Pelo menos 144 pessoas morreram e mais de 500 saíram feridas de um ataque terrorista contra um teatro nos arredores de Moscou, a capital da Rússia, nesta sexta-feira. Quatro homens armados com fuzis de assalto invadiram o teatro Crocus City Hall, em Krasnogorsk, pouco antes da hora marcada para um concerto de rock e abriram fogo indiscriminadamente. Depois, jogaram bombas incendiárias para tocar fogo no teatro.
A Ucrânia negou qualquer participação no ataque. O grupo terrorista Estado Islâmico do do Coração ou Coraçone, que tem base no Afeganistão e atua também no Paquistão, reivindicou a autoria do atentado. A polícia russa anunciou a prisão de 11 suspeitos, inclusive os quatro que acusa pelo ataque.
Foi o pior atentado terrorista em Moscou desde a Crise dos Reféns do Teatro Dubrovka, em 2002, quando 204 reféns morreram, e o pior na Rússia desde a invasão a uma escola primária em Beslan, na Ossétia do Norte, em 2004, quando 340 pessoas foram mortas.
O ditador Vladimir Putin tem um longo histórico de guerra contra o jihadismo. Para consolidar o poder, quando foi nomeado primeiro-ministro de Boris Yeltsin, em 1999, iniciou a Segunda Guerra da Chechênia. Em 2015, ao entrar na guerra civil da Síria em apoio à ditadura de Bachar Assad, a Rússia bombardeou o Estado Islâmico, que reagiu derrubando um avião de passageiros na Península do Sinai.
O número de mortos foi atualizado depois da gravação.
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