Pela primeira vez desde o atentado terrorista contra um teatro da Grande Moscou com 139 mortes, o ditador da Rússia, Vladimir Putin, admitiu na segunda-feira que os responsáveis foram extremistas muçulmanos, mas acusou a Ucrânia e os Estados Unidos, seus inimigos escolhidos.
No dia seguinte ao ataque, Putin não mencionou os jihadistas do Estado Islâmico do Coração e acusou os terroristas de fugir em direção à Ucrânia. Ontem, alegou que há muitas "questões não resolvidas" e declarou que os EUA pode estar acobertando a participação da Ucrânia.
Os quatro acusados apresentados à Justiça com evidentes sinais de tortura são muçulmanos da ex-república soviética do Tajiquistão. Há 14 milhões de muçulmanos na Rússia, entre eles 1,3 milhão de tajiques, sem contar os imigrantes ilegais. A economia russa depende da mão de obra das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, mas os imigrantes são o novo alvo de Putin.
Diante da ameaça, a quatro meses do início da Olimpíada de Paris, a França elevou o alerta antiterrorismo para o nível máximo.
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