades entre 228 países e territórios. Com 2,7% da população mundial, o Brasil teve mais de 10% das mortes na pandemia.
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