A confusão, a tragédia e a morte da guerra na Faixa de Gaza se abateram ontem sobre a fila da comida. Mais de 100 palestinos morreram e outros 760 feridos durante a distribuição de ajuda humanitária na Cidade de Gaza.
Os palestinos acusam tanques e soldados israelenses de atirar contra uma multidão de famintos que saqueava os caminhões com alimentos. Israel admite que soldados que se sentiram ameaçados atiraram, mas alega que a maioria das mortes foi de pessoas atropeladas pelos caminhões ou pisoteadas.
No mundo inteiro, a matança foi condenada. Os Estados Unidos e as Nações Unidas pediram uma investigação. Os elogios do ministro da Segurança Nacional de Israel, o ultraextremista de direita Itamar Ben-Gvir, cumprimentou os soldados israelenses não deixa dúvida quanto à autoria do ataque.
De qualquer maneira, com o colapso do governo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Israel, como exército invasor, tem a obrigação de manter a ordem pública.
No Líbano, há uma escalada no conflito entre Israel e a milícia extremista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), que lançou um número recorde de foguetes contra o Norte de Israel e fez um ataque mais profundo.
A nova tragédia em Gaza e a escalada no Sul do Líbano e Norte de Israel mostram a necessidade urgente de um cessar-fogo, mas o Massacre da Farinha, como está sendo chamado, prejudica as negociações para uma trégua e a troca de reféns por presos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário