domingo, 17 de março de 2024

Hoje na História do Mundo: 17 de Março

 DIA DE SÃO PATRÍCIO

    Em 461, o bispo, missionário e apóstolo da Irlanda canonizado como São Patrício morre em Saul, no condado de Downpatrick, na Irlanda. É o Dia de São Patrício, padroeiro da Irlanda, muito festejado nos Estados Unidos, onde há uma grande população de origem irlandesa. 

Patrício nasce na Grã-Bretanha sob domínio do Império Romano, provavelmente na Escócia, entre 373 e 390 em uma família cristã com bom nível de vida e cidadania romana. Aos 16 anos, é capturado e escravizado por ladrões. Durante seis anos, é forçado a trabalhar como pastor na Irlanda e busca a paz interior na religião.

Depois de um conselho recebido durante um sonho, foge e consegue embarcar num navio para a Grã-Bretanha, onde reencontra a família. Em mais um sonho, um homem lhe entrega uma carta, A Voz dos Irlandeses, um apelo para voltar à Irlanda.

Ele estuda no seminário para ser padre e é ordenado bispo. Chega à Irlanda em 433 em missão evangelizadora. Patrício prega o evangelho, converte milhares de irlandeses e constrói igrejas por todo o país. Morre em Saul, onde erguera sua primeira igreja, em 17 de março de 461.

UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA

    Em 1861, depois da mais de 10 anos de revolução liderada por Giuseppe Garibaldi, que lutou na Revolução Farroupilha, entre outros, um parlamento reunido em Turim proclama a independência do Reino da Itália. Vítor Emanuel II, da Sardenha, é proclamado rei da Itália.

O reino tem 26 milhões de habitantes, 78% analfabetos; 70% da população agrícola trabalham na agricultura. Nápoles é a maior cidade, com 447 mil habitantes. Turim tem 205 mil.

O Reino da Itália é resultado da unificação de vários estados ao longo de décadas sob a liderança do Reino da Sardenha e da Dinastia de Saboia. Em 1866, a Itália vence a Áustria-Hungria em aliança com a Prússia e conquista o Vêneto. Em 1870, as tropas italianas entram em Roma, acabando com mais de mil anos de poder temporal dos papas.

Em 1882, a Itália entra para a Tríplice Aliança com a Alemanha e a Áustria-Hungria na esperança de obter o controle sobre as regiões de Trentino e Trieste. Quando estoura a Primeira Guerra Mundial (1914-18), a Itália não entra ao lado das potências centrais alegando que a Tríplice Aliança é meramente defensiva.

Com a promessa de maiores recompensas territoriais às custas do Império Austro-Húngaro, a Itália aceita o convite do Reino Unido para entrar no conflito ao lado da Tríplice Entente. Com a vitória dos aliados ocidentais, ganha uma vaga no Conselho da Liga das Nações.

A ascensão ao poder de Benito Mussolini, em 1922, cria a Itália Fascista, uma ditadura que se alia à Alemanha Nazista de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial (1939-45). Com a derrota na guerra, acaba o reino e nasce a República da Itália.

BRANCOS CONTRA O APARTHEID

    Em 1992, 69% dos eleitores brancos aprovam as reforças do presidente Frederik de Klerk na África do Sul, que incluem a revogação das leis de segregação racial e o desmantelamento do regime do apartheid.

Depois de três séculos de opressão da maioria negra pela minoria branca de origem europeia, sob pressão de um boicote econômico internacional, De Klerk decide transformar o país. Ao assumir a Presidência, em 20 de setembro de 1989, revela a intenção de transferir o poder à maioria negra.

Em 11 de fevereiro de 1990, o governo liberta Nelson Mandela, o líder do Congresso Nacional Africano (CNA), para negociar o fim do apartheid e a transição para a democracia. Em 1994, a CNA vence as primeiras eleições democráticas e Mandela se torna o primeiro negro a presidir a África do Sul.

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