segunda-feira, 4 de março de 2024

Hoje na História do Mundo: 4 de Março

LIBERDADE RELIGIOSA

    Em 1681, o quaker William Penn recebe uma carta com autorização do rei Carlos II, da Inglaterra, para criar uma comunidade em terras não ocupadas da colônia da Pensilvânia, em pagamento por uma dívida do rei com o almirante Sir William Penn, pai do quaker.

O plano é criar um refúgio seguro grupos religiosos perseguidos, inclusive os quakers, com plena liberdade religiosa. Seu primo William Markham vai antes e estabelece os limites do que seria a cidade da Filadélfia.

Penn chega em 1682 e convoca uma Assembleia Geral para criar a estrutura do governo e a Grande Lei da comunidade, com garantias de liberdade de consciência e de religião. O tratamento amistoso cria laços de amizade com os índios.

A Comunidade da Pensilvânia tem uma grande expansão no próximo século, o que leva a conflitos com a França, que reinvidica o vale do Rio Ohio. Muitas batalhas da Guerra dos Sete Anos (1756-63) e da guerra indígena que a precede são travadas na Pensilvânia.

Em 1753, o Império Britânico tem 13 colônias que vão até os Montes Apalaches. Do outro lado, há uma possessão francesa chamada Louisiana que vai da Foz do Mississípi, em Nova Orleans, e segue pela Bacia do Missouri-Mississípi até a região dos Grandes Lagos, na fronteira com o Canadá.

No fim da Guerra dos Sete Anos, o Império Britânico toma a maior parte das possessões britânicas no Canadá e na Índia. A Louisiana, com 1,7 milhão de quilômetros quadrados, é vendida por Napoleão Bonaparte em 1804. A guerra é uma das causas da independência dos EUA, em 1776, e da Revolução Francesa de 1789.

POSSE DE LINCOLN

    Em 1861, Abraham Lincoln assume a Presidência dos Estados Unidos com uma mensagem de paz aos sete estados confederados do Sul (Alabama, Carolina do Sul, Flórida, Geórgia, Louisiana, Mississípi e Texas) que haviam deixado a União em 4 de fevereiro, depois de sua eleição, em novembro de 1860, por serem contra a abolição da escravatura, e adverte que vai aplicar as leis federais para impedir a secessão.


Para manter a União, Lincoln rejeita a separação dos Estados Confederados da América. Com cerca de 620 mil mortes, a Guerra da Secessão (1861-65) é a pior guerra da história dos EUA. Lincoln é assassinado em 15 de abril, seis dias depois do fim da guerra, no início de seu segundo mandato.

POSSE DE FRANKLIN ROOSEVELT

    Em 1933, em plena Grande Depressão, Franklin Delano Roosevelt, toma posse como presidente dos Estados Unidos, diz que "a única coisa de que devemos ter medo é do medo" e anuncia o New Deal, um novo pacto social com o aumento de gastos e das ações do governo federal para gerar empregos e promover o bem-estar social.


Roosevelt é reeleito três vezes, em 1936, 1940 e 1944. Não só tira o país da Grande Depressão como lidera os aliados na luta contra o nazifascismo na Segunda Guerra Mundial (1939-45) depois do ataque do Japão a Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, e desenvolve a bomba atômica.

FACE DO NEW DEAL

    Em 1933, a socióloga Frances Perkins toma posse como secretária do Trabalho do governo Franklin Roosevelt (1933-45). A primeira mulher indicada para um cargo de ministra nos Estados Unidos se torna a face do New Deal, o novo pacto social lançado por FDR para combater a Grande Depressão (1929-39), e fica no cargo até o fim do governo.

Como aliada e amiga da primeira-dama, Eleanor Roosevelt, Frances Perkins ajuda a levar o movimento trabalhista para a coalizão do New Deal. É decisiva na criação do Corpo Civil de Conservação, a Agência Federal do Trabalho e a Administração da Recuperação Nacional.

Com a Lei de Seguridade Social, de 1935, Perkins cria a Previdência Social nos EUA, o seguro-desemprego e a aposentadoria. Também é importante na aprovação das leis do trabalho, inclusive na prevenção de acidentes de trabalho e no combate ao trabalho infantil.

A Lei dos Padrões Justos de Trabalho introduz o salário mínimo, o pagamento de horas extras e a jornada semanal de trabalho de 40 horas nos EUA.

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